Confira as participantes do Festival em suas diferentes edições!
Aiume Dias
Mestranda em relações étnico-raciais pelo CEFET
Aiume Dias mulher de terreiro é educadora, geógrafa e mestranda em relações étnico-raciais pelo CEFET, onde desenvolve sua pesquisa sobre tecnologias ancestrais de cura pelas folhas. É integrante da Rede de Erveiras FitoVida, do coletivo Mulheres Produtoras da Serra e foi coordenadora da Tenda de Saúde Cuidado e Cura do XII Congresso Brasileiro de Agroecologia. Cultiva no sítio junto com seu companheiro ervas medicinais.
É guardiã das “Encantarias” nome que leva sua marca de produtos naturais (defumadores, banhos de ervas, xaropes, escalda-pés, poções e outros).
Alessandra Roque
Espaço de Cuidado - Tenda spa com Providência Agroecológica
Raizeira, mateira, agricultora e ativista no Morro da Providência. Graduada em Filosofia (UFF), coordena a Providência Agroecológica, iniciativa de educação, arte e saúde no Morro da Providência. Atua como Guardiã das Matas, na preservação da Mata Atlântica junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro.
CIA Dança Efeito Urbano
Cia Efeito Urbano é a primeira companhia de dança do Morro da Providência
Fundada em agosto de 2011, a Cia Efeito Urbano é a primeira companhia de dança do Morro da Providência. A companhia desenvolveu seu próprio conceito de criação e pesquisa “Dança Urbana Negra Periférica”, que tem como base estruturante os pilares raça, gênero e território. Sob a direção artística de Juliana Mello, a companhia destaca-se por ter todo processo criativo desenvolvido pelos jovens artistas, que são em sua maioria negros, LGBTQIA + e de origem favelada.
Cinthia Mendonça
artista e vive no campo
Artista e vive no campo. Atuou como bailarina, possui bacharelado em Direção Teatral pela UFRJ, é Mestra em Artes Visuais pela EBA/UFRJ e Doutora em Arte e Cultura Contemporânea pela UERJ. Tem se dedicado a pensar e atuar a partir de temas relacionados à vida no campo: territórios e modos de existência.
Cintia Santana
Compartilhando Trajetórias Lideranças Maré e Providência
Atriz formada pela Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Pena, ficou oito anos no grupo de teatro de rua Tá Na Rua. Foi cofundadora da Companhia Horizontal de Arte Pública. Em 2012, fundou o “Entre o Céu e a Favela", e em 2015, o grupo Bando Teatro favela. É líder social, arte educadora e produtora cultural autodidata. Licenciando em teatro pela Universidade UniRio.
Eliana Alves Cruz
Escritora, roteirista, jornalista e pós graduada em comunicação empresarial
Eliana Alves Cruz é carioca, escritora, roteirista e jornalista pós graduada em comunicação empresarial. Foi a ganhadora do Prêmio Jabuti 2022 na categoria Contos, pelo livro “A vestida”. Seu romance de estreia, Água de barrela, ganhou o Prêmio Oliveira Silveira de 2015, da Fundação Cultural Palmares/Ministério da Cultura, e foi menção honrosa do Prêmio Thomas Skidmore 2018, do Arquivo Nacional e da universidade americana Brown University. Atualmente é apresentadora do Programa Trilha de Letras, da TV Brasil.
O segundo romance, O crime do cais do Valongo, foi escolhido como um dos melhores do ano de 2018 pelos críticos do jornal O Globo e foi semifinal do Prêmio Oceanos 2019.
O romance "Nada digo de ti, que em ti não veja", lançado em junho de 2020 pela Editora Pallas, recebeu em 2022 prêmio da União Brasileira dos Escritores, e o romance “Solitária”, lançado pela Companhia das Letras em 2022, já está entre os mais vendidos da editora. A autora tem também dois livros infantis: A Copa Frondosa da Árvore e O desenho do mundo.
No Áudio visual foi chefe de sala do seriado “Capoeiras”, a estrear pela Disney Star+, integrou a sala de roteiro da série “Anderson Spider Silva”, foi criadora de conteúdo no projeto Narrativas Negras, da Paramount, pesquisadora na Rede Globo e na Fox.
Gabi Lino
Oficina de Fotografia
Cria criativa nascida na Maré, fotógrafa e videomaker. Atualmente, desenvolve fotografia e audiovisual no jornal Maré de Notícias. Graduanda em Serviço Social na UERJ e graduada em Fotografia pela Escola de Fotografia Popular Imagens do Povo, com diploma de extensão pela UFRJ. Usa a fotografia como ferramenta de combate ao estereótipo de criminalização dentro da favela. Em 2015, foi aluna da ECOM (Escola de cinema e olhares da Maré), projeto da Redes da Maré. Através do curso, pode se identificar como fotojornalista. Sua fotografia está na capa do livro A Ocupação da Maré Pelo Exército Brasileiro, de Eliana Sousa Silva, diretora da Redes da Maré, lançado em 2017.
Inaê Moreira
Artista e mãe de Ayomi. Formada em Dança
Inaê Moreira é artista e mãe de Ayomi. Formada em Dança pela Funceb e Licenciada em Dança pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. É também profissional de Circo pela Escuela de Artes Urbanas de Rosário/Argentina. Atualmente vem encontrando caminhos para desaguar o seu trabalho a partir dos saberes Yorubás e Bantu, criando performances e ativando espaços coletivos de pesquisa, através do que tem chamado de Dança Intuitiva, onde busca estabelecer uma relação entre movimento, espiritualidade e ancestralidade. Vive na Bahia, onde trabalha como diretora e performer. Em sua trajetória colaborou com artistas em São Paulo, Goiânia, Rio de Janeiro, Cidade do México e Chicago. Os seus últimos e mais atuais trabalhos são como diretora do espetáculo "Memori-se" de Roberta Rox (GO/BRA), tutora no Laboratório de Criação do projeto "Lança de Cabocla" do Porto Iracema das Artes (CE/BRA), como diretora do espetáculo de Dança "A Hora Aberta" da artista Gatha (Aldir Blanc - BA/BRA), como intérprete-criadora em "Lança Cabocla" (Maranhão/Ceará/Bahia), e no espetáculo "Mama Sy Iyá" pelo Fomento à Dança da Cidade de São Paulo. Atualmente vive em meio a mata atlântica do sul da Bahia onde relaciona os saberes da terra ao seu fazer artístico.
Isabella Nunes
Jornalista, escritora
Jornalista, escritora, mãe de Marina Martins e nadadora. Tem 58 anos e atua na criação/direção de instituição cultural, gestão estratégica/comunicação/responsabilidade social empresarial. Editou os livros “Escrevivência: A escrita de nós. Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo” (Ed. Mina, 2020) e “Jenipapos: Diálogos Sobre Viver” (Ed. Mina, 2022).
Kamila Camillo
Cria do Tijolinho, psicóloga, mestranda em psicologia social
Moradora do conjunto de favelas da Maré, Cria do Tijolinho, psicóloga, mestranda em psicologia social, fotógrafa popular, artista visual, ativista social, comunicadora, Educadora Popular, fundadora do Coletivo Marés e fundadora do projeto social Crias do Tijolinho.
Karine Serra
Treino Destemidas / Educadora esportiva e social
Educadora esportiva e social, pós graduada em recuperação e lesão músculo-esquelética, cofundadora do coletivo Mariellas e treinadora do projeto Destemidas. Atua no núcleo AAGIR (Ações Afirmativas em Gênero, Inclusão e Raça), da Luta pela paz.
Laís Conti
DJ
Explosão de personalidade e criatividade, sabe trabalhar em seu set grande diversidade de estilos musicais. Seu domínio do open format já fez com que a DJ tocasse em festas e festivais como Batekoo RJ e SP, Rock the Mountain, Breaking do Verão, Festival WOW - Mulheres do Mundo, além de gigs europeias durante seu período em Bruxelas, na Bélgica.
Lorena Froz
Roda de conversa Justiça Climática
Dofonitinha de Ossain, cria do Complexo da Maré, Técnica em Meio Ambiente, Gestora Ambiental e Artista Plástica. Agente de Incidência Política sobre Segurança Alimentar nos territórios da Zona Oeste do Rio de Janeiro pela Ação da Cidadania. Idealizadora da Faveleira, um projeto de comunicação ambiental periférica.
Lorena Portela
Pesquisadora da saúde coletiva e da agroecologia
Pesquisadora da saúde coletiva e da agroecologia, Doutora em Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e graduada em Engenharia Ambiental (UFF). Coordena a Providência Agroecológica, iniciativa de educação, arte e saúde no Morro da Providência. Trabalha na Vice-Presidência de Ambiente da Fiocruz, como coordenadora de projeto nacional sobre saúde e agricultura urbana. É artista plástica e professora de yoga.
Luciana Barros
Estudante de Bacharelado em Dança pela UFRJ
Luciana Barros, moradora da favela da Maré, estudante de Bacharelado em Dança pela UFRJ. Aluna durante Sete anos da Escola Livre de Dança da Maré no projeto Núcleo de Formação Intensiva em Danças. Atuou como secretária do Centro de Artes da Maré, compondo o espaço desde de 2009 no projeto Dança para todos. Mergulhou em algumas peças do repertório da Lia Rodrigues Companhia de Danças, com exercícios pedagógicos. Cursou alguns cursos de massagem, no Senac unidade de Bonsucesso. Especializando em massagem relaxante. Logo mais, realizou o pedras quentes, ventosaterapia, liberação miofascial manual e instrumentos. Acredito no autocuidado e no autoconhecimento como fator de transformação social.
Acredito na potência do toque corporal como um momento promissor de saúde para os indivíduos. Penso a massagem corporal como uma grande dança dos toques e camadas, pele, ossos, músculos, uma escuta corporal, troca e conversa, diluição e transformação. Empreendedora com o espaço de cuidado e saúde Momento Zen onde já atendeu com o serviço de massagem quase todo o território das 16 favelas do complexo da Maré. Há mais de 5 anos trabalha com massagem corporal no Parque União. Foi professora de dança na pesquisa A vida da mulher na maré do eixo de Segurança pública da Redes da Maré.
Mestra Cristina
Capoeirista, Mestra coordenadora pedagógica
Mestra Cristina é carioca, tem 58 anos e há 30 anos atrás iniciou sua trajetória na capoeira angola, no Rio de Janeiro.
Foi no Clube dos metroviários, onde começou seus treinos com o Mestre Neco, com quem treinou durante 7 meses. Nesta época, M. Neco precisou dar uma parada nos treinos e, como ela não queria parar, pois já havia se encantado pela capoeira, foi treinar com o M Emanuel, a quem já conhecia das rodas. Estando ao lado do M Emanuel, quando da fundação do Grupo Ypiranga de Pastinha.
Participou ativamente dos trabalhos desenvolvidos por seu mestre nos espaços periféricos onde o grupo atuou, principalmente com crianças e adolescentes, como por exemplo, o Complexo de Favelas da Maré.
Começou a dar aulas de capoeira para crianças em escolas da Maré e, posteriormente, em outros projetos sociais. Paralelamente, começou a dar aulas de capoeira em espaços do movimento de ocupação por moradia no rio de Janeiro e, em 2010, funda o Grupo Mocambo de Aruanda na ocupação Chiquinha Gonzaga.
Participou do coletivo Angoleiras do Rio e do coletivo Angoleiras Pretas. É membra do Fórum de Capoeira de Niterói.
Atualmente, o grupo está sediado no Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN), no centro do Rio e, recentemente, iniciou um trabalho na sede do Sindicato dos Professores de Niterói.
Além de capoeirista, Mestra Cristina também é coordenadora pedagógica da Rede Municipal de Niterói, atuando numa unidade de educação infantil no alto do Morro do Estado, onde também dá aulas de capoeira para as crianças, voluntariamente.
Miriam Generoso
articuladora territorial do Morro da Providência
Mulher, preta, favelada, moradora e articuladora territorial do Morro da Providência. Graduada em Direito pela Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas. Mestre em Justiça e Segurança Pública pela UFF e Pós-graduanda em Educação e Relações Étnico-Raciais pela Instituição Pedagogia pela Liberdade. Coordenadora do Coletivo MIP - Mulheres Independentes da Providência, na Casa Amarela Providência.
Naymare Azevedo
Artista, realizadora audiovisual, curadora, pesquisadora e produtora criativa
Mulher afroindígena, nordestina, artista multidisciplinar, realizadora audiovisual, curadora, pesquisadora e produtora criativa e executiva de projetos audiovisuais, artísticos, culturais e sociais. Mestre em Cultura e Sociedade pelo Instituto Milton Santos na Universidade Federal da Bahia e Gestora de Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Diretora do curta-metragem "Terreiro de Memórias" e "Criativos do RN". Idealizadora e coordenadora geral da plataforma Afrotonizar de formação, imaginação política e produção de narrativas criativas decoloniais. Diretora e fundadora da Ayabá Produtora Criativa e Audiovisual.
Co-fundadora da MIMB - Mostra Itinerante de Cinemas Negros e Produtora Executiva do Centro Afrocarioca de Cinema. Diretora criativa e executiva do Recôncavo Afrofestival. Coordenadora do Gira Afro.Lab de desenvolvimento de projetos de realizadores negros. Há mais de 10 anos atua em projetos de formação e difusão nas áreas do audiovisual, cultura e empreendedorismo criativo prezando pela inclusão social, promoção da diversidade de raça e gênero e tendo como público-alvo pessoas negras, indígenas, jovens e territórios periféricos.
Pamela Carvalho
Educadora, historiadora, gestora cultural, pesquisadora ativista das relações raciais
Pâmela Carvalho é educadora, historiadora, gestora cultural, pesquisadora ativista das relações raciais e de gênero e dos direitos de populações de favelas. É mestra em educação pela UFRJ. É coordenadora do eixo “Arte, Cultura, Memórias e Identidades” na Redes de Desenvolvimento da Maré e representa institucionalmente a organização na secretaria executiva do Fórum Permanente pela Igualdade Racial (FOPIR). É editora na Revista Amarello e fundadora do Quilombo Etu, coletivo que trabalha a cultura popular a partir de uma perspectiva de educação antirracista.
Pretinhas Leitoras
Contação de histórias com Pretinhas Leitoras
Iniciativa arte-educacional criada em 2018 por Eduarda e Helena Ferreira, duas meninas negras, nascidas no Morro da Providência. Seu eixo central é utilizar a pujança da literatura negra para impulsionar o debate acerca da vida e do cotidiano de crianças e adolescentes negros e periféricos, promovendo diálogos contínuos, intergeracionais e interterritoriais, como apontadores de um letramento racial crítico que reivindica o bem-viver.
Taísa Machado
Atriz, roteirista, curadora e pesquisadora
Fundadora da Afrofunk Rio, plataforma de experiências e conteúdos para o movimento funk carioca com foco em questões de raça, gênero e território. Nos últimos anos se dedicou a pesquisar as heranças africanas no funk a partir do rebolado ministrando oficinas de dança por todo país. A mais de doze anos atuando no mercado criativa, iniciou sua trajetória no Teatro com o Grupo Tá Na Rua, do diretor Amir Haddad ao longo dos anos atravessou diferentes linguagens ocupando diferentes posições como: co-curadoria do Escuta Festival - Instituto Moreira Salles 2021- 2023 e da FLUPP 2022, com o circuito Experiência Afrofunk. Apresentadora do podcast “No Passinho do Funk”, produção Spotify e Kondzilla e na websérie “Querendo Assunto” junto à escritora Ana Paula Lisboa e a jornalista Ellen Paes. Como especialista em cultura funk participou dos filmes: O corpo é Nosso (Conspiração Filmes, 2019) e Made in Honório, documentário da funkeira Anitta, produção Netflix (2020). Em 2020 o ex secretário de cultura da cidade do Rio de Janeiro, Marcus Faustini, lançou o Afrofunk e a Ciência do Rebolado, um livro sobre a trajetória artística de Taísa pela editora Cobogó na coletânea Cabeças da Periferia. Em 2022 atuou como Diretora Artística no programa de aceleração para artistas da cena funk carioca, ESTUDE O FUNK, o programa é uma parceria entre a Fundição Progresso e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro. Em 2023 assinou a Curadoria das exposições Creme, do Spotify Brasil e Funk - Um grito de Ousadia e Liberdade do Museu de Arte do Rio. Como consultora estabeleceu colaborações com diversas marcas como Meta, Globo, Paranoid Filmes, Ambev, Spotify, Kondzilla e Sesc.
Vanda Canuto
graduada em Psicologia
Mulher preta, cria da Maré, graduada em Psicologia. Iniciou sua trajetória profissional atuando como redutora de danos no Caps Ad III Miriam Makeba. Atualmente, coordena o Espaço de Convivência Referência sobre drogas na Maré, projeto da Redes da Maré.
Victoria Andrade
Bacharela e Licenciada em Dança pela UFC
Vic Andrade nasceu em São Paulo, mas tem coração cearense onde residiu e atuou artisticamente por 13 anos. Na cidade formou-se como Bacharela e Licenciada em Dança pela UFC, além de Técnica em Dança pelo Porto Iracema das Artes. A trajetória que se inicia nas danças de salão encontrou ressonância em Fortaleza junto ao Omí Ateliê de dança onde a artista tornou-se professora de Forró Ancestral. O destaque mais recente fica pra banda Viramundo com dois EP’s disponíveis nas plataformas digitais. A artista atua como arte educadora e provocadora de processos de criação. Atualmente cursa psicologia e pesquisa interações entre percussividade, voz, movimento e cuidado.
Aakriti Ghimire
Autora criativa de não-ficção
Aakriti é uma autora criativa de não-ficção que investiga temas como amor, patriarcado, identidade, LGBTQIA+, família e políticas em suas obras envolventes. Como herança de seu trabalho jornalístico, Combina direito e narrativa baseada em dados para promover mudanças impactantes. Aakriti canalizou sua paixão pela resolução de problemas no jornalismo transformador, cobrindo questões de gênero e mulheres e mudanças climáticas no The Kathmandu Post. Atualmente, ela é uma força motriz na esfera legislativa do Nepal, liderando esforços de transparência e promulgando mudanças políticas como Chefe de Gabinete do MP Sumana Shrestha.
abigail campos leal
Transita entre Filosofia e Arte como forma de criar poéticas
abigail campos leal transita entre Filosofia e Arte como forma de criar poéticas que permitam tanto a destruição da ordem colonial global quanto a imaginação e criação de outras formas radicalmente de habitar o infinito. Faz doutorado em Filosofia pela PUC-SP. Atua como professora na Especialização em Ciências Humanas e Pensamento Decolonial PUC-SP. Forma parte da organização do Slam Marginália, uma competição de poesias feitas por e para pessoas trans. Publicou os livros "escuiresendo: ontografias poéticas" (O Sexo da Palavra, 2020) y "ex/orbitâncias: os caminhos da deserção de gênero" (GLAC, 2021).
Aidé García Hernández
Feminista, ativista e defensora dos direitos das mulheres
Aidé García Hernández é formada em Serviço Social pela Universidade Nacional Autônoma do México. É feminista, ativista e defensora dos direitos das mulheres. Integrou delegações oficiais em processos de organismos multilaterais na ONU. Dentre eles, destaca-se sua contribuição ao debate sobre a reforma que permite a Interrupção Legal da Gravidez (ILE) na Cidade do México e demais entes federais, bem como sua participação na promoção da Reforma Constitucional em Matéria de Direitos Humanos de 2011 e da Reforma Constitucional para o artigo 40 da Lei Constitucional de 2012 que reconhece o secularismo da República Mexicana. Fez parte do grupo que redigiu a constituição da CDMX e é Coordenadora Regional da Rede Latino-Americana de Católicos pelo Direito de Decidir (RED LAC CDD). É facilitadora de workshops sobre fundamentalismos religiosos e secularismo na América Latina e no Caribe e Conselheira Cidadã da Comissão de Direitos Humanos da Cidade do México. Atualmente é presidente do Conselho Consultivo do INMUJERES e co-diretora da Catolicas por el Derecho a Decidir México, organização na qual colabora há 21 anos.
Aira Nascimento
fundadora do Instituto As Josefinas
Aira Nascimento, é fundadora do Instituto As Josefinas, centro de formação empreendedora social para mulheres, jovens e crianças negras e periféricas e espaço cultural de manifestações de cultura popular no extremo oeste carioca. Mulher, mãe, afroindígena, natural de Natal-RN, vivente na periferia carioca, bacharel em engenheira de produção, empreendedora social, mentora de negócios, educadora social, conselheira da cidade do Rio de Janeiro, ativista, sonhadora.
Aiume Dias
professora de geografia
Aiume Dias é mulher de terreiro, professora de geografia e mestranda em relações etnico raciais pelo PPRER-CEFET, onde desenvolve a pesquisa sobre a Tecnologia Ancestral da cura pelas folhas. É mercante-feirante e guardiã das “Encantarias” nome que leva sua marca de produtos naturais (defumadores, banho de ervas, lambedores,escalda pés,poções) para auto dengo e cuidados, produzidos artesanalmente. Pratica o plantio agroecológico de ervas medicinais. Está coordenadora da Tenda saúde, cuidado e cura do XII Congresso de Agroecologia Brasileiro. Integrande da Rede de Mulheres produtoras da Serra e Musicista do Coletivo de pretos e pretas: Malunguetu.
Alessandra Roque
Formada em Filosofia pela Universidade Federal Fluminense. Coordena o Providência Agroecológica.
Alessandra Roque é mateira, raizeira e fitoterapeuta. Formada em Filosofia pela Universidade Federal Fluminense. Coordena o Providência Agroecológica, uma escola de educação e agroecologia no Morro da Providência. Atua desde 2012 com o cultivo de ervas medicinais orgânicas, educação em saúde e meio ambiente. Desde 2016 trabalha em outras organizações dentro do Morro, como a ONG Casa Amarela conduzindo oficinas de plantio com crianças e moradoras. Em 2022 foi finalista do Prêmio Inspirar do Instituto Neoenergia.
Aline Maia
doutoranda em Antropologia pelo Museu Nacional (UFRJ)
Aline Maia é pesquisadora de conteúdo, imagens e personagens para produtos audiovisuais. Antropóloga (UnB) com mestrado em Antropologia (UFF) e doutoranda em Antropologia pelo Museu Nacional (UFRJ). É pesquisadora na TV Globo desde 2020. Entre os trabalhos realizados para cinema, streaming e TV estão: a novela "Terra e Paixão" (autores: Walcyr Carrasco e Thelma Guedes, 2023), o longa de ficção "Medida Provisória" (direção: Lázaro Ramos, 2022); a série documental “E se fosse comigo?” (direção: Rodrigo Hinrichsen, 2022); o Especial "Falas Negras" (autora: Manuela Dias, 2020) e o programa "Espelho com Lázaro Ramos" (diretora: Juliana Vicente, 2017). Integra a Associação de Pesquisadores de Audiovisual, Iconografia e Conteúdo (PAVIC). É pesquisadora do Laboratório de Antropologia e História (LAH/UFRJ) onde desenvolve pesquisa etnográfica nos temas de violências; juventude; gênero e raça - sendo autora de livros e artigos.
Aline Regina
assistente social, especialista em Gestão de Redes de Atenção a Saúde
Aline Regina, mulher preta, moradora da Maré, assistente social, especialista em Gestão de Redes de Atenção a Saúde. Mãe solo de uma criança atípica. Ativista na garantia de direitos das pessoas com deficiência.
Aline Rochedo Pachamama
Historiadora, escritora e ilustradora. Doutora em História Cultural pela UFRRJ.
Aline Rochedo Pachamama (Churiah Puri) é indígena do Povo Puri da Mantiqueira, historiadora, escritora e ilustradora. Doutora em História Cultural pela UFRRJ. Mestre em História Social pela UFF. Idealizadora do Instituto Pachamama e da Pachamama Editora. Autora do livro Multilíngue indígena Taynôh (2018) e Guerreiras (2018). Em 2021, seus livros “Boacé Uchô” e “Pachamama” foram adotados pela prefeitura Municipal RJ. Como ilustradora, em 2023, o quadro de sua autoria intitulado “Inhã Uchô Puri” foi escolhido para compor a exposição do Museu Histórico Nacional. No Instituto Pachamama desenvolve o projeto Inhã Uchô (Espaço de Aprendizado da Floresta, Didático Ambiental e de Memória e Reparação Histórica do Povo Puri da Mantiqueira). Lançou, em 2021, a música “Abya Yala” em prol da Mãe Terra.
Amana Rocha Mattos
Coordenadora do DEGENERA - Núcleo de Pesquisa e Desconstrução de Gêneros.
Amana Rocha Mattos é associada do Instituto de Psicologia, Pesquisadora Permanente do Programa de Pós-graduação em Psicologia Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Coordenadora do DEGENERA - Núcleo de Pesquisa e Desconstrução de Gêneros.
Amanda Célio
Jornalista e roteirista
Amanda Célio é jornalista e roteirista, formada pelo Centro Universitário do Triângulo e pós-graduanda em jornalismo esportivo pela UERJ. Atua nas temáticas de direitos humanos, em coberturas de gênero e política. Seus temas de investigação priorizam feminismo e comunicação popular. Foi repórter no programa Greg News (HBO) por 4 anos - premiado “Melhor Roteiro de Série Ficção” pela ABRA (Associação Brasileira de Roteiristas e Autores) por três vezes -, atuou como colunista na revista AzMina, editora no jornal Maré de Notícias, participou do prêmio Women's Music Events Awards e da série “Coração Suburbano”, para Paramount, como integrante da equipe de roteiro. Atualmente é jornalista na Redes da Maré e do Festival WOW Mulheres do Mundo, e consultora de parcerias na ONG Luta pela Paz.
Amanda Dias
Comunicadora, orientadora financeira e sócia fundadora da Grana Preta
Amanda Dias é comunicadora, orientadora financeira e sócia fundadora da Grana Preta, um programa de emancipação econômica que oferece soluções voltadas para pessoas de baixa renda. A partir de referências culturais afro-brasileiras, seu propósito é disseminar a educação financeira através do conteúdo digital, cursos e métodos exclusivos de capacitação para uma autogestão que visa a qualidade de vida e a sustentabilidade financeira das pessoas.
Amanda Mendoça
Mestre em Educação Profissional em Saúde
Mulher preta, mãe, moradora da Maré. Assistente Social/Sanitarista e Mestre em Educação Profissional em Saúde. Atua em coletivos como Frente Maré e Rodas de Gestantes da Maré. Atualmente, é Assessora Parlamentar da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Alerj.
Amara Moira
Doutora em teoria e crítica literária pela Unicamp e autora
Amara Moira é travesti, feminista, doutora em teoria e crítica literária pela Unicamp e autora dos livros "E se eu fosse puta" (hoo editora, 2016), onde escreve sobre suas experiências como trabalhadora sexual, "Vidas Trans" (Astral Cultural, 2017, livro em coautoria com mais três pessoas trans), onde relata a pré-história da sua transição, e "Neca + 20 Poemetos Travessos" (O Sexo da Palavra, 2021), onde reúne o seu monólogo em bajubá, a língua das travestis, e sua produção poética sobre vivências LGBTQIA+. Além disso, ela é colunista da BuzzFeed e do UOL Esporte e professora de literatura no cursinho pré-vestibular Descomplica.
Amneh Shaikh Farooqui
especialista reconhecida em integração de gênero, gestão de projetos
Amneh Shaikh Farooqui é empreendedora social e uma líder talentosa, com mais de duas décadas de experiência no setor de impacto do Paquistão. Ela é uma especialista reconhecida em integração de gênero, gestão de projetos, desenvolvimento de liderança, capacitação econômica e iniciativas ambientais. O trabalho de Amneh é definido pelo seu compromisso em amplificar vozes marginalizadas, aproveitando a herança indígena, a contação de histórias e a expressão artística. A abordagem de Amneh opera na intersecção entre justiça social, igualdade de gênero, decolonização e moda. É curadora do Festival Women of the World no Paquistão e fundadora/CEO da Polly and Other Stories, um mercado focado em artesãos. Ela também é bolsista de empreendimento social do Acumen e do Miller Center e autora do livro "Fearless", que traça o perfil de 50 mulheres notáveis ??do Paquistão.
Ana Altberg
Arquiteta
Ana Altberg é arquiteta, graduada pela PUC-Rio e mestre pela FAU-USP. Integra o grupo de pesquisa Entre e a agência de arquitetura forense autônoma. Colaborou com a agência de projeto urbano l’auc Paris, com a Empresa Olímpica Municipal Rio 2016, e com o Instituto Moreira Salles. Com o Entre, participou da X Bienal de Arquitetura de São Paulo (2013), da XVI Bienal de Arquitetura de Veneza (2018) e é coautora da publicação “8 Reações para o Depois"" (2019). Atualmente dedica-se a projetos de arquitetura e colabora com diversas organizações sociais.
Ana Maria Cruz
Professora, lutadora por justiça
Ana Maria Santos Cruz é natural de Salvador, Bahia. Professora, lutadora por justiça enquanto mãe vítima da violência do Estado. É organizadora das Caminhadas da Paz no município de Tucano/BA, originalmente organizadas por seu filho, Pedro Henrique, defensor de direitos humanos contra violência policial, executado em 27 de dezembro de 2018, em Tucano/BA. Passados quase cinco anos desde o crime, os três policiais militares indiciados como executores seguem sem responsabilização. Em 2023/2024, a história de Ana Maria e sua luta por justiça para Pedro Henrique está no centro da campanha ""Escreva por Direitos"" da Anistia Internacional, a maior campanha de direitos humanos do mundo.
Ana Olívia
Educadora social, professora de yoga e terapeuta Ayurveda
Ana Olívia Cardoso é portuguesa, naturalizada brasileira. Educadora social, professora de yoga e terapeuta Ayurveda especializada em saúde da mulher. Viveu na Alemanha e na Espanha, onde trabalhou em várias organizações não governamentais na área de prevenção da delinquência e dos direitos humanos, e vive no Rio de Janeiro desde 2012, onde fundou o Instituto Yoga na Maré. A sua principal motivação para ter fundado o Yoga na Maré foi acreditar no potencial transformador do yoga e o desejo de tornar a prática acessível a todas as pessoas, principalmente em áreas caracterizadas pela violência e pela ausência de iniciativas e atividades de prevenção da saúde e bem-estar.
Ana Paula Oliveira
Formada em Pedagogia, Defensora de Direitos Humanos
Ana Paula Oliveira é mulher Negra, cria da favela de Manguinhos, Mãe de Johnatha de Oliveira Lima (vítima letal da violência policial no RJ), formada em Pedagogia, Defensora de Direitos Humanos, cofundadora e coordenadora do movimento Mães de Manguinhos, Integrante do Fórum Social de Manguinhos. O seu grito inspira muitas Mulheres Negras a se levantaram contra o genocídio do povo negro nas favelas e periferias do Brasil.
Ana Santos
defensora do direito a alimentação
Ana Santos é uma mulher preta, militante, defensora do direito a alimentação, educadora popular, agricultora urbana e culinarista, estudante de pedagogia, fundadora do Centro de Integração na Serra da Misericórdia, integra a Rede Carioca de Agricultura Urbana e a Articulação de Agroecologia do Estado do Rio de Janeiro.
Anahí Guedes de Mello
Antropóloga e doutorado em Antropologia Social
Anahí Guedes de Mello é antropóloga com graduação em Ciências Sociais e mestrado e doutorado em Antropologia Social, todos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente é pesquisadora da Anis - Instituto de Bioética e do Núcleo de Estudos sobre Deficiência (NED) da UFSC. Ativista surda lésbica, é membro da Liga Brasileira de Lésbicas (LBL) e da Mudiá - Coletiva de Visibilidade Lésbica de Florianópolis. Também é membro do Comitê Deficiência e Acessibilidade da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e do GT Estudios Críticos en Discapacidad do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (CLACSO). Tem experiência em estudos feministas da deficiência e em estudos queer e crip, desenvolvendo pesquisas em torno dos seguintes temas: gênero e deficiência; sexualidade e deficiência; deficiência e cuidado; violências contra mulheres com deficiência; deficiência e justiça reprodutiva; políticas públicas e deficiência; deficiência, acesso e “justiça defiça” (disability justice); e deficiência e pensamento social brasileiro.
Andréia Martins
doutora em Ciências Humanas - Educação
Andreia Martins é doutora em Ciências Humanas - Educação; membro da Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala Brasil; membro da direção da Redes da Maré; Técnica em Assuntos Educacionais da UFRJ; pesquisadora na área educacional, tendo como principais áreas de interesse: educação pública; desempenho escolar e território; política pública educacional e mobilização social.
Andressa Núbia
diretora criativa imersiva
Andressa Núbia é diretora criativa imersiv , que vem pensando interação arte e tecnologia em seus trabalhos para criar novas pluralidades de mundos. Atua como curadora de novas tecnologias na rede de educação Gato Mídia. Fundadora da Ailuros, estúdio de criação e produção de conteúdo imersivo-XR. Atualmente como vj vem criando experiências visuais em shows , espectáculos teatrais e intervenções urbanas .
Andreza Jorge
Escritora
Andreza Jorge, cria da Maré, escritora do Livro Feminismos Favelados, artista e pesquisadora. Doutoranda em Estudo culturais na Virginia Tech, Mestre e Especialista em Estudos de Raciais e Cultura Afrobrasileira pela Cefet/Rj e USU/IPN, Licenciada em Dança pela UFRJ. Co-fundadora do Mulheres ao Vento, trabalha a mais de 15 anos com temas que interseccionam raça, gênero, sexualidade e território.
Anelis Assumpção
compositora, percussionista e intérprete
Anelis Assumpção é compositora, percussionista e intérprete. Como artista independente, já lançou 4 discos autorais: “Sou Suspeita, Estou Sujeita, Não Sou Santa” (2011); “Amigos Imaginários” (2014) – que lhe rendeu o prêmio Deezer de Artista do Ano (2014) e o prestigiado prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) para Melhor Artista Revelação, no ano de 2015; “Taurina" (2018), melhor disco do ano e melhor capa pelo Prêmio Multishow 2018; e “SAL”, lançado em 2022, onde cada faixa foi co-produzida por Anelis e uma grande artista da música contemporânea brasileira. Considerado um dos melhores álbuns de 2022, 'SAL' recebeu o prêmio de Melhor Produção Musical do ano pela APCA. Atualmente, Anelis também é Diretora Geral do Museu Itamar Assumpção, primeiro museu virtual de um artista negro brasileiro, e seu livro ‘Serena Finitude’, lançado pela Oh!Editora, o selo infanto-juvenil da Editora Veneta, foi considerado um dos 30 melhores livros infantis de 2022.
Anna Luísa Oliveira
Museóloga e doutoranda em Estudos Étnicos e Africanos
Anna Luísa Oliveira vive e trabalha entre Rio de Janeiro e Bahia. Museóloga e doutoranda em Estudos Étnicos e Africanos. Trabalha com investigação da memória de mulheres negras e realiza atividades na área de curadoria e montagem de exposições, levando em consideração a correlação entre o processo artístico e a educação. Atualmente é coordenadora de educação e colabora com a curadoria do Galpão Bela Maré/Observatório de Favelas.
Asena Gunal
Membro do Conselho Consultivo da WOW Istambul
Asena é membro do Conselho Consultivo da WOW Istambul desde 2017, recebeu em 2019 o Prêmio Alemão-Francês para os Direitos Humanos e o Estado de Direito. Seus artigos, resenhas de livros e traduções foram publicados em diversas plataformas como Toplum ve Bilim, Birikim, Feminist Politika, Amargi, Express e Virgul. As publicações e trabalhos editoriais recentes incluem “A City that Remembers: Space and Memory from Taksim to Sultanahmet”, “Feminism in Turkey in ’90s” e “Never Again!: Apology and Coming to Terms with the Past.” Asena foi membro do Coletivo Socialista Feminista e membro ativo do conselho editorial da revista Feminist Politika do Coletivo de 2009 a 2015. Após o fechamento do SFC, ela continuou a participar e ocasionalmente a programar as discussões no Espaço Feminista.
Assa Traoré
Ativista francesa e líder do Comitê Verdade e Justiça para Adama.
Assa Traoré é uma ativista francesa e líder do Comitê Verdade e Justiça para Adama. O comitê leva o nome de seu meio-irmão, Adama Traoré, que morreu sob custódia policial. As circunstâncias da morte de Adama são controversas. A autópsia apresentada no tribunal indicou que Adama pode ter sofrido asfixia após sua prisão, ato admitido por um dos envolvidos. Desde a morte de Adama, ela tentou desafiar as instituições da França, reunindo ativistas de bairros negros e envolvendo especialistas médicos para tentar desvendar sua morte. Em 18 de julho de 2020, após os protestos de George Floyd, ela participou da ""Marche pour Adama"" (Marcha para Adama) e requisitou o julgamento da gendarmeria que supostamente matou seu irmão. Assa Traoré é a porta-voz do ""Le comité vérité et justice pour Adama"" (Comitê de Verdade e Justiça para Adama). Assa recebeu o prêmio BET's Global Good Honouree por seus serviços na campanha Black Lives Matter. Em 2020, foi nomeada uma das ""Guardiães do ano"" da revista Time.
Aza Njeri
Professora doutora em Literaturas Africanas
Aza Njeri é professora doutora em Literaturas Africanas, pós-doutora em Filosofia Africana, pesquisadora de África e Afrodiáspora. Coordenadora de Graduação e Professora do Departamento de Letras PUC-RJ e do Instituto de Pesquisa Pretos Novos-RJ. Coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares sobre o Continente Africano e as Afro-diásporas PUC-Rio. Escritora, roteirista, multiartista, crítica teatral e literária, mãe, podcaster e youtuber.
Bárbara B. e Francinai Gomes
Produtoras de conteúdo sobre saúde mental da população negra
Bárbara Borges e Francinai Gomes são mulheres negras, estudantes de psicologia, produzindo conteúdo sobre saúde mental da população negra, unindo conhecimento acadêmico a experiências para construir uma rede de apoio e fortalecimento. Além disso, fundadoras do projeto “Pra Preto Psi”, que conecta pessoas negras de todo o Brasil a profissionais de psicologia que exercem uma clínica racializada. Atualmente, trabalham com cursos sobre diferentes temas que se relacionam com saúde mental da população negra, a exemplo de “Afetividade e Solidão”, “Auto-ódio”, “Relações Interraciais” e “Orientações para uma clínica racializada”.
Beatriz Cabral
CMO do grupo GOL Smiles
Beatriz Cabral é CMO do grupo GOL Smiles e responsável pela liderança das marcas GOL, GOLLOG, Voebiz, GOLAeroteh, Smiles e Smiles Viagens. Com cerca de 18 anos de experiência nas áreas de Marketing, Comunicação, Inovação e Recursos Humanos, Beatriz atuou em empresas de luxo, seguros e tecnologia. Formada em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP, com MBA em Gestão de Mercados pela Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM/SP, também participou do programa acadêmico na Københavns Universitet, na Dinamarca, e é certificada em Estratégia e Inovação pelo MIT Sloan School of Management, nos Estados Unidos.
Beatriz Lago
profissional de Design gráfico (PUC-PR) e Ecodesign
Beatriz Lago é profissional de Design gráfico (PUC-PR) e Ecodesign (Design ao Vivo), com ênfase em identidade visual, diagramação editorial e ilustração. A mescla de técnicas manuais e digital, refletem a pluralidade da artista, que acredita na rua como ambiente de comunicação direta com as pessoas, cola lambe-lambe pela cidade a fim de despertar uma percepção de conexão corpo e espaço. Cofundadora da Basuras (@basurassss), coletiva latino-americana que produz conteúdos elaborados a partir de uma perspectiva feminista e anticapitalista de assuntos diversos como meio ambiente, política, corpas dissidentes, autonomia popular, direitos humanos, entre outros.
Bernadete Souza
Dirigente do PSOL Nacional
Bernadete Souza tem 55 anos, é mãe, lyalorissá do Ilê Axé Odé Omi Ewá, Dirigente do PSOL Nacional, Agricultora assentada na Reforma Agrária, Ativista do Movimento Negro Unificado, Militante Periférica, Educadora popular, graduada em letras pela UNEB e Especialista em Educação do Campo e Agroecologia.
Bia Ferreira
Cantora, compositora, multi-instrumentista brasileira.
Bia Ferreira é uma cantora, compositora, multi-instrumentista brasileira. Passeando por ritmos afrodiaspóricos como o soul, o r&b, e o rap, mesclados a referências da música brasileira como o samba e o repente, faz arte para mexer com a mente e com o corpo das pessoas. Compositora reconhecida por letras contundentes, visa facilitar a compreensão de temas importantes como necropolítica, cotas raciais, antirracismo, a luta pelos direitos das mulheres, da população lgbtqiap+ e a afetividade destes corpes.
Brenda Vitória Pacífico Pinto
educadora ambiental e articuladora territorial
Brenda Vitória Pacífico Pinto é favelada, educadora ambiental e articuladora territorial. Atua em iniciativas ambientais com uma abordagem de gênero e raça. Graduanda em Ciências Biológicas na UFRJ e articuladora na Frente de Direitos Sexuais e Reprodutivos (Maréas) da Casa das Mulheres da Maré.
Bruna Crioula
Nutricionista e Mestra em Ciências Sociais
Bruna Crioula é uma mulher africana em diáspora no Brasil. Mãe do Inácio. Nutricionista e Mestra em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Graduanda em Relações Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisadora alimentar especialista em cultura alimentar numa afroperspectiva. Pesquisadora assistente no Djanira Instituto de Pesquisa e Ensino e no Projeto de pesquisa e extensão Culinafro UFRJ/MACAÉ. Matrogestora e coordenadora de projetos na Crioula | Curadoria Alimentar.
Bruna Silva
Uma das fundadoras do movimento de mães da Maré.
Bruna da Silva é moradora do conjunto de Favelas da maré. Trabalha na Redes da Maré. E mãe do Marcos Vinícius, 14 anos, morto pela policia durante uma operação na Maré, em 2018. Defensora dos direitos humanos. Uma das fundadoras do movimento de mães da Maré.
Bruno F. Duarte
Mestre em comunicação e cultura pela UFRJ
Bruno F. Duarte é mestre em comunicação e cultura pela Escola de Comunicação da UFRJ. Desde 2020, trabalha como oficial de programas para narrativas e storytelling na Open Society Foundations - América Latina e Caribe. Colabora há mais de dez anos com organizações da sociedade civil e iniciativas independentes no campo das artes, da cultura e dos direitos humanos, com foco nas interseções entre raça, gênero e sexualidades.
Buba Aguiar
patologista, socióloga, comunicadora e militante
Buba Aguiar é patologista, socióloga, comunicadora e militante defensora dos direitos do povo. É co-fundadora e integrante do Coletivo Fala Akari e do Movimento Favelas Na Luta e estudante de licenciatura em Ciências Sociais da UFRJ; integra o grupo de direção do filme Arame Farpado; é articuladora institucional e assistente de pesquisa da iniciativa PIPA. Esteve na criação do grupo Liberdade Aos Presos Políticos - RJ. Mais recentemente, ajudou a construir a Coalizão Nacional de Comunicadores Periféricos Contra o Coronavírus. E integra a Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores.
Camila Marins
Jornalista, mestranda em políticas públicas em direitos humanos pela UFRJ
Camila Marins é jornalista, mestranda em políticas públicas em direitos humanos pela UFRJ, editora da Revista Brejeiras, uma das fundadoras da Ocupa Sapatão e idealizadora do projeto de Lei Luana Barbosa de enfrentamento ao lesbocídio.
Camila Zarite
Artista e educadora
Camila Zarite é artista e educadora. É ativista do movimento negro educador, graduada na UFRJ em Serviço Social e atua através da interdiciplinaridade entre arte, cultura e educação. Atuou como Inspiradora Griô na escola Espaço Cria (2019-2020) no Rio de Janeiro; Atriz e contadora de histórias negras, e fundadora da marca de brinquedos Akoko Nan Educação, cultivando e preservando a história e memória africana e afro diaspórica no Brasil. Em 2021 foi locutora da primeira temporada do podcast de arte contemporânea Arte da Gente, do Instituto Inclusartiz. Foi Assistente Social do Eixo Arte, Cultura, Memórias e Identidades na Redes da Maré (2021 e 2022). Atualmente é educadora no Centro de Ensino Casa Amarela da Providência (2023).
Carla Jemima
liderança no Movimento Black Money
Carla Jemima é formada em Letras/Inglês e em Administração de Empresas, liderança no Movimento Black Money, atuando com gestão de projetos B2B, e representando a instituição. Promove o empreendedorismo negro e impulsiona a inclusão da população negra no mercado de trabalho. Além disso, atua como palestrante, mentora de empresas e na produção de eventos. Possui mais de 10 anos de carreira em comercial, gestão e marketing.
Carol Solberg
Atleta
Carol Solberg é hoje uma das grandes estrelas do vôlei de praia, com destaques no circuito mundial e em torneios nacionais. Com o esporte, alcançou projeção nacional e mundial e segue usando sua voz na luta pelos direitos humanos e pelos direitos das mulheres. Ver uma sociedade justa e com oportunidades é o que a move. Pensando nisso, em 2021, ela lançou o projeto social LEVANTE. Destinado a crianças de comunidade, com aulas de vôlei de praia gratuitas e com intenção de transformar vidas através do esporte.
Carolina Oms
Jornalista, feminista e trabalhadora por um mundo melhor no Instituto AzMina
Carolina Oms é jornalista, mãe do Martin, feminista e trabalhadora por um mundo melhor no Instituto AzMina e na Associação de Jornalismo Digital (Ajor). Leciona Empreendedorismo e Inovação em Jornalismo no MBA em Jornalismo de Dados do IDP e captação de recursos em cursos de graduação e pós-graduação. Como jornalista, trabalhou em Nova Delhi, Brasília, Rio de Janeiro e voltou a São Paulo para se dedicar integralmente à AzMina. Como mobilizadora de recursos e diretora institucional, fez parte da estruturação, financiamento e medição do impacto do uso do jornalismo feminista, tecnologia e dados para mudar a vida das mulheres. Como captadora de recursos, supervisiona e atua em negócios e parcerias com empresas, institutos e com doadores individuais que apoiam e compartilham a causa.
Caroline Amanda
Cientista social e mestranda em Filosofia pela UFRJ
Caroline Amanda é cientista social e mestranda em Filosofia pela UFRJ, formanda em Psicanálise, Educadora Menstrual; Terapeuta Sistêmica e Integrativa; Consultora em Educação e Saúde Sexual, docente da primeira Pós-Graduação em Ginecologia Natural do Brasil. Fundadora da Yoni das Pretas 1°Comunidade afro referenciada no Brasil com foco no PRAZER & BEM VIVER das mulheres/pessoas com útero que cuidam e querem ser cuidadas.
Cecília Oliveira
Jornalista investigativa
Cecília Oliveira é jornalista investigativa dedicada à cobertura do tráfico de drogas e de armas e a violência. É co-fundadora do Intercept Brasil, diretora fundadora do Instituto Fogo Cruzado e diretora da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo - ABRAJI.
Cinthia Mendonça
Artista, pesquisadora e gestora
Cinthia Mendonça é artista, pesquisadora e gestora e vive no campo, na Serra da Mantiqueira. Atuou como bailarina, possui bacharelado em Direção Teatral pela UFRJ, é mestra em Artes Visuais pela EBA/UFRJ e doutora em Arte e Cultura Contemporânea pela UERJ. Está interessada no imaginário rural e científico e na relação entre populações de pessoas e coisas. Tem se dedicado a pensar e atuar a partir de temas relacionados à vida no campo: territórios e modos de existência. Trabalha com performance e performatividades. É diretora fundadora da Silo - Arte e Latitude Rural, uma organização da sociedade civil fundada em 2017 que também é uma expressão artística. A Silo engaja jovens mulheres para promover o diálogo entre o campo e a cidade, por meio da arte, ciência e tecnologia.
Clarice Pimentel
gestora ambiental, permacultora e educadora ambiental
Clarice Pimentel é gestora ambiental (formada em 2010 pela FMU), permacultora e educadora ambiental. Iniciou sua carreira como estagiária na Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo e na Empresa Viasolo Engenharia Ambiental, ainda como estudante Ministrou um curso de Consumo Sustentável na ONG Obra do Berço e na área comercial atuou na empresa de paisagismo André Marques. Em 2013 decidiu fundar a Biomundo e não parou mais de trabalhar com Educação Ambiental. Há 10 anos oferece seu trabalho à mais de 21 unidades do Sesc São Paulo, entre outras empresas como a Johnson & Johnson, Sobloco, Surya Brasil, Senac, entre outras.
Conceição Evaristo
Escritora, ficcionista e ensaísta. Graduada em Letras com ênfase em Literatura pela UFRJ
Conceição Evaristo é escritora, ficcionista e ensaísta. Graduada em Letras com ênfase em Literatura pela UFRJ; Mestre em Literatura Brasileira pela PUC/Rio, Doutora em Literatura Comparada pela UFF. Sua primeira publicação (1990) foi na série Cadernos Negros do grupo Quilombhoje. 7 livros publicados, entre eles o vencedor do Jabuti, Olhos D’água (2015). Escritora homenageada em diversas Feiras Literárias, a mãe de Ainá – sua especial menina – em 2019, teve 3 de seus 7 livros, aprovados no PNLD Nacional e também foi a escritora Homenageada da Olimpíada de Língua Portuguesa pelo Itaú Social. Lançou as obras “Ponciá Vicêncio e Insubmissas lágrimas de mulheres, no Salão do Livro de Paris pela editora Anacaona; seu “Poemas da Recordação e Outros Movimentos” em edição bilíngue também no Salão do Livro de Paris e “Olhos D’água” em francês pela Editora Des Femmes. Foi homenageada pelo Prêmio Jabuti ainda em 2019 como personalidade literária. Em 2022, Conceição tomou posse da Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência, na USP.
