A segunda edição do Festival Mulheres do Mundo - WOW, realizada na Praça Mauá entre os dias 27 e 29 de outubro, provou o quanto foi um grande sucesso! Inúmeras filas de pessoas se formaram nos espaços do festival, como Museu de Arte do Rio e Museu do Amanhã, para participar das mesas de conversas com mulheres inspiradoras, o brilho nos olhos do público e a força das mulheres que fizeram este evento acontecer. Com mais de 40h horas de programação, 200 atividades e mais de 500 convidadas durante os três dias, as principais temáticas desta edição foram a agenda voltada pelos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, o racismo e questões étnico-raciais.
Desde sua origem, o Festival, que acontece em 23 países (54 cidades), é considerado como uma plataforma que traz todas diversas perspectivas de gêneros e possibilita uma discussão mais livre e segura para as mulheres.
Incluindo rodas de conversas, exibições, exposição da feira Negócio Delas, atividades coletivas de organizações parceiras e shows, o WOW reforçou o quanto encontros para celebrar e articular as agendas de mulheres e para elas são efetivos e potentes. Mais de 100 mulheres de todas as partes do Brasil e do mundo vieram compartilhar suas vivências e desafios.
O WOW foi pensado, desde a sua origem, como uma plataforma global para agregar mulheres de todos os cantos do mundo. Nesta edição, contamos com mais de 100 mulheres de todas as partes do Brasil e do mundo. E, para tratar de tópicos tão relevantes, nesta segunda edição presencial do Festival Mulheres do Mundo organizamos as atividades em torno de quatro dimensões pelas quais o público pôde passear: Mulheres em Diálogos, Mulheres nas Artes e Culturas, Mulheres Ativistas em Rede e Negócios Delas. Os temas que foram pautados abordarão, de forma interseccional, as seguintes questões:
Este eixo do festival destacou o papel central das mulheres no cenário cultural, enfatizando suas presenças e as transformações lideradas por elas nas artes e na cultura. A programação musical encerrou o dia com shows de grandes artistas como Alcione, Marina Sena, MC Carol, Deize Tigrona, entre outras. A programação incluiu performances da Cia de Mystérios, espetáculos teatrais do Coletivo Entidade Maré, Cia de Dança Lia Rodrigues, Mulheres ao Vento, Circo no Ato, Mariana Nunes e Tatiana Vilela. A programação cultural se uniu às exposições presentes no Museu do Amanhã e no Museu de Arte do Rio, como a recém-inaugurada FUNK, Carolina Maria de Jesus e a exposição individual de Nádia Taquary.
Um dos eixos da programação do Festival Mulheres do Mundo – WOW, a feira Negócios Delas é um espaço constituído a partir de uma chamada pública com o intuito de divulgar as experiências de mulheres que souberam transformar o seu modo de fazer em inovação, produto e serviço. Criada para celebrar a inventividade de forma criativa, unindo cultura, cidadania, educação, empreendedorismo e economia, a visa o fortalecimento da criação, produção, distribuição e consumo de produtos e serviços geridos por mulheres, movimentos e redes que atuam com o tema de gênero, como estratégia de autonomia e desenvolvimento. Este ano, todas as selecionadas tiveram a oportunidade de participar de uma formação junto ao Sebrae.
A programação desse eixo foi organizada a partir de uma chamada pública – Ativismo em Rede – e é pensada como forma de fortalecer a participação do movimento social e da sociedade civil. A ideia foi abrir espaço para iniciativas coletivas – formais e informais – que atuam em redes na cidade e no estado do Rio de Janeiro. O foco desta edição foi a mobilização das pessoas que participaram dos dois grupos de reflexão que antecipam o Festival e que aconteceram na Maré e no MAR. As iniciativas escolhidas foram selecionadas pela diversidade das atuações, tanto em relação aos temas desta edição do Festival quanto de seus locais de origem.