Cris Bartis
educadora, roterista, comunicadora e empreendedora
Cris Bartis é educadora, roterista, comunicadora e empreendedora. Co-fundadora da Plataforma Mamilos de Diálogo. É formada em comunicação social, pós graduanda em psicanálise e analise do contemporâneo, especialista em marketing e pós graduada em docência no ensino superior. Teve trabalhos reconhecidos no The Webby Awards na categoria documentário em 2019, foi finalista no prêmio Troféu Mulher Imprensa 2021, Prêmio iBest 2020, Top podcasts Apple e Spotify 2019, 2020, 2021. Já foi speaker em eventos como TEDx Campinas e Festival Path e em 2017, foi eleita uma das 100 mulheres mais inspiradoras do Brasil pela ONG Think Olga.
Daiene Mendes
Jornalista
Daiene Mendes é cria do Complexo do Alemão, jornalista com mais de 10 anos de atuação nos temas relacionados às inovações no campo da comunicação/jornalismo popular. Co-fundadora da ONG voz das Comunidades e do Favela em Pauta, Daiene foi correspondente para o jornal The Guardian durante as Olimpíadas. Ela Coordena o Programa de apoio ao jornalismo local na ONG Repórteres sem fronteiras - RSF e é Global Fellow na Ford Foundation.
Dandara Oliveira
Especialista em Articulação do Projeto SETA
Dandara Oliveira (Especialista em Articulação do Projeto SETA) – Dandara Oliveira é mestre em Relações Raciais pelo CEFET-RJ e bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atua há 7 anos na área social, com ênfase em planejamento estratégico, gestão de projetos e interseccionalidade. É Especialista em Juventude e Raça na ActionAid e em Articulação e Advocay no SETA. É Fellow da década de afrodescendentes da ONU e membro do Conselho Consultivo do Akoma Institute, organização que interseciona educação raça e gênero no Brasi, África e Europa. É pesquisadora na temática dos direitos humanos e interseccionalidade com foco em gênero, raça, violência e juventudes.
Dani Balbi
Professora, roteirista e política brasileira
Danieli Christovão Balbi, mais conhecida como Dani Balbi, é uma mulher negra, professora, roteirista e política brasileira. Foi eleita Deputada Estadual, se tornando a primeira transexual a exercer mandato na ALERJ, nas eleições de 2022 com 65.815 votos. Também foi a primeira doutora e professora trans da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Daniela S Frozi
Segurança Alimentar e Nutricional
Daniela Frozi possui graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado em Ciência dos Alimentos e Nutrição pela Universidade Estadual de Campinas e doutorado em Ciências da Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010) com período sanduíche no Observatorio de la Alimentación (ODELA/Universidade de Barcelona). Tem experiência na área de Alimentação e Nutrição, com ênfase em Segurança Alimentar e Nutricional, atuando principalmente nos seguintes temas: Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional(SAN), Sistemas de Segurança Alimentar e Nutricional, Situação de Segurança Alimentar e Nutricional em Populações Indígenas e Quilombolas, Direito Humano a Alimentação Adequada, Desigualdades e Pobreza Extrema, Políticas de Alimentação e Nutrição, Alimentação e Cultura, e Educação Alimentar e Nutricional.
Danielli Mendes
Artista e professora de práticas corporais da Medicina Chinesa.
Danielli Mendes é Artista e professora de práticas corporais da Medicina Chinesa. É formada em Dança pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ministrou cursos e workshops para profissionais da saúde do Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS). O Trabalho de Danielli tem como objetivo investigar técnicas que ajudem a criar estratégias de fortalecimento e reposicionamento de seu centro vital para romper com as narrativas coloniais que estão informadas em seu corpo como mulher e artista negra no Brasil. Em 2022 ganhou a bolsa Pina Bausch Fellowship para participar do curso de formação em dança "African Diaspora Training Program" na École des Sables, Centro Internacional de Danças Tradicionais e Contemporâneas Africanas, localizada no Senegal. Atualmente ela se dedica a pesquisar e criar práticas de cuidado para restaurar o corpo energético através de coreografias e atos performativos que ela intitulou de "Cerimônias para a Quietude".
Dayana Gumao
especialist em Gênero e Diversidade nas escolas pelo NEPPDH - UFRJ
Dayana Gumao tem graduação em Serviço Social pela UFRJ; Mestre em Memória Social pela UNIRIO, especialist em Gênero e Diversidade nas escolas pelo NEPPDH - UFRJ; Fundadora da Coletiva Resistência Lésbica da Maré e Coordenadora da Casa Resistências.
Dayana Zamorano
jovem ativista e acompanhante do aborto
Dayana Zamorano é uma mulher negra, jovem ativista e acompanhante do aborto, da rede de acompanhamento do aborto Las Comadres, no Equador. Licenciada em Serviço Social, onde se desenvolve como técnica de proteção para a prevenção e resposta à violência de gênero. Tem experiência em processos de ensino-aprendizagem com diferentes grupos de atenção prioritária, maneja ferramentas metodológicas pautadas na proposta pedagógica a partir do sentir, pensar e agir da educação popular.
Denise Carrascosa
doutora em crítica literária e cultural
Denise Carrascosa é doutora em crítica literária e cultural (UFBA), pós-doutora em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas (UFRB), tradutora literária, advogada e professora associada de literatura na Universidade Federal da Bahia, na graduação do Instituto de Letras e no Programa de Pós-graduação em Literatura e Cultura. Lidera o projeto de pesquisa Traduzindo no Atlântico Negro e coordena, há 13 anos, o projeto de extensão abolicionista Corpos Indóceis e Mentes Livres: trabalho de produção de oficinas de escrita literária no Conjunto Penal Feminino do Complexo Penitenciário Lemos Brito, na Bahia. Escritora da Performance AfroRitual 9 Eguns Dançam entre Necro&IkuPolíticas para a Cia de Teatro da UFBA (2022). Conquistou Menção Honrosa por orientação no Prêmio Capes de Tese 2022. Organizadora do Livro Firminas em Fuga (2023) - coletânea poética de mulheres encarceradas. Participa do Conselho Editorial da Editora Ogum's, editora negra baseada em Salvador-BA, onde nasceu e vive como Filha de Oyá.
Denise Dora
Advogada e feminista
Denise Dourado Dora é advogada e feminista, e foi co-fundadora da THEMIS – Gênero e Justiça, e Diretora Regional da Artigo 19, organização internacional de defesa da liberdade de expressão e informação. Possui Mestrado em Direito Internacional dos Direitos Humanos pela Universidade de Essex, Inglaterra, e em História, Política e Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. Foi coordenadora de direitos humanos da Fundação Ford no Brasil, Ouvidora Externa da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, além de atuar como advogada em casos de discriminação e organizações da sociedade civil. Atualmente participa de conselhos na THEMIS – Gênero e Justiça, Instituto Ibirapitanga, Conectas Direitos Humanos e NAMATI – Legal Empowerment.
Desiree Helissa
Artista e educadora
Desiree Helissa, é uma mulher branca, cis, que manca, dobra a pele ao sentar, puxa um fio de axé se precisar, borda plantas, corpas e suturas. Está há 12 anos trabalhando com arte e educação, na parte de mediação e coordenando educativos em diversas instituições culturais de SP. Foi curadora no projeto AcessArte do Espaço Cultural Cita; Articuladora da Área de Acessibilidade e Redes de Apoio do Programa Vocacional 2022 e responsável pelo curso: Quem foi Anita Malfatti? pelo CPF SESC. Autora do Livro Tá todo mundo rindo? contemplado pelo PROAC, produzido junto de artistas com deficiência do elenco Comédia Sentada. Atualmente integra o Coletivo Feminista Helen Keller de mulheres com deficiência, a Yoga Para todes Brasil, idealizado pela ativista gorda Vanessa Joda, e é educadora do espaço de tecnologia e artes no SESC-SP.
Dodi Leal
Curadora, crítica, performer e iluminadora. Professora de Artes Cênicas
Dodi Leal é curadora, crítica, performer e iluminadora. Professora de Artes Cênicas da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro e do PPGAC/UDESC, em Florianópolis. Líder do Grupo de Pesquisa “Pedagogia da Performance: visualidades da cena e tecnologias críticas do corpo” (CNPq/UFSB). Realiza estudos e obras artísticas de performance, iluminação cênica, crítica teatral, curadoria e pedagogia das artes no Brasil e em outros países. Dirige a série TEATRA da editora Hucitec.
Dommenique Luxor
Sexóloga e especialista em Erotismo
Dommenique Luxor é historiadora, escritora, educadora, dona da casa, mãe solo e dominatrix por 20 anos, Dommenique é sexóloga e especialista em Erotismo enquanto força criativa e poder feminino. Criadora do primeiro curso de sexualidade feminina não-normativa no Brasil e primeira mulher a influenciar o conceito moderno de Dominatrix. Autora de livros como Eu, Dommenique (leya ed.) e Mulheres em Discurso - Práticas de Resistência (Unicamp) segue trabalhando e questionando o fetichismo de afeto e de consumo, papéis de poder num cotidiano opressor, práticas empoderadoras para autonomia criativa e financeira da mulher brasileira.
Dona Carmem Virgínia
Gastrônoma e pesquisadora, escritora
Dona Carmem Virgínia é pernambucana, gastrônoma e pesquisadora, escritora e cresceu dentro das cozinhas da família. A avó era merendeira de escola, as tias cozinheiras de mão cheia, que a incentivaram para o ofício. Como mulher negra, encontrou dentro da religiosidade de Matriz Africana a base de sua missão como cozinheira. Hoje ela se divide entre as funções na sua carreira artística, onde faz parte do elenco como jurada do Cozinheiros em Ação e é apresentadora de seu programa Uma Senhora Panela no Canal GNT e disponível na Globoplay, e é chef dos seus restaurantes em Recife e na Vila Madalena em SP, O Altar Cozinha Ancestral, onde mescla a tradição e técnica secular da culinária africana com tempero Brasileiro.
Dra Debora Ramos Rosa
ginecologista natural e obstetra
Dra Debora Ramos Rosa é ginecologista natural e obstetra, Mestre pela UFRJ, residência médica de Ginecologia e Obstetrícia pela UFRJ, Graduação pela UFRJ e Gynecologic surgery, na Cleveland Clinic, Fitoterapeuta pela ABFIT. Título de Especialista de Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) e Título de especialista em Patologia do Trato Genital Inferior. Atuou como Professora de Ginecologia da UFRJ, Ginecologista do HUAP-UFF, Médica Estatutária do Hospital Miguel Couto, Cirurgiã Ginecológica no HM e HVHB.
Dra Jaquelie Goes
Doutora em Patologia Humana
Dra Jaquelie Goes é graduada em Biomedicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), mestre em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa pelo Instituto de Pesquisas Gonçalo Moniz-Fundação Oswaldo Cruz (IGM-FIOCRUZ) e Doutora em Patologia Humana pela Universidade Federal da Bahia em ampla associação com o IGM-FIOCRUZ. É professora adjunta do curso de Biomedicina e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas e Inovação da EBMSP. Integrou a equipe que realizou sequenciamento genético do novo coronavírus dos primeiros casos da COVID-19 na América Latina. Foi nomeada uma das 20 mulheres de sucesso de 2021 no Brasil pela revista Forbes.
Edi Bourscheid
Produz mudas orgânicas, com foco em hortaliças
Edi Bourscheid, tenho 61 anos, casada e com três filhos, mora no Assentamento Santa Rita de Cássia II, na cidade de Nova Santa Rita/RS. Desde 2005 está assentada, atualmente produz mudas orgânicas, com foco em hortaliças, e também com flores, ervas medicinais, PANCs e condimentos. A comercialização é focada na parceria que tem com a prefeitura, para venda de mudas aos agricultores do município. E também faz parte da Feira do Bomfim, a maior feira ecológica da América Latina. Tanto no campo quanto na cidade sempre estive ligada a projetos sociais, como a Pastoral da Criança e projetos com Ervas Medicinais.
Edmeire Exaltação
socióloga e diretora-executiva da ONG Casa das Pretas no RJ
Edmeire Exaltação é socióloga e diretora-executiva da ONG Casa das Pretas no Rio de Janeiro. Estuda e pesquisa temas interseccionais como racismo, gênero, sexualidade, feminismo negro e movimento LBT. É ativista de defesa dos direitos humanos com atuação nos movimentos de mulheres negras e LGBTQIAPN+.
Eliana Karajá
Presidente da Associação Indígena do Vale do Araguaia (ASIVA)
Eliana Karajá (Povo Karajá de Tocantins) é Presidente da Associação Indígena do Vale do Araguaia (ASIVA), no qual atua com o Coletivo de Mulheres Iny Mahadu. Colabora nos movimentos de mulheres indígenas, como Conselheira da união das mulheres indígenas da Amazônia Brasileira (UMIAB), e Mulher Terra da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA). Também atua no campo da saúde como Conselheira de saúde no município de Aragarças – GO, e como Coordenadora do Representante regional Centro Oeste na Articulação Nacional em Saúde e Direitos Humanos (ANSDH).
Eliana Potiguara
Escritora, poeta, professora, formada em Letras e Educação, pela UFRJ
Eliana Potiguara é escritora, poeta, professora, formada em Letras e Educação, pela UFRJ, especializada em Educação Ambiental pela UFOP. É da etnia Potiguara, brasileira, fundadora da primeira organização de mulheres indígenas GRUMIN / Grupo Mulher-Educação Indígena (1988), embaixadora da Paz pelo Círculo de Embaixadores da França e Suíça. Foi a primeira mulher indígena a receber o título de Doutora Honoris Causa pela UFRJ, onde estudou no início da década de 70. Foi indicada em 2005 ao Projeto Internacional "Mil Mulheres ao Prêmio Nobel da Paz". É autora do livro “Metade cara, metade máscara”. Ganhou o Prêmio do PEN CLUB da Inglaterra e do Fundo Livre de Expressão pelo seu livro 'A Terra é a Mãe do Índio'. Sua última obra acaba de ser publicada "O vento espalha a minha voz originária".
Eliana Sousa Silva
É curadora/ diretora do WOW Rio de Janeiro
Eliana Sousa Silva é ativista social e acadêmica, doutora em Serviço Social pela PUC-Rio. É curadora/ diretora do WOW Rio de Janeiro (Festival Mulheres do Mundo). No INSPER, é coordenadora do Curso de Urbanismo Social. Até 2017, foi diretora da Divisão de Integração Universidade Comunidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde havia sido anteriormente coordenadora do curso de pós-graduação em Segurança Pública, Cultura e Cidadania. Na UFRJ, Eliana foi servidora pública por mais de 30 anos. É autora do livro Testemunhos da Maré, que está em sua segunda edição e de A Ocupação da Maré pelo Exército Brasileiro. Foi presidente da Associação de Moradores aos 22 anos e em 1996 fundou uma das principais instituições locais da qual é diretora, a Redes da Maré – referência nacional entre ONGs que atuam em espaços populares. Eliana recebeu um prêmio honorário de Doutora em Letras (DLitt) da Universidade Queen Mary de Londres em dezembro de 2017 e de Doutora Honorária da Universidade de São Paulo em 2018.
Eliane Ferreira
Graduada em Pedagogia pela (UERJ)
Eliane Ferreira, Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Curso de Especialização pelo Centro de Filosofia e Ciência Humanas da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): Saberes e Práticas da Educação Básica, com ênfase em Projetos Socioculturais e Políticas Públicas. Atua na Rede Pública do Município do Rio de Janeiro desde 1988. Durante esses 35 anos viveu intensamente a escola pública, ocupando as funções de Professor Regente, Coordenador Pedagógico e Diretora. Como Gestora atuou por 15 anos em escolas localizadas em áreas conflagradas. Pesquisadora da prática, desenvolveu sua Dissertação de Mestrado investigando memórias e a permanência de um grupo de professoras em uma escola localizada na Maré. Atualmente é graduanda de Psicologia e presta serviços de Consultoria em conteúdos educacionais.
Elisama Santos
escritora, autora dos best sellers Educação não violenta
Elisama Santos é escritora, autora dos best sellers Educação não violenta (2019), Por que gritamos (2020) e Conversas corajosas(2021), publicados pela Paz e Terra e de Mesmo Rio (2022) e Vamos Conversar (2023), Editora Record. Psicanalista, pós graduada em Saúde mental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e educadora parental pelo Positive Discipline Institute, EUA. Apresentadora do SAC das emoções, no canal GNT. TED Speaker, referência em Comunicação não violenta e Educação não violenta no Brasil.
Érica Peçanha
Antropóloga
Érica Peçanha é antropóloga, pós-graduada e com estágios de pós-doutoramento na Universidade de São Paulo. Tem uma trajetória de pesquisa ligada às periferias urbanas e sua produção cultural. Autora do livro "Vozes marginais na literatura", organizadora de "Narrativas periféricas: entre pontes, conexões e saberes plurais" e co-organizadora de Comunidades multiespécies: aportes à Saúde Única em Periferias. Atua como consultora nas áreas de cultura, juventude e educação. É também professora do Curso de Pós-Graduação em Urbanismo Social e pesquisadora do Laboratório Arq.Futuro de Cidades do Insper.
Érika Lemos
gestora e pesquisadora
Érika Lemos Pereira se movimenta atuando como educadora e acionando atuações outras - como gestora e pesquisadora. É especialista em Saberes e Fazeres no Ensino de Artes Visuais (CPII) e em Gestão e Produção Cultural (UCAM/ABGC), licenciada em Artes Visuais (CEUCLAR) e bacharela em História da Arte (UFRJ). Pesquisa temas que interseccionam seu cotidiano como território, corpo, gênero e raça.
Esra A Aysun
Atua como Chefe de Artes no British Council na Turquia
Esra é diretora criativa e trabalha como consultora, conferencista e escritora nos setores criativos em Istambul Turquia. Atua como Chefe de Artes no British Council na Turquia desde 2014 e é membro do conselho da Artes desde 2019. É curadora do WOW- Women of the World Festival Istanbul desde 2018, e liderou a programação do musical My C?ty My Voice em 2023. Ela também apresenta o Festival Alan?, um programa de rádio sobre igualdade de gênero da Rádio Acik, que foi ao ar de maio a outubro de 2020. Atualmente continua seu ativismo por uma abordagem de igualdade de gênero nos setores criativos.
Eugênia Motta
Antropóloga, professora do Programa de Pós-graduação em Sociologia da UERJ.
Eugênia Mota é antropóloga, professora do Programa de Pós-graduação em Sociologia da UERJ. Estuda economia cotidiana, gênero, família e alimentação. Faz trabalho de campo no Complexo do Alemão e na Maré. É pesquisadora no Núcleo de Pesquisas em Cultura e Economia (NuCEC) e coordena o Grupo CASA - Estudos Sociais sobre Moradia e Cidade.
Fabiana Moraes
Jornalista
Fabiana Moraes é nordestina, mãe de Mateus e professora do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco. Jornalista com mestrado em Comunicação e doutorado em Sociologia, ambos pela UFPE. Pesquisa mídia, imprensa, poder, raça, hierarquização social, imagem e arte. É vencedora de três prêmios Esso com as reportagens Os Sertões (2009); O Nascimento de Joicy (2011) e A Vida Mambembe (2007). Recebeu ainda os prêmios Petrobras de Jornalismo (2015) com a série Casa Grande e Senzala; o Embratel (2011) com o especial Quase Brancos, Quase Negros e três prêmios Cristina Tavares com Os Sertões, Quase Brancos Quase Negros e A História de Mim (2015). Lançou cinco livros: Os Sertões (Cepe, 2010), Nabuco em Pretos e Brancos (Massangana, 2012); No País do Racismo Institucional (Ministério Público de Pernambuco, 2013); O Nascimento de Joicy (Arquipélago Editorial, 2015); Jormard Muniz de Britto - professor em transe (Cepe, 2017); A pauta é uma arma de combate (2022).
Fátima Lima
Coordenadora do Grupo de Pesquisa Ori/CNPq
Fátima Lima é migrante nordestina. Negra e Lésbica. Professora Associada do Centro Multidisciplinar UFRJ-Macaé. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Ori/CNPq. Professora do Programa de Pós- Graduação em Relações Étnico-Raciais PPRER/CEFET. Professora do Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada PIPGLA/UFRJ. Professora do EICOS - PPG em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social - Instituto de Psicologia - UFRJ. Colaboradora da Casa das Pretas.
Fatima Ouassak
Consultora de políticas públicas francesa e ativista ambiental
Fatima Ouassak é consultora de políticas públicas francesa e ativista ambiental, feminista e antirracista de origem marroquina. Ela é co-fundadora do coletivo Front de mères, uma união de pais em bairros populares. Seu livro "O Poder das Mães" recebe o prêmio do público de ensaio feminista em 2021.
Flávia Fernando
Mestra e doutora em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense
Flávia Fernando nasceu no agreste da Paraíba, em Campina Grande e desaguou no Rio de Janeiro há 11 anos. Médica, psiquiatra, esquizoanalista, feminista antimanicomial e antiproibicionista. Mestra e doutora em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense. Professora e supervisora na Formação livre em Esquizoanálise. Trabalhou em redes de atenção psicossocial na assistência e na supervisão/formação para o cuidado de pessoas que usam drogas. Poeta. Aposta em modos de vida onde luta, cuidado e celebração caminhem juntos. Cultivando o descolonizar da clínica e o reencantar da vida, entre o feminismo negro e a poesia.
Flora Schneider
Design sustentável e responsável, recuperando fibras naturais valiosas.
Flora Schneider é design sustentável e responsável, recuperando fibras naturais valiosas. Tem como princípio trabalhar apoiados no tripé ambiental, social e econômico. Além de coletar e reciclar papel de empresas e residências, organiza atividades de despertar da criatividade e reconexão com a natureza em escolas públicas e particulares, ONGs e espaços colaborativos, trazendo Educação Ambiental e conscientização através de aprendizado prático.
Fontel
Doutoranda em Linguística Aplicada
Guaraní Anambé da Amazônia de Sal é doutoranda em Linguística Aplicada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente desenvolve pesquisa etnográfica na Região de Integração Caeté, no Estado do Pará, sua comunidade de origem, com especial interesse em estudos relacionados ao movimento de mulheres indígenas, maternidade e povos racializados da Amazônia Atlântica. É membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Raça, Gênero e Sexualidade (ORÍ/CEFET-RJ), do Coletivo de Estudos em Letramentos Contemporâneos (CELEC/UFRRJ) e bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Gabriela Giannini
Jornalista e produtora cultural com foco em comunicação popular
Gabriela Giannini é comunicadora em movimento. Jornalista e produtora cultural com foco em comunicação popular, sensibilização e mobilização artivista. É co-fundadora da Basuras, com a qual promove ações de mobilização nas ruas, informativos, mostras, oficinas e intervenções nas cidades, com destaque para a campanha 'Direito de Decidir', a maior mobilização de lambe-lambe pela descriminalização e legalização do aborto no Brasil. Já atuou em diversos veículos, principalmente na mídia independente, com a criação de conteúdos orientados para a Justiça Social e promoção dos Direitos Humanos. Mais recentemente, passou a atuar em iniciativas do terceiro setor no desenvolvimento de estratégias de sensibilização socioambiental.
Gaby Chaves
economista e fundadora da NoFront
Gaby Chaves é economista e fundadora da NoFront - Empoderamento Financeiro, plataforma de educação financeira. É mestre em Economia Política Mundial pela UFABC, conselheira do Instituto Coca-Cola e membra da South Feminist Futures, rede de ativistas feministas do Sul.
Geisa Lino
diretora de comunicação e produção da Redes da Maré
Geisa Lino Nascida e criada no Morro do Timbau, no conjunto de favelas da Maré, trabalha como gestora e ativadora cultural. Iniciou nos projetos da Redes da Maré aos 15 anos e hoje atua como diretora de comunicação e produção da instituição, promovendo eventos culturais como o Festival WOW Rio e a Mostra Maré de Música, além de editais e oficinas de educação, comunicação e cultura.
Gilmara Cunha
Líder e defensora dos direitos LGBTQIA+ nas favelas
Gilmara é uma líder e defensora dos direitos LGBTQIA+ nas favelas. Foi a primeira transexual a receber a Medalha Tiradentes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. E diretora executiva do Conexão G, uma organização da sociedade civil LGBT das favelas. Atualmente trabalha numa reportagem que aborda a violência sofrida pela população LGBT nas favelas. Gilmara estuda psicologia na Universidade Veiga de Almeida e mora no complexo de favelas da Maré.
Giovana Xavier
Historiadora
Giovana Xavier é uma historiadora que acredita no poder de escrever histórias na primeira pessoa. Mãe do Peri, professora UFRJ, coordenadora do Grupo Intelectuais Negras UFRJ e autora dos livros "História Social da Beleza Negra" e "Você pode substituir Mulheres Negras como objeto de estudo por Mulheres Negras contando sua própria história".
Glaucia Marinho
doutoranda em Comunicação e Cultura (UFRJ)
Glaucia Marinho é diretora executiva da organização de direitos humanos Justiça Global. É formada em Jornalismo (PUC-Rio), mestre em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas (UERJ) e doutoranda em Comunicação e Cultura (UFRJ). É militante pelo direito à moradia e contra a violência de Estado. Foi membro da Comissão Permanente para a Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, da População LGBTIQIA+, Promoção da Igualdade Racial e Enfrentamento de Racismo do Conselho Nacional de Direitos Humanos (2018-2019). É vice-presidente da Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH).
Grazielle Nogueira
psicóloga, gestalt-terapeuta, especialista em Psicoeducação em Crise
Grazielle Nogueira é uma mulher negra, oriunda da Baixada Fluminense, psicóloga, gestalt-terapeuta, especialista em Psicoeducação em Crise pela Columbia Global Centers e School Of Work, defensora dos direitos humanos e promoção da saúde na FIOCRUZ. Embaixadora pela Saúde Mental da Juventude através do Programa MSLJ na ASEC+ -SP, fundadora do Coletivo Favela Terapia.
Helena Paro
Médica, ginecologista-obstetra (UFU)
Helena Paro é médica, ginecologista-obstetra (UFU), Doutora em Ciências (Educação e Saúde) (USP/SP) Professora Associada da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), médica ginecologista-obstetra do NUAVIDAS HC/UFU/EBSERH, membra da Rede Médica pelo Direito de Decidir (GDC/Brasil), membra da Rede Feminista de Ginecologistas e Obstetras (RFGO), secretária da CNE FEBRASGO Violência Sexual e Interrupção Gestacional Prevista em Lei Vice-Chair do FIGO Committee for Safe Abortion.
Helena Theodoro
Bacharel em Direito, pedagoga, Mestre em Educação pela FE/UFRJ, Doutora em Filosofia pela UGF
Helena Theodoro é bacharel em Direito, pedagoga, Mestre em Educação pela FE/UFRJ, Doutora em Filosofia pela UGF, Pós-doutora em História Comparada pelo IFCS/UFRJ. Foi coordenadora nacional do Projeto Minerva/Rádio MEC, coordenadora de Pós-graduação de Figurino e Carnaval da UVA. Atualmente professora visitante da PPGF/IFCS/UFRJ e Presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Elas +. Autora de vários livros, sendo o último "Martinho da Vila reflexos no espelho".
Heloisa Starling
professora
Heloisa Murgel Starling é professora titular-livre de História da Universidade Federal de Minas Gerais e coordenadora do ProjetoRepublica: núcleo de pesquisa, documentação e memória da UFMG. Historiadora e cientista política, seu campo principal de pesquisa está voltado tanto para o estudo da história das ideias quanto para a investigação e análise de temas próprios à tradição republicana e ao republicanismo, bem como à história e a prática da democracia no Brasil. Publicou, entre outros livros, Brasil, uma biografia (em coautoria com Lília Schwartz) (2015); Ser republicano no Brasil Colônia: a história de uma tradição esquecida (2018). Organizou Ação e busca da felicidade. Hannah Arendt (2018); Vozes do Brasil: a linguagem política da Independência (coorganizadora com Marcela Telles Elian de Lima) (2021). Entre seus trabalhos mais recentes está o livro Linguagem da destruição: a democracia brasileira em crise ( em coautoria com Miguel Lago e Newton Bignotto (2022) e Independência do Brasil: as mulheres que estavam lá (coorganizadora com Antônia Pellegrino 2022).
Henrique Restier
Desenvolve pesquisas no campo de Estudos de Homens e Masculinidades
Henrique Restier é Mestre em Relações Étnico-Raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ) e Doutor em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP/UERJ). É professor de Sociologia do Bacharelado de Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI/ CEFET-RJ). Desenvolve pesquisas no campo de Estudos de Homens e Masculinidades, Relações Raciais e Movimentos Sociais Negros.
Hosania Nascimento
fundadora/diretora do Quilombo Urbano Aquilah
Hosania Nascimento é fundadora/diretora do Quilombo Urbano Aquilah. Professora, engenheira de alimentos, terapeuta holística, mestra popular, pesquisadora dos saberes e da cultura afro brasileira desde os anos 70 quando teve o privilégio de estudar e vivenciar com sua professora, a grande filósofa, antropóloga, e ativista Lélia Gonzalez, referência nas lutas antiracistas, de gênero e de classes no Brasil. Coordena com seu time de mulheres pretas as ações de saúde, meio ambiente, artes e cultura da Associação de Mulheres Aquilah.
Iana katz
psicanalista, pesquisadora no IP/USP
Iana katz, psicanalista, pesquisadora no IP/USP. Doutora em Educação na FE/USP, pós-doutorado em Psicologia Clínica no IP/USP. Integrante da Rede Nacional de Pesquisas em Saúde Mental de Crianças e Adolescentes (SMCA). Foi assessora do projeto Primeira Infância na Maré: Acesso a Direitos e Práticas de Cuidado” (Redes da Maré- RJ); É conselheira do Projeto Aldeias, no Médio Xingu e integrante do conselho consultivo do Instituto Cáue — Redes de Inclusão; Psicanalista no Micélio – Programa de Coformação de Jornalistas-Floresta no Xingu; supervisora no Núcleo de Estudos e Trabalhos Terapêuticos (NETT) e colunista de Sumaúma, Jornalismo no centro do mundo.
Ilana Ambrogi
pesquisadora da Anis
Ilana Ambrogi, é pesquisadora da Anis - Instituto de Bioética e doutora em bioética, ética aplicada e saúde coletiva pela PPGBIOS/Fiocruz/ENSP. Médica pela Universidade de Northwestern em Chicago, com residência em medicina de família e comunidade pela Montefiore - Hospital Universitário da escola de Medicina Albert Einstein no Bronx em Nova Iorque. Bacharel em biologia e psicologia pela Universidade da Carolina do Norte - Chapel Hill.
Inaê Moreira
Formada em Dança pela Funceb
Inaê Moreira é artista e mãe de Ayomi. Formada em Dança pela Funceb e Licenciada em Dança pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. É também profissional de Circo pela Escuela de Artes Urbanas de Rosário/Argentina. Atualmente vem encontrando caminhos para desaguar o seu trabalho a partir dos saberes Yorubás e Bantu, criando performances e ativando espaços coletivos de pesquisa, através do que tem chamado de Dança Intuitiva, onde busca estabelecer uma relação entre movimento, espiritualidade e ancestralidade. Vive na Bahia, onde trabalha como diretora e performer. Em sua trajetória colaborou com artistas em São Paulo, Goiânia, Rio de Janeiro, Cidade do México e Chicago. Os seus últimos e mais atuais trabalhos são como diretora do espetáculo "Memori-se" de Roberta Rox (GO/BRA), tutora no Laboratório de Criação do projeto "Lança de Cabocla" do Porto Iracema das Artes (CE/BRA), como diretora do espetáculo de Dança "A Hora Aberta" da artista Gatha (Aldir Blanc - BA/BRA), como intérprete-criadora em "Lança Cabocla" (Maranhão/Ceará/Bahia), e no espetáculo "Mama Sy Iyá" pelo Fomento à Dança da Cidade de São Paulo. Atualmente vive em meio a mata atlântica do sul da Bahia onde relaciona os saberes da terra ao seu fazer artístico.
Inara Nascimento
Professora do curso de Gestão em Saúde Coletiva Indígena
Inara Nascimento é manauara amazonense, feita de dança e farinha, indígena mulher povo Sateré Mawé. Professora do curso de Gestão em Saúde Coletiva Indígena no Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena/ Universidade Federal de Roraima (UFRR), doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ) e membra do Grupo Temático Saúde Indígena da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
Isabella Baltazar
escritora, professora dra. em Letras
Isabella Baltazar é escritora, professora dra. em Letras, e idealizadora do Letra Preta. Jornalista por formação, atualmente estuda a teoria pós-colonial na crítica literária, com ênfase nos estudos subalternos e de gênero. É também produtora e curadora de festivais culturais no Espírito Santo.
Ivanir
membro ativo da rede comunidade e movimento contra a violência
Ivanir Mendes dos Santos, nasceu em Ceará Mirim - RN, é mãe de Moises Mendes Santana, que foi vítima de violência policial, assassinado por policiais militares em outubro de 2016, enquanto estavam atuando na UPP no Morro do Cantagalo. A partir desse trágico evento, transformou o luto em uma luta incansável contra o racismo e a violência do Estado. Foi acolhida e me tornei membro ativo da rede comunidade e movimento contra a violência, fazendo parte também da rede nacional de mães e familiares contra o terrorismo do Estado. Ao lado de outras mães, tem liderado ações e incidência parlamentar, organizado oficinas e campanhas em níveis estadual e nacional contra a violência policial. Compreendeu a importância de enfrentar as opressões sistemáticas que atingem mulheres e jovens nas favelas, como seu filho. Por isso, se envolveu com a rede nacional de feministas, antiproibicionistas, e com a articulação de mulheres brasileiras, contribuindo para pautar a discussão em diversos espaços e debates sobre nova políticas de drogas e um novo modelo de segurança pública.
Jaqueline Fernandes
presidente do Instituto Afrolatinas
Jaqueline Fernandes é presidente do Instituto Afrolatinas, especialista em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça. Fundadora e diretora geral do Festival Latinidades e reitora da Universidade Livre Afrolatinas. Atua há mais de 20 anos na gestão cultural, desenvolvendo políticas, programas e projetos estratégicos voltados para a proteção e promoção da cidadania e da diversidade das expressões culturais e para a promoção da equidade de gênero e raça na cadeia produtiva da cultura.
Jarid Arraes
Escritora, cordelista, poeta e autora
Jarid Arraes é nascida em Juazeiro do Norte, na região do Cariri (CE), em 12 de Fevereiro de 1991. Escritora, cordelista, poeta e autora do romance "Corpo desfeito" e do premiado “Redemoinho em dia quente“, vencedor do Prêmio Biblioteca Nacional, do APCA de Literatura na Categoria Contos e finalista do Prêmio Jabuti. Jarid também é autora do livro de poemas “Um buraco com meu nome“, da coletânea “Heroínas Negras Brasileiras em 15 cordéis“ e de "As Lendas de Dandara". Atualmente vive em São Paulo (SP), onde criou o Clube da Escrita Para Mulheres e tem mais de 70 títulos publicados em Literatura de Cordel.
Jessica Pires
jornalista e comunicadora comunitária
Jéssica Pires é jornalista e comunicadora comunitária, mãe da Mariá. Graduada em Jornalismo pela Universidade Cândido Mendes, Publicidade Afirmativa pela Escola Popular de Comunicação Crítica – ESPOCC/Observatório de Favelas e especializada em Comunicação Estratégica. Chegou no Maré de Notícias em 2018. Foi responsável pela cobertura de pautas de segurança pública no jornal durante o ano de 2019. Colaborou com a comunicação institucional da Redes da Maré durante a pandemia, liderando a produção de conteúdo para projetos e campanhas da organização. Também é cofundadora do coletivo e produtora de conteúdo audiovisual Amarévê. Já colaborou com a comunicação de organizações como o Fundo ELAS, a Movimentos e o Coletivo Papo Reto. Atualmente está na coordenação do Maré de Notícias.
Josephine Apraku
Pesquisadore de Estudos Africanos
Josephine Apraku é pesquisadore de Estudos Africanos, além de ser autore e instrutore de educação interseccional antirracista. Como palestrante, lecionou na Alice Salomon University of Applied Sciences e na Humboldt Universität em Berlim. Josephine Apraku escreveu colunas para revistas como Missy Magazine, Edition F e Berliner Tagesspiegel. Na obra "Kulft & Liebe" ("A Lacuna e o Amor", em tradução livre), explora o impacto que a opressão tem em nossos relacionamentos românticos e como podemos aprender a lidar com isso. Recentemente, a editora Familiar Faces publicou "Mein Workbook zu Rassismus. Für eine alltägliche und tiefgehende Auseinandersetzung" ("Meu Workbook sobre racismo para uma discussão cotidiana e aprofundada", em tradução livre) e "Lasst uns über Rassismus reden! 60 Karten für einen rassismuskritischen Alltag" ("Vamos falar sobre racismo! 60 cartões para uma vida cotidiana crítica ao racismo", em tradução livre), que convidam as pessoas a se engajarem na autorreflexão.
Jude Kelly
CEO e fundadora da Fundação WOW
Jude Kelly é CEO e fundadora da Fundação WOW, que realiza festivais WOW - Mulheres do Mundo ao redor do globo, evento que busca tanto celebrar globalmente as conquistas de mulheres e meninas e enfrentar injustiças e desigualdades de gênero. O festival teve sua primeira edição no Centro Cultural Southbank Centre de Londres em 2010, onde Jude foi Diretora Artística durante 12 anos. Atualmente, o festival acontece em mais de 30 cidades em seis continentes. Jude também é diretora de teatro premiada e dirigiu mais de 200 espetáculos. Em 2015 foi premiada com uma ordem do império britânico por serviços às Artes e, ao longo da sua carreira, tem prestado consultorias para governos nas áreas de artes, educação e mobilidade social.
Juliana Correia
Fundadora do BaObazinhO (2013)
Juliana Correia é fundadora do BaObazinhO (2013) - trabalho itinerante que alia arte, memória e educação, a partir de narrativas preservadas pela tradição oral africana e afrodiaspórica - realizo sessões de contação de histórias em diferentes espaços culturais, como unidades SESC RJ/SP/CE, e instituições como hospitais (pela Doutores da Alegria), escolas, universidades, bibliotecas, livrarias, editoras e eventos literários. Mediadora de Leitura da Confraria de Contadores de Histórias do Instituto de Arte Tear - Pontão de Cultura e Educação (2015-2017), participei de formações oferecidas por Inno Sorsy, Toumani Kouyaté e Ikechukwu Sunday Nkeechi (Sunny), todos grandes mestres da tradição oral africana. Também promovo formações artísticas e educativas por meio de cursos e oficinas oferecidas pelo BaObazinhO.
Juliana Marques
Bacharel em Estatística pela UERJ
Juliana Marques é bacharel em Estatística pela UERJ e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da PUCPR com pesquisa sobre geografia eleitoral. Integra os grupos de pesquisa Jararacalab, laboratório de tecnopolítica urbanas e EN.T.RE, Encontros, Territórios e Redes vinculados ao PPGTU-PUCPR. Pesquisadora Associada do Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ações Afirmativas (GEMAA) do IESP. Cofundou e coordenou o Movimento Mulheres Negras Decidem, que qualifica e promove a agenda liderada por mulheres negras na política institucional, como estratégia para a superação da falta representatividade de mulheres negras nas instâncias de poder. É também conselheira do data_labe, organização de mídia, dados e pesquisa sobre periferias.
Jurema Werneck
Médica, doutora em Comunicação e Cultura
Jurema Werneck é médica, doutora em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da UFRJ. Diretora Executiva da Anistia Internacional Brasil desde 2017. Cofundadora de Criola, organização de mulheres negras de 30 anos com sede no Rio de Janeiro e da Articulação das Organizações de Mulheres Negras Brasileiras, sendo sua primeira Secretária Executiva. Atualmente é membro dos Conselhos de Criola, Instituto Marielle Franco, Greenpeace Brasil, Vital Strategies Brasil e Fundo Brasil de Direitos Humanos.
Kamila Camillo
psicóloga, mestranda, fotógrafa, ativista social
Kamila Camillo é moradora da Maré , psicóloga, mestranda, fotógrafa, ativista social, comunicadora e fundadora do Crias do Tijolinho. Aos 14 anos, viu uma oportunidade de transformar seu dia a dia em arte e começou a fotografar a favela e a construir novas narrativas territoriais. Dentre os muitos processos que atravessam sua trajetória, destacam-se o olhar sobre a infância e sobre os estereótipos e estigmas sociais dos mais diversos. Suas fotos mostram a potência das ruas e a poesia no cotidiano da Maré. Sua inspiração é o seu território, o cotidiano favelado, as crias correndo e o movimento da favela que traz vida.
Kananda Eller
Química e mestranda em Ensino de Ciências Ambientais
Kananda Eller é uma mulher negra do subúrbio de Salvador que mora hoje em São Paulo, é química e mestranda em Ensino de Ciências Ambientais na USP. Conhecida com Deusa Cientista nas redes sociais, faz divulgação científica nas mídias sociais há três anos no @deusacientista, onde acessibiliza ciência lutando contra o racismo e machismo. Indicada em TikTok Awards em 2021 e eleita a Baiana do Ano nas Ciencias pelo Jornal Correio da Bahia no mesmo ano. É a primeira criadora de conteúdo a fazer parte do Conselho Consultivo do TikTok.
Kanwal Khoosat
Diretora, escritora, produtora e designer
Kanwal é uma diretora, escritora, produtora e designer reconhecida internacionalmente e aclamada pela crítica por seus trabalhos no teatro, cinema e televisão. Começou sua carreira escrevendo e dirigindo peças para televisão. Acreditando firmemente na utilidade dos meios de comunicação para a mudança social e o entretenimento de qualidade adequado a todas as idades, ao mesmo tempo que faz o público questionar as suas noções preconcebidas, ela começou a dirigir e produzir peças de teatro como Diretora Executiva da Olomopolo Media. Suas peças foram elogiadas por unanimidade pela crítica e pelo público por suas performances impecáveis ??e pelo conjunto perfeito da narrativa, música e design cênico, ao mesmo tempo em que transmitem mensagens sociais ousadas, porém pertinentes para a sociedade paquistanesa contemporânea.
Kath Xapi Puri
Designer e ilustradora, indígena do povo Puri. É bacharel em Design pela UFES
Kath Xapi Puri é designer e ilustradora, indígena do povo Puri. É bacharel em Design pela UFES e atualmente é editora de Arte da Revista AzMina. Atua nas áreas de diagramação, redes sociais e projetos de identidade visual com foco em projetos voltados para questões indígenas, ambientais, culturais, sociais e regionais. Como artista visual e ilustradora, desenvolve um trabalho focado em representatividade indígena e em fauna e flora nativa de Abya Yala (América). Em 2022 foi uma das artistas presentes na I Bienal de Arte Indígena do Rio de Janeiro.
Katiúcha Watuze
especializada em Representatividade e Marcas
Katiucha Watuze, 42 anos, mulher negra e afrobudista, comunicóloga, mediadora e palestrante antirracista, especializada em Representatividade e Marcas, que usa a comunicação antirracista, comunitária, interseccional e cidadã como ferramenta para a construção de pontes antirracistas para a Diversidade, Equidade e Inclusão. Pesquisadora das temáticas DE&I, Negritudes, Gênero e Raça, Mulheres Negres e (Afro) Empreendedorismo Negro, Head do Canal Preto - projeto do MPT (Ministério Público do Trabalho) em parceria com a ONU Mulheres e OIT (Organização Internacional do Trabalho), Head de comunicação do Projeto AfroPresença, como Diretora do Pretaria.Org faço parte do GT de pesquisa em curso do PET-UFRJ “A Era dos Dados e a Representatividade Negra na Comunicação”, co-fundadora e Diretora de Integração de Núcleos do Pretaria.Org | Coletivo Pretaria, fundadora do Trabalho de Preto - colab de afroempreendedores, CMO do Clubinho Preto, clube de Assinaturas de conteúdo infantil antirracista e afroreferenciado para crianças e consultora parceira da Globo. Nos últimos dois anos, integra o Comitê de Diversidade do Prêmio Multishow. Em 2022 e 2023, assinou a coordenação geral do evento Negritudes Globo. Desde 2021 integra oficialmente o time de palestrantes da consultoria Parangolé do Saber. Em 2019 o Pretaria.Org | Coletivo Pretaria recebeu a Homenagem Carolina Maria de Jesus pelo Dia Internacional dos Direitos Humanos na Alerj.
Kelly Silva
Bacharel em história da arte
Kelly Silva tem 33 anos, é cria e moradora na Maré, mãe do Gael de 9 anos a quem dedica minha militância diária. Bacharel em história da arte formada pela UFRJ, pesquisadora, educadora social no Instituto Reação e na Fundação Darcy Vargas. No mestrado pesquisou sobre moda, masculinidades, identidades e favela e se debruçou na investigação das construções da moda na perspectiva do vestuário realizada por homens negros favelados e suas funções em comunicar uma identidade e, principalmente, a importância dos estilos no agenciamento de proteção desses homens em um Estado necropolítico. Sua história é composta por muitas reticências e voar é sua prece.
lana katz
psicanalista, pesquisadora no IP/USP
lana katz, psicanalista, pesquisadora no IP/USP. Doutora em Educação na FE/USP, pós-doutorado em Psicologia Clínica no IP/USP. Integrante da Rede Nacional de Pesquisas em Saúde Mental de Crianças e Adolescentes (SMCA). Foi assessora do projeto Primeira Infância na Maré: Acesso a Direitos e Práticas de Cuidado” (Redes da Maré- RJ); É conselheira do Projeto Aldeias, no Médio Xingu e integrante do conselho consultivo do Instituto Cáue — Redes de Inclusão; Psicanalista no Micélio – Programa de Coformação de Jornalistas-Floresta no Xingu; supervisora no Núcleo de Estudos e Trabalhos Terapêuticos (NETT) e colunista de Sumaúma, Jornalismo no centro do mundo.
Larissa Luz
Multiartista.
Larissa Luz é baiana, soteropolitana, multiartista. Atua no mercado criativo como cantora, atriz, apresentadora, poeta, produtora musical e sempre esteve imersa no universo da cultura negra, se tornando ao longo dos anos uma grande representante do movimento afro diaspórico no país. Atualmente integra o time de apresentadoras do programa Saia Justa na GNT e encontra- se em turnê de lançamento do Ep Deusa Dulov produzido pelo duo Tropikilazz com a colaboração nas composições do rapper Coruja Bc1.
Leina Peres
Mestra em Ciências Sociais
Leina Peres é mestra em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2014). Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009) e especialização em Saúde Pública Internacional na Escola Nacional de Saúde/Instituto de Salud Carlos III em Madrid(2010). Consultora de projetos sociais e avaliação de políticas públicas nas áreas de gênero e feminismos. Foi coordenadora executiva do Coletivo Feminino Plural e coordenadora Técnica do Centro de Referência para Mulheres em Situação de Violência de Canoas (2019). Integrante do Fórum de Aborto Legal RS, Grupo Impulsor da Frente Nacional contra a criminalização das mulheres e pela legalização do aborto e da Frente pela Legalização do Aborto do RS, Fórum Intersetorial de Serviços Brasileiros de Aborto previsto em lei, Rede Brasileira de Prostitutas e Secretaria Executiva da Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.
Letícia Carolina Nascimento
Doutora em Educação pela Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Letícia Carolina Nascimento é mulher travesti, negra, gorda e piauiense. Doutora em Educação pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), e professora do curso de Pedagogia na mesma instituição. Autora do livro Transfeminismo, na Coleção Feminismos Plurais coordenada por Djamila Ribeiro, traduzido para o francês com o título: "Le transféminisme: genres et transidentités" pela Editions Anacaona. É ativista social atuando junto a coordenação executiva nacional do Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (FONATRANS). Pesquisadora filiada ao Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação Gênero e Cidadania (NEPEGECI/UFPI); a Rede Interdisciplinar de Mulheres Acadêmicas do Semiárido (RIMAS/UFRPE); e a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN).
Letícia Rocha
Pós-graduada em Neuropsicologia Educacional
Letícia Rocha é graduada em Ciências da Religião pela Universidade Estadual de Montes Claros. Pós-graduada em Neuropsicologia Educacional pelas Faculdades Santo Agostinho, e em Pensamento Andino e Feminismo Descolonial pelo IDECA/GLEFAS. Mestra em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo. Doutoranda em Ciências Sociais-UNIFESP. Pesquisa: Mulheres Negras, Vida Religiosa Feminina, Catolicismo, Justiça Reprodutiva, Interseccionalidade.
Lia Rodrigues Cia de Dança
Bailarina e coreógrafa brasileira.
Lia Rodrigues é uma bailarina e coreógrafa brasileira. ‘Encantado’ é o título do novo trabalho da Lia Rodrigues Companhia de Danças, que foi criado no contexto da crise sanitária provocada pelo covid-19. Estreou em dezembro de 2021 no Festival d’Automne de Paris, fazendo temporada em 2 teatros da capital francesa dos quais Lia Rodrigues é artista associada: o Teatro Nacional de Chaillot e o LeCenquatre.
Lia Vainer Schucman
Doutora em Psicologia Social
Lia Vainer Schucman é Doutora em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo com estágio de Doutoramento no Centro de Novos Estudos Raciais pela Universidade da Califórnia. Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pesquisadora de Psicologia e Relações étnico-raciais . Autora dos livros “Entre o Encardido, o Branco e o Branquíssimo: Branquitude, Hierarquia e Poder na Cidade de São Paulo” ( Veneta 2020) e Famílias Inter-Raciais: tensões entre cor e amor (fósforo 2023).
Lídia Larangeira
Professora dos cursos de graduação em Dança da UFRJ. Doutora em Artes pela UERJ
Lídia Larangeira é professora dos cursos de graduação em Dança da UFRJ. Doutora em Artes pela UERJ. Coordena o Núcleo de Pesquisa, Estudos e Encontros em Dança (onucleo) - UFRJ. Artista da dança em Andrea Jabor, Lia Rodrigues, entre outras. Criadora do solo "Brinquedos para esquecer ou práticas de levante", investiga artística e academicamente práticas e dramaturgias contracoreográficas que questionam e redimensionam o legado colonial da dança. Apoiadora da Aldeia Maracanã.
Lidia Zurbriggen
Professora de Educação Psicomotora
Lidia Zurbriggen (Córdoba Argentina) é Professora de Educação Psicomotora. Professora Ativista Feminista Trabalhadora em Escolas Públicas de Modalidade Especial de 1991 a 2020. Delegada e Ativista Sindical nesse período. Juntamente com outras colegas professoras, organizou e foi membro ativo do Espaço Mulher e Direitos Humanos no Sindicato dos Professores de Córdoba Capital entre 2000 e 2013, denominado Espaço Mulher, Educação e Gênero entre 2014 e 2015, onde desenvolve-se oficinas nas escolas, Institutos de Formação de Professores e Organizações Sociais sobre Sexualidades, Estereótipos de Género, Relações de Poder entre Géneros, Prevenção do Abuso Sexual Infantil, Violência Sexista entre outros. Ativista da Campanha Nacional pelo Direito ao Aborto Legal Seguro e Gratuito desde a sua criação em maio de 2005 Cofundadora de Socorristas en Red, Feministas y Transfeministas que Abortamos em 2012, membro ativo, acompanhante de Abortos.
Lilian da Terra
Formada em Direção Teatral pela UFRJ
Lilian da Terra é uma mulher originária, manauara. Formada em Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui formação técnica em iluminação cênica. multiartista, com foco nas expressões artísticas dos povos indígenas, integra o coletivo Mulheres ao Vento, projeto de dança feminista com inspiração afro-indígena brasileira.
Lilian Leonel
Atua como redutora de danos no Espaço Normal
Lilian Leonel, 57 anos, mãe de 4 filhos. Atua como redutora de danos no Espaço Normal, espaço de referência de redução de danos e cuidado na Maré, desde 2019, e participa dessa forma ao trabalho de pares ou educação entre pares desenvolvida pelo equipamento. Moradora do Conjunto de Favelas da Maré, na Rua Flavia Farnese, no Parque Maré, e da cena aberta de uso de crack. Foi a partir deste local que teve o primeiro contato com a Redes da Maré, e a partir deste processo que foi aprendendo a se reconhecer como mulher moradora da favela que detém direitos. Direitos como ter documentação, acessar ao trabalho e transitar pelo território e pela cidade. E sobretudo, aprender que não precisa baixar a cabeça para uma sociedade preconceituosa.
Liliane Santos
Coord. do Eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça da Redes da Maré
Liliane Santos, nascida na Baixa do Sapateiro, uma das 16 favelas que formam a Maré. Graduada em Serviço Social, Especialista em Serviço Social, mestre em Justiça e Segurança Pública e componente do conselho estadual de direitos humanos. Coordenadora do Eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça da Redes de Desenvolvimento da Maré, Redes da Maré, instituição que faz parte desde a adolescência e que tem sido responsável, desde então, pela minha trajetória de vida e formação.
Lorena Froz
educadora ambiental e articuladora territorial
Lorena Froz é cria do Complexo da Maré. Técnica em Meio Ambiente, educadora ambiental e articuladora territorial. Graduanda de Gestão ambiental e Ativista Climática. Idealizadora da Faveleira, um negócio de comunicação e educação ambiental, que busca falar sobre as questões climáticas de uma forma que as pessoas consigam se conectar e relacionar com o seu dia a dia. Participou da construção do material de comunicação da campanha “Climão: Precisamos Falar de Mudanças Climáticas nas Favelas”, da Carta de Direitos Climáticos da Maré, Carta de Saneamento Básico da Maré e da mobilização pedagógica do curso de extensão “Juventude e Mudança Climática” da UFRJ, além da construção do Laboratório de Memórias Ambientais da Maré. Atualmente trabalha com segurança alimentar no terceiro setor e sustentabilidade no setor privado.
Lourdes Nascimento
agricultura familiar, diretora do Sindicato dos trabalhadores rurais
Maria de Lourdes de Souza é agricultura familiar, diretora do Sindicato dos trabalhadores rurais de Porteirinha, responsável pela secretaria de agricultura. Diretora-secretária da Associação do Coletivo de Mulheres Organizadas do Norte de Minas, conselheira consultiva do Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas, coordenadora geral da Rede Cerrado, que é composta por mais de 60 organizações filiadas. Conselheira nacional do DGM Brasil - fundo de apoio aos Povos Indígenas, Comunidades Quilombolas e Comunidades Tradicionais do Cerrado Brasileiro. Recém-eleita conselheira nacional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) .
Lourence Alves
doutora em Alimentação, Nutrição e Saúde/UERJ
Lourence Alves é doutora em Alimentação, Nutrição e Saúde/UERJ, mestre em História das Ciências e da Saúde/Fiocruz, Bacharel em Gastronomia/UFRJ e em História/UERJ. Atua como professora adjunta do departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade Federal da Bahia. Como pesquisadora, desenvolve estudos em perspectiva afrocentrada na área da Gastronomia e Alimentação, em seus diálogos com a cultura, religiosidades de matrizes africanas, interseccionalidades e decolonialidade. É colaboradora da Oriki Editora, mãe de Carolina Maria, filha de Iemanjá, poeta e escritora.
Luana de Brito
Cientista social, assessora e consultora de projetos
Luana de Brito é cientista social, assessora e consultora de projetos. Pesquisa, produz, articula e comunica sobre a temática da alimentação. A pauta da Soberania Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano a Alimentação Adequada são os conceitos centrais de atuação. Atuou em algumas organizações da sociedade civil representando a Rede de Mulheres Negras para Soberania Segurança Alimentar e Nutricional (Redessan) no Fórum Brasileiro de Soberania Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN) na Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). Trabalhou durante dois anos no Mandato Agroecológico hoje Deputado Estadual Marquito/SC Atualmente é articuladora política do Mulheres Negras Decidem (MND) e assessora parlamentar da primeira vereadora negra eleita na cidade de Florianópolis, Tânia Ramos.
Luciana Boiteux
Advogada feminista, Mestre (UERJ) e Doutora (USP) em Direito Penal
Luciana Boiteux é advogada feminista, Mestre (UERJ) e Doutora (USP) em Direito Penal, Professora Associada de Direito Penal e Criminologia da UFRJ (licenciada). Vereadora no Rio de Janeiro pelo PSOL/RJ.
Luciana de Oliveira Dias
Antropóloga
Luciana de Oliveira Dias é antropóloga, com estudos pós-doutorais em Direitos Humanos e Interculturalidades pela Universidade de Brasília. Estudiosa do pensamento feminista negro. Possui Doutorado e Mestrado em Ciências Sociais pela UnB e Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atualmente é Professora Associada da UFG, com atuação na Secretaria de Inclusão; na Faculdade de Ciências Sociais; e nos Programas de Pós-Graduação stricto sensu em Antropologia Social e Interdisciplinar em Direitos Humanos. É coordenadora e líder do Grupo de Pesquisa no CNPq "Coletivo Rosa Parks: Estudos e Pesquisas sobre Raça, Etnia, Gênero, Sexualidade e Interseccionalidades - UFG". Tem experiência na área de Ciências Sociais na América Latina e Antropologia das Populações Afro-brasileiras.
Luciana Melo
Consultora técnica da MTS - Mello tecnologias Sociais
Luciana Melo é graduada em Odontologia, foi assessora especial de gabinete da Prefeitura Municipal da Estância Balneária de Itanhaém de 2005 a 2020 e Secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural da Prefeitura de Rosário do Catete/SE (2020). Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase em segurança alimentar nutricional. Mestra pela UNIFESP-Campus Baixada Santista em Alimentos, Nutrição e Saúde. Fundadora do Banco de Alimentos de Itanhaém /SP 42º do Brasil (2007) e do Banco de Alimentos de Rosário do Catete/SE 1º do Estado (2020). Atualmente é consultora técnica da MTS - Mello tecnologias Sociais, a frente da implantação do Projeto BA Velho Chico - Inovação em Bancos Consorciados no oeste Baiano e Doutoranda pela UNIP no Programa de Pós-Graduação de Engenharia de Produção.
Luciana Viegas
Formada em pedagogia, atua como educadora popular e inclusiva
Luciana Viegas é autista, mulher preta e mãe de um menino autista não oralizado. Formada em pedagogia, atua como educadora popular e inclusiva desde 2014. Em 2020, decidiu criar o instagram @umamaepretaeautistafalando para falar sobre seu diagnóstico de autismo tardio, a vida de uma mãe preta neurodivergente. É ativista de direitos humanos na luta anticapacitista e antirracista. E Idealizadora do #MovimentoVidasNegrasComDeficiênciaImportam no Brasil. Recentemente tornou-se embaixadora do pacto global da ONU no Brasil. Foi eleita D-30 Desability Impact List pela Diversability em 2022.
Luiza Cadioli
Médica de família e comunidade formada pela USP-SP
Luiza Cadioli é médica de família e comunidade formada pela USP-SP, mestranda pela Faculdade de Saúde Pública da USP e ativista pelos direitos sexuais e reprodutivos. Trabalhou por 6 anos numa UBS de São Paulo, com experiência em preceptoria de residentes e alunes e atua no Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde há 9 anos e meio.
Luiza Souza
Formada em gastronomia
Luiza Souza é uma mulher negra, filha de mineiros, nascida no subúrbio do Rio de Janeiro e apaixonada por cozinha. Sua auto-estima lá em cima e sua simpatia a tornou muito querida, lhe rendendo o posto de Musa das Panelas. Apesar de ser formada em gastronomia, pratica uma cozinha regional e de raiz. Foi durante a faculdade que conheceu seu sócio, Leandro Amaral, junto com ele abriu o Da Gema, inaugurado em 2009, considerado um dos melhores e mais premiados botecos da cidade. Em 2018, Luiza foi vencedora do Fecha a Conta, um reality de culinária, no Mais Você, programa da Ana Maria Braga. A Musa das Panelas também tem um canal no YouTube, com mais de um milhão de visualizações, onde ensina receitas de forma leve e descontraída.
Luna Arouca
mestre em Ciência Política
Luna Escorel Arouca é formada em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestre em Ciência Política. Trabalhou por 3 anos no Centro de Estudos de Segurança e Cidadania na área de política de drogas. Iniciou o trabalho na Redes da Maré em 2018 na coordenação do Espaço Normal, equipamento que atende pessoas em situação de rua e usuários de drogas. Na campanha Maré diz não ao coronavírus, atuou coordenando os projetos voltados à saúde como o Conexão Saúde e o Vacina Maré. Essas ações culminaram na criação de um novo eixo da organização, o eixo de direito à saúde que coordena atualmente.
Luna Borges
acadêmica e advogada
Luna Borges é uma feminista brasileira, acadêmica e advogada com mais de treze anos de experiência de trabalho e ativismo, incluindo funções de gestão e incidência política com base em evidências. Luna trabalhou como servidora pública no governo brasileiro, nas áreas de desenvolvimento social e direitos humanos. Tem treinamento em incidência regional, global e atuou no sistema interamericano de direitos humanos. Também atuou no tema de violência de gênero como consultora para o PNUD e pesquisadora. Internacionalmente, formou parte de uma equipe conduzindo litígio internacional em direitos humanos. Hoje trabalha como diretora associada na Fòs Feminista, uma aliança internacional pela justiça reprodutiva. Em Fòs, coordena projetos implementados em aliança com diversas organizações da América Latina, trabalhando pela descriminalização do aborto e fortalecimento do acesso ao aborto de qualidade. Como doutoranda em direito, seus estudos de centram na interseção da política, direito e atuação da sociedade civil e do Poder judiciário em justiça social e reprodutiva durante crises sanitárias.
Mãe Celina Xangô
Gestora do Centro Cultural Pequena África há treze anos.
MÃE CELINA DE XANGÔ é gestora do Centro Cultural Pequena África há treze anos. Durante os anos de 2011 e 2012, participou do reconhecimento de objetos africanos encontrados nas escavações do Cais do Valongo. Em 2016, Mãe Celina de Xangô recebeu no Benin, o cargo de Ya Egbe de Egum gum dentro do culto Vodu e foi consagrada Princesa da corte real de Kpassenon, em Ouidah. Nos últimos anos, deu início ao projeto de oficina "O Poder das Ervas" para cumprir parte de sua missão de dividir os ensinamentos de autoproteção, prosperidade e cuidado através da sabedoria dos Orixás.
Maïra Gabriel
Cientista política / redutora de danos
Maïra Gabriel Anhorn: Cientista política / redutora de danos Formada em ciências políticas e sociologia. Desde 2010, trabalha na Redes da Maré - organização de base comunitária na Maré, Rio de Janeiro. Foi uma das idealizadoras do Espaço Normal, centro de convivência e redução de danos no Maré. Coordenou o Eixo Desenvolvimento Territorial e o programa de Políticas de Drogas e Redução de Danos da Redes da Maré. Faz parte da equipe do Festival WOW Rio e coordena a equipe de pesquisa e programação do Festival.
Maíra Liguori
Jornalista e publicitária
Maíra Liguori é jornalista e publicitária, mãe e diretora de na consultoria Think Eva e na ONG Think Olga. Ambas as organizações promovem soluções para as questões de gênero e intersecções tendo como ferramenta a comunicação. Seu trabalho nas organizações Think Olga e na Think Eva foi premiado com o Leão de Prata em Cannes (2021), bi-campeã do prêmio WEPs, da ONU Mulheres, e finalista do Prêmio Caboré (2021). Em 2017, foi eleita uma das 100 mulheres mais inovadoras do mundo pela BBC de Londres e neste ano foi escolhida pelo Meio & Mensagem como uma das pessoas que estão mudando o jogo no mercado de comunicação.
Makota Kidoiale
Coordenadora e produtora cultural do Ponto de Cultura em desenvolvimento Akuenda Manzo
Makota Kidoiale é referência religiosa do candomblé Bantu, além de liderança kilombola, é uma mestra e professora no Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais da Universidade Federal de Minas Gerais. Também é líder comunitária no kilombo e candomblé Manzo Ngunzo Kaiango, militante do Movimento Negro Unificado (MNU) e do Coletivo Mães Pela Liberdade. Conselheira Estadual e Municipal de Promoção da Igualdade Racial (CONEPIR/COMPIR), liderança da Comissão Estadual de Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais de Minas Gerais, coordenadora e produtora cultural do Ponto de Cultura em desenvolvimento Akuenda Manzo e coordenadora do Projeto sociocultural Kizomba.
Maliha Raisa
gestora de programas em artes para o Sul da Ásia
Maliha Raisa é gestora de programas em artes para o Sul da Ásia do British Council, e tem trabalhado na promoção de paisagens culturais inclusivas e diversificadas em Bangladesh e no Sul da Ásia, com especial enfoque nas área de gênero e descapacidades. A sua carreira foi moldada por uma grande dedicação em canalizar o poder das artes como uma força para o bem social. Ao curar e apoiar projetos que amplificam diversas vozes e perspectivas, ela contribuiu para promover a inclusão e desafiar as normas sociais, alinhando esforços artísticos com objetivos sociais mais amplos, utilizando as artes como uma ferramenta dinâmica para o diálogo e empoderamento.
Maria Antônia Goulart
Mestre em saúde coletiva pela Fiocruz
Maria Antônia Goulart é mestre em saúde coletiva pela Fiocruz. Bacharel em Direito pela Universidade de Brasília. Fundadora do Centro de Referências em Educação Integral e membro da Iniciativa do Unicef do Livro Didático Digital Acessível. Fellow do Programa de Aprendizagem Criativa do Media Lab/MIT. Consultora de projetos na área de educação, inclusão, tecnologia e empreendedorismo.
Maria Chantal
Estudiosa autodidata da ginecologia natural
Maria Chantal é estudiosa autodidata da ginecologia natural e criadora da plataforma e curso "Descolonize Seus Quadris", que incentiva a conexão com o prazer corporal através do rebolado referenciados na República democrática do Congo e Angola, país onde nasceu.
María Elvira Díaz-Benítez
Antropóloga
Maria Elvira Díaz Benítez é antropóloga, professora associada do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional. Trabalha as temáticas de gênero, sexualidade e raça. Seus trabalhos etnográficos mais conhecidos versam sobre prazeres e mercados do sexo, e nos últimos anos sobre humilhação social. É editora chefa da coleção de antropologia da Papéis Selvagens Edições.
Mariana Aleixo
chef e coordenadora do Maré de Sabores e da Casa das Mulheres da Maré
Mariana Aleixo nasceu na Maré, é pos-doutoranda em Saúde Pública pela FioCruz, doutora e mestre em Engenharia de Produção pela UFRJ, e graduada em gastronomia. É chef e coordenadora do Maré de Sabores e da Casa das Mulheres da Maré.
Mariana Prandini Assis
Professora adjunta de Ciência Política
Mariana Prandini Assis é professora adjunta de Ciência Política na Universidade Federal de Goiás, e co-fundadora do Coletivo Margarida Alves de Assessoria Jurídica Popular, um grupo de advogadas feministas antirracistas que mobilizam o direito para fazer avançar os movimentos por justiça social e de gênero. Uma cientista social interdisciplinar que trabalha na intersecção entre direito e da política, Mariana dsenvolve suas pesquisas nas áreas teoria política e jurídica feminista, direitos humanos, movimentos sociais, políticas públicas e informalidade na economia, instituições e práticas.
Mariana Trotta
Coreógrafa, bailarina e videomaker
Mariana Trotta é coreógrafa, bailarina e videomaker, Professora do Programa de Pós Graduação em Dança (PPGDan/ UFRJ), Professora Associada do Departamento de Arte Corporal da UFRJ, coordenadora do Laboratório de Linguagens do Corpo (LALIC/UFRJ), autora do livro “O discurso da Dança: uma perspectiva semiótica (Editora CRV). Criadora do blog "Na espera de um novo amor: sobre maternidade, adoção e devaneios".
Mariléa de Almeida
Historiadora e psicanalista
Mariléa de Almeida é natural de Vassouras (RJ). Historiadora e psicanalista. É professora adjunta no Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB). Doutora História pela Unicamp. Autora do livro “Devir quilomba: antirracismo, afeto e política nas práticas de mulheres quilombolas” (2022) Editora Elefante. Atua na rede de historiadoras negras e historiadores negras. Integra a Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos relacionados à Educação dos Afro-brasileiros (CADARA).
Marina Marçal
Advogada, pesquisadora em política climática do Washington Brazil Office
Marina Marçal é mulher negra, ecofeminista, do subúrbio do Rio de Janeiro. É advogada, pesquisadora em política climática do Washington Brazil Office, relatora de direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais da plataforma DHESCA Brasil (2023-2025) e membra do conselho consultivo da Frente Parlamentar Ambientalista. Doutoranda e mestra em Sociologia e Direito pela Universidade Federal Fluminense, onde se graduou, atuando sempre pela linha de Conflitos Rurais, Urbanos e Socioambientais. Foi pesquisadora visitante no programa de meio ambiente e energia de Columbia Law School em Nova York (2022). É mestra também em Relações Étnico-Raciais pelo CEFET-RJ.
Marisa Dantas
Pesquisa sexualidades, feminismos e artes interessada nas dissidências como as não-monogamias, BDSM
Marisa Dantas é não-binárie, nordestine, sexodissidente e comunicadora. Pesquisa sexualidades, feminismos e artes interessada nas dissidências como as não-monogamias, BDSM, fetiches e pós-pornografia, no Laboratório de Estudos da Sexualidade UFPE, onde é doutorande. Também está se formando arteterapeuta e tem interesse em performances, arte de rua e poesias, além de outras safadezas.
Matuzaa Sankofa
presidenta do centro de convivencia É de lei
Matuzaa Sankofa é redutora de danos, presidenta do centro de convivencia É de lei, coordenadora de advocacy e coordenadora do Projeto Respire. Fundadora e presidenta da ONG para pessoas trans Casa Chama, coordenadora de psicossocial e consultora em direitos humanos.
Mazé Morais
Agricultora familiar
Maria José Morais Costa, mais conhecida como Mazé Morais, 40 anos, natural de Batalha/PI, é casada e mãe de dois filhos. É agricultora familiar, em regime de parceria com os pais, numa área de 1,5 hectare, onde produzem feijão, milho, mandioca e pequenos animais. Desde 2017, Mazé Morais é Secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora geral da Marcha das Margaridas 2019 e 2023, maior ação latino-americana protagonizada pelas mulheres do campo, da floresta e das águas. Também faz parte da diretoria da Confederação de Organizações de Produtores Familiares, Camponeses e Indígenas do Mercosul Ampliado – COPROFAM.
MC Martina
autora, diretora e roteirista
MC Martina é multiartista cria do Complexo do Alemão, conjunto de favelas localizado na Zona Norte do Rio, e desde 2016 vem deixando sua marca na cena cultural do país. É autora do livro “Nunca Foi Sorte, Sempre Foi Poesia”, diretora e roteirista do curta-metragem documental de mesmo nome e idealizadora do Slam Laje, a primeira batalha de poesia falada do Complexo do Alemão e um dos slams pioneiros a serem realizados dentro de uma favela no Estado do Rio de Janeiro. Também é uma das criadoras do Coletivo Poetas Favelados, iniciativa literária que realiza ataques poéticos em transportes e espaços públicos pela cidade; é uma das integrantes do Movimentos, instituição que tem como objetivo pesquisar e discutir o impacto da guerra às drogas na vida dos moradores de favela; é atriz, tendo feito participações nas novelas Bonsucesso (2019) e Um Lugar ao Sol (2021), além de estrear a peça teatral Meu Lugar apoiada pelo edital Sesi-Firjan 2023; e atua no campo educacional ministrando palestras e oficinas em escolas e universidades como Tedx, UFRJ, Escola Sesc e outras.
Melly
Cantora e compositora
"Melly canta desde os 6 anos de idade, com um DNA musical único, a cantora e compositora construiu a sua identidade musical a partir do gênero norte-americano R&B e com sua autenticidade afro-baiana, tornando-se uma aposta potente no cenário musical brasileiro. Em 2021, lançou o EP “Azul”, que conta com participações de Chibatinha (ÀTTOXXÁ) e Sullivan (Afrocidade). Ainda nesse ano, foi uma das selecionadas pela AUR para o projeto ""POSS - Proteja Os Seus Sonhos"". Se apresentou pela primeira vez no Festival Afropunk Bahia com Deepkapz e Cronista do Morro. Em 2022 lançou em parceria com Saulo o single “Então Volta” e atualmente se prepara para o lançamento do seu primeiro álbum. "
Mikki Kendall
Escritora, consultora de diversidade e, ocasionalmente, feminista
Mikki Kendall é escritora, consultora de diversidade e, ocasionalmente, feminista; ela apareceu na BBC, NPR, The Daily Show, PBS, Good Morning America, MSNBC, Al Jazeera, WBEZ e Showtime, e discute raça, feminismo, violência policial, tecnologia e cultura pop em instituições e universidades em todo o país. Ela é autora do livro HOOD FEMINISM, best-seller do New York Times (ganhador do Chicago Review of Books Award e eleito o melhor livro do ano pela BBC, Bustle e TIME). Ela também é autora de Amazonas, abolicionistas e ativistas, uma história em quadrinhos ilustrada por A. D'Amico. Seus ensaios podem ser encontrados na TIME, New York Times, The Guardian, Washington Post, Essence, Vogue, The Boston Globe, NBC e em vários outros sites.
Millena Ventura
graduada em Licenciatura em Ciências Sociais
Millena Ventura é graduada em Licenciatura em Ciências Sociais, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA/UFRJ) e, desde 2018, atua no campo das relações étnico-raciais em espaços formais e não formais de ensino. É artista visual, arte-educadora e desde 2020 faz parte da Frente Cavalcanti, projeto que visa facilitar acesso a direitos para a população do bairro de Cavalcanti. Atualmente é educadora da Casa Preta da Maré, projeto da Redes da Maré, trabalhando com letramento racial e reeducação das relações raciais.
Miriam Aprigio Pereira
Professora e gestora Cultural
Miriam Aprigio Pereira é quilombola e reinadeira, professora e gestora Cultural; mestre em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais (UnB); historiadora com especialização em História e Cultura Política; mestre do notório Saber UFMG e UEMG.
Miriam Generoso
Educadora popular
Miriam Generoso é preta, favelada, educadora popular, moradora e mobilizadora territorial do Morro da Providência. Graduada em Direito. Mestranda em Justiça e Segurança Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Ifaísta, Iyanifá iniciada ao Culto Tradicional Yoruba. Co-idealizadora e produtora do Afro Cine Ípadé. Afro empreendedora e idealizadora do Coser da Nêga. Atualmente coordenadora do Coletivo MIP-Mulheres Independentes da Providência.
Miriam Krezinger
professora
Miriam Krenzinger é professora titular do Departamento de Métodos e Técnicas e do Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atua há mais de 30 anos como docente, consultora e pesquisadora no campo das políticas sociais e direitos humanos. Coordenou diferentes projetos de pesquisas no campo do acesso à Justiça, Justiça comunitária, formas alternativas de equação de conflitos, políticas intersetoriais de prevenção de violências, evasão escolar em territórios conflagrados e periféricos e populações em situação de rua. Atualmente é Co-coordenadora do Observatório dos Conselhos - Conselhos Tutelares e Conselhos de Direitos: observatório das práticas de defesa e proteção integral das Crianças e Adolescentes, da UFRJ.
Nadine Nascimento
Repórter de Comida e Turismo da Folha de São Paulo
Nadine Nascimento é mulher preta e lésbica. Jornalista formada pela PUC-SP como prounista. Tem passagens por veículos como Le Monde Diplomatique e Brasil de Fato. Fez parte da comunicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), quando entrou em contato com luta pela terra, pela educação no campo, pela alimentação saudável e contra os agrotóxicos. Foi assessora parlamentar da ex-deputada estadual Erica Malunguinho, primeira mulher trans negra eleita no Brasil, e editora da Alma Preta Jornalismo por dois anos. Hoje segue como repórter de Comida e Turismo da Folha de São Paulo.
Natacha Costa
Diretora geral da Associação Cidade Escola Aprendiz
Natacha Costa é diretora geral da Associação Cidade Escola Aprendiz desde 2006. Psicóloga formada e licenciada pela PUC-SP e mestranda na Faculdade de Educação da USP, Natacha tem artigos em várias publicações e é hoje uma das referências nos temas de Educação Integral, Inovação na Educação e Exclusão Escolar no país atuando em conselhos e comitês relacionados a estes temas nos últimos anos. Atualmente é membro do Conselho Estratégico Universidade-Sociedade da Unifesp, do Movimento de Inovação na Educação, do conselho gestor do Observatório Nacional de Educação Integral da Universidade Federal da Bahia, do conselho consultivo do programa Escolas 2030 no Brasil, do Coletivo Articulador do Centro de Referências em Educação Integral e do Grupo de Coordenação e Articulação da Agenda 227- Prioridade Absoluta a Crianças e Adolescentes.
Natália Romão
Doutoranda em Educação (UNIRIO/ PPGEdu)
Natália Romão é doutoranda em Educação (UNIRIO/ PPGEdu), mestra em relações étnico-raciais (CEFET), especialização em relações étnico-racial e educação (CEFET) e especialista em Língua Portuguesa (FEUC) e formada em Letras Português-Espanhol (UFRJ). Professora de Língua Portuguesa do município do Rio (SME) e tem interesse em áreas como educação antirracista, feminismos negros, espaço escolar, estudos decoloniais.
Nathália Cardoso
Especialista em Medicina de Família
Nathália Cardoso é graduada pela Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto e especialista em Medicina de Família e Comunidade (MFC) pela FMUSP. Tem experiência em assistência no campo da Atenção Primária à Saúde, no SUS, na cidade de São Paulo. É diretora do Coletivo Feminista sexualidade e Saúde (CFSS), ONG que desde a década de 80 desenvolve um modelo feminista de cuidado à saúde de mulheres e pessoas com útero. É ativista em direitos sexuais e reprodutivos e mestranda do Programa de Saúde Coletiva da FMUSP, com tema de pesquisa voltado para o campo da justiça reprodutiva.
Nathalia Grilo
Pesquisadora das sensibilidades africanas e diaspóricas
Nathalia Grilo é pesquisadora das sensibilidades africanas e diaspóricas. Atua como curadora na HOA Galeria e é curadora de narrativas no estúdio do artista Maxwell Alexandre. É idealizadora da revista diCheiro, um periódico digital que versa sobre estéticas africanas. Elabora o programa Negrume na Rádio Veneno e escreve para a coluna Missa Negra no blog da Sobinfluência Edições. É idealizadora e produtora do Festival Instrumental Mulambo Jazzagrário.
Neesa Medina
Uma companheira do movimento feminista hondurenho
Nessa Medina é uma companheira do movimento feminista hondurenho. Nos últimos 10 anos trabalhou em estratégias de comunicação e defesa em violações dos direitos humanos contra as mulheres, militarização da segurança pública e, atualmente, concentra-se nos direitos sexuais e reprodutivos, como gravidez desejada, educação feliz e o aborto legal.
Nhooja Tuladhar
Gerente do Programa de Artes do British Council no Nepal
Nhooja Tuladhar trabalha como Gerente do Programa de Artes do British Council no Nepal. É um profissional do setor artístico – especializado em arte contemporânea e literatura – com mais de 10 anos de experiência na produção e gestão de projetos e programas artístico-culturais. Ele é um dos gestores do WOW – Festival Mulheres do Mundo em Katmandu, Nepal.
Numa Ciro
Artista e Psicanalista
Numa Ciro, de Campina Grande - PB, é Artista e Psicanalista. Membro Analista do Corpo Freudiano Escola de Psicanálise - Seção Rio de Janeiro. Mestrado e doutorado em Ciência da Literatura com pesquisa sobre o Rap. Pesquisadora associada do PACC-UFRJ onde fez o Pós-doutorado em Cultura Contemporânea – Literatura Marginal/ Periférica. Poeta, atriz e cantora. Criou o Monólogo Cantante, uma modalidade de Teatro/Canto. Gravou o disco Numa Ciro com a produção musical da percussionista Lan Lanh.
Obirin Odara
Assistente social e mestra em Políticas Sociais
Obirin Odara é assistente social e mestra em Políticas Sociais pela Universidade de Brasília e doutoranda em filosofia na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Idealizadora da plataforma "Não me colonize", na qual possui projetos de letramento decolonial e racial desde 2020, onde destacam-se o curso "Colonialidade e branquitude", que está na sua 19a ed. e o projeto gratuito de "ORÍentação afetiva" para alunes negres em fase de escrita da monografia. É colunista da Revista Glamour desde 2020 e compõe, como diretora geral, a equipe do Studio Krya que promove a territorialização negra e periférica no espaço do virtual a partir da ancestralidade como inovação.
Olli Maria
Musicista e etnomusicóloga
Olli Maria é musicista e etnomusicóloga. Mestra em Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas e em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina. Também possui formação em Filosofia com especialização em Linguagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e MA em Arteterapia pela Setton Hill University. É coordenadora de Marketing e Comunicação na Môre Talent Tech e pesquisa, desde 1999, os efeitos da tecnologia nas emoções com ênfase em corpos digitais, música, algoritmo, afetos, plataformas de streaming e HCI.
Pâmela Carvalho
Educadora, historiadora, gestora cultural, pesquisadora ativista das relações raciais
Pâmela Carvalho é educadora, historiadora, gestora cultural, pesquisadora ativista das relações raciais e de gênero e dos direitos de populações de favelas. É mestra em educação pela UFRJ. É coordenadora do eixo “Arte, Cultura, Memórias e Identidades” na Redes de Desenvolvimento da Maré e representa institucionalmente a organização na secretaria executiva do Fórum Permanente pela Igualdade Racial (FOPIR). É editora na Revista Amarello e fundadora do Quilombo Etu, coletivo que trabalha a cultura popular a partir de uma perspectiva de educação antirracista.
Pamella Liz
cientista social e sanitarista
Pamela Liz é cientista social e sanitarista e atualmente realiza estágio de pós-doutorado na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP), onde atua no projeto internacional ""Social mobilization as policymaking lever""? A Trans-Atlantic Covid-19 dialogue on community action and decentralized governance"", conduzido simultaneamente no Brasil, Canadá, Alemanha e Peru. Neste estudo, analisa a resposta a COVID-19 na favela de Paraisópolis- SP. Ao longo da carreira, seus estudos analisaram majoritariamente as representações midiáticas e científicas, e as histórias de vida de pessoas e grupos em situação de precariedade e vulnerabilidade, sob a perspectiva dos estudos de gênero, raça, classe e saúde coletiva. Em 2019 foi coordenadora de pesquisa no IMJA na favela da Maré, em 2020 foi assistente de pesquisa no Global Urban Studies Program, durante o seu doutorado sanduíche na Rutgers University (NJ-EUA), e em 2021 foi pesquisadora na ONG feminista ANIS e pos-doc fellow no grupo Epidemic Ethics (Oxford University), liderado pela Organização Mundial da Saúde.
Patricia Felix
educadora social, psicopedagoga, advogada, conselheira tutelar RJ
Patrícia Félix: educadora social, psicopedagoga, advogada, conselheira tutelar RJ, Diretora do Instituto David Miranda, membra da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Jurídica da OAB RJ. Cria da favela Vila Vintém, com 36 anos de luta pelos direitos da criança e do adolescente. É apresentadora do Programa Saúde Mental e Periferia, transmitido pela TV Portal Favelas.
Patrícia Marys
educadora e pesquisadora em educação
Patrícia Marys é educadora e pesquisadora em educação com interface na arte e cultura. Licenciada em Ciências Sociais (UFF), mestre em Educação no Programa de Linguagens, Cultura e Processos Formativos (UFF) e integrante do Grupo de Pesquisa Mediação Cultural: contaminações e provocações estéticas (GPeMC). Nos últimos anos vem atuando em múltiplos espaços educativos, como escolas, museus e ONGs como Núcleo Fluminense de Estudos e Pesquisa (NUFEP), Museu do Amanhã, CCBB, Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude, Sesc, Instituto Moleque Mateiro e na realização de consultorias. Atualmente está como Gerente de Educação e da Escola do Olhar no Museu de Arte do Rio (MAR).
Paula Viana
enfermeira parteira
Paula Viana é enfermeira parteira, artetepeuta. Através do Grupo Curumim, organização feminista antirracista, desenvolve ações para a ampliação de conhecimentos sobre saúde integral, direitos sexuais e reprodutivos. Atua junto a profissionais da saúde, incluindo parteiras tradicionais, indígenas e quilombolas de todo Brasil. Integra os Comitês de Estudos e Prevenção da Mortalidade Materna de Recife e de Pernambuco. Integra o Fórum de Serviços Brasileiros de Abortamento Previsto em Lei e o Conselho da Campanha Nem Presa Nem Morta.
Potira Krikati Guajajara
é uma liderança da Aldeia Maraka'nà
Potira Guajajara é uma liderança da Aldeia Maraka'nà e do Centro de Etnoconhecimento Sócio Ambiental Caiuré (CESAC). Possui uma importante contribuição na luta indígena na cidade do Rio de Janeiro. Realiza há mais de 10 anos o "Ciclo Sagrado de Mulheres". Conhecedora das ervas e cuidado do corpo-território, Potira é guardiã das medicinas da Aldeia Maraka'nà.
Preta Poética
cursa gestão de recursos humanos
Preta Poética tem 27 anos, é carioca, moradora de Santíssimo, bairro localizado na Zona Oeste do RJ e cursa gestão de recursos humanos. Sua trajetória na arte começou pelo movimento do Slam em 2018 através da FLUP. Atualmente é slammaster do Slam 188, coordenadora da Rede de Slam do RJ, diretora do Instituto As Josefinas e trabalha também como articuladora local para o coletivo Manas Produtoras. Em 2022 participou da bienal de São Paulo e em 2023 participou da bienal do Rio de Janeiro.
Priscila Barbosa
artista visual, muralista e ilustradora paulistana
Priscila Barbosa é artista visual, muralista e ilustradora paulistana. Investiga a iconografia da mulher revolucionária contemporânea com foco na América Latina. Por meio de retratos de diferentes corpos de mulheres propõe percepções críticas sobre padrões estéticos e comportamentais vigentes, uma estratégia de enfrentamento e questionamento das relações de poder.
Priscila Souza
Educadora museal com foco no desenvolvimento de pesquisas
Priscila Souza é uma mulher cis, negra e lésbica. Educadora museal com foco no desenvolvimento de pesquisas, práticas educativas e artísticas interseccionadas pelas relações étnico-raciais, gênero, sexo e sexualidade. Desenvolve projetos de educação e arte na relação com a comunidade escolar e instituições culturais.
Priscilla Monteiro
Psicóloga
Priscilla Monteiro de Andrade é uma mulher preta, atriz, candomblecista, psicóloga, formada pela PUC-RJ e Especialista em Direitos Humanos Étnicos Raciais em Saúde pela FIOCRUZ/ ENSP. Atua no atendimento clínico social e coordeno a Casulo: um espaço de acolhimento, fortalecimento e incentivo às práticas de autonomia e saúde. Construído por e para mulheres pretas e faveladas, o Espaço Casulo existe há mais de seis anos na Maré, conjunto de favelas no qual foi criada e reside até hoje.
Promina Shrestha
ilustradora, quadrinista e pesquisadora na área de artes visuais
Promina Shrestha é ilustradora, quadrinista e pesquisadora na área de artes visuais. Atualmente se concentra em projetos pessoais enquanto cultiva em algum lugar do Nepal. É cofundadora da Virangana Comics, apaixonada por políticas de identidade, saúde mental e trabalho com crianças. Promina trabalhou com o Festival Mulheres do Mundo no Nepal através do projeto Criando Heroínas - ajudando a levar a plataforma dos quadrinhos para muitas mulheres/meninas e jovens nos últimos anos. Também trabalhou nos quadrinhos médicos de WOW Madhesh, que foram testados para preencher a lacuna entre mulheres marginalizadas e questões/serviços de saúde pública.
QueenB Rull
É ator, cantor e compositor
Marcos Carvalho é Preta QueenB Rull, 23 anos, nascido do Rio de Janeiro, Cria da favela da maré Parque União. É ator, cantor, compositor, criador de conteúdos, e Drag Queen. No mercado e mundo da música retrata toda sua realidade favelada com acensão do brilho dado pelos orixás, trazendo o funk e pop com o poder de cria de favela nas suas músicas e vídeos para à internet. Estudante do pré-vestibular da Redes da Maré Preta sonha com a carreira de professor de dança e tradutor de línguas inglesa.
Rachel Nascimento
Educadora popular e professora
Rachel Nascimento é filha de dona Ana, educadora popular e professora da SME/RJ. É aRtivista do Coletivo Madalena Anastácia, do Centro de Teatro do Oprimido, sendo multiplicadora de Teatro das Oprimidas e integrante da Rede Ma(g)dalena Internacional de Teatro das Oprimidas. Pedagoga formada pela UFRJ (2013), é Especialista em Relações Étnico-raciais e Educação pelo CEFET/RJ (2018) e mestra em Relações Étnico-raciais CEFET/RJ (2019).
Rafa Feitosa
Produtora de moda periférica e sustentável
Rafa Feitosa é produtora de moda periférica e sustentável. Desde criança sempre quis ser artista na área da moda, fazia vestidos e laços para suas bonecas. Ficava encantada com as produções que a mãe fazia, que foi uma grande inspiração para ela. Quando iniciou o trabalho nas fábricas, conheceu de perto todo o processo de confecção de diversas vestimentas e se encontrou no ramo de bolsas. Hoje em dia o foco é em peças úteis para o dia a dia, sempre adotando a sustentabilidade.
Rafaela Albergaria
Idealizadora e coordenadora do Observatório dos Trens
Rafaela Albergaria é idealizadora e coordenadora do Observatório dos Trens. Assistente Social de formação. Mestre pelo PPGSS- UFRJ, pesquisadora e co-autora dos livros: “Não Foi Em Vão” e "Mobilidade Antirracista”. Conselheira da Casa Fluminense, Conselheira e articuladora política do Mulheres Negras Decidem, ativista pela luta por reparação â familiares de vítimas de violência de Estado.
Rafaela Silveira
Saúde Coletiva e depois Comunicação social, ambas na UFRJ
Rafaela Silveira é uma mulher, preta, favelada da Maré, mãe do Rodrigo. Filha da Regina e Ronaldo, neta da dona Tina e da dona Vanda. Desde os 12 anos se envolve em projetos sociais que abordam temas como protagonismo juvenil, questões de gênero e sexualidade, desigualdades sociais raça, gênero, classe e território. Ingressou na universidade pública para cursar Saúde Coletiva e depois Comunicação social, ambas na UFRJ. Depois escolheu a pedagogia como formação para que através da educação pudesse impactar mais pessoas. É educadora social no Instituto Reação, um espaço de desenvolvimento humano através da educação e esporte, para crianças, adolescentes e jovens moradores de favelas e periferias do Rio e do Brasil.
Raíla de Melo
Ativista e pesquisadora zami
Raíla de Melo é ativista e pesquisadora zami, sapatão negra, autora do livro "Sapatonas negras: potências em movimento" (Ed. Letramento, 2022). É bacharela em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e advogada. Tem 7 anos de experiência profissional trabalhando com temas de gênero, sob uma perspectiva interseccional, e direitos sexuais e reprodutivos. Possui mestrado em Ciências Sociais pelo Departamento de Estudos Latino-Americanos, da Universidade de Brasília (UnB), e atualmente é Doutoranda em Direitos Humanos e Cidadania (PPGDH/UnB). Foi international fellow no The Center for Black, Brown and Queer+ Studies (2021). É pesquisadora associada na Association of Internet Researchers (AoIR).Trabalha, vive e pesquisa temas de gênero, raça e lesbianidades e suas intersecções com as redes sociais e tecnologias.
Raquel Virgínia
Cantora indicada duas vezes ao Grammy Latino
Raquel Virgínia é uma empresária e artista nascida e criada na periferia de São Paulo. Cantora indicada duas vezes ao Grammy Latino, foi a primeira mulher transgênero a realizar esse feito. Cursou História na Universidade de São Paulo (USP). Em 2021, fundou a Nhaí – startup que acelera o desenvolvimento da diversidade nas empresas. A organização promove projetos além de consultorias e curadorias de diversidade para marcas como Avon, Amstel, Pepsico (Doritos), Mercado Livre, Sprite e Neooh. Foi convidada para ser painelista no Sustainable Development Goals (SDGs in Brazil), maior encontro de sustentabilidade corporativa do mundo, realizado em setembro, na sede das Nações Unidas, em Nova York. Estará, ainda, em Genebra, sede europeia da ONU, em novembro, para debater o mundo corporativo. Raquel ganhou o título de embaixadora da Brazil Conference de Harvard em 2023. Ela também recebeu a prestigiada homenagem Women To Watch 2023, concedida pelo Meio & Mensagem, e foi reconhecida pelo jornal como Game Changer 2022.
Rayanne Soares
Graduanda em Gestão Pública pela UFRJ
Rayanne Soares, mãe do Miguel, ariana, moradora da favela Rubens Vaz - Maré, Graduanda em Gestão Pública para o desenvolvimento econômico e social pela UFRJ, feminista Negra, mobilizadora territorial, assessora parlamentar da Deputada Estadual Renata Souza, e ex assessora da vereadora Marielle Franco, integrante do fórum de mulheres negras do estado Rio de Janeiro. Comecou sua trajetória na defesa e garantia dos direitos humanos nas organizações não governamentais do Complexo da Maré, com a vontade de mostrar a favela a partir da narrativa dos próprios favelados.
Rebeca Mendes
Fundadora e diretora executiva do Projeto Vivas
Rebeca Mendes é fundadora e diretora executiva do Projeto Vivas. Rebeca é advogada e ativista pelos direitos sexuais e reprodutivos, em 2017 Rebeca estava grávida e foi a primeira mulher na América Latina a pedir à Suprema Corte de seu país o direito de fazer um aborto legal sem condicioná-lo a qualquer fundamento. Em 2020 fundou o Projeto Vivas que atende a mulheres, meninas e pessoas com a capacidade de gestar a acessarem os serviços de aborto legal dentro do Brasil, Argentina e Colômbia.
Renata Souza
é presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM) da Alerj
Renata Souza é a mulher mais votada da história da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Em 2022, reelegendo-se deputada estadual, alcançou esse recorde com o voto de 174.132 pessoas. Atualmente, é presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM) da Alerj. Renata é cria da Maré (complexo de favelas da Zona Norte do Rio), jornalista e pós-doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Como militante e deputada, aposta na transformação real da sociedade através da luta coletiva para construir um Brasil diverso como seu povo e com esperança de justiça, reparação e dignidade para todos. Renata Souza já publicou quatro livros. Além dos livros Cabeça erguida (Rubra, 2022) e Cria da favela (Boitempo, 2020), também lançou Ubuntu: negras utopias (Selo Luiza Mahin, 2020), em coautoria com Muniz Sodré e Seymour Souza, e Diálogos sobre gênero, raça e classe (Selo Luiza Mahin, 2019), dividindo a organização com Ronilso Pacheco, o livro tem a participação de Silvio Almeida, Thula e Pires e Ana Flávia Magalhães Pinto.
Revati Laul
jornalista e ativista indiana
Revati Laul é uma jornalista e ativista indiana que trabalha contra a intolerância religiosa, de casta e de gênero. O seu livro, 'A Anatomia do Ódio', é o primeiro relato dos perpetradores de um pogrom anti-muçulmano que ocorreu na Índia em 2002. O pogrom ensinou-lhe que a verdadeira transformação vem do trabalho com pessoas que são atraídas pela política do ódio. É preciso desenvolver uma empatia genuína com aqueles que não aderem às ideias de liberdade, igualdade e fraternidade. Apesar de ser uma tarefa monumental, Revati a considera essencial se quisermos realmente trabalhar em prol de um mundo inclusivo e de mente aberta. Ela criou uma pequena organização de base para trabalhar num distrito na parte norte da Índia. A instituição chama-se “Fundação Sarfaroshi” – a palavra, com raízes em persa, significa aqueles que vendem as suas cabeças. A palavra Sarfaroshi foi usada pelos jovens revolucionários da Índia que lutaram contra o domínio britânico na década de 1920. Disseram que os indianos continuarão a viver acorrentados se não se libertarem do sectarismo. Essa agenda inacabada é o que Revati e sua equipe trabalham.
Rosemary Peres Miyahara
Psicóloga com mestrado e doutorado sobre a temática da violência sexual
Rosemary Peres Miyahara é psicóloga com mestrado e doutorado sobre a temática da violência sexual. Coordena a área de formação do Centro de Referência às Vítimas da Violência do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo. É consultora, docente e supervisora da Secretaria Municipal de Saúde (SP) e supervisiona o Projeto Te-Ser/CNRVV, voltado ao atendimento psicoterapêutico de autores da agressão sexual. Tem como foco de interesse as ações de atendimento, prevenção, formação e pesquisa sobre o tema do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Ruth Tapuya
Professora dos Cursos de Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Dança da UFRJ
Ruth Tapuya é artista em processo de retomada de sua ancestralidade indígena. Professora dos Cursos de Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Dança da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordena com Lidia Larangeira o Núcleo de Pesquisa, Estudos e Encontros em Dança (onucleo) - UFRJ. Apoiadora e colaboradora da Universidade Indígena Pluriétnica e Multicultural Aldeia Maraka'nà (R.J). Integrante do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) da UFRJ. Autora do livro “Sensorial do corpo: via régia ao inconsciente”. Atualmente tem voltado sua pesquisa para questões relativas à contra-colonização das práticas de dança, aos encontros de saberes, à ancestralidade, à cura do corpo e do território.
Sabeena Akhtar
escritora/editora e programadora sênior da Fundação WOW
Sabeena Akhtar é escritora/editora e programadora sênior da Fundação WOW. É cofundadora do Festival de literatura feminina Primadonna, do Prêmio Primadonna de escrita. Também foi coordenadora do festival Bare Lit, o principal festival do Reino Unido que celebra escritores notáveis na diáspora e também programou o premiado festival Shameless – Festival contra a violência sexual, no Reino Unido. Publicou uma grande variedade de trabalhos, incluindo a edição de Cut From The Same Cloth, um livro infantil sobre islamofobia, e atualmente está trabalhando em seu primeiro romance. Ela é mãe de quatro filhos.
Sandra Mazo
Diretora da organização feminista Católicas
Sandra Mazo é diretora da organização feminista Católicas pelo Direito de Decidir – Colômbia. Tem mestrado em estudos políticos e relações internacionais. Graduada em Espanhol e Literatura. Possui diversos estudos em Direitos Humanos, Gênero e Planejamento Participativo. Atualmente é consultora de ONU mulheres no escritório regional da América Latina e Caribe. É representante das Mulheres no Conselho de Planejamento Territorial do Distrito de Bogotá e participa ativamente de diversos espaços do movimento feminista e dos direitos humanos em seu país. É colombiana, feminista, defensora dos direitos humanos, dirige o CDD-Colômbia há 20 anos, posicionando a agenda dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos no país, a partir de uma perspectiva de direitos, da teologia feminista e da defesa da justiça e laicidade do Estado. Participa ativamente na defesa da descriminalização do aborto no CDD-Colômbia, com base em alianças estratégicas como a Causa Justa, movimento do qual o CDD-Colômbia faz parte.