Coração do Festival a partir do qual se organiza todas as frentes do Mulheres do Mundo – WOW, Mulheres em Diálogo reúne este ano em torno de 300 mulheres comprometidas de 16 países para trocar, refletir e agir a partir dos seguintes temas: Futuros para quem?; Amor e afetos; Alimento e terra; Justiça e violências; Saúde; Sexualidades e corporeidades; Poder e política; e Saberes e educação. Os Diálogos acontecem em sete diferentes formatos, conforme a seguir.
Teve como objetivo recortar, detalhar ou aprofundar os assuntos abordados nos Territórios de Partilhas.
Representantes de organizações compartilharam sua experiência, entre profissionais que atuam no mesmo setor e as participantes.
Em formato de auditório, momento destinado à troca de ideias e opiniões sobre assuntos atuais de interesse das mulheres.
A mentoria foi um encontro entre duas mulheres no qual se estabeleceram trocas criativas e inspiradoras sobre variados temas.
As oficinas são uma metodologia de trabalho que consistiu na aprendizagem e formação coletiva através da interação e troca de saberes.
- Mais de 400 matérias e reportagens publicadas e veiculadas nos meios de comunicação: TVs, rádios, jornais, sites e blogs
- Matérias, reportagens e entrevistas segmentadas, explorando diferentes aspectos do Festival, com destaque para roteiro cultural e empreendedorismo feminino
- Protagonismo da Redes da Maré como organizadora do Festival
- Entrevistas especiais com convidadas nacionais e internacionais
- Consolidação de Jude Kelly e Eliana Silva como “a cara” do Festival no Brasil
- Mais de 300 jornalistas nacionais e internacionais credenciados
Para o Festival WOW, acessibilidade é permitir o acesso de pessoas com e sem deficiência em espaços públicos e privados, a serviços, produtos e ambientes presenciais ou virtuais. Do ponto de vista da acessibilidade física:
O Museu do Amanhã dispõe de pisos e maquetes táteis, rampas, cadeiras de rodas, elevadores, fraldários, banheiros adaptados e sinalização universal. Os espaços do Museu de Arte do Rio – Pavilhão de Exposições (Edifício Dom João VI) e Escola do Olhar – estão adaptados à visita de cadeirantes e pessoas com baixa mobilidade. No quinto andar da Escola do Olhar, ainda há uma maquete tátil do museu e seu entorno. Além das estruturas físicas, ambos os museus promovem ações educativas acessíveis para todos os públicos. O Armazém 1B possui rampa de acesso e banheiros acessíveis. A consultoria 7.1 acessibilidade criativa nos orientou para elaborar as ações de acessibilidade a seguir, como medidas de fazer com, e não para.
Tivemos um profissional de advocacy que foi ser responsável pela articulação com organizações públicas e privadas de pessoas com deficiência (de todas as idades) para participarem do evento, uma vez que assuntos importantes e super-relevantes como esse, e ainda com recursos de acessibilidade, precisam ser divulgados para um grupo grande de pessoas.
Realizamos a audiodescrição do percurso dos quatro ambientes do Festival para todas as pessoas com deficiência visual que foram ao evento se situarem no espaço e entenderem a cenografia. Usamos um painel com QR Code na entrada de cada um dos espaços.
Realizamos um guia de boas práticas em vídeo e texto para explicar às pessoas que mediaram as mesas como se descrever para as pessoas com deficiência visual e como descrever seus materiais visuais, caso apresentem.
Dentro do time de monitoras, havia uma pessoa autista responsável por receber pessoas e famílias neurodiversas e indicar a localização de uma sala de apoio caso necessário para a pessoa ficar mais quieta durante o evento, se sentisse necessidade.
Na recepção, durante todo o Festival, houve uma profissional bilíngue para receber pessoas surdas que participaram do evento.
Disponibilizamos protetores auriculares para abafar o som caso alguma pessoa autista ou com algum tipo de sensibilidade sentisse necessidade.
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