Sara York
doutoranda em Educaçao
Sara Wagner York ou Sara Wagner Pimenta Gonçalves Júnior é uma pessoa com deficiência visual, pai, avó e apresentando-se como Travesti da/na Educação. É Mestra em Educação, Especialista em Gênero e Sexualidades e Especialista em Orientação Escolar, Supervisão Escolar e Inspeção Escolar (ISV). Graduada em Letras - Literatura Inglesa, Pedagogia e Letras Vernáculas e Literaturas Brasileiras, Portuguesas e Africanas em Língua Portuguesa. Foi voluntária na ONG Britânica Sahir House no Reino Unido (2011/2012) onde trabalhou em ações de inclusão social e permanência de refugiados oriundos do Oriente Médio, América Latina e África. Recebeu a Medalha ALUMNI da Universidade Estácio de Sá (2017) pela luta na implantação do nome social, nas plataformas educacionais da instituição nacionalmente e por atuar junto à comunidade carioca pela trans-inclusão. Recebeu o Diploma de reconhecimento e gratidão em atividades durante a pandemia de COVID-19 da Câmara Municipal do Rio de Janeiro - RJ (2021).
Sara Zaker
Presidente, fundadora e curadora da Mongol Deep Foundation
Sara Zaker é presidente, fundadora e curadora da Mongol Deep Foundation, uma organização sem fins lucrativos que trabalha em prol do desenvolvimento social através das artes. É também uma das parceiras de implementação dos festivais WOW em Bangladesh. Ela é co-presidente da Asiatic 3sixty – um grupo de empresas que fornece serviços de comunicação, no Conselho de Administração do Museu da Guerra de Libertação, Bangladesh, bem como da Fundação SAJIDA, uma renomada ONG que trabalha para a mitigação da pobreza. Juntamente com as suas realizações no mundo corporativo, é popularmente reconhecida como uma eminente atriz-diretora de teatro e um ícone cultural que fez contribuições significativas para a indústria do entretenimento em Bangladesh. Ela é produtora de Sisimpur (a versão local de Vila Sésamo) em Bangladesh desde seu lançamento em 2005. Em 2017, recebeu o Ekushey Padak, o segundo maior prêmio civil, do governo de Bangladesh pela contribuição para a arte teatral em Bangladesh.
Sarah Escorel
pesquisadora na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz)
Sarah Mulher, branca, mãe de 3 mulheres, vó de 2 netas e 2 netos, aposentada após 35 anos de trabalho como pesquisadora na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). No momento se dedica à Literatura em suas múltiplas ramificações - aprender, ler e escrever. Formada em Medicina, com Especialização e Mestrado em Saúde Pública, e Doutorado em Sociologia, os temas de pesquisa foram História do Movimento Sanitário e da Reforma Sanitária, Exclusão Social e Participação Social em Saúde.
Sarahí Maldonado
Companheira do aborto, porta-voz de Las Comadres
Sarahí Maldonado é ativista e companheira do aborto, porta-voz de Las Comadres, rede de apoio ao aborto no Equador,da qual é membro fundadora. Graduada em Gestão para o Desenvolvimento Local Sustentável e mestre em Saúde Coletiva e Epidemiologia, com estudos em gestão ambiental e políticas públicas. Tem experiência em processos formativos com diferentes grupos de atenção prioritária, e utiliza ferramentas metodológicas baseadas na proposta pedagógica da educação popular e feminista. Faz parte da geração de dados e conhecimento, alianças políticas e grupos de trabalho holísticos de segurança.
Sendy Silva
Artista, assistente de produção e coreografia no projeto Mulheres ao Vento
Sendy Silva, 55 anos, migrante nordestina, moradora da comunidade Rubens Vaz na Maré. Artista, assistente de produção e coreografia no projeto Mulheres ao Vento. Atuou nos espetáculos “Obinrin: ventos na Maré” (2016; 2017; 2018; 2019); “Meu corpo Dança” (2020); “Giras no Tempo” (2021); “De mim ecoaram vozes” (2022); e na residência artística “Femmes en Mouvement” na França (2022). Atuou também como dançarina do cantor Billy Star Blue (1996) e da cantora Lu Dy Paula (1998). Dançarina no projeto Maré Sobre Salto (2016), participou da residência coreográfica de Thierry Niang (2023) e do Dance Maré, do dançarino e influencer Raphael Vicente (2023).
Shirley Krenak
Escritora e tivista indígena
Shirley Krenak é ativista indígena, indígena ativista. Shirley Djukurnã Krenak é uma mulher nativa do Brasil. Desde os 13 anos de idade responde ao chamado da Mãe-terra para ser uma representante dos direitos indígenas e, principalmente, lutar pela preservação do meio-ambiente e da espiritualidade ancestral. Pertence ao povo Krenak do leste de Minas Gerais, os Borum do Watu. É escritora e luta cotidianamente na expansão dos direitos e na conscientização dos não indígenas baseado na ancestralidade do seu povo.
Shyrlei Rosendo
Pedagoga de Formação, doutoranda em Educação pela Unirio.
Shyrlei Rosendo é cria da Maré. Pedagoga de Formação, doutoranda em Educação pela Unirio. Coordenou a mobilização do Censo Maré, a área de Mobilização do Eixo de Segurança Pública da Redes e o Fórum Basta de Violência. Atualmente é coordenadora do Eixo Direitos Urbanos Socioambientais da Redes da Maré.
Sil Bahia
Codiretora executiva do Olabi
Silvana Bahia é codiretora executiva do Olabi, uma organização de destaque na diversificação da cena de tecnologia e inovação. Mestre em Cultura e Territorialidades pela UFF, ela é reconhecida internacionalmente como uma das 100 pessoas inovadoras mais importantes do mundo pelo The Future Laboratory em 2022. Em 2023, Silvana foi honrada com o Prêmio Destaques da Internet, concedido pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil, reconhecendo sua contribuição excepcional para o cenário da tecnologia e da internet no país. É colunista da Fast Company Brasil, onde compartilha seus insights sobre tecnologia e inovação e desempenha papéis importantes em conselhos de organizações como o Museu do Amanhã e InternetLab. Além disso, é editora do livro "Pode um robô ser racista?", o primeiro livro da Coleção Pensando Amanhãs do Museu do Amanhã. Seu trabalho inclui colaborações internacionais e a codireção do documentário "Quadro Negro", abordando a experiência de estudantes negros em universidades brasileiras.
Simonne Alves
doutoranda e mestre em antropologia social pelo Museu Nacional
Simonne Alves é doutoranda e mestre em antropologia social pelo Museu Nacional e licenciada em dança pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Co-fundadora do Projeto Mulheres Ao Vento (MAV) - projeto antirracista de dança, com foco na produção artística e ativista de mulheres na Maré. Em 2018, recebeu o Prêmio de Inovação Comunitária da BrazilFoundation e em 2020 recebeu o Prêmio Ações Locais, ambos para a realização do projeto MAV. Ainda em 2020, dirigiu o vídeo-performance “meu corpo dança, fruto das aulas remotas com o MAV na pandemia. Foi artista-expositora na Elã 2020-2021, produzindo o trabalho visual e performático “Sobre Saia”, que discutia sobre a temática das masculinidades. Em 2021, dirigiu o espetáculo “Na Manha”, fruto da residência artística do GlobalGrace Brasil com a Cia Passinho Carioca. Em 2022, desenvolveu a residência artística "Femmes en Mouvement", em Lille na França, uma parceria entre o MAV, Hopital Saint Vincent de Paul e a Cie Architecture de léphémère. No mesmo ano, dirigiu o espetáculo: “De mim ecoaram vozes”, apresentado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na Semana de Arte Favelada. Em suas pesquisas atuais vêm trabalhando os direitos sexuais e reprodutivos nos processos de criação artística com mulheres periféricas.
Sonia Hirsch
escritora e pesquisadora focada em promoção da saúde
Sonia Hirsch, 75, é escritora e pesquisadora focada em promoção da saúde e do bem-estar. Publicou 21 livros, sendo os dois mais recentes dedicados às mulheres maduras: "Velhas Amigas", com 18 entrevistas, e "Bora Viver", um guia para 60+, todos por sua própria editora. Sonia discorre há 40 anos sobre as boas práticas de alimentação, respiração, movimento, pensamento e relacionamento como pilares de uma vida saudável. Foi pioneira ao abordar esses temas no Brasil de forma leve e esclarecedora. Mora na zona rural de Petrópolis, onde cultiva ervas aromáticas e medicinais, e no momento dedica-se a criar uma comunidade virtual de mulheres interessadas em saúde e bem-estar: Amigas da Sonia Hirsch, na Apoia.se.
Sonia Rosa
Mestre em Relações Étnicos Raciais
Sonia Rosa é carioca, escritora, Mestre em Relações Étnicos Raciais pelo Cefet/RJ, pedagoga, professora e contadora de histórias. Trabalhou durante três décadas no magistério público do Rio de Janeiro. Sua obra literária é repleta de personagens negros em protagonismo. Tem 28 anos de carreira de escritora e mais de cinquenta títulos publicados. Atualmente se dedica aos trabalhos ligados ao Letramento Racial e à Literatura, especialmente a Literatura Negro afetiva para crianças e jovens, um conceito que a autora criou para nomear a sua própria literatura, que segundo ela, consiste dizer que em seus livros os leitores brasileiros vão encontrar muito amor e muita representatividade negra em protagonismo. A autora viaja pelo Brasil afora para conversar com alunos e professores, e claro, contar muitas histórias.
Sophia Rosa
Especialista pela Residência Multiprofissional em Saúde
Sophia Rosa é uma mulher negra, lésbica, capixaba, ecossocialista e uma incessante caçadora de sentidos. Se formou em Nutrição na UFES, foi militante do movimento estudantil geral e de nutrição, negro, feminista, LGBTIA+, da Luta Antimanicomial, contra a redução da maioridade penal, de segurança alimentar e nutricional, além de ter sido uma das fundadora do Fórum Capixaba em Defesa da Saúde Pública. É especialista pela Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Ensp Fiocruz atuando na favela do Jacarezinho, especialista em Gestão da Atenção Básica pela mesma instituição e mestranda em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da UERJ. Atualmente, além de militante da vida, é trabalhadora na Gestão do SUS no município de Niterói/RJ e membro do GT de Saúde Internacional e Soberania Sanitária do CLACSO Brasil.
Sriya Sharbojoya
Negócios, mídia, defesa social e, atualmente, saúde pública
Sriya Sharbojoya é uma profissional com uma grande gama de experiências, abrangendo negócios, mídia, defesa social e, atualmente, saúde pública. Começou sua carreira em 2008 com produção de mídia e eventualmente passou para funções de planejamento estratégico e atendimento ao cliente em uma das agências mais importantes de Bangladesh, a Asiatic MCL. Lançou a Radio Shadhin Unip. Ltd., mostrando sua vocação empreendedora. Atualmente, ocupa os cargos de COO, membro da ExComm e diretora de diversas empresas da Asiatic 3sixty e Diretora Geral da Out of the Blue – Design Studio. Além de suas funções empresariais, é curadora fundadora e diretora executiva da Mongol Deep Foundation, com foco em mudanças positivas por meio das artes. A jornada acadêmica de Sriya inclui estudos de graduação em Antropologia e Economia no Smith College, MA, EUA. Atualmente, faz Mestrado em Saúde Pública na Escola de Saúde Pública Global da NYU, nos Estados Unidos, enfatizando sua dedicação ao avanço da saúde pública.Também está trabalhando com a Fundação SAJIDA para desenvolver uma intervenção de saúde mental comunitária em Bangladesh.
Stellinha Moraes
Especialista em gestão de políticas públicas para a família
Stellinha Moraes é mãe de 5, assistente social por formação, especialista em gestão de políticas públicas para a família, infância e adolescência, especialista em direitos humanos, cidadania global e responsabilidade social. Especialista em elaboração e gestão de projetos sociais, mestranda em desenvolvimento local, fundadora e gestora da ONG Anjos da Tia Stellinha. Consultora e mentora social. Criadora de Tecnologias sociais. Apaixonada por criar estratégias de minimização dos efeitos das causas da desigualdade de gênero, pela maternidade periférica, e pela infância vulnerabilizada.
Suane Soares
pesquisadora e ativista
Suane Felippe Soares é pesquisadora e ativista. Atualmente, é doutoranda no programa de Pós-Graduação em História Social/UFRJ e pós-doutoranda pelo PPGBIOS/Faperj Nota 10. Tem pós-doutorado em Filosofia pelo IFCS/UFRJ, mestrado e doutorado pelo PPGBIOS/UFRJ e graduação em História/UFF. Coordena do GT de Gênero da Anpuh RJ, além de participar de redes, grupos e laboratórios tais como a Rede LesBi Brasil e o Les/UFRB. É coordenadora do projeto Lesbocídio no Brasil: lesbocentrar é viver!
Sueide Kintê
Apresentadora, palestrante, jornalista e escritora
Sueide Kintê é apresentadora, palestrante, jornalista e escritora. Criadora de conteúdo sobre Autocuidado, Ancestralidade e Terapia e conselheira da UNESCO SOST TRANSCRIATIVA. Seu perfil na internet se tornou um espaço virtual de ideias e caminhos para criar um novo fôlego diante das situações como fadiga extrema, desgaste emocional, crises pessoais, duelos, perdas não resolvidas e outras circunstâncias que derivam do contexto de instabilidade e estresse.
Suellen Tavares
Dançarina e percussionista
Suellen Tavares é uma liderança jongueira do morro da Serrinha, professora de Jongo da Escola do Jongo, dançarina e percussionista integrante do Grupo Cultural Jongo da Serrinha e integrante da Cia D’Aruanda. Foi uma das primeiras alunas da Escola de Jongo (Centro Cultural Jongo da Serrinha). Desde o início, demonstrou muito interesse pelas atividades artísticas, especialmente pela música, e, sempre muito dedicada, naturalmente tornou-se uma referência e liderança entre os alunos. Com o passar do tempo, tornou-se monitora e, hoje, integra o Grupo Cultural Jongo da Serrinha, dá aulas de Jongo para crianças e é coordenadora da Casa de Jongo. Suellen é uma jovem urbana contemporânea, que recebe influências tanto da cultura de massa quanto da cultura popular tradicional brasileira e, por isto, atualiza a existência do jongo para as futuras gerações. É também coordenadora da Rede de Juventude Jongueira.
Tainá Antonio
Geradora do Yoga marginal. É Cientista Ambiental
Tainá Antonio é uma jovem de Duque de Caxias e geradora do Yoga marginal. É Cientista Ambiental, mestra e doutoranda em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pela UFRJ. Nos últimos anos vem dedicando seu tempo nos estudos sobre raça, bem viver e território de periferia, na busca pela democratização das práticas de cuidado nesses territórios. Investiga e compartilha a sua perspectiva comunitária do yoga e a potência dessa prática nas escolas, coletivos e demais espaços culturais da periferia.
Taís Victa
Pesquisa e atua na prevenção ao Feminicídio e defesa dos Direitos Humanos das Mulheres
Taís Victa é uma mulher com deficiência auditiva oralizada, moradora do Rio de Janeiro, especialista em políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres pela PUC-Rio, doutoranda em Literatura comparada pela UFRJ. Foi artista com deficiência residente da exposição Presenças, uma parceria do Galpão Bela Maré e Datalabe em 2022; monitora de diversos encontros de formação para mulheres jovens do Rio de janeiro através dos trabalhos de prevenção à violência da Casa da Mulher Trabalhadora, Defensoras legais populares da Defensoria Pública e uma das mobilizadoras de comunicação do Coletivo Helen Keller de Mulheres com Deficiência. Atualmente pesquisa e atua na prevenção ao Feminicídio e defesa dos Direitos Humanos das Mulheres.
Tania Lopes Muri
Educadora, gestora pública aposentada, ativista Feminista
Tania Lopes Muri é educadora, gestora pública aposentada, ativista Feminista, fundadora do Movimento de Mulheres de Cabo Frio- Região dos Lagos/RJ que completou 25 anos. Ex- Conselheira do CEDIM- Conselho Estadual dos Direitos da Mulher/RJ e ex-Coordenadora Estadual da AMB-Articulação de Mulheres Brasileiras. Hoje como co-fundadora integra o Coletivo Feminista do Autocuidado e Cuidado entre Defensoras de DH e Coordena a Casa de Respiro para Defensoras de DH, um dos projetos do coletivo. E como reconhecimento do trabalho do Movimento de Mulheres de Cabo Frio, está Superintendente dos Direitos da Mulher em Cabo Frio/RJ, na luta pela melhoria e ampliação das políticas públicas no enfrentamento à violência contra mulher, entre outras políticas necessárias para sua autonomia e bem viver da mulheres cabofrienses.
Tatiana Nascimento
Cantora, compositora, escritora, tradutora
Tatiana Nascimento, brasiliense, cantora, compositora, escritora, tradutora, inventa de poemas a livros artesanais, passando por experimentação audiovisual. Tem 14 livros autorais; editou mais de 50 títulos de autoras negras y/ou LGBT+ pela padê editorial; idealizou a primeira formação, no Brasil, sobre privilégio branco; e o primeiro slam exclusivo para mulheres, o Slam das Minas DF. Criadora da Semilla – feira de publicadorAs. Mãe da Irê.
Thais Custodio
É co-fundadora e coordenadora na Rede de Economistas Pretas e Pretos (REPP)
Thais Custódio é uma mulher preta, retinta, cria da Maré, economista registrada, graduada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e doutoranda em Economia na Universidade Federal Fluminense (UFF). É co-fundadora e coordenadora na Rede de Economistas Pretas e Pretos (REPP), militante do Movimento Negro Unificado (MNU) e ativista dos Direitos Humanos. Tem interesse em desmistificar a economia para sociedade civil, além de estudos relacionados à criminalidade, segurança pública a partir de evidências, utilizando a ciência de dados como arcabouço para elaboração e promoção de políticas públicas de qualidade, interseccionando a discussão racial dentro dessas temáticas.
Thaís Rosa
CEO da Conectando Territórios
Thaís Rosa Pinheiro é CEO da Conectando Territórios, agência de turismo que alia educação e conecta pessoas a história e cultura afro brasileira, comunidades quilombolas e lugares de memória como a Pequena África. Mestra em Memória Social (UNIRIO), Especialista em Análise Ambiental e Gestão do Território (ENCE), Especialista em Economia, Turismo e Gestão Cultural (UFRJ), Especialista em História da África e Afro Brasileira (FACHA), Especialista em Estudos da Paz e Resolução de Conflitos (Chulalongkorn,Tailândia). Aluna do programa Alliance for Historical Dialogue and Accountability (Columbia, Nova York) e Guia de Turismo Embratur. Criadora da Web Série Nzinga Mulheres Viajantes.
Thayná Trindade
Curadora assistente e Pesquisadora no Museu de Arte do Rio (MAR/Rio)
Thayná Trindade é Curadora assistente e Pesquisadora no Museu de Arte do Rio (MAR/Rio). Foi Curadora na exposição: Àmì: Signos Ancestrais no ArteSesc/RJ (2023). Atuou como curadora adjunta na 0101 Art Platform e na Bienal de Glasgow (Escócia) International 2020/2021. Membro fundador do laboratório de Estudos Africanos e Ameríndios Geru Maa | UFRJ. Sua pesquisa é focada em arte contemporânea e processos curatoriais na diáspora brasileira, a partir de uma perspectiva quilombista e panafricana. Historiadora da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Thaynara Santos
jornalista e coordenadora de comunicação da Movimentos
Thaynara Santos é jornalista e coordenadora de comunicação da Movimentos, organização de jovens favelados e periféricos que usa a educação, a comunicação e a arte no combate à violência, ao racismo e às desigualdades.
Thuani Queiroz
antropóloga formada pela Universidade Federal Fluminense
Thuani Queiroz é antropóloga formada pela Universidade Federal Fluminense, suas pesquisas se situam na área de Gênero e sexualidade, especializando-se em questões relacionadas a sexo, abuso sexual, conflitos, formas de comunicação na relação indivíduo - grupo, e construção social de masculinidades e feminilidades. Atualmente desenvolve sua tese de doutorado, que tem como objeto a perspectiva de diferentes homens sobre o que é sexo e sobre abuso sexual.
Vanessa Leite
educadora social
Vanessa Leite é educadora social. Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado e doutorado em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ). Realizou pós-doutorado no IMS/UERJ e no Instituto de Saúde e Sociedade da Universidade Federal de São Paulo. Pesquisadora associada do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/IMS/UERJ), coordena o Curso de Especialização em Gênero e Sexualidade (EGeS). Atualmente coordena o Núcleo UERJ de assessoramento ao Programa Estadual Rio sem LGBTIfobia. Tem experiência profissional e ativismo ligados a organizações da sociedade civil na área de defesa, promoção e garantia de direitos de crianças e adolescentes, mulheres e população LGBTI+. Entre outras publicações, é autora do livro “Sexualidade adolescente como direito? A visão de formuladores de políticas públicas”, pela Editora da UERJ.
Vilma Guimarães
Educadora
Vilma Guimarães percorreu uma trajetória dedicada à causa da educação. Por vinte anos, atuou na Rede Pública de Pernambuco como professora, diretora escolar e diretora do Departamento de Tecnologia Educacional da Secretaria de Estado de Educação. A partir dos anos 90, como Gerente Geral de Educação da Fundação Roberto Marinho, participou da concepção e implementação de inovações tecnológicas e projetos educacionais, tais como o Tele Escola, o Telecurso, o Futura e o Centro Nacional de Mídias. Em 2023, ganhou o Prêmio Faz a Diferença em Educação. Atualmente é consultora em educação e projetos sociais, com foco na Educação Básica e na formação docente.
Vilma Piedade
pós-graduação em Ciência da Literatura pela UFRJ
Vilma Piedade é graduada em Letras pela UFRJ, possui pós-graduação em Ciência da Literatura pela UFRJ, é professora, escritora e palestrante. Autora do livro "Conceito Dororidade", traduzido em espanhol e lançado na Argentina. Em 2021, lançou "Sobre Feminismos". Antirracista, mulher preta, integrante da Comissão de Relatoria da Revisão da Conferência de Durban. Recebeu o Prêmio "Escritas Literárias" pela Academia Brasileira de Letras Pretas, categoria "Epistemologias". Recentemente, foi agraciada com a medalha Rosa Negra, na OAB RJ, pela Desembargadora Ivone Caetano e o diploma Heloneida Studart, no Palácio Tiradentes, pela Deputada Estadual Veronica Lima. A Editora Nova Fronteira traduziu , editou e lançou, agora, em 2023, o Livro de Maya Angelou - Não Trocaria Minha Jornada Por Nada- e o Prefácio é da escritora Vima Piedade.
Vinícius Bernardo
ator (EAD/ECA/USP), professor de teatro e de Ioga
Vinícius Bernardo é curioso do movimento, da poesia e da imaginação. Também é ator (EAD/ECA/USP), professor de teatro e de Ioga. É parte da equipe de pesquisa do Festival Mulheres do Mundo, com curadoria da Redes da Maré (RJ) e dança no projeto “Amor Catastrófico” de Luciane Ramos-Silva. Está, em 2023, Coordenador Artistico Pedagogioco de Area no Programa Vocacional da prefeitura de SP.
Adelaide Rezende de Souza
Pós-Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
Adelaide Rezende de Souza é Pós-Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutora em Psicologia pela mesma Universidade com a tese: “O brincar na favela da Maré: Jogo de vida e resistência em território conflagrado”. Possui mestrado em Psicologia pela Universidade Federal do Pará com a dissertação: “Resolução de conflitos entre crianças através de brincadeiras de rua” e se graduou em Psicologia pela mesma universidade. Atualmente, integra o projeto Primeira Infância Práticas de Cuidado e Violações de Direitos da Redes da Maré e faz parte do Núcleo de Pesquisa para Infância e Adolescência Contemporâneas (NIPIAC - UFRJ). Atua como Editora Assistente no periódico Desidades - Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Infância e Juventude.
Adriana dos Santos
Pesquisadora
Adriana dos Santos é nascida no Estado do Rio de Janeiro, mora atualmente na capital. Ativista, pesquisadora, arquivologista, fotógrafa, educadora, artesã e mãe. Participou como educadora e agente de cidadania no Pré- Vestibular AMV. Realiza oficinas de gênero, raça e violência, em organizações educacionais, ongs, associações e instituições. Cooperou na construção da Escola de Cinema e Cinema com diferença EEI-UFRJ. Foi assessora adjunta na comissão de DH do Mandato Carlos Minc. Participação na Exposição fotográfica EmFormação na Arena Dicro. Atualmente está como pesquisadora e fotógrafa com diferencial de atendimento com afroafeto e afroacolhimento.
Adriana Santos
Assistente Social
Assistente Social formada pela Uerj em 2006. Mestra em Saúde Pública pela ENSP/ Fiocruz. Trabalha há 10 anos como assistente social da UFRJ lotada no Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (NEPP-DH) atuando com a temática de violência de gênero contra as mulheres. Inicialmente, no Centro de Referência de Mulheres da Maré (CRMM-CR) e desde 2014 no Centro de Referência para Mulheres Suely Souza de Almeida (CRM-SSA), onde atualmente também coordena o projeto.
Amara Moira
Autora
Amara Moira é travesti, feminista, doutora em teoria e crítica literária pela Unicamp e autora dos livros “E se eu fosse puta” (hoo editora, 2016), onde escreve sobre suas experiências como trabalhadora sexual, e “Neca + 20 Poemetos Travessos” (O Sexo da Palavra, 2021), onde reúne o seu monólogo em bajubá, a língua das travestis, e sua produção poética sobre vivências LGBTQIA+. Além disso, ela é colunista da BuzzFeed e do UOL Esporte e professora de literatura no cursinho pré-vestibular Descomplica.
Ana Maria Gonçalves
Escritora
Ana Maria Gonçalves é escritora, roteirista e dramaturga. É autora de livros como Ao lado e à margem do que sentes por mim (2002) e Um Defeito de Cor (2006), que recebeu o Prêmio Casa de las Américas, e co-autora do texto teatral Pretoperitamar – O caminho que vai dar aqui (2019). Atualmente, além de se dedicar à pesquisa e escrita, ministra cursos livres e workshops de escrita criativa. Ana Maria Gonçalves é escritora, roteirista e dramaturga. É autora de livros como Ao lado e à margem do que sentes por mim (2002) e Um Defeito de Cor (2006), que recebeu o Prêmio Casa de las Américas, e co-autora do texto teatral Pretoperitamar – O caminho que vai dar aqui (2019). Atualmente, além de se dedicar à pesquisa e escrita, ministra cursos livres e workshops de escrita criativa.
Ana Paula Damasceno
Pesquisadora
Ana Paula Damasceno é feminista e pesquisadora, se formou em Direito, pelo UniCeub, em 2010. Desenvolve trabalhos na interface da antropologia jurídica e da saúde, nas perspectivas de gênero, raça e direitos humanos. Integrou o corpo de pesquisadores da ANIS - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, atuando em projetos referentes aos direitos sexuais e reprodutivos e manicômios judiciários. É mestra em Saúde Coletiva e Especialista em gênero e sexualidade, pelo Instituto de Medicina Social (IMS), da UERJ. Doutoranda em Saúde Coletiva, no Instituto de Estudos de Saúde Coletiva (IESC), da UFRJ, pesquisa, atualmente, o tema da violência sexual “corretiva” como problema social contemporâneo.
Ana Teresa Derraik
Médica
Ana Teresa Derraik é médica ginecologista, obstetra, mestra em saúde da família e militante em direitos sexuais e reprodutivos. É membro da Global Doctors for Choice e da Rede Feminista de Ginecologistas e Obstetras. Está a frente do Nosso Instituto, fundação sem fins lucrativos que promove projetos em saúde sexual e reprodutiva. É diretora técnica da Derraik Mulher, no Rio de Janeiro.
Andréia Oliveira
Educadora
Andréia Oliveira é educadora no Museu de Arte do Rio, Intérprete de LIBRAS, Doula e Educadora Perinatal. É pedagoga em formação pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos, atuante em prol da acessibilidade e pesquisadora do feminismo negro e surdez. Andréia Oliveira é educadora no Museu de Arte do Rio, Intérprete de LIBRAS, Doula e Educadora Perinatal. É pedagoga em formação pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos, atuante em prol da acessibilidade e pesquisadora do feminismo negro e surdez.
Anna Flora Werneck
Pesquisadora
Anna Flora Werneck é mestre em desenvolvimento social pela Universidade de Amsterdã. Autora e Co-Autora de diversos estudos, incluindo publicação na European Review of Latin American and Carribean Studies de sua tese sobre turismo e desenvolvimento sustentável na região Amazônica. Com passagem profissional por diversas organizações incluindo Nações Unidas, Luta Pela Paz, Promundo, Secretaria Estadual de Direitos Humanos do Rio de Janeiro, desde 2008 atua como pesquisadora, consultora e coordenadora de projetos na Childhood Brasil, com foco em responsabilidade social, direitos humanos, violências contra crianças e adolescentes. Também atua como membro do conselho deliberativo da organização não governamental Santa Fé e como membro do conselho consultivo da organização não governamental Luta Pela Paz. Anna Flora Werneck é mestre em desenvolvimento social pela Universidade de Amsterdã. Autora e Co-Autora de diversos estudos, incluindo publicação na European Review of Latin American and Carribean Studies de sua tese sobre turismo e desenvolvimento sustentável na região Amazônica. Com passagem profissional por diversas organizações incluindo Nações Unidas, Luta Pela Paz, Promundo, Secretaria Estadual de Direitos Humanos do Rio de Janeiro, desde 2008 atua como pesquisadora, consultora e coordenadora de projetos na Childhood Brasil, com foco em responsabilidade social, direitos humanos, violências contra crianças e adolescentes. Também atua como membro do conselho deliberativo da organização não governamental Santa Fé e como membro do conselho consultivo da organização não governamental Luta Pela Paz.
Caroline Amanda
Cientista Social e mestranda em Filosofia pela UFRJ
Caroline Amanda é Cientista Social e mestranda em Filosofia pela UFRJ, Educadora Menstrual; Terapeuta Sistêmica e Integrativa; Consultora em Educação e Saúde Sexual, docente da primeira Pós-Graduação em Ginecologia Natural do Brasil. É matrigestora da Yoni das Pretas, uma comunidade multiplataforma de cura e educação e que promove, a partir da realização de diferentes atividades e vivências, o desenvolvimento integral de mulheres e pessoas com útero, sobretudo negras, nas diferentes áreas da vida, a partir da cura da somatização de traumas que as estruturas machistas e racistas imprimem em nossos corpos, por vezes moldando a interação do nosso corpo com tudo o que fazemos. É o corpo como sujeito, a ciclicidade como tecnologia, o erótico como poder, o prazer como direito, a cura integral como meta e a produtividade, e não o produtivismo, como objetivo.
Caroline Arcari
Escritora, pedagoga, mestra em Educação Sexual pela UNESP e proprietária da Editora Caqui
Caroline Arcari é escritora, pedagoga, mestra em Educação Sexual pela UNESP e proprietária da Editora Caqui. Presidente do Instituto CORES. Recebeu o Prêmio Paulo Freire Apta do Ministério da Saúde por dois anos consecutivos por atuar em projetos inovadores de Educação Sexual para crianças. É autora do best seller Pipo e Fifi: proteção contra violência sexual, sua atuação e suas obras já foram premiadas pela UNICEF, FUNDAÇÃO ABRINQ e SAVE THE CHILDREN.
Dayana Gusmão
assistente social e fundadora da Coletiva Resistência Lesbi de Favelas
Dayana Gusmão é assistente social com atuação em Redução de Danos para a população em situação de rua dos arredores do Complexo da Maré; Assessora para Assuntos de Gênero e Raça na Cogepe- Fiocruz; Mestranda no Programa de Pós graduação em Memória Social da Unirio; Foi Coordenadora política nacional da Articulação Brasileira de Lésbicas e Mulheres Bissexuais – ABL mandato 2016- 2022; Membra da Comissão de Saúde da Mulher do Conselho Nacional de Saúde – CNS ; Membra Fundadora da Coletiva Resistência Lésbica da Maré; Fundadora e Coordenadora Geral da Casa Resistências Espaço de Cultura Mareense. Dayana Gusmão é assistente social com atuação em Redução de Danos para a população em situação de rua dos arredores do Complexo da Maré; Assessora para Assuntos de Gênero e Raça na Cogepe- Fiocruz; Mestranda no Programa de Pós graduação em Memória Social da Unirio; Foi Coordenadora política nacional da Articulação Brasileira de Lésbicas e Mulheres Bissexuais – ABL mandato 2016- 2022; Membra da Comissão de Saúde da Mulher do Conselho Nacional de Saúde – CNS ; Membra Fundadora da Coletiva Resistência Lésbica da Maré; Fundadora e Coordenadora Geral da Casa Resistências Espaço de Cultura Mareense.
Débora Ambrósia
Ativista do movimento negro e antigordofobia
Débora Ambrósia é mulher preta, mãe e feminista. Nascida em Cambuquira, Minas Gerais, mora no Rio de Janeiro há 20 anos. Ativista do movimento negro e antigordofobia. Realiza performances e oficinas que propõe reflexões sobre o respeito ao corpo gordo e preto. Integra, desde 2016, o coletivo Panteras Negras RJ. Atua na gestão cultural e produção do Slam das Minas RJ desde 2018, onde idealiza projetos, sonha novos futuros e abre oportunidades para múltiplas vozes. Produtora Cultural, trabalha em diferentes Frentes de produção. Débora Ambrósia esteve presente e na produção da primeira batalha de Slam no Rock in Rio 2019, fez produção do Slam nacional da Flup 2019, Slam RJ 2018, 2019, 2020. Realizou tbm em parceria com a Xotfilmes um curta sobre corpo "Verão para todxs xs corpxs 2019. Atualmente está executando o projeto Corpas Sonoras pela Oi Futuro, e também na organização da KombiNação, uma ocupação de espaços públicos através da arte e culinária para todos os públicos.
Denis Ferreira
Psicólogo
Denis Ferreira é psicólogo, doutor em Saude Coletiva, diretor e um dos fundadores da ONG Memórias Masculinas a primeira organização do terceiro setor que oferece atendimento psicológico para homens que foram vítimas de violência sexual no Brasil. Também é pesquisador na área de Direitos Humanos e Saúde da População LGBT+. Denis Ferreira é psicólogo, doutor em Saude Coletiva, diretor e um dos fundadores da ONG Memórias Masculinas a primeira organização do terceiro setor que oferece atendimento psicológico para homens que foram vítimas de violência sexual no Brasil. Também é pesquisador na área de Direitos Humanos e Saúde da População LGBT+.
Eliana Alves Cruz
Jornalista
Eliana Alves Cruz é escritora, crítica e jornalista de formação. É autora de livros como Água de barrela (2016), O crime do cais do Valongo (2018), eleito um dos melhores do ano pelo jornal O Globo e semifinalista do Prêmio Oceanos 2019, e Nada digo de ti, que em ti não veja (2020). Como jornalista, foi assessora de imprensa de uma Federação Olímpica, tendo participado de coberturas de seis edições de Jogos Olímpicos e 25 edições de Campeonatos Mundiais. Atualmente é colunista do portal UOL Esportes e roteirista da Paramount Brasil.
Elizabeth Campos
Educadora
Elizabeth Campos é mulher negra, mãe, nascida na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, e militante dos direitos humanos na favela de Manguinhos. Fundadora e coordenadora do Espaço Casa Viva / Redeccap; Educadora Social, Tecnóloga em Educador Social e pós-graduanda de Gestão em Tecnologia Social. Educadora voltada à promoção da saúde e dos direitos de moradores de favelas e periferias, promovendo relações dialógicas sob a perspectiva da educação emancipatória crítica, criativa e cidadã.
Emanuelle Góes
Pesquisadora
Emanuelle Góes é Doutora em Saúde Pública com concentração em Epidemiologia (ISC/UFBA), pesquisadora Pós-Doc (CIDACS/Fiocruz/Bahia). Professora Colaboradora no Programa de Pós-graduação em Saude Coletiva (ISC/UFBA). Fellow do Ubuntu Center on Racism, Global Movements, and Population Health Equity Drexel University Dornsife School of Public Health. Pesquisadora Iyaleta - Pesquisa, Ciência e Humanidades.
Érica Peçanha
Antropóloga
Érica Peçanha é antropóloga, com doutorado e estágios de pós-doutorado na Universidade de São Paulo. Tem uma trajetória de pesquisa ligada à produção cultural da periferia e é autora do livro Vozes marginais na literatura, além de coautora de Polifonias marginais.
Fafá Conta
Atriz, contadora de histórias e Especialista em Literatura Infantil e Juvenil
Fafá (ou Fafá Conta). É assim que a atriz, contadora de histórias e Especialista em Literatura Infantil e Juvenil e Contação de História Flávia Scherner é mais conhecida. Em seu canal "Fafá Conta" no Youtube desenvolve, desde 2015, um trabalho cuidadoso de fomento da literatura infantil por meio da contação de histórias e da leitura dos mais variados livros. O canal foi finalista do prêmio Retratos da Leitura – do Instituto Pró-Livro – na categoria mídia (2018 e 2019). Fafá se apresenta contando histórias, dando palestras, formações, cursos e oficinas. Recentemente, lançou seu primeiro livro: “Dadó é ranzinza e tem sua própria nuvem cinza”, em parceria com Alexandre Rampazo, pela editora Ciranda Cultural e foi uma das juradas do Prêmio Jabuti de Literatura na categoria Infantil em 2021. Quando a sua antena aponta para o céu, o público logo se prepara, pois sabe que vem história boa por aí.
Gênesis
Poeta, slammer, contadora de histórias e atriz
Poeta, slammer, contadora de histórias e atriz. É uma das organizadoras do Slam das Minas RJ, uma batalha de poesia só para mulheres que acontece em todo RJ. Publicou seu primeiro livro infantil "Cadê Martin?" pela Chiado Editora, e seu livro de poesia "Delírios de (R)existência" pela Padê editora. Tem participação no livro "Identidades" da Ed. Conexões, uma coletânea com 18 escritoras negras. Em publicações independentes integra o primeiro caderno de poesia do Slam das Minas RJ, e seu fanzine "O poema sai enquanto você entra". Em 2019, participou do do primeiro Slam de Poesia que aconteceu no Rock InRio, no Espaço Favela. Idealizadora do programa de entrevista afrofuturista Mapas para o Futuro, no youtube. Tem sua poesia na Abertura do novo álbum da Cantora Zélia Duncan, "Eu sou Mulher, sou Feliz". Em 2019 estreou como atriz na websérie lgbtq+ "Contos Latentes - Extremos" no Youtube. Em 2020 atuou na peça online ‘Coruja, borboleta, pássaro, serpente ou depende’ da companhia teatral Karmacículus no youtube.
Geni Núñez
Ativista, pesquisadora e escritora
Geni Núñez é ativista no movimento indígena guarani, anticolonial e gênero dissidente. Pesquisa branquitude, etnocídio e outras colonialidades. É autora do livro infantil Djatchy Djateré - o Saci Guarani, é co-organizadora do livro Não Monogamia LGBT - Pensamento e Arte Livres.
George Severs
Pesquisador
George Severs é bolsista de pesquisa de pós-doutorado em Birkbeck, Universidade de Londres, historiador de HIV/AIDS, sexualidade e violência sexual. Em Birkbeck, ele pesquisa a história de homens sobreviventes de violência sexual na Grã-Bretanha e o lugar do HIV nas histórias de violência sexual. George é secretário do grupo de interesse especial LGBTQ da UK Oral History Society e editor de história do Oral History Journal.
Henrique Restier
Mestre em Relações Étnico-raciais e Doutor em Sociologia
Henrique Restier é Mestre em Relações Étnico-raciais pelo CEFET- RJ, Doutor em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP/UERJ) e Professor de Sociologia do Bacharelado de Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI-CEFET-RJ). Seus interesses de pesquisa atualmente giram em torno das masculinidades e Movimentos Sociais Negros.
Ilana Katz
Psicanalista
Ilana katz, psicanalista, pesquisadora no IP/USP, LATESFIP/USP. Doutora em Educação na FE/USP, pós-doutorado em Psicologia Clínica no IP/USP. Foi membro do Comitê Nacional de Acompanhamento e Implementação das Políticas Públicas de Atenção ao Autismo, do Ministério da Saúde, até 2016.Foi coordenadora Clínica da Clínica do Cuidado, um projeto de intevenção em saúde metal para o ribeirinhos atingidos por Belo Monte (2017). Foi Colaboradora do CEPEDES/FIOCRUZ como coautora de cartilhas para a atenção psicossocial na epidemia de COVID-19. Atualmente é assessora do Projeto “Primeira Infância na Maré: acesso a direitos e práticas de cuidado” (Redes da Maré). É conselheira no ‘Projeto Aldeias’ e faz parte do conselho consultivo do ‘Instituto Cáue - Redes de Inclusão’. Colunista do ‘Sumaúma, jornalismo no centro do mundo’.
Itamar Batista Gonçalves
Pesquisador, pós-graduado em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes
Itamar Batista Gonçalves é pós-graduado em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes e bacharel em Geografia, ambos pela Universidade São Paulo (USP). Atua na área de crianças e adolescentes desde 1986. Ingressou na Childhood Brasil em 2007 como gerente de advocacy. Dentre os trabalhos realizados na organização, destaca-se a coordenação da pesquisa Depoimento Sem Medo: Culturas e Práticas Não Revitimizantes e coautoria das publicações Escuta de Crianças e Adolescentes em Situação de Violência Sexual – Aspectos Teóricos e Metodológicos e Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência Sexual – Metodologias para Tomada de Depoimento Especial.
Jacy Lima
Atriz, criadora de conteúdo e estudante de direito
Jacy Lima é atriz, criadora de conteúdo e estudante de direito e nas suas redes sociais aborda sobre saúde íntima, sexualidade e direito da mulher com intuito de desmistificar e tornar acessíveis temas essenciais sobre o universo feminino de modo que sejam inclusivos e didáticos. Além disso, compartilha com sua audiência sua rotina, lifestyle, moda, autocuidado e autoestima a partir do autoconhecimento, pois acredita que conhecer a própria história é fundamental para romper com crenças limitantes, tabus e traumas.
Joanna Bourke
Professora de História na Universidade de Londres
Joanna Bourke é professora de História na Birkbeck, Universidade de Londres, e bolsista da Academia Britânica. Ela é a pesquisadora principal do projeto SHaME ((Violência Sexuais e Encontros Médicos), financiado pela Wellcome Trust por cinco anos. Ela é autora premiada de dezesseis livros, traduzidos para português, chinês, russo, espanhol, catalão, italiano, tcheco, turco e grego, além de mais de 120 artigos em revistas acadêmicas. Em 2022, publicou o livro Disgrace: Global Reflections on Sexual Violence.
Jota Marques
Conselheiro Tutelar de Jacarepaguá
Conselheiro Tutelar de Jacarepaguá e morador da Cidade de Deus no Rio de Janeiro. Estudioso da infância e adolescência, e da educação popular na UERJ. Fundou uma Escola de Educação Popular, Comunicação Comunitária e Política chamada MARGINAL, que já formou cerca de 300 crianças e adolescentes das favelas.
Joyce Trindade
Secretária de Políticas e Promoção da Mulher no Município do Rio de Janeiro
Joyce Trindade é graduada em Gestão Pública pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e está como Secretária de Políticas e Promoção da Mulher no Município do Rio de Janeiro. A jovem de 25 anos é especialista na gestão estratégica governamental, criação de políticas públicas e projetos interseccionais e articulação de redes na área pública. Pesquisadora universitária em temáticas interdisciplinares, com foco no direito à cidade, gestão colaborativa, participação política, gênero e antirracismo.
Jude Kelly
Fundadora do Festival Women of the World
Fundadora do Festival Women of the World (WOW), Jude Kelly foi diretora artística do Southbank Center, em Londres, entre 2006 e 2019. Da “Royal Shakespeare Company”, na Inglaterra, ao “Théâtre du Châtelet”, em Paris, dirigiu mais de cem produções teatrais. Condecorada com o título de Comendadora da Mui Excelentíssima Ordem do Império Britânico (CBE) pelo seu trabalho em prol das artes, Kelly fundou o “Solent People’s Theatre” e o “Battersea Arts Center” e foi diretora-fundadora da “West Yorkshire Playhouse”. Em 2002, fundou a Metal, uma plataforma que apoia a transformação de pessoas e lugares por meio da arte e de ideias inspiradoras. Jude liderou a equipe de cultura britânica para os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. Mais tarde, integrou o conselho de cultura da Olimpíada.
Julia Leal
Coordenadora da Casa das Mulheres da Maré
Julia Leal é Mestre pelo programa de Pós Graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2019) e assistente social graduada pela Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016). Atuou, entre 2014 e 2016, prestando assessoria ao Movimento Nacional da População de Rua. Iniciou seu trabalho na Redes da Maré em 2015, trabalhando com população em situação de rua usuária de crack, a partir da perspectiva de redução de danos. Seu principal foco de interesse e pesquisa era mulheres em situação de rua. Atualmente é coordenadora da Casa das Mulheres da Maré, equipamento da Redes da Maré que desenvolve projetos específicos para mulheres.
Keila Simpson
Ativista do Movimento LGBT
Keila Simpson é ativista do Movimento LGBT desde 1990. Atualmente, é Diretora Executiva da ABONG - Associação Brasileira de Organização Não Governamentais. Líder da principal rede nacional que atua na defesa dos direitos humanos da população trans, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA). Foi vice-presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT). Foi presidente do Conselho Nacional de Combate à Discriminação de LGBT em 2013, ano em que recebeu da então presidenta Dilma Rousseff o Prêmio Nacional de Direitos Humanos pelos relevantes serviços prestados à população LGBT do Brasil. Nos últimos anos, coordenou o Centro de Promoção e Defesa dos Direitos de LGBT (CPDD LGBT), espaço que recebe denúncias de violações de direitos da população LGBT da Bahia.
Larissa Luz
Cantora, atriz, apresentadora, poeta e produtora musical
Baiana, soteropolitana, multiartista Larissa Luz atua no mercado criativo como cantora, atriz, apresentadora, poeta, produtora musical e sempre esteve imersa no universo da cultura negra, se tornando ao longo dos anos uma grande representante do movimento afro diaspórico no país.
Laura Lowenkron
Antropóloga, professora do Instituto de Medicina Social
Laura Lowenkron é antropóloga, professora do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ) e pesquisadora do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM). Tem atuado nos campos dos estudos de gênero e sexualidade e da Antropologia do Estado, a partir de pesquisas sobre os seguintes temas: violência sexual, infância/menoridade, pedofilia, tráfico de pessoas. É autora do livro "O Monstro Contemporâneo: a construção social da pedofilia em múltiplos planos" (2015).
Leila Adesse
Médica sanitarista
Leila Adesse é médica sanitarista com forte atuação na defesa dos direitos sexuais e reprodutivos. Apoiou governos locais e nacionais, organizações da sociedade civil e o setor privado na promoção das políticas públicas para uma atenção integral e segundo a abordagem de gênero. Foi diretora do IPAS Brasil, uma ONG internacional dedicada aos direitos sexuais e reprodutivos, onde prestou apoio ao Ministerio da saude no desenvolvimento de Modelos de Atenção em Rede de Serviços a vítimas de abuso sexual e atenção ao aborto seguro. Liderou equipes de profissionais de saúde para reduzir a mortalidade materna por aborto, contribuindo para a edição da NormaTécnica de Atenção Humanizada ao Aborto Inseguro. Atualmente, é coordenadora da Área Técnica de Saúde das Mulheres da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro e empenhada na garantia do acesso à saúde e uma atenção qualificada de cuidados dignos e respeitosos à mulheres e adolescentes em idade fertil, no período gravídico-puerperal e no climatério.
Letícia RIbeiro
Especialista em Gênero e Sexualidade
Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Possui especialização em Gênero e Sexualidade pelo Centro Latino-americano em Sexualidade e Direitos Humanos (Clam/IMS/Uerj). Mestre em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/Uerj). Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA/UFRJ). Possui experiência como divulgadora científica na área de Gênero e Sexualidade. Seus interesses de pesquisa giram em torno dos temas: violência sexual, violência de gênero, feminismo, direitos sexuais e reprodutivos. Atualmente é servidora no Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), onde atua na área de Patrimônio Cultural Imaterial.
Lia Manso
Advogada, pesquisadora e ativista em direitos humanos, raça e gênero
Lia Manso é advogada, pesquisadora e ativista em direitos humanos, raça e gênero. É mestre em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Foi responsável suplente pelo Grupo de Trabalhos Nacional de Mulheres do Movimento Negro Unificado. Foi membra do Núcleo de Assessoria Jurídica Popular Gabriel Pimenta (NAJUP - GP) como advogada popular. Atualmente é coordenadora de projetos em Criola.
Ludmilla Fontenelle
Assistente social e advogada
Ludmila Fontenele é assistente social e advogada. É docente da Escola de Serviço Social da UFRJ, integrante do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UFRJ, coordenadora do Núcleo de Estudos e Ações em Políticas Públicas, Identidades e Trabalho e da linha de pesquisa Estudos Avançados em Violências, Direitos Sexuais e Reprodutivos, Gênero e Políticas Públicas. Vice-coordenadora do Grupo de Pesquisa e Extensão Prevenção da Violência Sexual. Também é consultora e pesquisadora na área de políticas públicas, com ênfase em estudos avaliativos relativos aos temas da saúde reprodutiva e da prevenção/enfrentamento à violência sexual.
Mãe Nilce de Iansã
Coordenadora de projetos voltados para as questões de Direitos Humanos do Ilê Omolu Oxum
Mãe Nilce de Iansã é coordenadora de projetos voltados para as questões de Direitos Humanos do Ilê Omolu Oxum, onde, desde 1985, onde realiza atividades sociais e culturais, elaboração e gestão de recursos humanos e financeiros. É membro e uma das fundadoras da Renafro. Participa do Comitê Técnico de Saúde da População Negra e do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher.
Maria Chantal
Educadora menstrual e estudiosa da ginecologia natural
Maria Chantal, angolana. Educadora menstrual e estudiosa da ginecologia natural, ministra cursos e mentorias direcionadas a ajudarem mulheres a se conectarem com seu prazer e energia sexual. Criadora da plataforma Descolonize seus quadris, Chantal se referencia em elementos das culturas africanas para mostrar que é possível que mulheres sintam prazer de forma leve e sem culpa. Escritora de materiais sobre autoconhecimento e movimento pélvico, acredita que nascemos para viver um prazer e um prazer de corpo e vida inteira.
María Elvira Días Benítez
Professora e Antropóloga
María Elvira Díaz-Benítez é professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional/UFRJ. É organizadora da Coletânea Prazeres Dissidentes (Garamond/CLAM, 2009) e autora do livro Nas Redes do sexo: os bastidores do pornô brasileiro (Zahar, 2010), pesquisa sobre relaçõees raciais, gênero, sexualidade, feminismos e atualmente sobre humilhação social. Atualmente é co-coordenadora do Núcleo de Estudos em Corpos, Gêneros e Sexualidade (NuSEX) do PPGAS/MN e diretora da Coleção Kalela de Antropologia da Editora Papéis Selvagens (www.papeisselvagens.com.br).
Miriam Parga
Professora de Boxe, funcional e com a vertente da Defesa pessoal direcionada ao boxe
Miriam Parga é moradora do Complexo da Maré. É mãe do Vinicius e do ibrahimovic. Professora de Boxe, funcional e com a vertente da Defesa pessoal direcionada ao boxe, no momento trabalhando na Luta pela Paz e no Pra Elas. Na atuação direta com os jovens sou educadora esportiva. Lecionando sempre com o objetivo de fazer com que o jovem periférico se entenda enquanto ser político e veja no esporte aliado com o estudo um caminho para a sua vida.
Mônica Sacramento
Pedagoga
Mônica Sacramento é pedagoga, com pesquisas desenvolvidas em nível de mestrado e doutorado em Educação, sobre Ações Afirmativas e Participação Política da Juventude Negra. Em Criola, realiza a Coordenação Programática, gerenciando programas e projetos que articulam as iniciativas definidas como parte do desenvolvimento da estratégia político-operacional de Criola, instituição situada no Rio de Janeiro, cuja missão é atuar para a erradicação do racismo patriarcal cisheteronormativo, contribuindo com a instrumentalização de mulheres negras jovens e adultas, cis e trans para a garantia dos direitos, da democracia, da justiça e pelo Bem Viver.
Naara Maritza
Ativista pelos direitos das trabalhadoras sexuais no Coletivo Puta Davida
Naara Maritza é Mestre em Ensino em Educação Básica / CAp-UERJ (2019). Atualmente, é professora alfabetizadora na favela da Rocinha / Rio de Janeiro; criadora de narrativas (auto)biográficas docentes em redes sociais: @diariodebordoalfabetizacao. Ativista pelos direitos das trabalhadoras sexuais no Coletivo Puta Davida que atua no município do Rio de Janeiro / Brasil e integrante da Rede Brasileira de Prostitutas (RBP).
Paloma Franca Amorim
Escritora, dramaturgia e professora
Paloma Franca Amorim nasceu no ano de 1987 em Belém do Pará, é escritora, dramaturgia e professora formada em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo. Também é pesquisadora e crítica de artes da cena, educadora e artista visual. Em 2017, lançou seu primeiro livro de contos "Eu Preferia Ter Perdido Um Olho", publicado pela Alameda Casa Editorial. Em 2021, lançou seu primeiro romance "O Oito", pela mesma editora. Além disso, integrou antologias literárias como "O Amanhã Cheio de Histórias", publicado pela FTD, "Abrindo a Boca, Mostrando Línguas" da editora Paralelo13s. No teatro, em 2021, escreveu a peça "7PISOS", apresentada pelo grupo paulistano Folias d'Arte em 2022. É professora de dramaturgia da Escola Livre de Teatro de Santo André.
Pâmela Carvalho
Pesquisadora-ativista das relações raciais e de gênero e dos direitos das populações de favela
Pâmela Carvalho é pesquisadora-ativista das relações raciais e de gênero e dos direitos das populações de favela. Historiadora, comunicadora, mestra em Educação e coordenadora na Redes da Maré. Fundou o Coletivo Quilombo Etu, que discute cultura, relações raciais e educação.
Patrícia Evangelista
Lider comunitária em Manguinhos
Patrícia Evangelista é mãe, avó, chefe de família e liderança comunitária em Manguinhos. Participou da criação de diversos espaços da sociedade civil, tais como Fórum do Movimento Social para o Desenvolvimento Sustentável e Equitativo de Manguinhos; Comitê de Acompanhamento do PAC Manguinhos e Comissão Organizadora da Conferência Municipal, Estadual e Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres. Foi coordenadora da Fundação Leão 13 em Manguinhos e na Praia de Ramos. Atualmente preside a ONG Associação Mulheres de Atitude.
Paula Mendes Lacerda
Professora e Antropóloga
Paula Mendes Lacerda é professora associada da UERJ e doutora em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestre em Ciências Humanas e Saúde pelo Instituto de Medicina Social da UERJ. Sua tese de doutorado "O caso dos meninos emasculados de Altamira: polícia, justiça e movimento social", defendida em 2012, foi vencedora do Prêmio Gilberto Velho de Tese da UFRJ. É co-realizadora do CAMPO: um podcast de Antropologia e suas pesquisas são realizadas, há mais de dez anos, a partir da cidade de Altamira, no Pará, Amazônia Brasileira. Suas áreas de investigação são: direitos humanos, mobilização social e dinâmicas políticas contemporâneas.
Paulo Victor Leite Lopes
Professor e Antropóloga
Professor do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Mestre e Doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atuou como coordenador Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Diversidade Sexual, Gênero e Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio grande do Norte (Tirésias/UFRN) e hoje é coordenador do Centro de Referência em Direitos Humanos Marcos Dionísio (CRDHMD/UFRN).
Rhian Keyse
Pesquisadora no projeto SHaME em Birkbeck
Rhian Keyse é pesquisadora de pós-doutorado no projeto SHaME em Birkbeck, Universidade de Londres. Ela é uma historiadora social e cultural de gênero na África moderna. Sua pesquisa de doutorado examinou as respostas internacionais, imperiais e locais ao casamento forçado e precoce na África colonial britânica. Seu projeto atual examina as histórias de respostas médico-legais à violência sexual na África anglófona (pós)colonial, c.1920-1985, com foco particular em Gana e Quênia. Antes de ingressar no projeto SHaME, Rhian trabalhou no setor de violência de gênero, gerenciando uma série de serviços de linha de frente e, mais recentemente, liderando um projeto para fornecer apoio a mulheres sem-teto com experiências de violência sexual.
Rosemary Peres Miyahara
Psicóloga especialista em violência sexual
Rosemary Peres Miyahara é psicóloga especialista em violência sexual. É coordenadora da área de formação do Centro de Referência às Vítimas da Violência do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo. É consultora, docente e supervisora da Secretaria Municipal de Saúde (SP) e supervisiona o Projeto Te-Ser/CNRVV, voltado ao atendimento psicoterapêutico de autores da agressão sexual. Tem como foco de interesse as ações de atendimento, prevenção, formação e pesquisa sobre o tema do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Samira Bueno
Diretora-executiva da ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Samira Bueno é diretora-executiva da ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública, onde atua desde 2008. É Mestre e Doutora em Administração Pública e Governo pela FGV-EAESP. Recebeu o Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em 2017. Também é pesquisadora colaboradora do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo (CEAPG) e do Núcleo de Estudos em Organizações e Pessoas (NEOP), ambos da FGV/EAESP.
Sandra Sérgio
Especialista em Gestão de Projetos e Programas Sociais
Sandra Sérgio é especialista em Gestão de Projetos e Programas Sociais. Atualmente Coordenadora de Projetos Especiais na Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) e Diretora Executiva do Museu de Arte do Rio de Janeiro. Nos últimos 3 anos coordenou o Programa de Cooperação “Fortalecimento do papel do setor cultural e do processo de divulgação e internacionalização da produção audiovisual para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro no contexto da Economia Criativa ibero-americana. Anteriormente também foi consultora UNESCO no desenvolvimento de estudos técnicos subsidiários à formulação e gestão de projetos e programas de cooperação do Ministério da Educação com da América Latina. E por 15 anos atuou no Ministério da Educação como Assessora da Diretoria de Currículo da Secretária de Educação Básica e como responsável pela cooperação bilateral com Américas na Assessoria Internacional do Gabinete do Ministro da Educação.
Tainá Antônio
Mestra e doutoranda em Psicossociologia de comunidades e ecologia social na UFRJ
Tainá Antonio é Cientista Ambiental por formação, mestra e doutoranda em Psicossociologia de comunidades e ecologia social na UFRJ. Mas antes de tudo isso, é pesquisadora da prática e filosofia do yoga. Vindo de um quintal com 20 pessoas de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense acredita e compartilha as relações entre a filosofia do yoga e as vivências ambientais nas periferias. Através das práticas de hatha yoga (yoga indiano), kemetic yoga (yoga africano) e sarrayoga (isso mesmo, o yoga caxiense), ela busca apresentar uma origem preta, comunitária, marginal e brincante do yoga. Leva o yoga e sua tradição sempre muito a sério, mas sem peso nenhum para que cada dia mais pessoas pretas e de periferias reconheçam o yoga, o movimento, a respiração e o descanso sem culpa em suas vidas.
Thuani Coutinho
Antropóloga social e pesquisadora de Gênero e sexualidade
Thuani Queiroz é formada em Antropologia social e doutoranda em Antropologia na UFF. Sua pesquisa se situa no área de Gênero e sexualidade, debruçando-se em questões relacionadas às masculinidades, ao abuso sexual, grupos de influência, conflitos e formas de comunicação na relação indivíduo - grupo. É colaboradora da coluna Quadro negro da Folha de São Paulo, e pesquisadora acadêmica.
Vinicius Bernardo
Ator e professor de teatro
Vinicius Bernardo é curioso do movimento, da representação e da imaginação. Também é ator (EAD/ECA/USP), professor de teatro (FPA-SP) e de Ioga. É pesquisador na Redes da Maré (RJ) e dança no projeto “Amor Catastrófico” de Luciane Ramos-Silva. Está Articulador de Área nos instrumentais e pesquisa do Programa Vocacional da prefeitura de SP.
Viviane Carmen
Assistente social
Viviane Carmen é assistente social, mestranda do programa de Políticas Públicas e Direitos Humanos do NEPP/DH - UFRJ, especialista em Violência Doméstica contra a Criança e Adolescentes pelo Instituto de Psicologia da USP, especialista em Gênero e Sexualidade pelo Instituto de Medicina Social da UERJ e atua no território da Maré há 14 anos.
Viviane Gomes
Jornalista especializada em uso de tecnologias para defesa de direitos
Viviane Gomes é jornalista com forte atuação no uso das tecnologias para defesa de direitos. Atualmente, integra a coordenação das Blogueiras Negras. Atuou em organizações como a ONG Criola, o Instituto NUPEF e a RITS. Integra a Rede de Ciberativistas Negras, a Rede Transfeminista de Cuidados Digitais, a Articulação Estadual de Proteção a Defensoras e Defensores de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro e o Fórum Popular de Segurança Pública do Rio de Janeiro. É filiada ao Grupo de Pesquisa Políticas e Economia da Informação e da Comunicação da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PEIC/ECO-UFRJ) e ao Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ. Sua pesquisa se insere no campo do ciberativismo, da cibersegurança, do cuidado digital, da tecnopolítica, da cultura de redes, assim como do feminismo negro.
Andreza Jorge
Dançarina e Coordenadora pedagógica da casa das mulheres
Andreza Jorge é ativista negra, cria do Complexo da Maré, atua com projetos sociais voltados para temáticas raciais, equidade de gênero, empoderamento feminino, diversidade e sexualidade. Tem formação no universo das artes, sendo licenciada em Dança, mestre em Relações Étnico- Raciais e doutoranda em Artes da Cena. É co-idealizadora do Projeto Mulheres Ao Vento, projeto de dança para mulheres na Maré
Conceição Evaristo
Escritora
Conceição Evaristo é escritora. Ficcionista e ensaísta. Mestre em Literatura Brasileira pela PUC/Rio, Doutora em Literatura Comparada pela UFF. Sua primeira publicação (1990) foi na série Cadernos Negros do grupo Quilombhoje. Sete livros publicados, entre eles o vencedor do Jabuti, Olhos D’água (2015), 5 deles traduzidos para o inglês, o francês, espanhol e árabe. Prêmio do Governo de Minas Gerais pelo conjunto de sua obra; Prêmio Nicolás Guillén de Literatura pela Caribbean Philosophical Association; Prêmio Mestra das Periferias pelo Instituto Maria e João Aleixo (tudo isso em 2018!). Escritora homenageada em diversas Feiras Literárias, a mãe de Ainá – sua especial menina – em 2019, teve 3 de seus 7 livros, aprovados no PNLD Nacional e também foi a escritora Homenageada da Olimpíada de Língua Portuguesa pelo Itaú Social. Ainda no mesmo ano lançou seu “Poemas da Recordação e Outros Movimentos” em edição bilíngue (Português/Francês) no Salão do Livro de Paris. Foi homenageada pelo Prêmio Jabuti ainda em 2019 como personalidade literária.
Denise Ferreira da Silva
Professora e Escritora
Denise Ferreira da Silva é professora e diretora do Instituto de Justiça Social (GRSJ) da Universidade de British Columbia nos Estados Unidos. Autora dos livros Toward a Global Idea of Race (2007), A Dívida Impagável (2019), e co-editora do Race, Empire, and the Crisis of the Subprime (2013).
Eliana Alves Cruz
Jornalista
Eliana Alves Cruz é escritora, crítica e jornalista de formação. É autora de livros como Água de barrela (2016), O crime do cais do Valongo (2018), eleito um dos melhores do ano pelo jornal O Globo e semifinalista do Prêmio Oceanos 2019, e Nada digo de ti, que em ti não veja (2020). Como jornalista, foi assessora de imprensa de uma Federação Olímpica, tendo participado de coberturas de seis edições de Jogos Olímpicos e 25 edições de Campeonatos Mundiais. Atualmente é colunista do portal UOL Esportes e roteirista da Paramount Brasil.
Eliana Sousa Silva
Diretora da Redes da Maré e curadora do Festival WOW Rio
Eliana Sousa Silva nasceu na Paraíba e chegou à favela da Maré em 1970 quando tinha sete anos. Foi a primeira mulher a presidir uma associação de moradores no conjunto de favelas da Maré em 1984, quando tinha 22 anos. Graduou-se em Letras em 1987 e em 1990 ingressou no mestrado em Educação pela PUC/RJ. Foi professora de Redação em um pré-vestibular comunitário e, ocupou por 30 anos o cargo de técnica em assuntos educacionais da UFRJ, chegando a dirigir a “Divisão de Integração Universidade Comunidade – DIUC” na mesma instituição.
Eliane Brum
repórter, escritora e documentarista
Eliane Brum é repórter, escritora e documentarista, é autora de "Brasil, construtor de ruínas - um olhar sobre o país, de Lula a Bolsonaro" (Arquipélago). Colunista do El País e colaboradora do The Guardian, vive em Altamira, na Amazônia
Fátima Lima
antropóloga, pesquisadora e professora
Fátima Lima é nordestina, negra e sapatão. Militante do movimento de mulheres negras e do movimento LGBTQI+, Fátima é colaboradora da ‘Casa das Pretas’ e professora do Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada/PIPGLA/UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico Raciais - PPRER/CEFET/RJ.
Jota Mombaça
Escritora, performance e estudante
Jota Mombaça é uma bicha não binária, nascida e criada no nordeste do Brasil, que escreve, performa e faz estudos acadêmicos sobre as relações entre monstruosidade e humanidade, estudos kuir, giros de-coloniais, interseccionalidades políticas e tensões entre éticas, estéticas, arte e políticas nas produções de conhecimento do sul-do-sul globalizado.
Jude Kelly
Fundadora do Festival Women of the World
Fundadora do Festival Women of the World (WOW), Jude Kelly foi diretora artística do Southbank Center, em Londres, entre 2006 e 2019. Da “Royal Shakespeare Company”, na Inglaterra, ao “Théâtre du Châtelet”, em Paris, dirigiu mais de cem produções teatrais. Condecorada com o título de Comendadora da Mui Excelentíssima Ordem do Império Britânico (CBE) pelo seu trabalho em prol das artes, Kelly fundou o “Solent People’s Theatre” e o “Battersea Arts Center” e foi diretora-fundadora da “West Yorkshire Playhouse”. Em 2002, fundou a Metal, uma plataforma que apoia a transformação de pessoas e lugares por meio da arte e de ideias inspiradoras. Jude liderou a equipe de cultura britânica para os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. Mais tarde, integrou o conselho de cultura da Olimpíada.
Julieta Paredes
Cantautora, poeta e grafiteira, escritora e ativista
Julieta Paredes Carvajal é uma mulher aymara da Bolívia, iniciadora do movimento de Feminismo Comunitário de Abya Yala em 2006. Cantautora, poeta e grafiteira, escritora com cerca de 15 livros publicados sobre poesia, sexualidade, política e feminismo comunitário. Luta pela libertação dos povos e pela proteção da nossa mãe e irmã natureza. Criadora do conceito de Despatriarcalização como política pública do Estado Plurinacional da Bolívia.
Juma Xipaia
medica, ativista, ambientalista e defensora dos direitos humanos e da floresta amazônica
Juma Xipaia é indígena do Povo Xipaya, mãe, ativista, ambientalista e defensora dos direitos humanos e da floresta amazônica. Uma das lideranças do Povo Xipaya com mais de dez anos de militância no Movimento Indígena no Médio Xingu. Foi a primeira mulher do povo Xipaya e da região do Médio Xingu a assumir a posição de cacica. Primeira indígena acadêmica do Curso de Medicina da UFPA, no Campus de Altamira/PA. Diretora da Associação dos Estudantes Indígenas na Universidade Federal do Pará (APYEUFPA), Campus Altamira. Primeira indígena do povo Xipaya a palestrar na ONU.
Tainá de Paula
arquiteta e urbanista e ativista
Tainá de Paula é arquiteta e urbanista, ativista das lutas urbanas. Atuou em diversos projetos de urbanização e habitação popular, realizando assistência técnica para movimentos de luta pela moradia. Hoje presta assistência para o movimento Bairro a Bairro, onde atua como arquiteta e como mobilizadora comunitária em áreas periféricas.
Taís Amordivino
Diretora e Roteirista
Taís Amordivino é Diretora, Roteirista, Bacharel em Comunicação Social e Cinema e Vídeo. É uma das realizadoras do festival Itinerante de Cinemas Negros - Mahomed Bamba (MIMB). Dirigiu e roteirizou o doc. “A Invisibilidade da Identidade Negra na educação”..
Taís Araújo
atriz e jornalista
Taís Araújo é atriz, jornalista e mãe. Tornou-se um dos nomes mais amados das telas e palcos brasileiros, ostenta um currículo de 11 novelas, além de ter participado de três séries televisivas e ter apresentado os programas Superbonita e Saia Justa, ambos no GNT.
Tatiana Nascimento
cantora, compositora, escritora e tradutora.
Tatiana Nascimento tem 39 anos, brasiliense, é palavreira: cantora, compositora, escritora, tradutora. publica livros artesanais de autoras negras e/ou LBTQIs na padê (que não é cocaína). idealizadora e facilitadora da primeira formação, no brasil, sobre privilégio branco, branquitude e colonialidade: "privilégio branco é racismo". idealizadora e cofundadora do primeiro slam exclusivo para mulheres & lésbicas do brasil, o slam das minas de brasília/DF. idealizadora da semilla - feira de publicadoras. criadora do portal www.literatura.lgbt
Thais Ferreira
Especialista em saúde e políticas para as Infâncias e ativista
Thais Ferreira é mulher, cria do subúrbio e mãe de três crianças. Especialista em saúde da mulher e políticas para as Infâncias, ativista social há 15 anos pela garantia de dignidade desde o começo da vida. Fundou o premiado projeto Mãe&Mais, iniciativa de educação em saúde para mães e infâncias vulneráveis.
Adriana Facina
Professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/Museu Nacional/UFRJ
Adriana Facina é graduada em História (1995), mestre em História Social da Cultura (1997), doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002), com pós-doutorado pela mesma instituição (2008-2009). É professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/Museu Nacional/UFRJ. Publicou, entre outros, os livros Santos e canalhas: uma análise antropológica da obra de Nelson Rodrigues (Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2004), Literatura e sociedade (Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2004) e Vou fazer você gostar de mim. Debates sobre a música brega (Multifoco, 2011). Desenvolveu pesquisa de pós-doutoramento sobre música e lazer popular no Rio de Janeiro, com ênfase no funk. Atualmente pesquisa a produção cultural em favelas cariocas.
Agrippina Manhattan
artista visual pesquisadora
Agrippina R. Manhattan é artista visual, pesquisadora e travesti. Sua pesquisa passa por processos de subjetivação, gênero e suas estruturas, linguagem e identidade. Graduanda em História da Arte pela Escola de Belas Artes da UFRJ. É aluna do Programa de Formação da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, arte-educadora no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, assistente de pesquisa no programa MAR aberto do Museu de Arte do Rio e professora de História da Arte no Prepara Nem de Niterói.
Domingo 18/11 - 14h00 às 15h30
Fórum de Vivências - FV
MAR | Auditório
Alba Acioly
pedagoga e Professional Coach Certification – Sociedade Latino Americana de Coaching
Alba Acioly é formada em pedagogia com especialização em Educação para a Qualidade na Empresa, Recursos Humanos e Reengenharia, Empreendedorismo. Possui o Professional Coach Certification – Sociedade Latino Americana de Coaching e mais de vinte anos de experiência em educação e treinamento de desenvolvimento humano, atuando como professora, instrutora, consultora e palestrante nos eixos de empreendedorismo, com ênfase no social e feminino. É docente do ensino superior na área de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas e Coaching. Vem atuando como consultora do SEBRAE nas áreas de Desenvolvimento de Pessoas, Gestão, Liderança, Motivação e Empreendedorismo voltados para as MPEs, prefeituras, entidades do 3º Setor, voltadas aos setores de Construção Civil e de Beleza, projetos sociais em áreas de risco e jovens em situação de vulnerabilidade.
Sexta 16/11 | 11h00 - 12h30
Mentorias: Vidas em conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Amalia Fischer
coordenadora geral do ELAS - Fundo de Investimento Social
Amalia Fischer é coordenadora geral do ELAS - Fundo de Investimento Social, que tem como missão promover e fortalecer os direitos e o protagonismo das mulheres, mobilizando e investindo recursos em suas iniciativas. O ELAS apoia todos os anos milhares de mulheres de diferentes etnias, raças, orientações sexuais, histórias de vida e perspectivas, direta e indiretamente, em projetos que somam diversidade, transversalidade e inovação.
Ana Amélia Macedo
jornalista e autora
Ana Amélia Macedo é jornalista e autora. Formada em jornalismo na PUC-RJ, trabalhou como estilista na própria marca Ana A. e como figurinista para vídeo-clips e comerciais durante longo tempo. Escreveu e publicou dois livros com a psicóloga Solange Diuana: “Histórias de Adoção: As Mães” e “Histórias de Adoção: Os Pais” (2017). Nos livros, pais e mães dão seus depoimentos sobre as experiências da maternidade e da paternidade, a espera e o encontro com seus filhos por adoção, os preconceitos enfrentados e também o grande amor que sentem. Baseada nessas histórias, Ana Amélia criou duas temporadas da série de televisão Histórias de Adoção, produzido pela TvZero para o canal GNT. Dirigiu com o cineasta Roberto Berliner o filme Buscando Helena, em que mostram como adotaram sua filha. O filme ganhou o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, na categoria Curta Documental em 2017. Ana Amélia e Roberto são casados e têm dois filhos pela via da adoção: Antonio e Helena.
Sexta, 16/11 - 11h00 ás 12h30
Roda de Conversa - O tipo de família que quero e posso ter apenas a mim cabe resolver
MAR | Sala 2.1
Ana Inês Sousa
Professora da UFRJ e pesquisadora do NUPENSC
Ana Inês Sousa é professora do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública da Escola de Enfermagem Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Membro da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO). É também pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Enfermagem e Saúde Coletiva (NUPENSC), atuando principalmente nos seguintes temas: epidemiologia, enfermagem de saúde pública, saúde do idoso, entre outros.
Domingo, 18/11 - 11h00 às 12h30
Vidas em Conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Ana Pacheco
roteirista
Ana Pacheco é roteirista da série infantil Gaby Estrella, indicada ao EMMY Kids Awards 2014, ao BANFF World Media Festival 2015 e ao APCA em 2013 e 2014 e vencedora do Prêmio Monet de Melhor Programa Teen. Especializada em roteiro com uma bolsa do Programa Ibermedia na Espanha, criadora e roteirista da série de ficção infantil ERNESTO, o Exterminador de Seres Monstruosos (e outras porcarias) no ar na TV Brasil e com estreia prevista para 2018 na Televisión Nacional del Uruguay. Foi roteirista das séries Juacas (Disney XD), Dino Aventuras (Disney), A dona da banca (série dramática em produção para o CINEBRASILTV) e do longa “Derrapada”, adaptação do livro Slam de NickHornby, contemplado pelo Prodecine 01. Coordenou o núcleo criativo Caleidoscópio, com projetos para o público infanto-juvenil. Atualmente faz supervisão de roteiros para a 12ª temporada da série DPA (Detetives do Prédio Azul), no ar no Gloob e desenvolve a série ficcional “Dissonantes” e o longa “Amadores”, projetos de sua autoria contemplados no último edital Prodav 05 de desenvolvimento de projetos.
Sábado 17/11 14h00 – 15h30 - RC
Roda de Conversa - Maternidade e paternidade
MAR | Sala 2.1
Ana Paula Gualberto
produtora executiva da Arena Carioca Dicró
Ana Paula Gualberto é produtora empírica desde 2011, iniciou sua trajetória em eventos independentes de hip-hop em conjunto com o grupo de pichadores que fazia parte. Com experiência em organizações relacionadas a movimentos sociais, já produziu festivais de teatro como colaboradora do Sesc, além de diversos projetos de artes visuais, graffiti, entre outros. Graduanda em Produção Cultural pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro, atualmente é produtora executiva da Arena Carioca Dicró.
Domingo, 18/11 - 16h00 – 17h30 - TP
Troca de Experiências : Nossa arma é nossa voz: a produção artística contemporânea pela promoção da igualdade de gênero
MAR | Sala 3.1
Ana Paula Lisboa
Dirige a produtora Aláfia, é Youtuber e escritora
Ana Paula Lisboa é a mais velha de quatro irmãos, filha de dois pretos. Favelada e carioca de nascimento, atualmente divide a vida entre o Rio de Janeiro e Luanda, onde dirige a produtora Aláfia. Escritora, publicou contos e poesias em coletâneas nacionais e internacionais. Desde 2016, escreve periodicamente para a revista feminista AzMina e para o Segundo Caderno do jornal O Globo. Em 2018, criou o programa Querendo Assunto, no Youtube. O talk show reúne as apresentadoras Ana Paula Lisboa, Ellen Paes e Taísa Machado para discutir assuntos como política, trabalho, alimentação, maternidade, economia, autocuidado, cultura, beleza, saúde, comportamento, sexo e espiritualidade.
Sábado 17/11- 16h00 – 17h30
Fórum de Vivências - As mulheres precisam conquistar o campo da comunicação
MAR | Auditório
Ana Paula Moura
Organizadora e autora do livro "Educação de Jovens e Adultos em debate"
Ana Paula Moura é professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisadora do Laboratório de Investigação Ensino e Extensão de Educação de Jovens e Adultos. Coordenadora na Extensão Universitária do Programa Integrado da UFRJ para Educação de Jovens e Adultos. Organizadora e autora do livro Educação de Jovens e Adultos em debate (2017). Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ -1995), Mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF - 2002), Doutorado em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ -2009). Tem experiência em Educação Popular, atuando principalmente nos seguintes temas: educação de Jovens e Adultos; alfabetização, extensão universitária, formação de professores.
Ana Paula Pessoa
Presidente do Conselho de Administração da Kunumi AI e membro do conselho global do Credit Suisse
Ana Paula é sócia e presidente do Conselho de Administração da Kunumi AI, empresa de inteligência artificial 100% brasileira. É membro do conselho global do Credit Suisse, em Zurique, da News Corporation, em Nova York, e do Grupo Vinci, em Paris. Atua ainda em iniciativas ambientais e de educação. É membro de conselhos da Universidade de Stanford, na Califórnia; da The Nature Conservancy Brasil; da Fundação Roberto Marinho, e da espanhola Instituto Atlântico de Gobierno. Foi diretora financeira do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Trabalhou por 18 anos em empresas das Organizações Globo. Também atuou no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e no Banco Mundial, nos EUA e na África. Bacharel em Economia e Relações Internacionais, Ana Paula é Mestre em Economia do Desenvolvimento pela Universidade de Stanford.
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Troca de Experiências - Mulheres no comando: o mundo corporativo sob a ótica feminina
MAR | Sala 3.1
Ana Paula Santos
Diretora Jurídica e compliance da Care Plus
Ana Paula Santos é diretora jurídica e compliance da Care Plus, operadora de saúde suplementar. Formada em Ciências Jurídicas pela Universidade Mackenzie, com LLM - Masters in Law pelo Ibmec. Foi diretora jurídica da seguradora Assurant e legal and compliance manager de empresas como McDonald’s e AON. Atuando com destaque na esfera jurídica e no mercado de seguros, recebeu os prêmios Women Worth Watching Award em 2016 pela Diversity Journal e Chambers Women in Law Award: Latin America 2016 por “Outstanding Contribution to Advancing Gender Diversity in the Legal Profession” pela Chamber and Partners, e foi nomeada para o Latin American Counsel Awards 2017 entre os quatro melhores advogados na área regulatória para serviços financeiros.
Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Roda de conversa
Pensar fases da vida da mulher como parte de sua essência
MAR | Sala 2.1
Andreza Jorge
Dançarina e Coordenadora pedagógica da casa das mulheres
Andreza Jorge é ativista negra, cria do Complexo da Maré, atua com projetos sociais voltados para temáticas raciais, equidade de gênero, empoderamento feminino, diversidade e sexualidade. Tem formação no universo das artes, sendo licenciada em Dança, mestre em Relações Étnico- Raciais e doutoranda em Artes da Cena. É co-idealizadora do Projeto Mulheres Ao Vento, projeto de dança para mulheres na Maré
Angélica Ferrarez
historiadora, professora e ativista social
Angélica Ferrarez é mãe da Ynaê e idealizadora e apresentadora da websérie Rodadas, um diálogo entre mulheres negras sobre mulheres no mundo. Doutoranda a serviço das mulheres no samba, ela prepara o “biografema” da porta bandeira Tia Dodô da Portela, tema que parte de sua pesquisa sobre as tias pretas no samba. Historiadora por formação, professora por vocação e ativista social por existência.
Anielle Franco
Mestra em Inglês e Jornalismo pela universidade de Carolina do Norte nos Estados Unidos
Antonia Pellegrino
CIENTISTA SOCIAL, ESCRITORA E ROTEIRISTA
Antonia Pellegrino é uma das vozes mais ativas do feminismo no Brasil e uma roteirista premiada. Escreveu os longas metragens Bruna Surfistinha, Tim Maia e Éden que, juntos, somam mais de 4 milhões de espectadores. Formada em Ciências Sociais, tem mestrado em Letras. É autora do livro Cem Ideias Que Deram Em Nada e curadora do blog #AgoraÉQueSãoElas, da Folha de S.Paulo, jornal do qual também é colunista. Também assinou colunas nas revistas TPM e Serafina. Articulou a campanha em rede de combate à violência contra mulher, #MexeuComUmaMexeuComTodas, em 2017, e a mobilização #AgoraÉQueSãoElas, em 2015. É realizadora do documentário #PrimaveraDasMulheres. Atualmente, escreve e apresenta o programa Blasfêmea, no canal web Hysteria e é produtora e roteirista do longa metragem Manas, sobre abuso e exploração sexual no Pará.
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Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Compartilhando Trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Beatriz Azeredo
ECONOMISTA, DIRETORA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E RELAÇÕES PÚBLICAS DA TV GLOBO.
Beatriz Azeredo é doutora em Economia pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É Diretora de Responsabilidade Social da TV Globo e professora ADJUNTA do Instituto de Economia da UFRJ. Foi Assessora Técnica na Assembléia Nacional Constituinte e no Congresso Nacional e Diretora de Políticas Sociais do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) em 1995. Foi Superintendente e Diretora das Áreas de Desenvolvimento Social, Infra-Estrutura Urbana e Planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no período 1996/2002. Sua tese de Doutorado (1997) resultou no livro Políticas Públicas de Emprego – A Experiência Brasileira. É líder-parceira da AvinaA e Senior Fellow do Synergos.Foi Diretora do Centro de Estudos de Políticas Públicas (CEPP), e também do Instituto Desiderata de 2003 a 2011.
Sábado 17/11 - 14h00 – 15h30
Território de Partilha
Como enfrentar os abusos da imagem das mulheresna mídia?
Museu do Amanhã | Auditório
Beatriz Magalhães
jornalista atuante no Plano de Menina e Plano Feminino
Beatriz Magalhães é graduada em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, integrante do coletivo negro estudantil AfriCásper e atua no Plano Feminino e no Instituto Plano de Menina, como coordenadora de oficinas sobre temas como autoestima, raça, vida digital, entre outros tópicos. Além disso, escreve sobre feminismo, ativismo negro, política e outros temas relacionados à negritude.
Sexta 16/11 | 14h00 - 16h00
Oficina | Que história você está construindo?
Museu do Amanhã | Observatório
Benedita da Silva
Primeira mulher negra eleita senadora no Brasil
Benedita da Silva é ativista do Movimento Negro e Feminista. Ela foi eleita a primeira vereadora do Partido dos Trabalhos e a primeira mulher negra a ocupar uma cadeira na Câmara de Vereadores da cidade do Rio de Janeiro. Também a primeira mulher negra eleita senadora no Brasil (1994) com mais de 2 milhões de votos. Moradora do morro Chapéu Mangueira durante 57 anos, iniciou sua trajetória na Associação de Favelas do Estado do Rio de Janeiro. Atuou como Ministra de Desenvolvimento Social do primeiro Governo Lula e secretária estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro. Em 2002, quando governou o estado do Rio de Janeiro implantou a lei cotas na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Luta em defesa da igualdade racial, dos direitos da mulher e da inclusão social, e sua trajetória reflete as lutas de todos aqueles que são excluídos e aspiram uma sociedade socialmente mais justa e democrática.
Domingo 18/11 | 11h00 - 12h30
Território de Partilha | Uma flor rompe o asfalto: mulheres que fazem História na política. Uma homenagem à Marielle Franco
Museu do Amanhã | Auditório
Bernadette Bousada
médica obstetra
Bernadette Bousada é médica obstetra do Hospital Universitário Antônio Pedro/Huap/UFF, atuando na assistência obstétrica e na formação de novas especialistas, pautada na assistência humanizada baseada em evidências científicas. Mulher e mãe da Giovanna, da Giulianna e do Guilherme. Atuando há 30 anos no âmbito do SUS em políticas de saúde para mulheres, desde a atenção básica até a alta complexidade. Defensora dos direitos reprodutivos. Assistência à mulher vítima de violência.
Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Troca de Experiências - Parto: o direito das mulheres de protagonizarem seu próprio corpo
MAR | Sala 3.3
Camila Habdallah
assistente social, Especialista em Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos e Doula
Camila Habdallah é assistente social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Janeiro (PUC-Rio). Especialista em Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos e Doula. Dedica seus estudos e carreira aos direitos sexuais e reprodutivo das mulheres. Em 2017, em parceria com a British Council e com as ONGs Recorde e Educap, criou o projeto social Maternidade Consciente, com o objetivo de disseminar a humanização do parto para todas as mulheres. Em 2018 defendeu o trabalho de conclusão de curso: Parto Humanizado no Complexo do Alemão: A luz dos direitos humanos na Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz.
Domingo 18/ 11 - 11h00 – 12h30
Troca de Experiências Parto: o direito das mulheres de protagonizarem seu próprio corpo
MAR | Sala 3.3
Cintia Sant'Anna
Atriz e produtora cultural
Cintia Sant'Anna é filha da Dona Eva. Favelada e cria do Morro da Providência. Atriz formada pelo grupo Tá Na Rua e pela Escola Técnica de Teatro Martins Penna. Produtora Cultural, realiza eventos culturais e sociais no Morro da Providência desde 2010. Em 2013 abriu a associação cultural Colombina Realizações com a produtora Monica Saturnino. Fundou em 2012 o Entre o Céu e a Favela, que mantém um coletivo formado por produtores culturais do Morro da Providência e região portuária. Idealizadora do Grupo Bando Teatro Favela, que oferece aulas de teatro para crianças em projetos sociais. Criadora do projeto Feminino Plural, o mesmo realiza atividades usando o teatro e a música como ferramenta para criar um espaço seguro de fala e assim resgatar a autoestima de meninas e mulheres.
Domingo 18/11 - 10h00 – 12h00
Oficina - Teatro e autoestima
Feminino Plural
Armazém | Espaço Márcia X
Clarisse Linke
Diretora executiva do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP)
Clarisse Cunha Linke é diretora executiva do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) Brasil, dedicado à promoção do transporte sustentável. Desde 2001, trabalha em planejamento e implementação de políticas e programas sociais, com experiência no Brasil, Moçambique e Namíbia. É mestre em Políticas Sociais, ONGs e Desenvolvimento pela London School of Economics and Political Science e pós graduada em Terceiro Setor pelo Instituto de Economia da UFRJ. De 2006 a 2011, fez parte do corpo de diretores da Bicycling Empowerment Network Namibia (BEN Namibia), rede de distribuição de bicicletas integrada à implementação de empreendimentos sociais na África. Em 2010, foi premiada pela Ashoka no Desafio Mulheres, Ferramentas e Tecnologia. É conselheira de várias instituições municipais, brasileiras e internacionais voltadas ao desenvolvimento urbano e ao transporte.
Sábado 17/11: 11h00 – 12h30
Vidas em Conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Constança Scofield
música e advogada
Constança Scofield é música e advogada formada pela UFBA. Integrou a banda Penélope como flautista e tecladista entre 1996 e 2003. Gestora do Estúdio Toca do Bandido (Gil, Milton, Maria Rita, Seu. Jorge, ORappa, Lenine, Nando Reis, Joss Stone, etc) desde o falecimento do seu marido, o produtor musical e diretor artístico da Warner Music, Tom Capone, em 2004. Implantou um sistema de "guest house" viabilizando a imersão e projetos como o reality “Geleia do Rock, Multishow” e “Converse Rubber Tracks”. A despeito das turbulências do mercado da música, nos últimos 13 anos, a Toca do Bandido permaneceu sendo o estúdio de discos premiados, consagrou-se como uma marca icônica, integrando listas de estúdios "breathtaking" pelo mundo. Fundadora e diretora artística do selo e editora Toca Discos desde 2005, ela abraça e contribui com o movimento #acenavive desenvolvendo artisticamente novos artistas, atuando diretamente na renovação e aprimoramento de uma geração de músicos. Se prepara para o lançamento de um novo projeto de música que irá englobar experiências, cursos e capacitação.
Sexta 16/11 - 14h00 – 15h30
Troca de experiências - Sou artista e um dos meus fazeres é empreender
MAR | Sala 3.1
Cris dos Prazeres
produtora cultural, roteirista e ativista social
Cris dos Prazeres é produtora cultural, roteirista e ativista social. Fundadora do Grupo Proa (Proa - Prevenção com Amor), projeto com foco na promoção da saúde, principalmente a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), voltado para moradores do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. Coordenadora do projeto ReciclAção, que por meio da educação ambiental fomenta a reciclagem de resíduos na comunidade.
Domingo 18/11 - 18h00 – 19h30
Fórum de vivências - Economia feminista circular e solidária
MAR | Auditório
Cristhiane Malungo
analista do Sebrae/RJ atuante nos projetos na área de comunidades
Cristhiane Malungo é mulher negra, feminista e ativista do movimento negro junto ao Fórum Estadual de Mulheres Negras do Rio de Janeiro. Pernambucana de nascimento, mas residente do Rio de Janeiro a vida toda. Pedagoga e especialista em Políticas Públicas em Educação, participou da primeira incubadora de empreendimentos voltada para a população negra na cidade. Gerenciou uma incubadora de empreendimentos para egressos do sistema prisional e nos últimos anos tem trabalho na área de Políticas para Mulheres. Na sua trajetória pode constatar a importância de se trabalhar a autonomia econômica das mulheres, um dos elementos fundamentais para que possamos ser donas das nossas próprias vidas e termos autonomia para realizar escolhas. Atualmente está no SEBRAE na Coordenação Comunidade SEBRAE atuando no desenvolvimento de empreendedorismo em comunidades.
Sexta 16/11 | 11h00 - 12h30
Mentorias: Vidas em conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Daniela Name
crítica de arte e curadora
Daniela Name é crítica de arte e curadora. Mestre em História e Crítica da Arte pela UFRJ e Doutora em Comunicação pela mesma universidade, onde também cursou a graduação em Jornalismo. Autora dos livros Amélia Toledo – Forma Fluida (2015), Almir Mavignier (2013), Norte – Marcelo Moscheta (2013) e Espelho do Brasil – A arte popular vista por seus criadores (2008).
Sábado 17/11 | 16h00 - 17h30
Mulheres no samba: resistência e paixão à cadência - Uma homenagem a Done Ivone Lara
MAR | Sala 2.2
Daniela Ribas
responsável pela concepção, desenvolvimento e articulação do Programa Rio Sustentável
Daniela Ribas é responsável pela concepção, desenvolvimento e articulação do Programa Rio Sustentável, um programa de ações socioambientais, que através da sensibilização de empresários, colaboradores e comunidade local, gera uma cadeia produtiva mais sustentável e consciente, desde 2007. Atua como consultora do Sebrae no Programa Polos do Rio no Projeto Sebrae na Mesa. Possui pós-graduação em Sustentabilidade no Projeto: do Objeto à Cidade - Design, Arquitetura e Urbanismo pela PUC-RJ e em Administração de Empresas e Negócios pela FGV – Fundação Getúlio Vargas. Desde 1997, é sócia-gerente da empresa Manifesto Visual
Sábado 17/11 | 11h00 – 12h30
Roda de Conversa | Consciência de si e formas de sustentabilidade
MAR | Sala 2.2
Denise Crioula
Socióloga e fundadora da Associação Conquista Social
Denise Ribeiro é uma professora de Sociologia do Rio de Janeiro. Aos 16 anos, após a separação dos pais, precisou interromper os estudos para trabalhar e ajudar a sustentar a mãe e as irmãs. Em 1999, prestou concurso para o Município e foi trabalhar como merendeira em uma escola. Em 2000, voltou a estudar e conseguiu concluir o ensino médio. Prestou vestibular para Sociologia, decidida a compreender melhor as desigualdades sociais que marcam a sua vida e a de tantos brasileiros e fluminenses como ela. Formada, em 2006 prestou concurso para professora de Sociologia da rede pública estadual. Em 2011, passou a dar aulas com a esperança de contribuir para a consciência cidadã dos alunos. Denise criou ainda a Associação Conquista Social, que ensina técnicas de artesanato e reciclagem e apoia adultos a investir na educação.
Domingo, 18/11 - 16h00 – 17h30
Compartilhando Trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Denise Hills
head de Sustentabilidade e Negócios Inclusivos
Denise Hills é head de Sustentabilidade e Negócios Inclusivos do Itaú Unibanco desde 2010. Possui quase 30 anos de experiência no mercado financeiro, investimento e plane, atuando nas áreas de tesouraria, asset management, wealth management e inovação. É presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global da ONU, membro do conselho do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) e da Comissão de Sustentabilidade da FEBRABAN, representando o Itaú Unibanco local e internacionalmente.
Eblin Farage
Coordenadora do Núcleo de estudos e Pesquisas sobre favelas e Espaços Populares (NEPFE)
Eblin Farage é assistente social, mestre em Serviço Social pela UFRJ, doutora em serviço Social pela UERJ, professora do curso de serviço Social da UFF. Coordenadora do Núcleo de estudos e Pesquisas sobre favelas e Espaços Populares (NEPFE). Foi militante de vários movimentos sociais, desde os 14 anos. Atualmente milita no movimento sindical do ensino superior.Foi fundadora da REDES da Maré. Trabalha com a temática da educação superior, movimentos sociais urbanos, favela, educação popular.
Elen Ferreira
Colaboradora e membro do Coletivo Negro Luisa Mahin
Elen Ferreira é graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Professora nos Anos Iniciais da Educação Básica e representante do Programa Saúde na Escola, pela Gerência de Educação na 1ª CRE - Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Arte-educadora em seu projeto cultural "Experienciando, um registro literário", também atua junto ao projeto "Entre o Céu e a Favela" no Morro da Providência, onde articula ações voltadas ao acolhimento de mulheres vítimas da violência doméstica e do Estado. Colaboradora e membro do Coletivo Negro Luisa Mahin, integra o Grupo de estudos de Educação desde El Sur (GeaSur/UNIRIO) e é parte da Rede Carioca de Etnoeducadoras Negras (UNIRIO).
Sexta 16/11 - 17h00 – 19h00
Oficina
O Rolé das faveladas: a real revitalização da zona portuária
Praça Mauá | Tenda Dandara (ponto de encontro)
Domingo 18/11- 16h00 – 17h30
Fórum de vivências
A invenção da região portuária do Rio de Janeiro pelas mulheres
MAR | Auditório
Elena Martinis
Consultora em Empreendedorismo Feminino e Negócios Sociais
Elena Martinis é Consultora em Empreendedorismo Feminino e Negócios Sociais. Possui MBA em Gestão de Pequenas Empresas (FGV), MBA em Gestão do Conhecimento (PUC) e MBA em Responsabilidade Social (UFRJ). É palestrante convidada em diversas instituições, como a COPPE/UFRJ; IBMEC; ESPM e Asplande. É uma das fundadoras da Rede de Mulheres Líderes pela Sustentabilidade e membro do Mulheres do Brasil. Participa semanalmente de programa de rádio sobre empreendedorismo na Rádio Globo e apresenta na internet o quadro de entrevistas Conversas Que Inspiram, com mulheres de negócios. Também é autora do livro Mulher de Negócios - Faça sua Empresa Acontecer e coautora de Ensino de Empreendedorismo no Brasil.
Facebook | Site Elena Martinis
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Troca de experiências
Mulheres no comando: o mundo corporativo sob a ótica feminina
MAR | Sala 3.1
Eleutéria Amora da Silva
fundadora e coordenadora da Casa da Mulher Trabalhadora
Eleutéria Amora da Silva é professora de História na Universidade Federal do Ceará, especialista em Politicas Públicas pela Universidade Cândido Mendes. É fundadora e coordenadora da "Casa da Mulher Trabalhadora" e também diretora executiva da Associação Brasileira de ONG's.
Domingo 18/11 14h00 – 15h30
Compartilhando trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Érica Monteiro
nutricionista, empresária e especialista em Gestão de Empresas de Alimentação
Érica Monteiro é nutricionista, empresária e especialista em Gestão de Empresas de Alimentação. Iniciou sua minha carreira como Nutricionista de Empresas de Alimentação, onde pode entender melhor as necessidades do setor e se aperfeiçoar para poder contribuir mais com a atividade. Desde 2003 ministra aulas em universidades nas cadeiras de Vigilância Sanitária e Gestão e Planejamento de Unidades de Alimentação. Fundou em 2005 a Empresa Nutriservice e desde então atua na consultoria e assessoria para aprimoramento de empresas do ramo, tendo o Sebrae como um dos principais parceiros. Diretora da Associação de Nutrição do Estado do Rio de Janeiro, contribui para a valorização e ética da profissão. Responsável técnica em grandes eventos, como Rock in Rio e Olimpíadas 2016, e agora com muito orgulho, também do Festival Mulheres do Mundo.
Sexta 16/11 | 11h00 - 12h30
Mentorias: Vidas em Conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Erika Rossetto
bacharel e mestre em astronomia pela UFRJ
Erika Rossetto é bacharel e mestre em astronomia pela UFRJ, onde defendeu uma dissertação sobre lixo espacial em 2013. Trabalha há mais de 8 anos na empresa de satélites Embratel/Star One, onde atualmente é coordenadora de operações orbitais, responsável pelas atividades de controle orbital da frota de satélites da empresa. Por 4 fez parte do corpo diretor do SDA (Space Data Association), organização formada pelas maiores empresas de satélites, dedicada a prevenção de acidentes no espaço.
Sexta 16/11 | 14h00 - 15h30
Vidas em Conexão | Converse com uma cientista
Museu do Amanhã Lounge
Estela Renner
Estela Renner é diretora e roteirista (Mestre em Fine Arts – Motion Pictures pela Universidade de Miami) e dedica seu trabalho à promoção de mudanças sociais e ambientais. Um exemplo são os documentários “Muito Além do Peso”, sobre a epidemia de obesidade infantil, e “Criança, a Alma do Negócio”, que aborda os efeitos da publicidade direcionada a crianças, dois filmes para os quais ela escreveu o roteiro e dirigiu. Ambos tiveram audiência de mais de dois milhões de pessoas e resultou em mudanças nas políticas públicas do Brasil. Também tem experiência em filmes de ficção. Ela fez parte do writers room que criou os 12 episódios da série “Mano A Mano” e também escreveu o longa de animação “Lino”, que estimula crianças a olhar o lado bom da vida. O filme foi assistido por 315 mil pessoas nos cinemas brasileiros e estreou em mais de 1.200 cinemas da Rússia. Outro roteiro escrito por Estela foi “Ela Faz Cinema”, um filme para TV da Rede Globo. Em 2016, lançou outro documentário com roteiro e direção de sua autoria: “O Começo da Vida” trata da importância dos relacionamentos humanos nos primeiros anos de vida de uma pessoa. Ele foi assistido por mais de 1,2 milhão de pessoas em 87 países Em 2017, ela criou e dirigiu o documentário Repense o Elogio, apresentado pela Avon e que dá ênfase ao poder das palavras que direcionamos às crianças como fator de fortalecimento da desigualdade de gênero. Hoje, está se dedicando a uma série de ficção sobre ativismo ambiental, com lançamento em 2019.
Sábado - 17/11 - 14h00 – 15h30
Território de partilha - Mulheres na mídia: Representatividade
Museu do Amanhã | Auditório
Fátima Lima
antropóloga, pesquisadora e professora
Fátima Lima é nordestina, negra e sapatão. Militante do movimento de mulheres negras e do movimento LGBTQI+, Fátima é colaboradora da ‘Casa das Pretas’ e professora do Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada/PIPGLA/UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico Raciais - PPRER/CEFET/RJ.
Fernanda Honorato
repórter no Programa Especial da TV Brasil
Fernanda Honorato foi a primeira repórter com síndrome de down do país. Desde 2006, é repórter no Programa Especial da TV Brasil. Atleta líder da Special Olympics do Brasil e rainha de bateria de escola de samba, Fernanda também é atriz. Em seu programa de TV divulga os direitos e as potencialidades das pessoas com deficiência. Também faz palestras pelo Brasil.
Sábado 17/11 16h00 – 17h30
Fórum de vivências
As mulheres precisam conquistar o campo da comunicação
MAR | Auditório
Fernanda Magno
doula, bacharel em Administração e assistente social especializando-se em Saúde Materna Infantil
Fernanda Magno é bacharel em Administração e assistente social especializando-se em Saúde Materna Infantil. Capelã pela Confederação Federal de Capelania, onde hoje presta assistência a gestantes no Hospital Municipal Albert Schweitzer. Doula e educadora perinatal, pelo coletivo Gesta, atua hoje como educadora perinatal de uma ONG chamada Providenciando a favor da Vida, onde realiza atendimento e acompanhamento multidisciplinar a jovens gestantes, que conta com palestras, oficinas e benefícios associados à gravidez e ao bebê. Participa em GT's pela primeira infância no Conselho Municipal da Criança e Adolescente no Rio de Janeiro e dedica seus estudos a garantia de direitos e saúde da mulher.
Domingo 18/11 - 11h00 - 12h30
Trocas de Experiências | Parto: o direito das mulheres de protagonizarem o próprio corpo
MAR | Sala 3.3
Flávia Oliveira
Jornalista
Flávia Oliveira da Fraga é formada pela Universidade Federal Fluminense, especialista em temas socioeconômicos, como pobreza, desenvolvimento humano e desigualdade social. Começou a carreira como repórter do Jornal do Commercio, em 1992, no Rio de Janeiro. Logo depois, foi repórter de Economia no Jornal O Globo. Em 2003, ganhou o Prêmio Jornalismo para Tolerância, concedido pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), pela coedição do suplemento "A Cor do Brasil, no O Globo. No mesmo ano, também ganhou o Prêmio Elizabeth Neuffer da Associação dos Correspondentes da ONU, por um conjunto de reportagens sobre Desenvolvimento Humano. Tem vários outros prêmios no currículo como Esso de Jornalismo 2001,Fiat Allis de Jornalismo Econômico, Ayrton Senna e Imprensa Embratel, em 2002, Imprensa Embratel 2003. Atualmente assina a coluna "Fora de Foco" no Jornal O Globo e é comentarista de Economia do programa Estúdio i, da GloboNews.
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Fórum de vivências
As mulheres precisam conquistar o campo da comunicação
MAR | Auditório
Flávia Reis
Formada em artes cênicas na Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro
Atualmente Flávia Reis integra o elenco do programa "Zorra", da Tv Globo. Formada em artes cênicas na Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro - UniRio, Flávia Reis frequentou o curso regular da Escola Nacional de Circo - RJ e tem em sua formação a participação em oficinas com Enrico Bonavera/Itália, Leo Bassi /EUA, Leris Colombaioni/Itália, Sue Morrison/Canadá, André Riot-Sarcey/França e Michael Christensen/EUA. De 1998 a 2008, fez parte do programa Doutores da Alegria, como coordenadora artística e como palhaça. Na TV, integrou o elenco do programa 220 volts, Não Tá Fácil pra Ninguém e Vai que Cola, todos no Canal Multishow; na TV Globo atuou novela Amor Eterno Amor, com direção de Rogério Gomes e no programa Amor & Sexo, com direção de Ricardo Waddington. Fez parte do elenco fixo do humorístico Zorra Total, sob direção de Maurício Sherman.
Esteve em cartaz em Hiperativo e On Line, ao lado de Paulo Gustavo. Está permanentemente em cartaz com seu solo cômico “Neurótica!”, sob direção de Marcio Trigo.
Domingo 18/11 | 18h00 - 19h00
Performance interativa: Uma ode à sororidade
MAR | Arquibancada
Francisca Dayane
estudante de Pedagogia
Francisca Dayane é brasileira, natural do Maranhão. Moradora do Complexo de Favelas da Maré, estudante de pedagogia, casada com Antonio Augusto e mãe da Ana Luiza.
Domingo 18/11 - 14h00 – 15h30
Roda de Conversa : Violência de Gênero
MAR | Sala 3.3
Gabi Agustini
Fundadora e diretora executiva do Olabi
Gabi Agustini é fundadora e diretora executiva do Olabi, uma organização focada em estimular o uso de tecnologias para transformação social. A instituição coordena dois makerspaces -- espaços de experimentação com uso de eletrônica, robótica, design e impressão 3D – no Rio de Janeiro. O Olabi auxilia instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, a desenhar programas e ações para a democratização do uso de ferramentas de inovação. Gabriela é professora de Cultura e Tecnologia na Universidade Candido Mendes, curadora do Colaboramerica, festival sobre economia colaborativa, e membro do conselho do Global Innovation Gathering, organização com sede em Berlim que reúne inovadores de mais de 20 países. Gabriela também é coautora da coletânea De Baixo para Cima, sobre cultura digital e transformação da sociedade.
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Sexta 16/11 -14h00 – 15h30
Território de partilha
Ciência é uma palavra feminina e feita por muitas de nós
Museu do Amanhã | Auditório
Gabi Monteiro
diretora criativa e pesquisadora
Gabi Monteiro é favelada do Chapéu Mangueira (Leme), militante estética e pesquisadora. Formada em Designer de Moda pela PUC- RJ, atua como diretora criativa na marca homônima, para qual cria peças de vestuários e acessórios atribuídos de multifunção, pensando novas maneiras de fazer moda através da tecnologia. Ela entende que espaço criativo é espaço de poder, por isso pensa a moda como ferramenta importante para ditar ou desconstruir estereótipos. Inspira-se na história dos negros que chegaram ao Brasil de maneira escravizada no período colonial. Sua pesquisa estética “Racismo é Estético” - apresentada na Universidade de Manchester (Inglaterra) - aborda histórias desconhecidas sobre a formação do Brasil no século XIX. A partir desse conteúdo, Gabi reflete na sua produção sobre o comportamento e o lugar que o jovem periférico ocupa na estrutura social, sendo tudo pensado através de uma perspectiva de reconexão com a sua ancestralidade.
Sexta 16/11- 14h00 – 15h30
Troca de experiências
Sou artista e um dos meus fazeres é empreender
MAR | Sala 3.1
Gabriela Nestal
biomédica com mestrado e doutorado em Oncologia
Gabriela Nestal é cientista e mãe de uma filha. Formada em Biomedicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com mestrado e doutorado em Oncologia pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), desenvolveu parte do seu Pós-doutorado no INCA e no Imperial College London, na Inglaterra. Atualmente atua como Pesquisadora Visitante e Docente do Programa de Pós-Graduação do INCA. Gabriela desenvolve a sua pesquisa experimental em laboratório na área de “Resistência a drogas no câncer”. Seu trabalho visa uma melhor compreensão das razões pelas quais pacientes com câncer, principalmente o de mama, respondem de formas diferentes ao tratamento quimioterápico. Em 2017, recebeu o Prêmio Para Mulheres na Ciência Lóreal-UNESCO-ABC, na área das Ciências Biomédicas.
Sexta 16/11 | 14h00 - 15h30
Vidas em Conexão | Converse com uma cientista
Museu do Amanhã | Lounge
Georgia Pessoa
Diretora Executiva do Instituto Humanize
Georgia Pessoa é Diretora Executiva do Instituto Humanize. Advogada, mestre em Gestão Ambiental, com MBA em Direito da Empresa e da Economia e pós-graduação em Direito da Propriedade Intelectual, tem ampla experiência na área ambiental. Trabalhou a frente da Gerência de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho. Também atuou como Diretora da Rare no Brasil, Gerente de Programas da Iniciativa Andes-Amazônia (IIA), na Fundação Gordon e Betty Moore (São Francisco - EUA), e ainda foi Diretora da Iniciativa Clima da América Latina (ICAL/LARCI), atual Instituto Clima e Sociedade. Já como consultora jurídica, trabalhou no WWF Brasil, no FUNBIO e na FINEP. Em sua trajetória profissional, destaca-se ainda o desempenho como coordenadora de Política e Estratégica Ambiental do Estado do Ceará, além das atuações como conselheira do Fundo Nacional para o Meio Ambiente (FNMA) e da Comissão de Meio Ambiente da UINC. Integra o conselho da Associação Caatinga no Ceará e do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA).
Sábado 17/11 | 11h00 - 12h30
Roda de Conversa | Consciência de si e formas de sustentabilidade
Mar | Sala 2.2
Gilmara Cunha
Fundadora do Grupo Conexão G de Cidadania LGBT de Favelas
Gilmara Cunha é moradora do complexo de favelas da Maré, universitária, negra, pobre e trans. Especialista na temática LGBT, ela luta pela melhoria de vida da comunidade no contexto da favela. Foi a primeira transexual a receber a Medalha Tiradentes, concedida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) pelos serviços prestados à população LGBT. Fundadora da primeira organização LGBT em território de favelas no Brasil, denominada Grupo Conexão G de Cidadania LGBT de Favelas.
Domingo 18/11- 14h00 – 15h30
Fórum de vivências
Ativismo transgênero
MAR | Auditório
Giordana Moreira
Produtora Cultural
Giordana Moreira é uma Produtora Cultural formada pela escola do “Faça você mesmo”, há mais de quinze anos. Produz e dirige festivais, shows, exposições, além da formação na área, e hoje é Bacharelanda em Produção Cultural pelo IFRJ. Em sua trajetória na Baixada Fluminense, território popular de onde é natural, criou e participou de diversos coletivos, bem como movimentos e iniciativas socioculturais, onde é reconhecida como uma Ativista Cultural. Com uma atuação focada no circuito de musica independente e cultura urbana tornou-se feminista em um meio altamente masculinizado. Desde 2008 discute as relações de gênero na cultura através de suas realizações, como o projeto Grafiteiras pela Lei Maria da Penha, entre outros. Em 2011 criou a Roque Pense! uma rede de mulheres Produtoras Culturais que realizam diversos projetos, entre eles o Festival Roque Pense! um dos mais importantes para o protagonismo feminino no rock do país. Hoje é Produtora Executiva do Canal Roque Pense! promovendo bandas de rock com mulheres e feminismos.
Sexta 16/11- 14h00 – 15h30
Fórum de vivências
Ativismo transgênero
MAR | Auditório
Gladys Schincariol
Psicóloga
Gladys Schincariol nasceu em Boituva/ SP, em 1949. Formou-se em psicologia pela PUC de Campinas e em 1974 iniciou seus estudos no campo da Saúde Mental, com a médica Nise da Silveira, nos ateliês terapêuticos do Museu de Imagens do Inconsciente (MII) no Centro Psiquiátrico Pedro II, no Rio de Janeiro. Trabalhou na Casa das Palmeiras, clínica de portas abertas destinada a egressos de hospitais psiquiátricos e participou do movimento dos trabalhadores de Saúde Mental pela Luta Antimanicomial e pela Reforma Psiquiátrica brasileira. Desde 1979 coordena os projetos de pesquisa, de preservação e manutenção dos acervos do Museu de Imagens do Inconsciente e das atividades clínicas nos ateliês terapêuticos, supervisionando e orientando estagiários e estudiosos.
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
Roda de conversa
Saúde Mental
MAR | Sala 2.1
Gláucia Muniz
atuante no projeto Sebrae Comunidade Mais Negócio
Gláucia Muniz é feminista. Especialista pós-graduada em Marketing, orientadora de negócios Sebrae, gestora regional de ações para o segmento de Beleza, ações para mulheres empreendedoras e atuante no projeto Sebrae Comunidade Mais Negócio na Baixada Fluminense.
Sexta 16/11 | 11h00 - 12h30
Mentorias: Vidas em conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Gracy Mary Moreira
Ativista da cultura afro-brasileira e Conselheira Estadual de Politicas Culturais do Rio de Janeiro
Gracy Mary Moreira é criadora e ativista da cultura afro-brasileira. Bisneta de Tia Ciata, mãe de santo que no início do século XX ajudou a desenvolver e consolidar o samba no Rio de Janeiro, ela dirige a Organização Cultural Remanescentes de Tia Ciata, que realiza eventos e ações de valorização do samba, defesa da liberdade religiosa, direitos da mulher e igualdade racial. É conselheira estadual de Políticas Culturais do Rio de Janeiro e membro do Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial do Estado do Rio de Janeiro. Participou da elaboração do dossiê do sítio arqueológico do Cais do Valongo, foi curadora do Museu do Negro e fez parte da comissão organizadora da Conferência Municipal da Igualdade Racial, entre outras atividades.
Sábado 17/11 - 11h00 – 12h30
Fórum de vivências
Nossa energia vem da ancestralidade e sobreviveu à diáspora
MAR | Auditório
Guilhermina Naval
empreendedora
Guilhermina Naval dos Santos nasceu em Angola e nos anos 1990 pediu asilo político para viver no Brasil, em busca de melhores condições de vida. Há alguns anos vive mora e é dona de seu próprio bar, também na Maré
Sábado 17/11 | 16h - 17h30
Roda de Conversa | Mulheres Refugiadas e imigrantes em busca do seu território
MAR | Sala 2.1
Helena Celestino
Jornalista, roteirista, curadora, moderadora.
Helena Celestino é repórter, colunista e correspondente internacional com longa experiência na cobertura de eventos mundiais, com foco em cultura, gênero, direitos humanos, movimentos sociais, relações internacionais, política, economia e meio-ambiente. Selecionada em edital de desenvolvimento da Ancine, está escrevendo o roteiro para o documentário Envelhecer não é para fracos, sobre as mulheres da segunda onda feminista que chegam agora aos 60/70. Colabora com a revista de cultura do jornal Valor Econômico - Você & Fim de Semana - e com o site Colabora. Durante 13 anos foi correspondente internacional e também editora executiva do jornal O Globo. É formada em Jornalismo e Comunicação pela UFRJ e tem mestrado em Antropologia da Universidade de Paris VII.
Sábado 17/11 - 11h00 – 12h30
Troca de experiências
Entrando em cena: mulheres que fazem cinema contando histórias
MAR | Sala 3.1
Heloísa Buarque de Hollanda
ensaísta, escritora, editora, crítica literária e pesquisadora
Heloísa Buarque de Hollanda uma ensaísta, escritora, editora, crítica literária e pesquisadora brasileira. Formada em Letras Clássicas pela PUC-Rio, com mestrado e doutorado em Literatura Brasileira na UFRJ e pós-doutorado em Sociologia da Cultura na Universidade de Columbia, em Nova York. É diretora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC/LETRAS/UFRJ), onde coordenada os laboratórios: Laboratório de Tecnologias Sociais onde desenvolve o projeto Universidade das Quebradas e do Laboratório da Palavra, espaço experimental de articulação entre tecnologia e as expressões e práticas da palavra. É autora de muitos livros, entre eles, Macunaíma, da literatura ao cinema; 26 Poetas Hoje; Impressões de Viagem; Cultura e Participação nos anos 60; Pós-Modernismo e Política; O Feminismo como Crítica da Cultura; Guia Poético do Rio de Janeiro; Asdrúbal Trouxe o Trombone: memórias de uma trupe solitária de comediantes que abalou os anos 70; ENTER Antologia Digital e Escolhas, uma autobiografia intelectual.
Domingo 18/11 - 18h00 – 19h30
Territórios de partilha
Feminismos reinventados no tempo e no espaço
Museu do Amanhã | Auditório
Henrique Gomes
produtor cultural
Henrique Gomes é produtor cultural e atua no Complexo de Favelas da Maré há mais de quinze anos. Iniciou-se na música no começo dos anos 2000, tocando em diversas bandas e produzindo eventos culturais. Participa de alguns coletivos de artistas e produtores que atuam na Maré e de outros locais da cidade, e atuou como produtor cultural na lona municipal Herbert Vianna. Participou com sua banda de turnê pela Europa incluindo treze países, atuou como articulador local na mobilização comunitária e como produtor na Escola de Cinema Olhares da Maré (ECOM). Desde 2010, é assistente de pesquisa, auxiliando um significativo número de pesquisadores, em nível de mestrado e doutorado, do Brasil e de outros países, interessados principalmente nos temas de segurança pública, governança e favelas. Atualmente, coordena o Fórum Maré que Queremos e é pesquisador e articulador territorial do Espaço Normal, ambos ações da ONG Redes da Maré. Também também integra o grupo Movimentos juntamente com outros jovens de favelas que trabalham no campo da política de drogas.
Sexta 16/11 | 11h00 - 12h30
A conversa aqui é eles com elas pela igualdade de gênero
MAR | Sala 2.2
Irina Nasteva
física, professora da UFRJ e pesquisadora membro da Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN)
Irina Nasteva é física, professora da UFRJ e pesquisadora membro da Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN). Natural da Bulgária, escolheu o Brasil como seu lar em 2009. Com mestrado pela Universidade de Sófia (Bulgária) e doutorado pela Universidade de Manchester (UK), desde 2014 é docente da UFRJ e pesquisadora nível 2 do CNPq. Trabalha com pesquisa em física experimental de partículas, sendo membro da grande colaboração internacional do experimento LHCb no acelerador LHC (Grande Colisor de Hádrons) no CERN. Também participa do experimento CONNIE (Coherent Neutrino Nucleus Interaction Experiment), o único experimento de física fundamental de partículas localizado no Brasil. Atualmente é Coordenadora de Operações do experimento CONNIE. Tem atuado em projetos de popularização da física e da ciência em geral, tendo como um dos objetivos atrair mais mulheres e meninas para as ciências exatas.
Sexta 16/11 | 14h00 - 15h30
Vidas em Conexão | Converse com uma cientista
Museu do Amanhã | Lounge
Isabela Souza
Diretora de Projetos de Arte e Território do Observatório de Favelas
Isabela Souza é diretora de Projetos de Arte e Território do Observatório de Favelas. Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), é mestre em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); tem MBA em Gestão de Projetos pelo IBMEC - RJ e é bacharel em Turismo pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Isabela nasceu e cresceu na Maré e, desde 2011, integra o quadro do Observatório, onde tem se dedicado a pesquisar os temas mulheres, violências e cidade.
Domingo- 18/11 - 11h00 – 12h30
Roda de conversa
É possível e necessária uma cidade segura e humana para as mulheres
MAR | Sala 2.2
Isabella Rosado Nunes
jornalista e consultora
Isabella Rosado Nunes é jornalista, com pós-graduação em Marketing, é consultora em Criação e Gestão de Instituição Cultural, Comunicação Estratégica e Responsabilidade Social. Diretora da MINA Comunicação e Arte, em sociedade com Marina Nunes Martins, desenvolve projetos culturais e de audiovisual em parceria com artistas e organizações brasileiras e internacionais. Por meio da MINA, tem como princípio criar e realizar projetos cuja produção seja coletiva, e que tenham como finalidade a promoção dos direitos humanos e a melhoria das condições da Sociedade. Nos últimos 15 anos, Isabella Rosado Nunes vem atuando voluntariamente em diversas organizações sociais, dentre as quais: Associação Saúde Criança, Instituto Rio, Instituto Rubens Gerchman, Cia. Completa Mente Solta e Movimento de Mulheres de Apoio Humanitário (essas duas na comunidade do Vidigal, Zona Sul do RJ). Tem 52 anos e é mãe de Marina, de 23 anos.
Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Vidas em conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Ivanir Mendes
gastróloga e ativista dos Direitos Humanos
Ivanir Mendes dos Santos é de Ceará Mirim, no interior do Rio Grande do Norte. Aos 18 anos vem para o Rio de Janeiro em busca de uma vida melhor, onde por 20 anos reside no Morro do Cantagalo, Copacabana. Na comunidade teve e criou seu único filho: Moisés Mendes Santana. O seu mundo ruiu quando Moisés foi torturado e assassinado pela UPP do Morro do Cantagalo Pavão Pavãozinho. Assim Ivanir começou a sua via crúcis em busca de justiça, não somente para si mas para outras mães que passam ou passaram pela mesma dor. Nesse meio tempo, formou-se em Gastronomia pela Universidade Estácio de Sá, é feminista, ativista dos Direitos Humanos e militante na AMB (Articulação de Mulheres Brasileiras) e na Rede de Familiares Vítimas de Violência do Estado. Hoje habita na Ocupação Manuel Congo, no Centro da cidade, onde faz parte também do MNLM (Movimento de Luta pela Moradia). A luta primordial de Ivanir é que outras mulheres não percam seus filhos de forma tão estúpida, por isso constantemente busca aperfeiçoar-se através de capacitações e cursos da militância, que lhe ajudam com suas vivências pessoais e profissionais. Ivanir acredita que com a luta das mães que tiveram os seus filhos exterminados pelo braço do Estado mais mulheres chegarão aos espaços de poder. “Mais mulheres em cargos legislativos, mais parceiras de luta pelo fim do genocídio do nosso povo negro, do nosso povo pobre, e principalmente dos jovens de favelas e periferias.”
Sábado 17/11 - 11h00 – 12h30
Roda de conversa
Respostas à militarização da vida: gerações que enfrentam as pressões policiais
MAR | Sala 2.1
Jackie Silva
Ex jogadora de vôlei de praia e técnica de equipes
Jackie Silva é uma das pioneiras no vôlei de praia. Foi considerada a rainha do esporte nos Estados Unidos em 1996, quando o vôlei de praia estreou como modalidade olímpica. Com Sandra Pires, se tornou a primeira mulher a conquistar uma medalha de ouro em olimpíadas, a primeira brasileira a conquistar ouro em esportes coletivos. Hoje, Jackie se dedica ao projeto Atletas Inteligentes, através do qual incentiva o jovem a se manter na escola através do vôlei. O projeto lhe rendeu o prêmio de campeão pelo esporte da Unesco, ao lado de outros esportistas da sua magnitude como Pelé e Michael Schumacher. Jackie também é técnica de equipes e realiza palestras motivacionais e clínicas de vôlei.
Sábado 17/11 14h00 – 15h30
Troca de experiências
Mulheres de ouro: o que mulheres atletas e comunicadoras esportivas tem a nos dizer
MAR | Sala 3.1
Jacqueline Pitanguy
Socióloga e coordenadora executiva da ONG CEPIA
Jacqueline Pitanguy é socióloga, coordenadora executiva da organização não governamental CEPIA - Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação e membro do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. Pitanguy foi uma das responsáveis pelas conquistas das mulheres na Constituição de 1988, que abriu caminho para avanços como a Lei Maria da Penha. É organizadora do livro “Saúde, corpo e sociedade” (Editora UFRJ) e pesquisadora referência na luta pelo direito à interrupção da gravidez.
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
Compartilhando trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Janaina Oliveira (Re.Fem.)
Cineasta, Publicitária, Ativista dos Movimentos de Mulheres e Juventude Negra
Janaina Oliveira Re.Fem. (Revolta Feminina), mora em Duque de Caxias/RJ. Cineasta, Publicitária, Ativista dos Movimentos de Mulheres e Juventude Negra. É coordenadora de comunicação no Centro Afrocarioca de Cinema Zózimo Bulbul e do Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul, Brasil, África e Caribe. Em 2010 teve seu trabalho reconhecido pelo Ministério da Cultura e referendado pelo o Movimento Hip Hop, sendo uma das ganhadoras do Prêmio Cultura Hip Hop na categoria Conhecimento, em 2012 o Conselho Nacional de Psicologia concedeu o Prêmio Paulo Freire por sua atuação pelos Direitos Humanos das mulheres no Brasil e 2015 o Coletivo Aqualtune lhe concedeu o Prêmio Mulher Negra Latina e Caribenha por sua história e construção no movimento de Mulheres Negras deste país.
Sábado 17/11 | 11h00 - 12h30
Entrando em cena: mulheres que fazem cinema contando histórias
MAR | Sala 3.1
Jaqueline Jesus
professora de Psicologia
Jaqueline Jesus é professora de Psicologia do Instituto Federal do Rio de Janeiro - IFRJ. Doutora em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações pela Universidade de Brasília - UnB. Pós-Doutora pela Escola Superior de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas - CPDOC/FGV Rio. Pesquisadora-Líder do ODARA - Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Cultura, Identidade e Diversidade e Coordenadora do Núcleo de Diversidade - NDIVAS Marielle Franco (IFRJ Campus Belford Roxo). Foi Presidenta dos grupos Estruturação, Ações Cidadãs em Orientação Sexual - ACOS, do Fórum LGBT do Distrito Federal e do Entorno e da Associação Brasileira de Saúde Trans, Travesti e Intersexo. Coordenou o Centro de Convivência Negra da UnB, onde também foi Assessora de Diversidade e Apoio aos Cotistas. Foi Conselheira Eleita do Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal. Autora de dezenas de publicações sobre identidade social e movimentos sociais, com foco em gênero, orientação sexual e cor/raça. Agraciada com o Prêmio Rio Sem Homofobia e com a Medalha Chiquinha Gonzaga, concedida pela Câmara dos Vereadores do Rio, por indicação da Vereadora Marielle Franco.
Josephine Rua
É fundadora da Dotôrando Consultoria e co-editora e escritora do blog Cientistas Feministas
Josephine Rua possui PhD em astrofísica. É fundadora da Dotôrando Consultoria e co-editora e escritora do blog Cientistas Feministas.
Sexta 16/11 | 14h00 - 15h30
Vidas em Conexão | Converse com uma cientista
Museu do Amanhã | Lounge
Julia Ventura
socióloga, professora, pesquisadora, artista e ativista
Julia Ventura é socióloga, professora, pesquisadora, mãe, artista, ativista pelos direitos humanos com ênfase na garantia do direito à educação. Atua em organizações da sociedade civil há 13 anos, com destaque para a FASE, o Viva Rio, a Redes da Maré e o Observatório de Favelas. Atualmente é responsável pelo projeto Aluno Presente que realiza a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola no município do Rio de Janeiro. A garantia do direito à educação a todas as crianças e adolescente é um desafio urgente que a sociedade brasileira ainda precisa enfrentar. A experiência dos projetos Aluno Presente e Busca Ativa Escolar ajudam a compreender os caminhos e soluções possíveis para as políticas públicas e ações sociais. É Mestre em Ciências Sociais pela PUC-Rio, cuja dissertação investigou a teoria dos movimentos sociais no Brasil tendo como objeto os 10 anos do Fórum Social Mundial, e no momento faz doutorado nesta mesma instituição com pesquisa sobre evasão escolar e sua relação com o contexto de desigualdade social.
Juliana Luna
consultora de moda e repórter
Juliana Luna é estrategista de comunicação e embaixadora cultural. Nascida em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, na infância viveu em vários países graças à carreira do pai, químico industrial. Estudou dança na UFRJ e na Germaul Barnes Dance Company, em Nova Iorque. Em maio de 2015, fez uma viagem de investigação das suas raízes africanas, e passou a ensinar mulheres a fazer amarrações de tecido na cabeça, em estilo africano. É consultora de moda, repórter do site Az Mina e presta consultoria a empresas. Treinada em Yoga, mantém no Youtube um canal de vídeos sobre o tema.
Sábado 17/11 - 11h00 – 12h30
Fórum de vivências
Nossa energia vem da ancestralidade e sobreviveu à diáspora
MAR | Auditório
Julita Lemgruber
Socióloga e uma das coordenadoras do CESeC
Julita Lemgruber é socióloga e uma das coordenadoras do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes (CESeC/UCAM). Foi diretora geral do Sistema Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro, de 1991 a 1994, e Ouvidora de Polícia, de 1999 a 2000. Como pesquisadora, dedica-se a temas no âmbito do sistema de justiça criminal e, mais recente, à política de drogas. É membro do conselho diretor do International Drug Policy Consortium. Escreveu os livros: Cemitério dos Vivos, análise sociológica de uma prisão de mulheres; Quem Vigia os Vigias, sobre controle externo da polícia (com Leonarda Musumeci e Ignacio Cano); e A Dona das Chaves, sobre os mais de dez anos em que trabalhou no sistema penitenciário (com Anabela Paiva).
Domingo 18/11 - 14h00 – 15h30
Território de partilha
Política de drogas: o que as mulheres têm a propor?
Museu do Amanhã | Auditório
Kamila Camillo
psicóloga e cursando especialização em Práticas Grupais
Kamila Camillo é Bacharel em Psicologia (Unisuam) e está cursando especialização em Práticas Grupais (Fiocruz). Apaixonada por fotografia, tem registrado com seus olhares o cotidiano da favela e seus moradores; é negra e moradora do Conjunto de Favelas da Maré.
Karín Menéndez-Delmestre
Professora Adjunta no Observatório do Valongo
Karín Menéndez-Delmestre é Professora Adjunta no Observatório do Valongo (UFRJ). Graduada em Física pela McGill University (Canadá), doutora em Astronomia pela California Institute of Technology (Califórnia, EUA), com pós-doutorado em Carnegie Observatories (Califórnia, EUA). Vencedora do prêmio para Mulheres na Ciência 2015. Karín é porto-riquenha e mora no Rio de Janeiro há oito anos. Ela passa a maior parte dos dias debatendo ciência com seus colegas e alunos, estudando as propriedades das galáxias distantes e esforçando-se para contribuir com o nosso conhecimento sobre o Universo.
Sexta 16/11 - 14h00 – 15h30
Vidas em conexão
Converse com uma cientista
Museu do Amanhã | Lounge
Karine Alves
apresentadora do principal jornal mundial dos canais Fox Sports
Karine Alves hoje é apresentadora do principal jornal mundial dos canais Fox Sports, o Central Fox. Além disso, faz também reportagens para o canal. Em seis anos na emissora, Karine ganhou duas Copas do Mundo e uma Olimpíada no currículo. Mas toda essa história com a comunicação começou ainda na infância. No embalo do próprio destino, ela virou jornalista. Foram sete anos atuando como repórter do Globo Esporte do Rio Grande do Sul e, também, da edição nacional. Suas reportagens já ganhavam espaço na Rede Globo e no Sportv quando veio um convite desafiador: integrar o time dos canais Fox Sports. Em 2012, Karine deixou o Sul para estrear como repórter da casa. O destaque no canal foi rápido: um ano mais tarde, tornou-se apresentadora do programa "O Melhor do Fox Sports". Desde maio de 2017 é apresentadora oficial da terceira edição do “Central Fox”, ao lado de José Ilan. Mas, Karine, claro, não abandonou a rua e seus entrevistados, continua dando voz a reportagens especiais no canal. Um jornalismo que mistura informação e informalidade é sua a marca registrada... e dar voz ao mundo é a sua paixão.
Sábado 17/11 - 14h00 - 15h30
Trocas de Experiência | Mulheres de Ouro: o que mulheres atletas e comunicativas têm a nos dizer
MAR | Sala 3.1
Kenia Maria
escritora, roteirista e atriz
Kenia Maria, escritora, roteirista e atriz. Criadora da primeira webserie protagonizada por atores negros no Brasil, defensora das mulheres negras na ONU Mulheres, foi eleita recentemente como uma das 100 pessoas negras mais influentes do mundo, pela iniciativa Most Influential People of African Descent. Kenia fez parte do time de mobilizadores do “Criança Esperança 2018” e lançou recentemente o seu segundo livro da “Flechinha, O Príncipe da Floresta”. A obra faz parte da coleção “Contos de um Brasil que eu não sei” e tem como objetivo chamar a atenção para a lei 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas.
Laís Perazo
médica e Diretora de Relações Institucionais da Unitedhealth Group Brasil
Laís Perazo é médica com residência em Clínica Médica. Atualmente diretora de Relações Institucionais da Unitedhealth Group Brasil (UHG). Foi consultora no setor de Saúde Suplementar no Brasil durante 15 anos, prestando serviços para operadoras de planos de saúde e grandes empregadores, nacionais e multinacionais. Participou de diversos eventos como palestrante, escreveu artigos e atuou como membro de comissões técnicas. Liderou a área de atendimento a clientes na Amil por cinco anos. Pós-graduada em Administração pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), possui MBA Executivo pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPEAD/UFRJ).
Domingo 18/11-11h00 – 12h30
Roda de conversa
Pensar fases da vida da mulher como parte de sua essência
MAR | Sala 2.1
Laura Murray
pesquisadora executiva do Observatório da Prostituição/UFRJ
Laura Murray é socia da Davida, membra da Rede Brasileira de Prostitutas e uma pesquisadora executiva do Observatório da Prostituição/UFRJ. Faz pós-doutorado no Instituto de Medicina Social da UERJ e é diretora do documentário, Um Beijo para Gabriela (2013) sobre Gabriela Leite.
Domingo 18/11 | 14h00 - 16h00
Oficinas | Profissionais do sexo: prazer e trabalho
Museu do Amanhã | Observatório
Laura Taves
artista, arquiteta e urbanista
Laura Taves é artista, arquiteta e urbanista. Vive e trabalha na cidade do Rio de Janeiro, onde desenvolve projetos de arte educação que procuram discutir as fronteiras sociais, culturais e urbanas. Atualmente é gerente de Relações Comunitárias do Museu do Amanhã, atuando diretamente com os moradores da região portuária do Rio.
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Fórum de vivências
A invenção da região portuária do Rio de Janeiro pelas mulheres
MAR | Auditório
Leila Araújo
pedagoga, técnica de Administração em Saúde
Leila Araújo é pedagoga, técnica de Administração em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e feminista. Presidiu o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher – CEDIM/RJ e foi diretora da Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH). Foi convidada pelo British Council para liderar o Programa Active Citizens, no município de São Gonçalo, a partir do qual idealizou e coordenou o Projeto JIS Urbano - Jardins de Inovação Social. Esse projeto, construído ao lado de jovens de comunidades, tem como proposta a formação e mobilização comunitária para transformação de espaços degradados em jardins, como contribuição ao controle do mosquito Aedes Aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya. Coordena o Laboratório de Desenvolvimento Humano, Urbano e Sustentável - LADHUS, uma articulação com centros acadêmicos da UERJ, UNIRIO, UFF, UFRJ, Universidade Anhaguera e UNIVERSO. O LADHUS tem como meta principal organizar sinergias, recursos e conhecimento com vistas à implantação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro. Leila também atua como diretora executiva da Casa do Conhecimento, em São Gonçalo.
Sábado - 17/11 -11h00 – 12h30
Troca de experiências
Mulheres e crianças negligenciadas: o fenômeno Zika vírus
MAR | Sala 3.3
Leila Scaf
Arquiteta, participa da Rede Territórios Acessíveis
Leila Scaf Rodrigues é arquiteta. Formada em 1976 pela Universidade Santa Úrsula, trabalhou por seis anos, de 1973 a 1979, no escritório de Oscar Niemeyer. Sócia e fundadora da firma lsr arquitetura ltda, desde 1998 realiza projetos de arquitetura, arquitetura de interiores e expografia em várias instituições culturais do Brasil. Desde 2011, tornou-se uma pessoa com deficiência física. Manteve suas atividades profissionais e passou a atuar também em projetos de acessibilidade. Desde 2015, participa da Rede Territórios Acessíveis, que reúne instituições e produtores de cultura para debater e promover acessibilidade e a atuação das pessoas com deficiência na esfera cultural.
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
roda de conversa
Pode haver democracia sem acessibilidade? O que saber, o que fazer a respeito
MAR | Sala 2.2
Leila Sterenberg
jornalista da GloboNews
Sábado 17/11 | 14h00 - 15h30
Roda de Conversa | Meu corpo, minhas regras: padrões e aparência
MAR | Sala 2.2
Leinimar Pires
pesquisadora das áreas de Filosofia, Arte, Literatura e Cultura brasileiras e Cerveja Artesanal
Sexta 16/11 - 14h00 – 15h30
Vidas em conexão
Converse com uma cientista
Museu do Amanhã
Lia Rodrigues
bailarina e coreógrafa
Lia Rodrigues é bailarina e coreógrafa. Durante os 40 anos de atividade profissional, ela articula formação e criação artística ministrando aulas, workshops, oficinas e palestras. Fundadora da Lia Rodrigues Companhia de Danças, que se mantém em atividade durante todo o ano, com aulas, ensaios do repertório, e trabalho de pesquisa e criação, apresentando-se no Brasil e internacionalmente. Desde 2004, convidada por Silvia Soter, a Companhia desenvolve ações artísticas e pedagógicas na favela da Maré, no Rio de Janeiro, em parceria com a Redes de Desenvolvimento da Maré. Dessa parceria surgiu o Centro de Artes da Maré aberto ao público em 2009, que também é sede da Lia Rodrigues Companhia de Danças. Da parceria da Companhia com a REDES foi inaugurada em 2011 a Escola Livre de Danças da Maré, que atende gratuitamente cerca de 200 pessoas ao ano, de diversas faixas etárias com aulas de técnicas diversas, de caráter continuado e gratuitas.
Sexta 16/11 - 11h00 – 12h30
Fórum de vivências
Artivistas: arte como luta social
MAR | Sala 3.1
Lola Werneck
Coordenadora do pilar Liderança Juvenil
Lola Werneck é formada em direito pela PUC-Rio e trabalha na ONG Luta pela Paz desde 2012. Atuou na área de captação de recursos e nos programas de treinamento nacional e internacional. Atualmente, é coordenadora do pilar Liderança Juvenil. Também faz parte do Fórum Basta de Violência! Outra Maré é possível.
Sábado 17/11 - 14h00 – 15h30
troca de experiências
Mulheres de ouro: o que mulheres atletas e comunicadoras esportivas tem a nos dizer
MAR | Sala 3.1
Luana Génot
fundadora e diretora executiva do Instituto Identidades do Brasil
Luana Génot, é fundadora e diretora executiva do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), é mestra em Relações Étnico-Raciais pelo CEFET-RJ e autora do livro Sim à Igualdade Racial. Tem pós graduação em Marketing e Comunicação no IED-Rio e se formou em em Publicidade e Propaganda na PUC-Rio em 2014. É fellow da rede de Líderes Responsáveis da BMW Foundation. Foi bolsista sanduíche do Ciências Sem Fronteiras / CAPES na University of Wisconsin – Madison, onde se especializou em pesquisa na área de raça, etnia e mídia. Luana trabalhou na Burrell / Publicis Chicago na área de planejamento estratégico.Foi voluntária de marketing na campanha de Barack Obama. Trabalhou no hub de marketing em multinacionais da área de beleza e entretenimento. Foi modelo publicitária e de passarela.
Sábado 17/11 | 11h00-12h30
Mentorias: Vidas em Conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Lúcia Xavier
assistente social
Lúcia Xavier é assistente social, formada pela Escola de Serviço Social/UFRJ. Fundadora da CRIOLA, organização de mulheres negras com sede no Rio de Janeiro, que tem como missão instrumentalizar mulheres negras contra o racismo, sexismo, lesbofobia e transfobia. Coordenadora de projetos voltados para formação, mobilização e advocacy em direitos humanos das mulheres negras, com destaque nos temas de violação de direitos voltados para a saúde, segurança, justiça e direitos das mulheres. É membro do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030 da ONU Mulheres.
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Território de partilha
O racismo é do indivíduo e da instituição
Museu do Amanhã | Auditório
Luciana Boiteux
professora
Luciana Boiteux é Mestre (UERJ) e Doutora em Direito Penal (Universidade de São Paulo). Professora Associada de Direito Penal e Criminologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Roda de conversa
Contra o encarceramento de mulheres e caminhos para enfrentá-lo por meio do acesso à justiça
MAR | Sala 2.1
Luciana Freitas
Gerente do setor de logística reversa e resíduos do Instituto bvrio
Luciana Freitas é head (gerente) do setor de Logística Reversa e Resíduos do Instituto BVRio, organização com a missão de promover o uso de mecanismos de mercado para facilitar o cumprimento de leis ambientais e apoiar a economia verde no Brasil. Vencedora do 2013 Katerva Award (categoria economia) e do prêmio Entidade Amiga do Meio Ambiente – ABRAMPA 2017. Idealizadora do projeto “Gestão de Recicláveis em Jogos de Futebol” em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol. Idealizadora e membro fundadora do Observatório da Política Nacional de Resíduos Sólidos (observatoriopnrs.org). Co-autora e organizadora do livro “Política Nacional de Resíduos Sólidos: implementação e monitoramento de resíduos urbanos” (IEE/USP 2017). Sua experiência inicial no setor socioambiental foi a coordenação, em 2011, do Programa Rio Sustentável, cuja função era implantação de coleta seletiva solidária em grandes geradores.
Luciene Lacerda
Psicóloga
Luciene Lacerda é feminista negra, integrante do Instituto Búzios e do Fórum Estadual de Mulheres Negras. Também organizadora dos 21 dias de Ativismo contra o Racismo, sempre nos mês de março desde 2017. Integrante dos Diálogos Marielle Franco das Mulheres Negras com a ALERJ. Psicóloga da UFRJ, sendo coordenadora da Comissão de Direitos Humanos e Combate às Violências da UFRJ e integrante da Câmara de Políticas Raciais da mesma universidade, e participante do Laboratório de Ética nas Relações de Trabalho e Educação (LABERTE). Doutoranda da linha de Políticas do Ensino Superior da Faculdade de Educação da UFRJ e Mestre em Saúde Coletiva da UFRJ.
Sexta 16/11 - 18h00 – 19h00
Fórum de Vivência : O Brasil de hoje para as mulheres: perspectivas
MAR | Auditório
Ludmila Curi
Cineasta e jornalista
Ludmila Curi é formada em História pela UFRJ e em Direção Cinematográfica pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Como cineasta, dirigiu de forma independente oito documentários – dois deles premiados – e três curtas de ficção. Produziu também audiovisuais para organizações como Justiça Global e Ibase. Foi a primeira vídeo repórter do site do jornal O Globo, onde trabalhou até 2012, publicando mais de 200 vídeos. Como assistente de direção, trabalhou no filme Dedo na ferida, de Silvio Tendler e com os diretores Eryk Rocha e Anna Azevedo. Também atuou como assistente de direção em quatro produções estrangeiras filmadas em comunidades no Rio de Janeiro. Atualmente é professora de audiovisual para mulheres da ONG Redes da Maré.
Sexta 16/11 - 14h00 – 15h30
Roda de conversa
As dores das mortes violentas presentes no cotidiano das mulheres
MAR | Sala 2.2
Luiza Mello
produtora executiva de exposições, curadora e editora de livros de arte
Luiza Mello atua como produtora executiva de exposições, curadora e editora de livros de arte. Formada em História pela USP e História da Arte pela Sorbonne (Université Paris I), possui pós-graduação em História da Arte e Arquitetura do Brasil pela PUC-Rio. Foi produtora executiva de mostras como a “Restropectiva Cildo Meirelles” (MAM-RJ, 2001), “Rachel Whiteread” (MAM-RJ, 2003), “Yanomami, O Espírito da Floresta” (CCBB RJ, 2004), “Janaína Tschape e Luiz Zerbini” (Espaço Maria Bonita SP, 2005) e “Espaço Urbano x Natureza Intrínseca” (Espace Tophographie de l’Art, Paris, França, 2005). Em 2005, fundou a Automatica, produtora de arte contemporânea que realiza exposições e projetos no Brasil e no exterior. Em 2013, criou a Automatica Edições, que publica livros de arte. Em 2018, foi curadora da exposição “Dreaming Awake”, em Marres, Holanda.
Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Vidas em conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Mãe Celina de Xangô
produtora de rádio e Produtora Cultural
Celina Rodrigues, mais conhecida como Mãe Celina de Xangô, é produtora de rádio e Produtora Cultural. Gestora do Centro Cultural Pequena África, na Região Portuária do Rio e co-fundadora da lavagem do Cais do Valongo. Está a frente do CCPA há 12 anos, com a missão de recontar e preservar as raízes ancestrais africanas.
Sábado 17/11 - 11h00 – 12h30
Fórum de vivências
Nossa energia vem da ancestralidade e sobreviveu à diáspora
MAR | Auditório
Maju Coutinho
jornalista
Maria Júlia Coutinho é formada em jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Começou a carreira na TV Cultura, onde fez reportagens para programas como Metrópolis e apresentação do Jornal da Cultura e do Repórter Eco. Em 2007, entrou para o time de repórteres da Globo. Assumiu o quadro da previsão do tempo nos telejornais matinais da globo em outubro de 2013 e desde de abril de 2015 apresenta a previsão do tempo do Jornal Nacional. Faz parte também da equipe de apresentadores do Jornal Hoje aos finais de semana e comanda o programa de entrevistas Papo de Almoço, na Rádio Globo FM, todas as quintas-feiras.
Sábado 17/11 | 14h00 - 15h30
Território de Partilha | Mulheres na mídia: representatividade
Museu do Amanhã | Auditório
Márcia Mori
graduada em Publicidade e Propaganda, com extensão em Marketing
Márcia Mori é graduada em Publicidade e Propaganda, com extensão em Marketing pela FACHA – Faculdades Integradas Hélio Alonso. Realiza atividades relativas à Gestão e Planejamento Empresarial desde 1995 e é Sócia-diretora da Emican Serviços, Consultoria e Editora Ltda. Coordena e orienta projetos sociais, inclusos no terceiro setor e projetos de impacto social, além de prestar consultorias de Marketing, Vendas, Planejamento e Desenvolvimento Empresarial, Recursos Humanos (treinamento e desenvolvimento de equipes), Atendimento ao Cliente e retém vasta experiência como Coach. Entre seus maiores clientes estão o Sebrae-RJ, a GI Group, Ulstein Belga Marine e a Província Carmelitana de Santo Elias.
Sexta 16/11 | 11h00 - 12h30
Mentorias: Vidas em conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Marcia Zanelatto
ESCRITORA, ROTEIRISTA E DRAMATURGA
Marcia Zanelatto escreve para teatro, televisão e cinema. Seu trabalho frequentemente fala sobre racismo, segurança pública e identidade sexual e de gênero. Recebeu o Prêmio Justiça nas Favelas, da Fundação Ford; o Prêmio de Tradução do Teatro Brasileiro, da Fundação Nacional de Artes, para a peça "Eles não usam tênis naique"; o Prêmio APTR, como Melhor Autor, para "Desalinho"; o prêmio Seleção Brasil em Cena, por "Tempo de Solidão" e Prêmio Botequim Cultural, de Melhor Autor, por “ELA”. Participou dos eventos Red Like Embers, em Londres; do Birth Festival, em Manchester; e, em Nova York, do Pen World Voices International e da mostra Female Voices from Brasil. É uma das autoras da antologia Teatro Brasileiro Contemporâneo, lançada pelo Ministério das Relações Exteriores em diversos países. Suas peças foram traduzidas para o inglês, espanhol, francês e sueco. No Festival Mulheres do Mundo, no eixo das Mulheres nas Artes e Cultura vai apresentar o espetáculo "Parto - em trabalho".
Sábado 17/11 - 14h00 – 15h30
Arte e cultura
Perfomance: Trabalhos de Parto
Armazém | Espaço Márcia X
Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Troca de experiências
Parto: o direito das mulheres de protagonizarem seu próprio corpo
MAR | Sala 3.3
Maria Alice Alves
professora associada do Departamento de Ecologia da UERJ
Maria Alice Alves é professora associada do Departamento de Ecologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Foi membro do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro e também foi pesquisadora do Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração no Parque Nacional de Jurubatiba por mais de 10 anos. É consultora do Museu do Amanhã para o Cubo da Vida em “Terra”.
Sexta 16/11 | 14h00 - 15h30
Vidas em Conexão | Converse com uma cientista
Museu do Amanhã | Lounge
Maria Alice Vieira
comerciante e realizadora de evento de Forró na favela
Maria Alice Vieira é do Ceará e mora no Conjunto de Favelas da Maré, Rio de Janeiro. É comerciante e realizadora de evento de Forró na favela.
Domingo 18/11 - 14h00 - 15h30
Roda de Conversa | Violência de Gênero
MAR | Sala 3.3
Maria Antonia Goulart
Ativista, bacharel em Direito e mestranda em saúde pública pela Fiocruz
Maria Antonia Goulart é bacharel em Direito, mestranda em saúde pública pela Fiocruz. Ativista e militante dos movimentos de defesa da educação pública de qualidade social e dos direitos das pessoas com deficiência. Foi gestora de articulação intersetorial do município de Nova Iguaçu, baixada Fluminese, no período de 2005 a 2010, responsável pela concepção e implementação do Programa Bairro-Escola. É co-fundadora e co-gestora das plataformas Movimento Down e Movimento Zika, do espaço colaborativo Front, da Cervejaria Feminista e do Laboratório de explorações, percepções e sentidos Elaborando.
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
Roda de conversa
Pode haver democracia sem acessibilidade? O que saber, o que fazer a respeito
MAR | Sala 2.2
Maria do Carmo Oliveira
criadora da COOPQUITUNGO
Maria do Carmo Oliveira é moradora da comunidade do Quitungo, em Brás de Pina, na cidade do Rio de Janeiro. Maria inicialmente estabeleceu ações sociais com mulheres na terceira idade que enfrentavam depressão, através da formação de corais e alfabetização, em parceria com o MOVA (Movimento de Alfabetização). Sua principal ação, entretanto, foi a criação da COOPQUITUNGO, uma cooperativa que funciona com 15 trabalhadores e possui catadores cadastrados que recebem material reciclável de pessoas físicas e jurídicas. O trabalho, iniciado em 2004, resulta hoje em uma das mais bem organizadas Cooperativas de Reciclagem de Resíduos Sólidos do município do Rio de Janeiro, composta por mulheres, muitas acima de 50 anos. Por sua atuação na área de Educação Ambiental Comunitária, a COOPQUITUNGO foi selecionada pela ONU para ações de educação ambiental durante o Salão dos Governantes durante a Rio + 20. Além de contribuir para a reciclagem do lixo, o projeto também resgata vidas e a dignidade de pessoas, que se sentem incentivadas a voltar a estudar.
Sábado 17/11 - 11h00 – 12h30
Roda de conversa
Consciência de si e formas de sustentabilidade
MAR | Sala 2.2
Maria Emília Pacheco
antropóloga e assessora da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE)
Maria Emília Pacheco é antropóloga e assessora da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE). Integrante do Núcleo Executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), membro da Coordenação Ampliada do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN) e ex-presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) na gestão 2012-2016.
Sexta 16/11 - 14h00 – 15h30
Roda de conversa
Agroecologia e mulher, tudo a ver
MAR | Sala 2.1
Mariana Aleixo
Coordenadora do Projeto Maré de Sabores
Mariana Aleixo é doutora e mestre em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ e graduada em Gastronomia. É Coordenadora do Projeto Maré de Sabores, da Redes da Maré. Criado em 2010, o projeto oferece às mulheres da comunidade cursos de qualificação em Gastronomia e oficinas sobre Gênero e Cidadania e Empreendedorismo, estimulando a conquista da autonomia e a reflexão sobre o seu papel na sociedade. O projeto também inclui a gestão de um bufê, que constitui uma alternativa real de trabalho e geração de renda para as alunas. Desde 2010, o bufê já produziu mais de mil eventos.
Sábado 16/11 - 11h00 – 12h30
Troca de experiências
Você tem fome de quê: consciência e sáude na alimentação
MAR | Sala 3.3
Mariana Xavier
assistente social e coordena o Pré-Vestibular Social Santa Cruz Universitário
Mariana Xavier é assistente social e coordena o Pré-Vestibular Social Santa Cruz Universitário. Formada pela PUC-Rio, é mestranda em Saúde Coletiva do Instituto de Medicina Social da UERJ. Também participa das atividades das organizações Agência de Redes para Juventude e Unicirco Arte, Educação e Comunidade. Suas áreas de interesse e atuação são educação popular, desigualdades territoriais, participação social e questões raciais, de gênero, saúde e juventude.
Domingo 18/11 - 14h00 – 15h30
Compartilhando trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Marília Zaluar
professora, pesquisadora e colaborada do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino - IDOR
Marília Zaluar Guimarães possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), mestrado e doutorado em Neurociências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999). Foi Pew Latin American Fellow no seu estágio de pós-doutorado em neurofarmacologia molecular na UCSF. Atualmente é professora associada da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pesquisadora e colaboradora no Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, e coordenadora Científica da Rede Nacional de Ciência para Educação (Rede CpE).
Sexta 16/11 - 14h00 – 15h30
Vidas em Conexão : Converse com uma cientista
Museu do Amanhã | Lounge
Marina Marçal
Advogada e Coordenadora do GT Mulheres Negras/OAB RJ
Marina Marçal é advogada e feminista negra. Coordenadora do GT Mulheres Negras/OAB RJ. Mestranda em Relações Étnico-Raciais/CEFET-RJ e em Sociologia e Direito/UFF-RJ.
Marinalva Alves
costureira, empreendedora e artesã
Marinalva dos Santos é feminista, costureira, empreendedora, artesã e sobrevivente. Morou no Morro da Coroa, Zona Norte do Rio de Janeiro, por quase toda a sua vida. Mãe solteira de dois filhos, sempre foi a mantenedora da sua família. Ao lado de outras mulheres da sua comunidade, empreendeu por meio do artesanato para o sustento da sua casa. Por meio de uma parceria traçada com o Fundo Elas, elas investiram em máquinas e tecidos, e com o Fundo SAAP, conseguiram comprar a primeira casa para as Bordadeiras da Coroa. Nesse meio tempo, Marinalva somou os movimentos sociais AMB (Articulação de Mulheres Brasileiras) e o Movimento de Economia Solidária. Realizou cursos de empreendedorismo para melhorar a qualidade dos seus produtos e desenvolveu projetos de formação para mais de 150 mulheres na casa das Bordadeiras, trabalhando com a autogestão e respeito às diferenças. Infelizmente, por conta da situação de insegurança que vive o Estado, o grupo das mulheres Bordadeiras da Coroa fechou as portas em 2017. Seu sonho e das suas companheiras é ter um espaço outra vez algum dia, onde as mulheres possam bordar ideias e lutar contra o fim do genocídio do povo preto, pobre e favelado.
Domingo 18/11 - 18h00 – 19h30
Fórum de vivências
Economia feminista circular e solidária
MAR | Auditório
Marinete Silva
advogada
Marta Fernandéz
professora e diretora do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio
Marta Fernandéz é professora e diretora do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio. Doutora em Relações Internacionais pelo IRI- PUC/Rio com bolsa sanduíche da CAPES na Universidade de St. Andrews, Escócia. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Pesquisadora do Projeto GlobalGRACE (Global Gender and Cultures of Equality) desenvolvido no Brasil em parceria com o Instituto Maria e João Aleixo e o Instituto PROMUNDO. Suas principais áreas de interesse e publicações se concentram em: Estudos Pós-Coloniais e Decoloniais, Estética, Violência e Reconstrução de Estados, Relações raciais e Cooperação Sul-Sul.
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Troca de experiências
Nossa arma é nossa voz: a produção artística contemporânea pela promoção da igualdade
de gênero
MAR | Sala 3.1
Michele Seixas
assistente social e cursa especialização em Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade
Michele Seixas, filha d'Oxúm Opará, é assistente social e cursa especialização em Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade (ENSP/DIHS/Fiocruz). Integrante da Comissão de Gênero, Etnia e Diversidade Sexual - GEDS/CRESS RJ, 7a Região Conselheira Estadual LGBT RJ e parte da Articulação Brasileira de Lésbicas - ABL. É diretora executiva do Grupo de Mulheres Felipa de Sousa e compõe o Coletiva Sapa Roxa.
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Envelhecimento lésbico : Articulação Brasileira de Lésbicas
MAR | Arquibancada
Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Fórum de Vivência : Meu corpo, meu desejo: minnha liberdade sexual
MAR | Auditório
Miriam Krenzinger
Professora e escritora
Miriam Krezinger é professora da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É doutora em Serviço Social pela PUC do Rio Grande do Sul e tem dois pós-doutorados: em Antropologia do Direito pela Universidade de Brasília e em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. É coautora com Eliana Sousa Silva do livro “A criança fora da escola: documento orientador para gestores públicos a partir da experiência do Projeto Aluno Presente” lançado em 2017. É organizadora e coautora do Livro Dores que Libertam: falas de mulheres das favelas da Maré, no Rio de Janeiro, sobre violências, em 2018.
Domingo 18/11 - 14h00 – 15h30
Roda de conversa
Violência de gênero
MAR | Sala 3.3
Mirian Goldenberg
Antropóloga e escritora
Mirian Goldemberg é uma antropóloga e escritora brasileira. É autora dos livros A bela velhice, Coroas, Corpo, envelhecimento e felicidade, Velho é lindo!, A Outra, Toda mulher é meio Leila Diniz, A arte de pesquisar, Os novos desejos, De perto ninguém é normal, Infiel: notas de uma antropóloga, O corpo como capital, Noites de Insônia: cartas de uma antropóloga a um jovem pesquisador, Por que homens e mulheres traem?, Intimidade, Tudo o que você não queria saber sobre sexo, e Por que os homens preferem as mulheres mais velhas?, entre outros. É colunista do jornal Folha de S. Paulo e professora Titular do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Miriam é doutora em Antropologia Social pela UFRJ.
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Roda de conversa
Sexualidade e prazer. O que isso fala sobre mim?
MAR | Sala 2.2
Monica Benicio
arquiteta urbanista
Monica Benicio nasceu e foi criada na favela da Maré. É ativista dos Direitos Humanos, feminista, militante LGBT e arquiteta urbanista pela PUC-Rio, onde também faz mestrado sobre Violência e Direito à Cidade.
Domingo 18/11 | 16h00 - 17h30
WOW Bites: Compartilhando Trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Mônica Guerra Rocha
Mestre em Planejamento e Gestão Urbana
Mónica Guerra Rocha é nascida em Porto, Portugal. Graduou-se em arquitetura pela Universidade do Porto e é Mestre em Planejamento e Gestão Urbana pela Universidade de Aalborg (Dinamarca), com especializações em Aquecimento Global, Cidades e Mobilidade Sustentáveis e em Sistemas Alimentares Urbanos (Urban Food Experience, Universidade de Amsterdam, 2017). Com experiência profissional na área do desenvolvimento sustentável: colaborou com a ONU-HABITAT ROLAC (2011), com o Observatório de Favelas (2012), foi consultora de mobilidade sustentável na ONG Rio Como Vamos (2013), gerente de Cidades Sustentáveis na Conservação Internacional Brasil (2015-2016), entre outras. Em 2016 idealiza e lança o Comida do Amanhã, uma organização sem fins lucrativos que se propõe regenerar o planeta e reconectar os seres através da comida, empoderando pequenas revoluções diárias (mudar o mundo 3 vezes por dia). É convidada permanente no Conselho Municipal de Segurança Alimentar do Rio de Janeiro e participou do desenvolvimento da rede Save Food Brasil.
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
território de partilha
Só há desenvolvimento sustentável com o protagonismo das mulheres
Museu do Amanhã | Auditório
Morgana Eneile
Doula
Morgana Eneile é Doula formada pelo Grupo de Apoio à Maternidade Ativa e presidenta da Associação de Doulas do Estado do Rio de Janeiro –ADoulasRJ. As doulas são profissionais capacitadas para oferecer educação perinatal e suporte emocional e físico para a gestante antes, durante e logo após o parto. Morgana é mãe de dois meninos e também é ativista pelos direitos das mulheres ao parto digno e respeitoso. Com 38 anos, é licenciada em Artes Visuais pela Universidade Candido Mendes e mestranda em Educação pela UNIRio. Também atua como professora de Artes das redes de ensino fundamental de Duque de Caxias e Niterói. Nascida e criada em Padre Miguel, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, já trabalhou com políticas culturais e de juventude na Funarte, no governo estadual e na Comissão de Cultura da ALERJ.
Domingo 18/11 -11h00 – 12h30
Troca de experiências
Parto: o direito das mulheres de protagonizarem seu próprio corpo
MAR | Sala 3.3
Nayse López
jornalista e curadora desde 1992
Nayse López é jornalista e curadora desde 1992. Realizou - como curadora, crítica de dança e jornalista - diversas mostras e conferências na área da dança, das artes performativas e da cooperação cultural. Entre os últimos projetos, estão a Conferência Internacional de Dança e Cooperação Cultural, realizada em Rio e São Paulo, em 2005. Desde 2001, é curadora convidada do Festival Panorama de Dança e, desde 2006, assina também sua direção artística. É fundadora e editora do site especializado em dança.
Sexta 16/11 | 11h00 – 12h30
Mentorias: vidas em conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Nilcemar Nogueira
Secretária Municipal de Cultura do Rio de Janeiro
Nilcemar Nogueira é doutora em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e mestra em Bens Culturais e Projetos Sociais pela Fundação Getúlio Vargas – RJ. Atualmente é Secretária Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Neta do compositor Cartola e de sua mulher, Zica, seu trabalho como gestora cultural está profundamente ligado ao samba. Fundou o Centro Cultural Cartola (CCC), hoje Museu do Samba, e atuou como Diretora Cultural e de Carnaval da escola de samba Estação Primeira de Mangueira. Coordenou a Pesquisa de reconhecimento do Samba Carioca como patrimônio imaterial do Brasil. Presidiu a Fundação Museu da Imagem e do Som (MIS) do Rio de Janeiro. É autora do livro Dona Zica, Tempero, Amor e Arte e idealizadora da publicação A força feminina do samba. É pesquisadora de cultura popular.
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Roda de conversa
Mulheres no samba: resistência e paixão à cadência - Uma homenagem a Done Ivone Lara
MAR | Sala 2.2
Sábado 17/11 - 14h00 – 15h30
Compartilhando trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Patrícia Luiza Rezende
Mulher surda, Autora do livro "Implante coclear: normalização e resistência surda"
Patrícia Luiza Rezende nasceu na pequena cidade das Minas Gerais, Caeté, Mulher Surda, mãe de três meninos com idade de 9, 5 e 4 anos, companheira do Alex Curione, também surdo. Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina, Professora Associada do curso de Pedagogia Bilíngue do Instituto Nacional de Educação de Surdos, do Rio de Janeiro. Autora do livro: Implante coclear: normalização e resistência surda. É militante atuando em Políticas Púbicas em Educação de Surdos, e luta pela melhoria e qualidade da educação dos meus pares surdos, da Comunidade Surda, também luta contra medicalização da surdez e controle de corpos surdos para a soberania ouvinte. Defende as identidades surdas em suas pluralidades e a cultura surda.
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
Roda de conversa
Pode haver democracia sem acessibilidade?
O que saber, o que fazer a respeito
MAR | Sala 2.2
Patrícia Nascimento
Patrícia Nascimento é mãe do Bento, pedagoga, capoeirista e pesquisadora de Cultura Popular e Questões Étnico Raciais. Integrante do Coletivo Angoleiras Pretas - grupo dedicado a autodefesa, cuidado e emancipação do povo preto. Coordenadora Pedagógica do Movimento Infância In Natura.
Sábado 17/11 - 14h00 – 15h30
Roda de conversa
Maternidade e paternidade
MAR | Sala 2.1
Paula Pedroza
fundadora da Audima
Quitta Pinheiro
performer, fotógrafa, produtora cultural, comunicadora e ativista
Joana Pinheiro (Quitta) é performer, fotógrafa, produtora cultural, comunicadora e ativista no movimento LGBTQI+. Nascida e atualmente moradora da Baixada Fluminense – Nova Iguaçu. Por quatro anos fotografou o Cineclube Buraco do Getúlio e foi estagiária no Festival de Cinema de Nova Iguaçu. É fundadora, idealizadora e coordenadora de produção do Baphos Periféricos, grupo de difusão da cultura LGBTQI+ que nasce da necessidade de produzir conteúdo e reflexão sobre e para indivíduos LGBTs, não-binários e transgêneros da Baixada Fluminense, agregando artistas, empreendedores e ativistas das periferias da metrópole. Foi assistente de produção na Mostra Corpos Visíveis e hoje exerce a função de Comunicadora do Galpão Bela Maré, além de Coordenar a Produção no Festival TransArte.
Domingo 18/11 16h00 – 17h30
Troca de experiências
Nossa arma é nossa voz: a produção artística contemporânea pela
promoção da igualdade de gênero
MAR | Sala 3.1
Rachel Barros
educadora popular na Ong Fase - equipe Rio de Janeiro
Raquel Willadino
coordena a área de Direito à Vida e Segurança Pública do Observatório de Favelas
Raquel Willadino coordena a área de Direito à Vida e Segurança Pública do Observatório de Favelas. Graduada em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), obteve o doutorado em Psicologia Social da Universidade Complutense de Madrid (UCM). Nos últimos anos, desenvolveu pesquisas e metodologias de intervenção relacionadas à juventude, violência urbana, segurança pública e direitos humanos na América Latina. Dentre as suas publicações, estão Rotas de Fuga: Caminhadas. Trajetórias de jovens na rede social do tráfico de drogas (2009); Prevenção à Violência e Redução de Homicídios de Adolescentes e Jovens no Brasil (2011) e Guia Municipal de Prevenção da Violência Letal contra Adolescentes e Jovens (2012).
Sábado 17/11 - 11h00 – 12h30
roda de conversa
Respostas à militarização da vida: gerações que enfrentam as pressões policiais
MAR | Sala 2.1
Rayanne Soares
trabalha na prevenção de violência na ONG Luta pela Paz
Rayanne Soares é nascida e criada na Maré. Mobilizadora social e ativista dos direitos humanos e dos direitos das mulheres, participou do mandato de Marielle Franco e constrói, na Maré, o núcleo Marielle Franco do Partido Socialismo e Liberdade da Maré (PSOL). Estudou no Pré-vestibular de Redes da Maré e trabalha na prevenção de violência na ONG Luta pela Paz, onde iniciou sua trajetória como aluna aos 10 anos, e aos 12 anos foi integrante do conselho jovem da organização. Rayanne teve o pai morto pelo tráfico de drogas e foi criada com dois irmãos apenas pela mãe. Acredita e luta pela igualdade de gênero em todos os níveis e contra todas as formas de opressão. Rayanne também é mãe de Miguel.
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Compartilhando trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Regina Tchelly
CHEF DE COZINHA E IDEALIZADORA DO PROJETO FAVELA ORGÂNICA
Regina Tchelly é cozinheira autodidata e idealizadora do projeto Favela Orgânica, que começa em 2011 nas comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira, zona sul do Rio de Janeiro. O Favela Orgânica promove uma cozinha criativa com o aproveitamento integral de todas as partes do alimento, que é cultivado organicamente. Regina ensina as pessoas a conseguirem aproveitar ao máximo os alimentos (folhas, raízes, cascas, talos, sementes) e com aquilo que de fato não é próprio para o consumo, ela orienta como realizar compostagem.
Sexta 16/11 - 11h00 – 12h30
Troca de experiências
Você tem fome de quê: consciência e sáude na alimentação
MAR | Sala 3.3
Renata Malheiros
gerente adjunta da Unidade de Cultura Empreendedora do SEBRAE Nacional
Renata Malheiros é atualmente gerente adjunta da Unidade de Cultura Empreendedora do SEBRAE Nacional – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Possui dez anos de experiência em desenvolvimento de pequenos negócios e empreendedorismo. É coordenadora de projetos em empreendedorismo feminino em todo o Brasil. No SEBRAE Nacional já atuou como assessora da presidência e diretoria técnica, além de gerente da Unidade de Acesso a Mercados, onde liderou programas de facilitação de comércio, internacionalização de startups e e-commerce. No SEBRAE atuou ainda como gerente da Unidade de Relações Internacionais, onde coordenou projetos de cooperação internacional com organizações bilaterais e multilaterais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID. Mestre em Políticas de Desenvolvimento pela Universidade de Cambridge, Inglaterra; especialista em gestão de projetos pela Fundação Getúlio Vargas e bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília.
Sábado 17/11 | 16h00 - 17h30
Mulheres no comando: o mundo corporativo sob a ótica feminina
MAR | Sala 3.1
Renata Souza
jornalista, comunicadora popular e atual Deputada Estadual no RJ
Renata Souza é cria da Maré, feminista, negra, jornalista, comunicadora popular e militante dos Direitos Humanos. Defendeu a tese de doutorado: "O Comum e a Rua: Resistência da Juventude Frente à Militarização da Vida na Maré", pela UFRJ, publicada sob o título Cria da Favela em 2018. Atuou como jornalista entre 2007 e 2016 nos mandatos Marcelo Freixo e na Comissão de Direitos Humanos da Alerj. A partir de 2016 atuou na Coordenação do mandato de Marielle Franco.
Foi eleita Deputada Estadual pelo PSOL-RJ em 2018.
Renata Trajano
comunicadora popular e co-fundadora do Coletivo Papo Reto
Roberta Eugênio
advogada
Roberta Eugênio é advogada, formada pela UERJ, mestranda na UFRJ/PPGD, tendo como tema de pesquisa Violência Política contra as Mulheres e as Prefeitas Negras no Brasil. Feminista negra interseccional e militante anti-racista e pelos direitos humanos, Roberta foi assessora parlamentar da Vereadora Marielle Franco e atua na equipe sócio jurídica do Maré de Direitos Mulher, um projeto que tem como principal linha de ação o combate à violência de gênero, na Casa das Mulheres na Maré.
Sábado 17/11 - 18h00 – 19h30
Território de partilha
Na violência contra a mulher, a gente mete a colher
Museu do Amanhã | Auditório
Rodrigo Bueno
ilustrador e designer gráfico
Rodrigo Bueno é ilustrador, designer gráfico e pai de gêmeas. Publica suas reflexões sobre a experiência de ser pai na página Diário Ilustrado da Paternidade no Facebook e no Instagram.
Sábado 17/11 - 14h00 – 15h30
Roda de conversa
Maternidade e paternidade
MAR | Sala 2.1
Rosangela Castro
ativista do movimento de lésbicas e fundadora da Rede Nacional de Afros LGBT
Rosangela Castro é ativista do movimento de lésbicas e fundadora da Rede Nacional de Afros LGBT. Diretora Geral do Grupo de Mulheres Felipa de Sousa, da Bahia, e membra da ABL - Articulação Brasileira de Lésbicas e da CANDACES – Rede Nacional de Lésbicas e Mulheres Bissexuais Negras. Criou a performance “Sra Passado: História do Movimento de Lésbicas dos anos 70 até os dias atuais através de seus signos”.
Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Fórum de vivências
Meu corpo, meu desejo: liberdade sexual
MAR | Auditório
Sandra Vale
Advogada, mestre em História, Política e Bens Culturais pela FGV - CPDOC
Sandra Vale é angolana radicada no Rio de janeiro há 40 anos. Advogada, mestre em História, Política e Bens Culturais pela FGV - CPDOC. Ativista e feminista há mais de 20 anos, trabalha no terceiro setor dedicada a causas sociais, compartilhando e colaborando para o desenvolvimento e fortalecimento institucional de ideias, projetos e organizações. Há quase três anos trabalha no Instituto Promundo, uma organização pioneira no enfrentamento de violências baseadas em gênero tendo como princípio que homens e meninos devem e precisam ser aliados no processo.
Sexta 16/11 - 11h00 – 12h30
Roda de Conversa : A conversa aqui é eles com elas pela igualdade de gênero.
MAR | Sala 2.2
Schuma Schumaher
ativista feminista, escritora e pesquisadora
Schuma Schumaher é ativista feminista, escritora e pesquisadora. Atualmente é Coordenadora Executiva da ONG Feminista Redeh – Rede de Desenvolvimento Humano; na qual é corresponsável pelos Projetos “Por uma educação não discriminatória”, “Mulher, 500 anos atrás dos panos” e a Campanha “Quem Ama Abraça – pelo fim da violência contra as mulheres”. É coautora dos livros "Dicionário Mulheres do Brasil", "Um Rio de Mulheres e Mulheres Negras do Brasil", este último recebeu o Prêmio Nacional de Literatura (Jabuti), ano 2008. Em 2007, recebeu o prêmio de Mulher do Ano (Diploma Bertha Lutz) concedido pelo Senado Federal. É integrante da Articulação de Mulheres Brasileiras - AMB e da AFM – Articulação feminista Marcosul, desde a fundação.
Domingo 18/11 - 18h00 – 19h30
Territórios de partilha
Feminismos reinventados no tempo e no espaço
Museu do Amanhã | Auditório
Selma Candeia
idealizadoras da Roda de Samba no Terreiro das Tias
Antes de morrer, o compositor Candeia pediu para filha, Selma, que “começasse a tomar conta” das “coisas” que fez. O legado da arte negra, que ele tanto prezou em vida e não poderia se perder após sua morte. Hoje, Selma perpetua esse legado integrando o grupo Herdeiras do Samba junto com as filhas de outros compositores famosos da Portela. Por muitos anos, foi presidente do Grêmio Recreativo de Arte Negra e Escola de Samba Quilombo (Granes Quilombo), levando a gastronomia do sambista em seus quintais e conhecimento à nova geração, de seus ritmos, danças e folclore popular e ainda realizando atividades recreativas, de informática e artísticas, tais como oficinas de percussão, aulas de capoeira e rodas de samba. É conselheira do Partido Alto no Museu do Samba, uma das idealizadoras da Roda de Samba no Terreiro das Tias e integrante da Feira das Yabás - Yabá Selma Candeia.
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Roda de Conversa
Mulheres no samba: resistência e paixão à cadência - Uma homenagem a Done Ivone Lara
MAR | Sala 2.2
Selminha Sorriso
Primeira Porta-Bandeira do G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis
Selma Rocha, conhecida como Selminha Sorriso, é a Primeira Porta-Bandeira do G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis e coordena o Projeto Sonho do Beija-Flor, que ensina samba e percussão às crianças da comunidade. Há 20 anos defende o pavilhão da escola, uma das principais do carnaval carioca. Como porta-bandeira, Selminha ganhou seis vezes o Estandarte de Ouro, promovido pelo jornal O Globo e sete vezes o Tamborim de Ouro, promovido pelo jornal e rádio O Dia. Em 2014, foi eleita a melhor porta-bandeira dos 30 anos do Sambódromo, numa enquete realizada pelo site Carnavalesco. Já mostrou o samba no pé em vários países da Europa, América Latina, África e Oriente; há 22 anos, trabalha como assistente de palco do programa Samba de Primeira, apresentado por Jorge Perlingeiro na rede de TV CNT. Selma também é sargento do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro e bacharel em Direito.
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Roda de Conversa
Mulheres no samba: resistência e paixão à cadência - Uma homenagem a Done Ivone Lara
MAR | Sala 2.2
Shirley Villela
coordena a Casa das Mulheres da Maré
Shirley Villela coordena a Casa das Mulheres da Maré, projeto da Redes da Maré que tem por objetivo promover atividades e ações voltadas para as mulheres locais. A Casa existe desde outubro de 2016 e atua no enfrentamento à violência doméstica, na qualificação profissional e no atendimento psicosociojurídico de mulheres. Coordenou de 2012 a 2016 o Maré de Sabores, projeto bem sucedido de geração de renda e qualificação profissional em Gastronomia para mulheres da Maré, que hoje tem sua sede na Casa das Mulheres. Nascida no Rio de Janeiro, é graduada em Letras Português-Inglês. Entre 2006 e 2012, trabalhou no Ministério da Educação/SECAD (até 2007) e no UNIFEM/ONU Mulheres, sempre lidando com temas focados em gênero, feminismo, direitos da mulher, educação não sexista, racismo, violências baseadas em gênero, direito econômico das mulheres, dentre outros.
Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Vidas em conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Sil Bahia
Diretora de Programas do Olabi, idealizadora do PretaLab
Silvana Bahia é Diretora de Programas do Olabi, organização focada em inovação social, tecnologia e diversidade, e está à frente da PretaLab, iniciativa focada em estimular o uso de tecnologias por mulheres negras e indígenas. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Políticas e Economia da Informação e da Comunicação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRJ, é mestre em Cultura e Territorialidades pela UFF. Recebeu o Prêmio CCBB|PACC UFRJ de Destaque da Cultura Digital em Inovação Social e Tecnologia 2017.
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Território de partilha
Juventude e participação política
Museu do Amanhã | Auditório
Silvana Andrade
professora e consultora de desenvolvimento de lideranças e diversidade
Silvana Andrade é professora e consultora de desenvolvimento de lideranças e diversidade. Nascida em Seropédica na Baixada Fluminense, é Doutora pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Mestre pela mesma instituição, desenvolvendo pesquisa sobre carreira, trajetórias de mulheres executivas e gestão por competências. Dividiu os seus mais de 20 anos de experiência atuando na área de recursos humanos de grandes empresas, como Andersen Consulting e Claro e na área acadêmica. Atualmente é sócia da Parangolé do Saber e atua como professora convidada da Fundação Dom Cabral e Ibmec para os cursos de pós-graduação nas áreas de cultura e poder, desenvolvimento de liderança, gestão de pessoas e diversidade. Autora do livro “Eu sou uma Pessoa de Tremendo Sucesso” sobre trajetórias de mulheres executivas.
Sábado 17/11 - 11h00 – 12h30
Vidas em conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Vidas em conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Silvia Ramos
Cientista social
Silvia Ramos é cientista social e há 18 anos é uma das coordenadoras do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) da Universidade Cândido Mendes. Com doutorado pela Fundação Oswaldo Cruz em Violência e Saúde, dedica-se a pesquisas sobre juventude, polícia, mídia e movimentos sociais. Entre outros livros, publicou “Elemento suspeito: abordagem policial e discriminação na cidade do Rio de Janeiro”, com Leonarda Musumeci (2005), e “Mídia e violência: tendências na cobertura de criminalidade e segurança pública no Brasil, com Anabela Paiva (2007). Desde março, coordena o Observatório da Intervenção, que se dedica a monitorar os resultados da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.
Sexta 16/11 - 14h00 – 15h30
Roda de conversa
As dores das mortes violentas presentes no cotidiano das mulheres
MAR | Sala 2.2
Silvia Soter
professora e pesquisadora na área da Dança
Silvia Soter é professora e pesquisadora na área da Dança. Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, com a tese "Saberes docentes para o ensino de Dança: relação entre saberes e formação inicial de licenciados em Dança e em Educação Física que atuam em escolas da rede pública de ensino do Rio de Janeiro e região metropolitana" (2016). Professora Adjunta da Faculdade de Educação da UFRJ, é mestre em Teatro pela UNIRIO (2005), licenciada em Dança pela Universidade de Paris 8 (França/1996) e bacharel em Artes/comunicação visual pela PUC-Rio (1988). Autora do livro “Cidadãos dançantes: a experiência de Ivaldo Bertazzo com o corpo de dança da Maré”, UniverCidade Editora – 2007, do DVD “Corpo Aceso: experiências em educação somática para bailarinos e não bailarinos” e co-autora da coleção de livros didáticos "Projeto Arte” , Editora Scipione, 2016. Junto com Roberto Pereira, foi organizadora dos cinco volumes da publicação “Lições de Dança” (1999, 2001, 2002, 2003 e 2004). Desde 2011 é supervisora pedagógica da Escola Livre de Dança da Maré. Atua como dramaturgista da Lia Rodrigues Companhia de Danças desde 2002, tendo colaborado com artistas como Dani Lima, Jérôme Bel e Marcelo Evelin.
Sexta 16/11 - 11h00 – 12h30
Fórum de vivências
Artivistas: arte como luta social
MAR | Sala 3.1
Sofia Soter
editora, tradutora e escritora
Sofia Soter é editora, tradutora e escritora (representada pela Agência Página 7). Tem textos publicados em veículos online e impressos nacionais e internacionais, como Modefica, Toda Teen, Valkírias, ELLE, Midnight Breakfast, Hello Giggles e Reader's Digest, e teve seu trabalho mencionado na mídia nacional e internacional, como nos jornais O Globo, Folha de São Paulo e O Dia e no site Autostraddle. Foi uma das fundadoras e editoras da revista online Capitolina e co-organizadora dos livrosCapitolina, vol. 1: O poder das garotas (Seguinte, 2015) e Capitolina, vol. 2: O mundo é das garotas (Seguinte, 2016). Além disso, tem um conto publicado na antologiaMomentum (org. Gabriela Martins, 2018). Entre suas traduções, destaca Os noivos do inverno, de Christelle Dabos (Morro Branco, 2018), e O fim do mundo é aqui, de Amy Zhang (Rocco, 2018).
Sônia Bridi
jornalista
Sônia Bridi é formada em jornalismo pela UFSC. Sediada no Rio e repórter do mundo, foi correspondente da TV Globo em Nova York, Londres, Pequim e Paris. Ciência e sustentabilidade, direitos humanos e combate à desigualdade têm sido marcas do seu trabalho. Seja em profundas reportagens sobre como enfrentar a violência e os problemas de infraestrutura do Brasil ou em visitas a campos de refugiados, como os de Uganda, que abrigam centenas de milhares de foragidos do Sudão do Sul. Em 2014, entrevistou o ex-analista norte-americano Edward Snowden. Sua experiência de dois anos morando em Pequim e reportando de toda a Ásia é relatada no livro “Laowai - Histórias de uma repórter brasileira na China”.
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
Território de partilha
Só há desenvolvimento sustentável com o protagonismo das mulheres
Museu do Amanhã | Auditório
Sonia Fleury
psicóloga, mestre em Sociologia e Doutora em Ciência Política
Sonia Fleury é psicóloga, mestre em Sociologia e Doutora em Ciência Política. Atualmente é pesquisadora senior do Centro de Estudos Estratégicos da FIOCRUZ e coordena o projeto de desenvolvimento de uma plataforma wiki para abrigar o Dicionário Carioca de Favelas. Professora e pesquisadora tcom experiências políticas sociais e cidadania publicada em diversos países. Militante, participou da formulação do SUS - Sistema Único de Saúde e das lutas pela redemocratização no Brasil.
Sábado - 17/11 - 11h00 – 12h30
Território de partilha
Saúde: poder masculino, sabedoria feminina
Museu do Amanhã | Auditório
Sonia Hirsch
escritora, editora e palestrante. Autora de “Prato feito”, “Deixa sair” e “Só para mulheres”
Sonia Hirsch é escritora, editora e palestrante. Nasceu em São Paulo, filha de judeus imigrantes, e tornou-se jornalista aos 18 anos. Movida pelo desejo de contribuir para uma sociedade mais justa, encontrou um caminho na promoção da saúde através da alimentação e dos bons hábitos de respiração, movimento, pensamento e relacionamento. Autodidata, devorou livros sobre o assunto e, em 1983, começou a publicar suas próprias obras. É autora de 20 livros sobre temas fundamentais da saúde, como “Prato feito”, “Deixa sair” e “Só para mulheres”. Seus textos também podem ser lidos no blog soniahirsch.com.br. Sua frase de estimação é: "A saúde é subversiva porque não dá lucro a ninguém".
Sexta 16/11 - 11h00 – 12h30
Troca de experiências
Você tem fome de quê: consciência e sáude na alimentação
MAR | Sala 3.3
Sábado 17/11 - 11h00 – 12h30
Território de partilha
Saúde: poder masculino, sabedoria feminina
Museu do Amanhã | Auditório
Sônia Oliveira
professora
Sônia Oliveira é professora, avó, mãe de dois filhos e militante social pela moradia desde a adolescência. Nasceu em Mina Gerais e lá começou sua luta por casa digna, direito ao saneamento básico e pela educação. Hoje vive na Ocupação Vito Giannotti com a família e ajuda a construir e mobilizar políticas públicas para pessoas em situações conflituosas de moradia.
Sexta 16/11 | 14h00 - 15h30
Roda de Conversa | As dores das mortes violentas presentes no cotidiano das mulheres
MAR | Sala 2.2
Stella Gigante
assistente social e perita
Stella Montalvão é assistente social e perita. Atualmente Stella atua na ONG Associação Civil Quintal da Casa de Ana, grupo de apoio à adoção que tem como missão a promoção e garantia do direito de toda criança e adolescente de viver em família. O Quintal da Casa de Ana trabalha oferecendo apoio às famílias adotivas e pretendentes à adoção, promovendo a convivência familiar e comunitária de crianças em situação de acolhimento e divulgando a Nova Cultura da Adoção.
Sexta 16/11 - 11h00 – 12h30
Roda de conversa
O tipo de família que quero e posso ter apenas a mim cabe resolver
MAR | Sala 2.1
Suzana Mattos
antropóloga, mestre em Sociologia e Antropologia pela UFRJ
Tainá de Paula
arquiteta e urbanista e ativista
Tainá de Paula é arquiteta e urbanista, ativista das lutas urbanas. Atuou em diversos projetos de urbanização e habitação popular, realizando assistência técnica para movimentos de luta pela moradia. Hoje presta assistência para o movimento Bairro a Bairro, onde atua como arquiteta e como mobilizadora comunitária em áreas periféricas.
Talíria Petrone
professora e vereadora de Niterói
Talíria Petrone é professora de história, está como vereadora de Niterói e foi candidata a deputada federal. As salas de aula sempre foram espaço de resistência e construção de um outro mundo. Bem como as ruas, de onde não se furta a estar para lutar pela ampliação do direito das mulheres, contra o genocídio do povo negro, por uma educação libertadora e de qualidade, em prol da saúde pública e de uma cidade de direitos. É militante do PSOL, esteve na direção estadual do partido e constrói os setoriais de mulheres e de negras e negros. Militante socialista, negra e feminista.
Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Território de partilha
Uma flor rompe o asfalto: mulheres que fazem História na política. Uma homenagem à Marielle Franco
Museu do Amanhã | Auditório
Tati Quebra-Barraco
cantora
Tatiana Lourenço é uma das primeiras mulheres a figurar na cena do Funk carioca. Nascida e criada no favela-bairro Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, é criadora de vários bordões que animam os bailes funks cariocas, como o famoso “Sou feia, mas tô na moda”. O apelido Quebra-Barraco veio do seu primeiro sucesso Barraco 1. A cantora aborda em suas músicas e falas questões sobre sexo, empoderamento feminino, independência feminina e amor próprio.
Sexta 16/11 | 14h00 - 15h30
Trocas de Experiências | Funk you: o lugar da mulher é onde ela quiser
MAR | Sala 3.3
Tatiana Moura
Diretora executiva do Promundo e coordenadora de projetos sobre gênero e violência armada
Tatiana Moura é diretora executiva do Promundo e pesquisadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Portugal. Tem licenciatura em Relações Internacionais e mestrado pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e é doutora em Paz, Conflitos e Democracia pela Universidade Jaume I, Espanha. Na última década tem coordenado projetos sobre gênero e violência armada, em particular na América Latina. Publicou, em 2005, Entre Atenas e Esparta: Mulheres, Paz e Conflitos Armados; em 2007, Rostos Invisíveis da Violência Armada: Um Estudo de Caso sobre o Rio de Janeiro; em 2009, Auto de Resistência: Relatos de familiares de vítimas da violência armada e, em 2010, Novíssimas Guerras: Espaços, Identidades e Espirais da Violência Armada.
Tenka Dara
Baobá Brasil
Filha de militantes do movimento negro e de mulheres, Tenka Dara Pinho Silva se formou em Artes Cênicas e Comunicação, mas foi na moda que encontrou um dos seus principais instrumentos de resistência e de luta. A jornalista paulistana fez sua primeira visita à Moçambique em 2005 e foi lá que sua trajetória profissional tomou um rumo transformador. Com a estética africana se tornando sua maior referência artística, ela trouxe diversas capulanas para o Brasil, com o intuito de produzir roupas próprias. Em 2006, a Baobá-Brasil teve sua semente plantada em solo fértil. Tendo como referência o Baobá, árvore africana milenar que representa a sabedoria ancestral, a marca carrega esta simbologia para o cenário urbano. As capulanas permanecem como sua matéria-prima principal na criação de roupas e acessórios. No Festival Mulheres do Mundo, Tenka realiza uma oficina interativa itinerante próximo à Feira Delas.
Tereza Onã
Pesquisadora e coordenadora do Núcleo de Memória e Identidade da Redes de Desenvolvimento da Maré
Tereza Onã é pesquisadora e coordenadora do Núcleo de Memória e Identidade da Redes de Desenvolvimento da Maré. Carioca, Tereza Cristina Silva – seu nome nos registros oficiais – nasceu e cresceu na Zona Norte do Rio. Ainda adolescente, na década de 1980, chegou a morar nas ruas, de onde saiu graças a um emprego de acompanhante de idosos. Conseguiu retomar os estudos e, nos anos 1990, passou a ter uma atuação política e religiosa nas pastorais católicas da Juventude e de Favelas. Trabalhou como assessora parlamentar de políticos comprometidos com a garantia de direitos, a qualidade de vida nas favelas e a luta contra o racismo, como Benedita da Silva. Na Maré, foi responsável pela coordenação de projetos de incentivo à reflexão sobre raça e identidade nas escolas e pela organização de seminários sobre o tema. É também cantora.
Dominho 18/11 - 14h00 – 15h30
Compartilhando trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Thaís Rosa Pinheiro
turismóloga, empreendedora e guia de turismo
Thaís Rosa é turismóloga, empreendedora e guia de turismo. Mestre em Memória Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) e Analista Ambiental e Gestão do Território (ENCE). Fundadora da Conectando Territórios que busca aproximar a história e diversidade cultural de comunidades tradicionais brasileiras, como quilombolas e urbanas, a partir de experiências de turismo de base comunitária e educação. Desenvolve workshops e projetos de memória e sustentabilidade em diferentes territórios. Participou do Start Up Rio e Young Leaders of the Americas Initiative Professional Fellows Program (YLAI) do Departamento de Estado Americano. Organiza eventos para incentivar mulheres a empreenderem e está produzindo a série NZINGAS: Travelling Black Queens para incentivar mulheres a viajarem sozinhas, pelo direito ao lazer e autocuidado. Palestrou em universidades na Colombia e nos EUA sobre comunidades quilombolas, turismo de base comunitária e memória afro-brasileira. Acredita no diálogo, na escuta e na arte como forma de cura, e na diversidade para melhor compreensão humana. Sonha em conectar a cultura da afro diáspora nas Américas.
Site | Instagram | Youtube | Linkedin
Domingo 18/11 - 14h00 – 15h30
Troca de experiências
Pé na estrada: mulheres andarilhas construindo seu próprio caminho
MAR | Sala 3.1
Thamyra Thâmara
Jornalista, mestra em Cultura e Territorialidade e cofundadora do GatoMÍDIA
Thamyra Thâmara é jornalista, mestra em Cultura e Territorialidade pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e criadora de metodologias com ênfase nas classes C e D. É uma das fundadoras do GatoMÍDIA, espaço de aprendizado em mídia e tecnologia para jovens negros e de espaços populares, em atividade no Complexo do Alemão desde 2013. Faz parte da equipe do AWA, workshop de Comunicação Criativa voltado para as classes C e D, e da Agência Naya, também especializada em segmentos populares. Gosta de remixar comunicação popular com as novas tecnologias. Seus temas de estudo e interesse são: processos criativos, afrofuturismo, gambiologia (ciência da gambiarra), sevirologia (estudo das muitas formas de se virar) e comunicação criativa.
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Território de partilha
Juventude e participação política
Museu do Amanhã | Auditório
Tia Surica
sambista carioca
Iranette Ferreira Barcellos, conhecida como Tia Surica, é uma sambista carioca, ex-intérprete de samba-enredo e atualmente uma das mais importantes integrantes da velha-guarda da Portela.
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Roda de conversa
Mulheres no samba: resistência e paixão à cadência - Uma homenagem a Done Ivone Lara
MAR | Sala 2.2
Tuany Siqueira
atleta paraolímpica
Tuany Siqueira é atleta paraolímpica. Moradora da comunidade do Jacarezinho, começou sua vida dentro dos esportes através de projetos dentro da comunidade. O judô foi uma das várias atividade que fez, além de capoeira, futebol e aulas de violão. Ao longo da sua carreira como judoca teve conquistas regionais, estaduais, Campeonato Brasileiro, Copa Minas e Copa São Paulo Sênior. Após uma luta com a bicampeã olímpica Idalys Ortiz no GP Interclubes, Tuany teve o joelho deslocado e passou por um processo de longa luta e recuperação para voltar à carreira de atleta. Com o apoio da família, amigos, técnicos e coaching, ela entendeu que sua lesão não seria o fim, mas o começo de tudo. Foi apresentada ao movimento paralímpico e passou a treinar nas modalidades de atletismo e natação. Hoje é paratleta na categoria F57 do arremesso de peso e lançamento de disco, integrante da Equipe Instituto Superar. É a terceira do mundo, a segunda das Américas e a primeira do Brasil, sendo a atual recordista nacional da sua classe.
Sábado 17/11 - 14h00 – 15h30
Troca de experiências
Mulheres de ouro: o que mulheres atletas e comunicadoras esportivas tem a nos dizer
MAR | Sala 3.1
Valesca Popozuda
cantora, dançarina, empresária e escritora
Valesca é carioca, cantora, dançarina, empresária e escritora. Completando 17 anos de carreira, Valesca iniciou sua trajetória no Funk com o grupo “Gaiola das Popozudas”. Exaltando o poder feminino com suas letras, a artista iniciou a carreira solo no ano de 2013, com o hit “Beijinho no Ombro”. Em seguida, lançou outros singles, entre eles: “Sou A Diva Que Você Quer Copiar” e “Sou Dessas”. No último ano, lançou na Bienal de São Paulo o seu livro “Sou Dessas, pronta pro combate”, que narra o seu percurso de vida e as histórias de superação nas quais passou.
Sexta 16/11 - 14h00 – 15h30
Troca de experiências
Funk you: o lugar de mulher é onde ela quiser
MAR | Sala 3.3
Vanderlene de Souza
Atua na gestão do projeto de Empreendedorismo Feminino no Sebrae-RJ
Vanderlene de Souza é graduada em Processamento de Dados, pós-graduada em Administração Financeira e Marketing e especialização em Gestão de Projetos pelo IBMEC e Cultura da Inovação pela HSM. Atua na gestão do projeto de Empreendedorismo Feminino no Sebrae-RJ.
Sexta 16/11 | 11h00 - 12h30
Mentorias: Vidas em Conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Verónica Gago
doutora em ciências sociais, professora e pesquisadora
Verónica Gago nasceu em 1976, em Chivilcoy, na Argentina. É doutora em ciências sociais, professora da Universidade de Buenos Aires (uba) e da Universidade de San Martín (Unsam) e pesquisadora do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (conicet). É autora de Controversia: una lengua del exilio (Ediciones Biblioteca Nacional, 2012) e de inúmeros artigos acadêmicos sobre economia popular, economia feminista e teoria política, publicados em diversos idiomas. Tem colaborado com as experiências de pesquisa militante do Coletivo Situaciones, além de fazer parte do Coletivo Ni Una Menos, que luta contra o feminicídio na América Latina.
Sábado 17/11 | 15h30 - 16h30
Bate papo sobre o livro A razão neoliberal: economias barrocas e pragmática popular
MAR | Arquibancada
Domingo 18/11 | 14h00 - 15h30
Roda de conversa | O direito de escolha da mulher: o que estamos aprendendo com outros países sobre a interrupção da gravidez?
MAR | Sala 2.2
Veruska Delfino
produtora cultural, ativista social e empreendedora
Veruska Delfino é produtora cultural, ativista social e empreendedora. Desde 2012 coordena o projeto Agência de Redes para Juventude. Em 2014 escreveu sobre “quem é o jovem de hoje?, quais são seus interesses, medos e desejos?” e realizou a produção da edição nº 5 do caderno “Menos 30”, do setor de responsabilidade social das organizações Globo. Foi selecionada através do Consulado Geral dos Estados Unidos - RJ para participar do International Visitor Leadership Program (IVLP), um programa de intercâmbio profissional dos EUA, e passou um mês no país visitando organizações que trabalham com juventude e voluntariado. Em maio de 2016 integrou a versão inglesa da Agência (The Agency) no Parlamento Britânico, onde falou da importância de trocas de metodologias no mundo juntando governo e sociedade civil para diminuição de danos e transformação na juventude popular. Em 2017 e 2018 implementou o Festival Todo Jovem é Rio – ação de formação de lideranças políticas para jovens de origem popular e debates políticos dentro da casa de jovens moradores de comunidades e territórios populares do Rio.
Vilma Guimarães
gerente Geral de Educação e Implementação da Fundação Roberto Marinho
Vitória Lourenço
doula, educadora perinatal e estudante de Ciências Sociais
Vitória Lourenço é doula, educadora perinatal e estudante de Ciências Sociais na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Foi residente do data_labe (um laboratório de dados na favela) onde construiu a pesquisa Morte materna além de números. Foi colaboradora do mandato da vereadora Marielle Franco na pasta de gênero, trabalhando principalmente com a saúde da mulher no município do Rio de Janeiro.
Sábado 17/11 - 11h00 – 12h30
Território de partilha
Saúde: poder masculino, sabedoria feminina
Museu do Amanhã | Auditório
Yone Lindgren
militante e ativista
Yone Lindgren é militante e ativista há 40 anos. Fundadora do grupo SOMOS-RJ, desde então luta pelos direitos de todos os seres humanos, incluindo os animais. Fez da luta motivo de vida. Mãe de quatro filhas adotivas e avó de três netos, três netas e duas bisnetas. Acredita na vida sem preconceitos e pela cultura humanista da paz.
Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Fórum de vivências
Meu corpo, meu desejo: liberdade sexual
MAR | Auditório
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Roda de conversa
Envelhecimento lésbico — Articulação Brasileira de Lésbicas
MAR | Arquibancada (Pilotis)
Yvonne Bezerra
Criadora da pedagogia UERÊ-MELLO para crianças com traumas constantes e problemas de aprendizado
Yvonne Bezerra é graduada em letras com mestrado em Políticas Públicas pela UFRJ. Criadora da pedagogia UERÊ-MELLO para crianças com traumas constantes e problemas de aprendizado. É consultora em educação na Secretaria Municipal do Rio de Janeiro, do Council on Foreign Relations (Task Force on Brazil), da empresa Continentall para aplicação para o programa de responsabilidade social na área de educação e membro do Conselho da Criança e do Adolescente da OAB (Organização de Advogados do Brasil).
Sexta 16/11 | 16h - 17h30
WOW Bites: Compartilhando trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Adriana Barbosa
Empreendedora e criadora da plataforma Feira Preta
Adriana Barbosa é uma empreendedora brasileira e criou a plataforma Feira Preta. Formada em gestão de eventos pelo Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação (CELACC) ECA – USP, trabalhou em emissoras de rádio, produtoras de TV e gravadoras. Com pouco mais de 20 anos, decidiu apostar no poder de compra dos afro-descendentes e criou, em 2002, a maior feira negra do Brasil. A Feira Preta é um evento que reúne criadores negros de diferentes setores: arte, moda, cosméticos, gastronomia, audiovisual, comunicação, entre outros. O Instituto Feira Preta também identifica e apoia iniciativas de empreendedorismo de negras e negros.
Sexta, 16/11 - 11h00 às 12h30
Vidas em Conexão - VC
Museu do Amanhã | Lounge
Aline Silva
atleta olímpica
Aline Silva é medalhista de quatro Sul-americanos (2008-2014), dois Pan-americanos (2011 e 2015), dois Mundiais (com a medalha de prata, o melhor resultado da história do Brasil), um Golden Grand Prix e atleta olímpica Rio 2016 na modalidade Wrestling (Luta Olímpica). Além do bronze no Pan-americano de Toronto, a atleta do SESI-SP tem 14 títulos brasileiros de luta olímpica na categoria até 76 kg. Em 2014, a lutadora conquistou o ouro nos jogos Sul-Americanos, no Mundial Militar e no Grand Prix de Paris, alcançando o terceiro lugar no ranking mundial. Em 2016 ganhou mais uma medalha de ouro no Campeonato Mundial Militar realizado na Macedônia, além de outras honrarias. Aline defende hoje o SESI-SP e tem apoio do programa Bolsa Pódio, do Ministério do Esporte. É idealizadora do projeto Mempodera que tem o objetivo de promover a igualdade de gênero através do esporte, empoderando meninas para que saibam que elas podem escolher ser o que quiserem na vida. “Esporte é educação e ensina a vida!”
Amanda Kamanchek
jornalista e documentarista
Amanda Kamanchek, brasileira, 31 anos, jornalista e documentarista, trabalha com projetos sociais destinados à prevenção da violência contra mulheres e meninas, educação de gênero nas escolas, assédio sexual e direito à cidade. Foi coordenadora de campanhas da área de enfrentamento à violência da ONU Mulheres Brasil - Agência das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. É diretora do documentário “Chega de Fiu Fiu”, sobre o assédio contra as mulheres em espaços públicos em parceria com a organização feminista “Think Olga”. Desenvolveu junto ao Departamento de Ciência da Política de Direitos Autorais da Paz, Democracia e Tolerância da USP a plataforma Cartografia de Direitos Humanos. Foi coordenadora de Comunicação do Instituto Pólis, desenvolvendo conteúdos e projetos relacionados aos temas direito à cidade, habitação, segurança pública, democracia e sustentabilidade. É formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em Documentário pela AIC (Academia Internacional de Cinema). Eleita uma das 21 mulheres brasileiras que estão fazendo do país um lugar melhor, pelo Brasil Post/Huffington Post, 2014. Eleita como uma das 100 mulheres inspiradoras do mundo em 2014, pelo “Think Olga”, organização feminista que combate o assédio contra as mulheres.
Ana Clara Schindler
Designer e animadora brasileira
Ana Clara é brasileira de 25 anos. Formada em Design com Habilitação em Comunicação Visual e ênfase em Marketing pela ESPM, Ana Clara acredita na arte como uma porta para o conhecimento, crescimento, comunicação e transformação. Atualmente atua na área audiovisual com produção de animações 2D e 3D, motion graphics e edição de vídeo. A designer procura gerar impacto através da sua arte, acreditando na simplicidade e buscando sempre um novo ângulo, um novo olhar sobre o assunto.
Sábado 17/11 - 16h00 ás 17h30 - CT
Compartilhando trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Ana Cláudia Gonçalves
professora de biologia e pesquisadora
Ana Cláudia Gonçalves é professora de biologia e pesquisadora. Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Paraíba, com período sanduíche na James Cook University (Austrália) e Mestre em Educação pela The University of Sheffield (Inglaterra). Nasceu em Catolé do Rocha, interior da Paraíba. Ana desenvolve sua pesquisa na área de instrumentos educacionais com ênfase em livros didáticos, buscando explorar as diferenças, semelhanças e contribuições deste recurso pedagógico no trabalho dos professores, especialmente do nordeste do Brasil.
Sexta, 16/11 - 16h00 às 17h30 - TE
Troca de Experiências - Sem fronteiras: mulheres que se aventuram a pesquisar fora do Brasil
MAR | Sala 3.3
Ana Paula Xongani
bacharel em design, sócia-fundadora e estilista da Xongani
Ana Paula Xongani é bacharel em design, sócia-fundadora e estilista da Xongani, um atelier de moda afro-brasileira criada e gerenciada exclusivamente por mulheres e com o propósito de proporcionar autoestima e visibilidade, prioritariamente, aos corpos das mulheres negras a partir de uma estética que lhes é própria. Atua também como influenciadora digital. Nas redes – e nas palestras que ministra Brasil afora – fala sobre moda e estilo afro-brasileiro, moda e militância, beleza negra, feminismo negro, empoderamento e autoestima da mulher negra e desafios do empreendedorismo negro/feminino no Brasil. Em 2015, recebeu o Prêmio EmpregueAfro. No ano seguinte, foi uma das youtubers selecionadas pelo YouTube para representar o Brasil no “YouTube Summit for Social Change 2016”, evento que reuniu em Londres jovens protagonistas de mudança social do mundo todo. No mesmo ano, foi eleita uma das mulheres inspiradoras de 2016 pelo “Think Olga”. Em 2018 foi a segunda vencedora do Creators Boost - ciclo 2.
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Sexta, 16/11 - 14h00 – 15h30
Fórum de Vivências : A revolução já está acontecendo e ela é digital: o impacto social das blogueiras e influenciadoras digitais
MAR | Auditório
Angela Dannemann
Engenheira química e especialista em avaliação de programas
Angela Cristina Dannemann é engenheira química (UFBA) com mestrado em Administração (IBMEC-RJ) e especialista em Avaliação de Programas (CEATS/FIA/USP). Atualmente é Superintendente da Fundação Itaú Social. Líder Parceira da Fundação Avina, participa do Conselho da FOCO (Fundação Otacílio Coser), CI-VICO e do Instituto Verdescola; do Conselho Fiscal da Associação Educacional e Assistencial Casa do Zezinho, do CONSOCIAL FIESP (Conselho Superior de Responsabilidade Social) e é associada da ABAVE (Associação Brasileira de Avaliação Educacional), da RBMA (Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação) e da AEA (American Evaluation Association).
Sexta-feira 16/11 - 11h00 – 12h30
Território de Partilha :O ser humano que nós, mulheres, pensamos equeremos e a educação que precisamos para isso
Museu do Amanhã | Auditório
Angélica Moreira
pedagoga e idealizadora do Ajeum da Diáspora
Angélica Moreira, mulher negra baiana, mãe e pedagoga é a idealizadora do Ajeum da Diáspora. Tem 59 anos e nunca frequentou nenhuma escola de gastronomia, aprendeu a cozinhar com as mais velhas de sua família, que eram mestres nessa arte. Com seu projeto, Ajeum da Diáspora, Angélica já realizou e participou de inúmeros eventos em Salvador e outros estados, dentre eles oficinas, pedagoga é a idealizadora do Ajeum da Diásporacoquetéis, jantares e já recebeu personalidades, como Angela Davis.
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Compartilhando Trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Avanildo Silva
agrônomo e ativista
Avanildo Silva é agrônomo e ativista na luta pelo direitos das mulheres. Ao longo da sua trajetória, traçou uma jornada de grandes aprendizados e construção de alianças com mulheres do campo e da cidade, contribuindo para o enfrentamento das suas condições adversas, inclusive no que diz respeito à violência. Foi coordenador do Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá (Recife, PE), onde realizou assessorias de planejamento e ações de agricultura sustentável a organizações de trabalhadoras rurais. Fomentador da Escola Feminista de Formação Política e Econômica, ainda realizado pelo Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste, pelo Centro das Mulheres do Cabo e pela Casa da Mulher do Nordeste. Atualmente é Gestor de Programas e Políticas da ActionAid no Brasil, apoiando ações pelo empoderamento político e econômico das mulheres, trabalhando para a ampliação de políticas públicas efetivas e campanhas de visibilidade da importância da força feminina no enfrentamento da pobreza. Coautor do livro “Valorizando vidas e reconstruindo conceitos: prevenção e atendimento à violência sexista e doméstica contra crianças e adolescentes, com enfoque de gênero e raça” (Centro das Mulheres do Cabo, 2008).
Sexta 16/11 11h00 – 12h30
Roda de Conversa :A conversa aqui é eles com elas pela igualdade de gênero
MAR | Sala 2.2
Bel Juruna
agente de saúde e ativista indígena
Bel Juruna é agente de saúde e ativista indígena. Aos 29 anos, mãe de quatro filhos, ela se dedica a mobilizar comunidades indígenas, a opinião pública e as instituições governamentais e da sociedade civil para apoiar a luta do povo Juruna e de outros povos na reparação pelos danos causados por empreendimentos em suas terras. Foi vice-cacique, mas deixou o posto para continuar o curso de Enfermagem. Costuma participar de reuniões nacionais relacionadas a movimentos ambientalistas e vê com apreensão as mudanças na vida e dieta na sua comunidade, afetada pelo desvio e a poluição dos rios locais causados pela construção da hidrelétrica de Belo Monte.
Sexta 16/11 - 18h00 – 19h00
Fórum de Vivências :O Brasil de hoje para as mulheres: perspectivas
MAR | Auditório
Sábado 17/11 - 14h00 – 15h30
Troca de Experiências :Mulheres indígenas e quilombolas: lutas identitárias e resistências no Brasil
MAR | Sala 3.3
Beth Cardoso
coordenadora do projeto Mulheres e Agroecologia em Rede
Beth Cardoso é coordenadora do projeto Mulheres e Agroecologia em Rede e técnica do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata. Militante feminista da Marcha Mundial das Mulheres. Participou do Grupo de Trabalho de Agroecologia do Comitê Internacional de Planejamento para a Soberania Alimentar (CIP) e da “Expo dei Poppoli”, ambos em Milão. O CIP é uma plataforma da sociedade civil que reúne mais de 800 movimentos sociais e ONGs e 300 milhões de pequenos produtores, de todo o mundo, que atuam na defesa do poder de decisão dos povos em produzir e consumir alimentos saudáveis em seus territórios, aplicando os princípios de soberania alimentar e justiça ambiental.
Bianca Santana
Escritora, jornalista, doutoranda em Ciência da Informação e mestra em Educação
Bianca Santana é autora de Quando me descobri negra, livro de contos que retratam a experiência do racismo pelos olhos de jovens mulheres. Doutoranda em Ciência da Informação e mestra em Educação pela Universidade de São Paulo, pesquisa memória e escrita de mulheres negras. Bianca é jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero, onde foi professora, e colunista da revista Cult.
Carmem Virgínia
Carol Teixeira
escritora, filósofa e instrutora de tantra
Carol Teixeira é uma das principais vozes do empoderamento feminino na atualidade. É escritora, filósofa e instrutora de tantra, atuando na área da sexualidade há dez anos. Autora de três livros, entre eles o romance Bitch (editora Record). Colunista de sexo e comportamento da Revista Vip, Carol também é formada em Terapia Tântrica, Coaching de Sexualidade e Yôga. Dá cursos sobre sexualidade e comportamento unindo seus conhecimentos e pesquisas com as técnicas tântricas. Criadora do I Love My Pussy, trabalha o empoderamento através do orgasmo, do resgate do poder e da autoconfiança, e da ressignificação da relação da mulher com seu corpo.
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Carolina Coelho
mestra em Políticas Públicas em Direitos Humanos e Assistente de Programas da ActionAid Brasil
Militante feminista, mestra em Políticas Públicas em Direitos Humanos e Assistente de Programas da ActionAid Brasil.
Domingo 18/11 | 11:00 - 12h30
Oficina | Cidades seguras para as mulheres
MAR | Arquibancada
Clarisse Paradis
professora e pesquisadora
Clarisse Paradis é professora adjunta do Instituto de Humanidades e Letras da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB/Bahia) e pesquisadora do FEMPOS (Pós-colonialidade, feminismos e epistemologias anti-hegemônicas). É mestre e doutora em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais. Tem contribuído com os estudos e debates sobre o feminismo na América Latina, principalmente sobre a relação com o Estado, a atuação dos órgãos de políticas para as mulheres e a trajetória dos movimentos de mulheres na região. Na tese se debruçou sobre o tema da prostituição, especialmente a partir das regulações institucionais e de suas conexões com a teoria política e teoria feminista.
Conceição Evaristo
Escritora
Conceição Evaristo é escritora. Ficcionista e ensaísta. Mestre em Literatura Brasileira pela PUC/Rio, Doutora em Literatura Comparada pela UFF. Sua primeira publicação (1990) foi na série Cadernos Negros do grupo Quilombhoje. Sete livros publicados, entre eles o vencedor do Jabuti, Olhos D’água (2015), 5 deles traduzidos para o inglês, o francês, espanhol e árabe. Prêmio do Governo de Minas Gerais pelo conjunto de sua obra; Prêmio Nicolás Guillén de Literatura pela Caribbean Philosophical Association; Prêmio Mestra das Periferias pelo Instituto Maria e João Aleixo (tudo isso em 2018!). Escritora homenageada em diversas Feiras Literárias, a mãe de Ainá – sua especial menina – em 2019, teve 3 de seus 7 livros, aprovados no PNLD Nacional e também foi a escritora Homenageada da Olimpíada de Língua Portuguesa pelo Itaú Social. Ainda no mesmo ano lançou seu “Poemas da Recordação e Outros Movimentos” em edição bilíngue (Português/Francês) no Salão do Livro de Paris. Foi homenageada pelo Prêmio Jabuti ainda em 2019 como personalidade literária.
Cristiane Sobral
Escritora, atriz e professora de teatro
Cristiane Sobral é escritora, atriz e professora de teatro. Nasceu no Rio de Janeiro e vive em Brasília. Mestre em Teatro, dirigiu a Cia de Arte Negra Cabeça Feita por 17 anos. Cristiane é ganhadora do Prêmio FAC 2017 de Culturas Afro-Brasileiras e ocupa a cadeira 34 da Academia de Letras do Brasil. É diretora de literatura afro-brasileira no Sindicato dos Escritores e tem seis livros publicados, incluindo Terra Negra, O tapete voador, Não vou mais lavar os pratos e Só por hoje vou deixar meu cabelo em paz. Nas suas obras, a autora busca inspirar mulheres a desenvolverem a auto-estima e a se posicionarem diante do preconceito, do machismo, do sexismo e do racismo.
Instagram | Facebook | Blog Cristiane Sobral
Sexta 16-11 - 11h00 – 12h30
Fórum de Vivências
Artivistas: arte como luta social
MAR | Sala 3.1
Cristina Buarque
economista e pesquisadora
Cristina Buarque é economista, especialista em Administração e Planejamento de Ciência e Tecnologia e especialista em Gênero e Desenvolvimento Rural. Mestre em Ciência Política e Doutora em Antropologia. Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco, foi presidente do Conselho da Casa da Mulher do Nordeste (2006) e Secretária da Mulher do Governo do Estado de Pernambuco (entre 2007 e 2014). Autora de inúmeros artigos e livros sobre gênero e desigualdades na representatividade política brasileira. Atualmente integra o Conselho Administrativo da ActionAid no Brasil.
Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Roda de conversa
É possível e necessária uma cidade segura e humana para as mulheres
MAR | Sala 2.2
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Território de partilha
Juventude e participação política
Museu do Amanhã | Auditório
Daniel Lima
psicólogo
Daniel Lima é psicólogo. Formado pela Universidade Federal de Pernambuco e mestre em Saúde Pública pela Universidade Federal de Santa Catarina. Consultor independente no campo de gênero, masculinidades, saúde dos homens, paternidades e cuidado e prevenção à violência baseada em gênero. Desde 2004, atuou nacionalmente e internacionalmente em instituições como: Instituto Papai (PE); Instituto Promundo (RJ); ISER (RJ); CEPIA (RJ); Plan Internacional; EngenderHealth (EEUU); Coordenação Nacional de Saúde dos Homens (Ministério da Saúde); ACNUR e UNAIDS. Membro da Aliança MenEngage, integrante do Comitê Gestor do grupo The Prevention Collaborative e colunista do Portal Vermelho, escrevendo sobre paternidades e equidade.
Sexta 16/11 - 11h00 – 12h00
Roda de Conversa : A conversa aqui é eles com elas pela igualdade de gênero
MAR | Sala 2.2
Denise Dora
ativista e advogada de Direitos Humanos
Tem mais de 25 anos de experiência trabalhando com movimentos sociais. Foi co-fundadora, diretora executiva e hoje integra o Conselho da THEMIS – Gênero e Justiça, coordenou o Programa de Direitos Humanos da Fundação Ford no Brasil de 2000 a 2011, e atuou como Ouvidora Externa da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul. Atualmente é sócia do Dora, Azambuja & Oliveira, escritório de advocacia especializado em direito das organizações da sociedade civil e direito anti-discriminação. Integra o Conselho das organizações Conectas Direitos Humanos e Terra de Direitos. Tem publicações em direitos das mulheres e direitos humanos, Mestrado em Direito Internacional dos Direitos Humanos pela Universidade de Essex, Inglaterra, e em Historia, Política e Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. Integrante do Comitê Assessor da ONU Mulheres da América Latina e fellow da Womanity Foundation.
Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Roda de conversa - É possível e necessária uma cidade segura e humana para as mulheres
MAR | Sala 2.2
Diane Lima
Curadora, pesquisadora e diretora criativa
Diane Lima é curadora, pesquisadora e diretora criativa. É mestra em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Em 2014, fundou a plataforma NoBrasil, criando o projeto AfroTranscendence, programa de imersão criativa para incentivar a cultura afro-brasileira contemporânea. Entre 2016 e 2017 assinou a curadoria do Festival de Cinema Africano do Vale do Silício e do Diálogos Ausentes, ciclo de debates e exposição sobre a presença negra nas mais diferentes áreas de expressão, para o Itaú Cultural. Também criou o A.Gentes – Programa de Imersão em Questões Raciais, para o mesmo Itaú Cultural. É curadora do Valongo Festival Internacional da Imagem, integrante da comissão julgadora da Residência ArtSonica do Oi Futuro e do Prêmio EDP nas Artes do Instituto Tomie Ohtake, além de fazer parte do Grupo de Críticos de Arte do Centro Cultural São Paulo.
Instagram | Facebook | Site "AfroTranscendence"
Sexta 16/11 - 11h00 – 12h30
Fórum de vivências
Artivistas: arte como luta social
MAR | Sala 3.1
Djamila Ribeiro
Mestre em filosofia política, feminista e pensadora brasileira
Djamila Ribeiro é uma feminista e pensadora brasileira. Mestre em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), discute principalmente questões relacionadas ao feminismo, gênero e raça. É coordenadora da coleção Feminismos Plurais, da editora Letramento, a mesma pela qual publicou o livro “O que é lugar de fala?”. Também é autora de "Quem tem medo do Feminismo Negro?”. Assina colunas na revista Carta Capital e nos sites Blogueiras Negras e Azmina. Paulista de Santos, foi secretária-adjunta da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo no governo de Fernando Haddad.
Sexta 16/11 - 11h00 – 12h30
Fórum de vivências
O poder/lugar de fala contra o silenciamento das vozes das mulheres
MAR | Auditório
Domingo 18/11 - 10h00 – 10h45
Mesa de abertura
Reni Eddo-Lodge e Djamila Ribeiro: uma conversa aberta sobre gênero, raça e feminismo
Museu do Amanhã | Auditório
Dríade Aguiar
fundadora do Mídia NINJA e gestora de comunicação da rede de coletivos Fora do Eixo
Dríade Aguiar é gestora de comunicação da rede de coletivos Fora do Eixo e uma das fundadores do Mídia NINJA. Desde 2014 integra o ELLA - Encontro Latino-Americano de Mulheres, pautando o debate sobre os temas afro feminismo, direitos LBT (Lésbicas, Bissexuais e Transsexuais) e anti-gordofobia. Coordenou a área de Comunicação do Grito Rock Mundo, evento de artes integradas que acontece em 400 cidades e 40 países. Entre 2015 e 2016, foi Coordenadora de Comunicação Digital e Coordenadora de Articulação e Cooperação do Ministério da Cultura. Faz parte do Movimenta, um grupo de mulheres parlamentares e integrantes de movimentos sociais por uma legislação feminista na América Latina. É colunista e editora de Mulheres e Negritude da Mídia NINJA.
Sexta 16/11 - 11h00 – 12h30
Fórum de vivências
O poder/lugar de fala contra o silenciamento das vozes das mulheres
MAR | Auditório
Sábado 17/11 - 14h00 – 15h30
Roda de conversa
Meu corpo, minhas regras: padrões e aparências
MAR | Sala 2.2
Edna Maciel
prostituta presidente da Associação de Prostitutas do Amapá
Edna Maciel é prostituta presidente da Associação de Prostitutas do Amapá, agente de saúde e palestrante sobre o vírus HIV/Aids. Integrante da Rede Brasileira de Prostitutas. Mulher do mundo.
Domingo 18/11 | 14h00 - 16h00
Oficina | Profissionais do sexo: prazer e trabalho
Museu do Amanhã | Observatório
Edneia Gonçalves
SOCIÓLOGA, ASSESSORA DE EDUCAÇÃO DA ONG AÇÃO EDUCATIVA
Socióloga, educadora com longa experiência na elaboração e avaliação projetos educacionais e na formação de gestores e professores. Assessora da área de Educação da ONG Ação Educativa. Atua desde 2004 na coordenação de projetos de cooperação técnica internacional na área de educação em diferentes países do continente africano.
Sexta 16/11 - 11h00 – 12h30
Território de partilha
O ser humano que nós,mulheres, pensamos e queremos e a educação que precisamos para isso
Museu do Amanhã | Auditório
Eliana Alves Cruz
Jornalista
Eliana Alves Cruz é escritora, crítica e jornalista de formação. É autora de livros como Água de barrela (2016), O crime do cais do Valongo (2018), eleito um dos melhores do ano pelo jornal O Globo e semifinalista do Prêmio Oceanos 2019, e Nada digo de ti, que em ti não veja (2020). Como jornalista, foi assessora de imprensa de uma Federação Olímpica, tendo participado de coberturas de seis edições de Jogos Olímpicos e 25 edições de Campeonatos Mundiais. Atualmente é colunista do portal UOL Esportes e roteirista da Paramount Brasil.
Eliana Sousa Silva
Diretora da Redes da Maré e curadora do Festival WOW Rio
Eliana Sousa Silva nasceu na Paraíba e chegou à favela da Maré em 1970 quando tinha sete anos. Foi a primeira mulher a presidir uma associação de moradores no conjunto de favelas da Maré em 1984, quando tinha 22 anos. Graduou-se em Letras em 1987 e em 1990 ingressou no mestrado em Educação pela PUC/RJ. Foi professora de Redação em um pré-vestibular comunitário e, ocupou por 30 anos o cargo de técnica em assuntos educacionais da UFRJ, chegando a dirigir a “Divisão de Integração Universidade Comunidade – DIUC” na mesma instituição.
Enoe de Moraes
psicóloga e colaboradora do NEADI
Enoe de Moraes é mulher negra em constante processo de descoberta de si e do mundo ao redor. Nasceu e cresceu na cidade de Goiânia (GO), criada nas contradições de ocupar espaços de classe média. Ela é bacharel e licenciada em Psicologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG), tendo concluído o curso sintetizando seus estudos em identidade e relações raciais no Brasil. Foi colaboradora do Núcleo de Estudos Afrodescendentes e Indígenas (NEADI - UFG), compartilhando conhecimentos sobre a temática. Também cursou Msc Psychology pela University of Huddersfield, na Inglaterra. Atualmente tem participado de eventos dialogando sobre relações raciais e desenvolvimento psíquico.
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
Troca de experiências
Sem fronteiras: mulheres que se aventuram a pesquisar fora do Brasil
MAR | Sala 3.3
Francisca Nascimento
quebradeira de coco babaçu e Coordenadora Geral do MIQCB
Francisca Nascimento é quebradeira de coco babaçu de Esperantina e Coordenadora Geral do MIQCB - Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MA/PARÁ/PIAUÍ /TO). Mãe de Paulo Ricardo e Ana Brígida, reside na comunidade Chapada de Sindá, no município de São João do Arraial, Piauí. Atuou como alfabetizadora do EJA (Educação de Jovens e Adultos) e desde 2009, realiza trabalhos nas comunidades das quebradeiras do coco babaçu.
Sexta Feira 16/11- 14h00 – 15h30
Roda de Conversa
Agroecologia e mulher, tudo a ver
MAR | Sala 2.1
Graciete Santos
socióloga, educadora social e ativista do movimento agroecológico
Graciete Santos é socióloga, feminista e ativista do movimento agroecológico. Mestre em Extensão Rural pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Educadora social nas áreas do feminismo, agroecologia, economia feminista e ruralidades. Atualmente está na coordenação geral da Casa da Mulher do Nordeste, organização feminista, com sede em Recife e atuação no sertão do Pajeú e Região Metropolitana do Recife.
Domingo 18/11 - 18h00 – 19h30
Fórum de vivências
Economia feminista circular e solidária
MAR | Auditório
Ingrid Farias
fundadora da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (RENFA)
Domingo 18/11 - 145h00 – 15h30
Território de Partilha
Política de drogas: o que as mulheres têm a propor?
Museu do Amanhã | Auditório
Irene Nagashima
Fundadora da ONG Cine Materna
Irene Nagashima é criadora da ONG Cine Materna. Administradora formada pela FGV/SP, trabalhou em marketing e foi consultora em treinamento e desenvolvimento. Após 15 anos de carreira, quando teve seu primeiro filho, comentou com um grupo de mães como sentia falta da vida cultural. A partir da ideia de uma delas, passou a organizar idas semanais ao cinema, com os bebês. Seis meses depois, em agosto de 2008, fundou a ONG Associação CineMaterna, que promove sessões de cinema amigáveis às mães e seus bebês. Sua missão é incentivar mães a retornar a vida social através de programas culturais, permitindo ainda a troca de experiências entre elas. Após 10 anos, o CineMaterna está presente em 50 cidades em todas as regiões do Brasil e agrega de mais de 400 colaboradoras voluntárias.
Instagram "CineMaterna" | Facebook "CineMaterna" | Site "CineMaterna"
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
Compartilhando trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Jeane Xaud
Defensora pública
Jeane Magalhães Xaud é defensora pública e Coordenadora da Defensoria Especializada na Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher de Roraima. Roraimense de nascimento, formou-se Bacharel em Direito pela Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro. Atua em comissões de promoção dos direitos da mulher de organizações nacionais de defensores públicos e integra o grupo gestor da Casa da Mulher Brasileira de Roraima, unidade de acolhimento para vítimas de violência doméstica. Jeane também participa de grupos de trabalho sobre a situação de imigrantes e de vítimas do tráfico de pessoas. É, ainda, faixa marrom de jiu-jitsu e musicista.
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Roda de conversa
Mulheres refugiadas e imigrantes em busca do seu território
MAR | Sala 2.1
Joana D'Arc Félix de Souza
Pesquisadora e professora, cursou Química na Unicamp e em Harvard
Joana D’Arc Félix é pesquisadora e professora. Paulista de Franca, cursou Química na Unicamp e em Harvard, nos EUA. É especialista na produção de couros do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e coordena um curso técnico sobre o assunto na Escola Técnica Estadual Professor Carmelino Corrêa Júnior (Centro Paula Souza). Joana coordena projetos de pesquisa sobre o reaproveitamento de resíduos do setor de couro e calçados em novos produtos, como fertilizantes sustentáveis, cimento verde e biodiesel ecológico. Possui 15 patentes nacionais e internacionais. Também realiza na Escola Técnica um projeto de inclusão de alunos da educação básica, com idades entre 14 e 20 anos, em atividades de iniciação científica. Já recebeu mais de 80 honrarias, entre os quais o Prêmio Faz Diferença, do jornal O Globo; Inspiração 2018, do Instituto de Igualdade Racial; Medalha Theodosina Ribeiro 2018, pela Assembleia Legislativa de São Paulo e o Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia 2014, concedido pela Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM).
Joanna Maranhão
Nadadora olímpica e preside a ONG Infância Livre
Joanna Maranhão é uma nadadora olímpica pernambucana e preside a ONG Infância Livre, dedicada à prevenção da pedofilia. Nas piscinas desde os três anos, aos 17 obteve o 5º lugar na prova dos 400 metros medley, nos jogos de Atenas, em 2004, o melhor resultado da natação brasileira feminina em Jogos Olímpicos. Participou de quatro olimpíadas (2004,2008, 2012 e 2016), em que disputou duas finais e uma semifinal. É a atleta de natação feminina brasileira com mais medalhas nos Jogos Pan-Americanos: ganhou oito, em 2003, 2007, 2011 e 2015. Em 2008, Joanna revelou que havia sofrido assédio aos 9 anos pelo seu técnico, em Recife. A partir da sua denúncia, em 2012 foi aprovada a Lei Joanna Maranhão, que estabeleceu que o prazo de prescrição de abuso sexual de crianças e adolescentes seja contado a partir da data em que a vítima completar dezoito anos.
Sábado 17/11 - 14h00 – 15h30
Troca de Experiências - Mulheres de ouro: o que mulheres atletas e comunicadoras esportivas tem a nos dizer
MAR | Sala 3.1
Juliana Borges
escritora
Juliana Borges é escritora. Estuda Sociologia e Política na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, onde desenvolve pesquisa na área de Antropologia. Foi Secretária Adjunta da Secretaria de Políticas para as Mulheres e assessora da Secretaria do Governo Municipal da Prefeitura de São Paulo (gestão Fernando Haddad). É autora do livro O que é encarceramento em massa? da coleção Feminismos Plurais, coordenada pela filósofa Djamila Ribeiro (Letramento/Justificando).
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Roda de conversa
Contra o encarceramento de mulheres e caminhos para enfrentá-lo por meio do acesso à justiça
MAR | Sala 2.1
Juliana de Faria
fundadora do ONG de direitos das mulheres "Think Olga"
Juliana de Faria é fundadora do ONG de direitos das mulheres "Think Olga". É criadora das campanhas "Chega de Fiu Fiu" e "Primeiro Assédio", cujo objetivo é combater o assédio sexual. Faz parte do Grupo Assessor da Sociedade de Civil do Escritório da ONU Mulheres no Brasil. É uma das autoras do ebook "Meu Corpo Não É Seu", sobre violência de gênero. Participou da delegação brasileira jovem do G20 (Y20). É alumni do programa "Women Leaders" do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Por seus projetos, foi eleita uma das 8 mulheres inspiradoras do mundo, pela Clinton Foundation e pela revista Cosmopolitan US. Foi finalista do Prêmio Claudia, a maior premiação feminina da América Latina, na categoria Trabalho Social, e do Troféu Mulher Imprensa 2015, na categoria Redes Sociais.
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
Troca de experiências
Vozes de mulheres online: o que elas vem dizendo?
MAR | Sala 3.1
Sábado 17/11 - 17h00 – 19h00
Oficina
Construindo novas narrativas — Chega de Fiu Fiu
Museu do Amanhã | Observatório
Juliana Vitorino
Coordenadora estadual do MTST/PE e coordenadora estadual do Círculo Palmarino/PE
Juliana Vitorino é graduanda em Pedagogia, mãe, mulher negra e moradora do Alto José do Pinho, periferia da zona norte do Recife. Começou sua militância na Cia de Teatro Zé do Pinho, trabalhando com o Teatro do Oprimido em diálogo com os fatos que mais aconteciam naquele lugar: violência doméstica, violência policial, racismos, dependência química. Coordenadora estadual do MTST/PE e coordenadora estadual do Círculo Palmarino/PE, ambos movimentos que constroem a FPSM (Frente Povo Sem Medo), em Pernambuco. Membro da Executiva Estadual do PSOL Pernambuco, da Executiva Nacional do PSOL e da Comissão Nacional de Mulheres do PSOL, enegrece o partido e suas instâncias em momento de crise de representatividade e tempos de retiradas de direitos.
Domingo 18/11 - 14h00 – 15h30
Roda de conversa
Moradia e mobilidade plenas na cidade plural
MAR | Sala 2.1
Kareemi
jornalista, palestrante motivacional e facilitadora em desenvolvimento humano
Kareemi é jornalista, palestrante motivacional e facilitadora em desenvolvimento humano com ênfase em Saúde Emocional. Também é mãe, dona de casa, esposa e empreendedora. Desde 2011, quando sofreu um grave acidente que a deixou amputada, seu trabalho inspira e transforma a vida de milhares de mulheres pelo mundo que buscam se reconectar com seu amor-próprio, autoestima e Autoconfiança. Ela é criadora da “Ginecologia Emocional” - visão holística sobre as causas de problemas ginecológicos baseada em conhecimentos ancestrais e estudos de caso- que colabora com o autoconhecimento cíclico feminino oferecendo conteúdos gratuitos sobre o assunto em suas redes sociais e workshops. Kareemi acredita que é através da reconexão da mulher com seu corpo e ciclos que a verdadeira revolução feminina acontece e contagia o mundo - com muito amor e generosidade.
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Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Roda de conversa
Pensar fases da vida da mulher como parte de sua essência
MAR | Sala 2.1
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Roda de conversa
Sexualidade e prazer. O que isso fala sobre mim?
MAR | Sala 2.2
Larissa Kroeff
co-fundou a Meu Copo Eco
Larissa Kroeff começou a atuar com eventos sustentáveis em 2007 na França, onde participou da elaboração de uma das primeiras políticas públicas nesta área. Em 2011 co-fundou a Meu Copo Eco trazendo para o Brasil a logística reversa para copos reutilizáveis, solução para fazer eventos lixo zero.
Luiza Valentim
mulher transexual e mãe
Luiza Valentim é mulher transexual e mãe. Nascida em Belo Horizonte, viveu sua infância e parte da adolescência na periferia da capital mineira. Mais tarde mudou-se para a região da Serra do Cipó, onde conheceu Graziele, a outra mãe do seu filho. Realizou a cirurgia de redesignação sexual em 2017. Hoje, com 28 anos de idade, compartilha a sua relação com o ativismo transfeminista e com as artes.
Sexta 17/11 - 11h00 – 12h30
Roda de conversa
O tipo de família que quero e posso ter apenas a mim cabe resolver
MAR | Sala 2.1
Domingo 18/11 - 14h00 – 15h30
Fórum de vivências
Ativismo transgênero
MAR | Auditório
Maíra Azevedo (Tia Má)
jornalista, humorista e atriz
Maíra Azevedo, mais conhecida como Tia Má, é jornalista, humorista e atriz. Eleita uma das blogueiras mais influentes da internet pelo site Blogueiras Negras, a baiana foi a primeira mulher negra a apresentar um espetáculo de comédia stand up no Brasil. O espetáculo “Tia Má com a Língua Solta” já foi apresentado na Bahia, São Paulo e Brasília. Tia Má participa com frequência do programa Encontro com Fátima Bernardes, na TV Globo e faz parte do time de embaixadores do Criança Esperança. No seu canal no YouTube, publica vídeos em que aborda com humor questões políticas, racismo, relacionamentos e temas feministas.
Sexta 16/11 - 14h00 – 15h30
Fórum de vivências
A revolução já está acontecendo e ela é digital: o impacto
social das blogueiras e influenciadoras digitais
MAR | Auditório
Manoela Miklos
doutora em RI e ativista da campanha #AgoraÉQueSãoElas
Manoela Miklos é doutora em Relações Internacioais pelo Programa San Tiago Dantas (UNESP, UNICAMP, PUC-SP), ativista feminista, idealizadora da campanha #AgoraÉQueSãoElas e editora do blog de mesmo nome, hospedado na Folha de São Paulo. Integra o Programa para a America Latina da Open Society Foundations.
Domingo 18/11 - 11h00 – 12h30
Vidas em conexão
Museu do Amanhã | Lounge
Marcia Barbosa
pesquisadora e professora
Marcia Barbosa é graduada, mestre e doutora em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pesquisadora nível 1B do CNPq, professora titular da UFRGS e membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Tem experiência na área de Física, atuando principalmente em água e suas anomalias e soluções aquosas. Por seu trabalho Anomalias Dinâmicas da Água ganhou o Prêmio L'oreal e Unesco de Mulheres nas Ciências Físicas e o Prêmio Claudia em Ciência, ambos em 2013. Em paralelo tem atuado em questões de gênero na ciência, pelo que ganhou em 2009 a Nicholson Medal dada pela American Physical Society. Por seu trabalho junto à pós-graduação, recebeu o Prêmio Anísio Teixeira da Capes. Atua como membro da diretoria da Academia Brasileira de Ciências e é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República.
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Maria Rita Kehl
escritora e psicanalista
Maria Rita Kehl é escritora e psicanalista. Psicóloga formada pela Universidade de São Paulo, em 1997 obteve o doutorado em Psicanálise clínica pela PUC. Atuou como colunista e articulista em revistas como Veja, IstoÉ, Carta Capital, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo. Também colaborou com veículos ligados a movimentos sociais, como o Brasil de Fato. Entre 2012 e 2014, foi membro da Comissão Nacional da Verdade, com pesquisa sobre graves violações de direitos humanos contra camponeses e povos indígenas. É autora de vários livros em psicanálise, literatura e teoria crítica, entre os quais O tempo e o cão – a atualidade das depressões, vencedor do prêmio Jabuti - categoria não ficção, em 2010, e Bovarismo Brasileiro.
Sexta 16/11 16h00 – 17h30
Roda de conversa
Saúde Mental
MAR | Sala 2.1
Mércia Ribeiro
Pedagoga e militante, uma das diretoras na diretoria ampliada de UNAS
Mércia Ribeiro é militante feminista e atuante em movimentos sociais na favela de Heliópolis, em São Paulo. É gestora de um projeto de Medida Socioeducativa em Meio Aberto há seis anos, além de vasta experiência na Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade, serviços referenciados ao Sistema Único de Assistência Social (Suas). Foi acolhida em Heliópolis pela ONG UNAS - União de Núcleos, Associações de Moradores de Heliópolis e Região., onde tem contribuído assiduamente, desde a década de 80, para o desenvolvimento integral da comunidade e da região que a cerca. A UNAS, por acreditar que cada indivíduo é sujeito de direitos, realiza parcerias com agentes de diversos setores, tendo como princípios a autonomia, a responsabilidade, a solidariedade e entendendo a educação como primordial para a garantia de direitos e que tudo passa pela educação. É Conselheira Municipal de Políticas para as Mulheres e representante da Subprefeitura do Ipiranga – Fórum Regional de Políticas para as Mulheres da Cidade de São Paulo.
Domingo 18/11 - 14h00 – 15h30
Roda de conversa
Moradia e mobilidade plenas na cidade plural
MAR | Sala 2.1
Mércia Silva
diretora executiva do Instituto Pacto Nacional
Mércia Silva é cientista social formada pela Universidade de São Paulo, onde também defendeu o mestrado em Ciência Política. Hoje é diretora executiva do Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO) – instituto focado em envolver empresas em processos de prevenção e combate ao trabalho análogo ao escravo em suas cadeias produtivas. Mércia representa o InPACTO em grupos nacionais e internacionais voltados ao debate sobre cadeias produtivas e o desafio da promoção do trabalho decente. É parte do grupo que está construindo o Guia de Compras Públicas da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) que visa implementar critérios de prevenção e combate ao trabalho escravo e tráfico de pessoas junto aos seus estados membros. Membro da Conatrae – Comissão Nacional contra Trabalho Escravo. Foi consultora do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, realizando pesquisa sobre a Lei no 10 639/03 e o Decreto no 4228/02 no âmbito da Ouvidoria da SEPPI0R – Secretaria de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial.
Monique Prada
trabalhadora sexual, escritora e ativista pelos direitos das prostitutas
Monique Prada é trabalhadora sexual, escritora e ativista pelos direitos das prostitutas. Gaúcha, é uma das fundadoras da Central Única de Trabalhadoras e Trabalhadores Sexuais (CUTS) e sua atual presidente. Monique se dedica a articular trabalhadores sexuais no Brasil e a aprofundar o debate sobre prostituição e feminismo no Brasil e América Latina. É autora do livro Putafeminista (Editora Veneta), em que relata a sua trajetória e afirma os direitos da categoria.
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Compartilhando trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Nalu Faria
psicóloga que atua na Sempreviva Organização Feminista
Nalu Faria é psicóloga e atua na Sempreviva Organização Feminista desde 1986, onde atua na formação de grupos de mulheres, ONGs e gestores públicos. Coordena publicações da SOF, como a série de boletins Mulher e Saúde; a coleção Cadernos Sempreviva e o boletim Folha Feminista. É autora de vários artigos sobre o movimento de mulheres, entre eles “O feminismo latino-americano e caribenho: perspectivas diante do neoliberalismo” e “La formación como instrumento para la construcción de um abordaje antipatriarcal”. Integra o Conselho Diretor da Fundação Perseu Abramo desde 2013 e coordenou a Rede Latino-Americana Mulheres Transformando a Economia (REMTE) de 2005 a 2009. Também é integrante da coordenação internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM).
Natacha Costa
PSICÓLOGA, DIRETORA DA ASSOCIAÇÃO CIDADE ESCOLA APRENDIZ
Natacha Costa é diretora da Associação Cidade Escola Aprendiz, organização que realiza projetos em educação e direitos humanos. A organização desenvolve metodologias e forma gestores, educadores e lideranças sociais. A Cidade Escola Aprendiz foi responsável pela criação do Bairro-escola, uma proposta que articula escolas, comunidades, organizações sociais, empresas e poder público. A tecnologia social foi reconhecida como modelo pelo UNICEF referência para a formulação de políticas públicas de educação integral no Brasil. Além disso, a Associação realiza outros programas, como a iniciativa de redução da evasão escolar intitulada Aluno Presente. Só em 2017, a associação impactou 180.000 pessoas diretamente. Atualmente, é membro da Comissão Editorial de Educação Integral em Tempo Integral da Fundação Joaquim Nabuco/MEC e do Grupo de Trabalho sobre Inovação e Criatividade na Educação Básica. Descendente de imigrantes angolanos, Natacha Costa formou-se em Psicologia pela PUC São Paulo.
Sexta 16/11 - 11h00 – 12h30
Território de partilha
O ser humano que nós, mulheres, pensamos e queremos e a educação que precisamos para isso
Museu do Amanhã | Auditório
Nathália Oliveira
bacharel em Ciências Sociais , coordena a Iniciativa Negra por Uma Nova Política de Drogas
Nathália Oliveira é bacharel em Ciências Sociais pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Iniciou a sua atuação política e profissional na ONG Centro de Convivência É de Lei, dedicada à redução de danos para os usuários de drogas. Posteriormente, atuou no projeto Gênero e Drogas do Instituto Terra Trabalho e Cidadania (ITTC). Atualmente, coordena a Iniciativa Negra por Uma Nova Política de Drogas e preside o Conselho Municipal de Política de Álcool e Drogas de São Paulo (Comuda-SP). Participa da Plataforma Brasileira de Política de Drogas, na coordenação e articulação da rede.
Domingo - 18/11 - 14h00 – 15h30
Território de partilha
Política de drogas: o que as mulheres têm a propor?
Museu do Amanhã | Auditório
Noemi Jaffe
Escritora paulista, professora de Escrita Criativa e crítica literária
Noemi Jaffe é uma escritora paulista, doutora em Literatura Brasileira pela USP, professora de Escrita Criativa e crítica literária dos jornais Folha de S. Paulo e Valor Econômico. Publicou os livros “Não está mais aqui quem falou”, “O que os cegos estão sonhando?”, “A verdadeira história do alfabeto” (vencedor do Prêmio Brasília de Literatura de 2013), “Quando nada está acontecendo”, “Todas as coisas pequenas”, “comum de dois” e “Írisz: as orquídeas”, além de obras teóricas e didáticas. Ensina escrita criativa e literatura em espaços como Casa do Saber e Escrevedeira, em São Paulo e no Curso de Formação do Escritor, na pós- graduação do Instituto Vera Cruz.
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
Fórum de vivências
A literatura das mulheres
MAR | Auditório
Preta Rara
Rapper, turbanista, professora de história, modelo plus size e influenciadora digital
Preta Rara é rapper, turbanista, professora de história, modelo plus size e influenciadora digital. Paulista de Santos, começou a fazer rimas aos 12 anos. Aos 20, montou um grupo de rap. Em 2013, incentivada pelo rapper Criolo, decidiu seguir carreira solo. Em 2015, lançou seu primeiro CD, Audácia, por meio de edital de incentivo municipal. Hoje, tem um canal no Youtube, onde realiza a websérie Nossa Voz Ecoa. Em 2016, Preta-Rara usou sua experiência de sete anos de trabalho em casas de famílias para criar no Facebook a página ‘Eu Empregada Doméstica’. A página recebeu mais de cem mil curtidas em uma semana, e mais de cinco mil relatos de mulheres que sofreram abusos como trabalhadoras domésticas.
Sábado 17/11 - 14h00 – 15h30
Roda de conversa
Meu corpo, minhas regras: padrões e aparências
MAR | Sala 2.2
Priscilla Sousa Silva
professora, pesquisadora e coordenadora do projeto de extensão universitária Ciência no Feminino
Priscilla Sousa Silva é professora e pesquisadora, bacharel em Física pela Universidade Federal de Pernambuco e doutora em Ciências pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Aeronáutica e Mecânica. Realizou pós-doutorado na Universidade de Barcelona e estágio de pesquisa na Universidade de Glasglow. Atualmente é Professora Assistente Doutora do Curso de Engenharia Aeronáutica na UNESP - Universidade Estadual Paulista. Além das aulas na graduação, ela orienta alunos e desenvolve pesquisa em Matemática Aplicada na área de Sistemas Dinâmicos, visando aplicações em Engenharia Aeroespacial, particularmente, na Dinâmica Orbital. É também coordenadora do projeto de extensão universitária Ciência no Feminino: inspirando futuras cientistas que busca despertar o interesse de alunas do ensino médio de escolas públicas do município de São João da Boa vista, SP, por carreiras nas áreas de ciência e tecnologia, através do resgate de mulheres que são modelos.
Sandra Maria Andrade
quilombola da Comunidade Carrapatos da Tabatinga
Sandra Maria da Silva Andrade é mineira, quilombola da Comunidade Carrapatos da Tabatinga. Tem mais de 20 anos de ativismo na causa quilombola, e é uma das lideranças mais ativas em Minas Gerais, sendo uma das fundadoras da “N’agolo- Federação das Comunidades Quilombolas de Minas Gerais. É coordenadora executiva da CONAQ - Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas. Sandra é filha de Xangô e de Dona Sebastiana Geralda, a reconhecida Mãe Tiana, importante liderança política e espiritual entre o povo quilombola.
Sábado 17/11 - 11h00 – 12h30
Fórum de vivências
Nossa energia vem da ancestralidade e sobreviveu à diáspora
MAR | Auditório
Selma Dealdina
MILITANTE, QUILOMBOLA, IDEALIZADORA DO FESTIVAL DO BEIJU
Selma dos Santos Dealdina é quilombola natural do Sapê do Norte, comunidade Angelim III em São Mateus - ES. Cursou Serviço Social como Bolsista do PROUNI na Universidade Anhanguera UNIDERP (EAD) em Vitória/ES. Iniciou a militância no Movimento Negro “CECUNES”. Festeira de São Benedito desde 2004, com o Grupo Ticumbi o Baile de Congo em Conceição da Barra/ES. È idealizadora, produtora e autora do Festival do Beiju, maior referência de encontro de reflexão, luta e resistência das comunidades quilombolas do Espírito Santo. Na capital do estado, atua como produtora cultural de rodas de samba e grupos de blocos de rua. Atualmente é Secretária Executiva da CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas), Conselheira Suplente de Igualdade Racial e Conselheira Titular Cultura, ambas do Espírito Santo.
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Sábado 17/11 - 14h00 – 15h30
Troca de experiências
Mulheres indígenas e quilombolas: lutas identitárias e e resistências no Brasil
MAR | Sala 3.3
Selma Moreira
DIRETORA EXECUTIVA DO FUNDO PARA EQUIDADE RACIAL BAOBÁ
Selma Moreira é administradora com especialização em Gestão Estratégica e Comunicação Organizacional, e Relações Públicas pela Universidade de São Paulo. Foi Gerente de Responsabilidade Social do Instituto Walmart, Gerente de Sustentabilidade da Fundação AlphaVille, Gerente de Projetos da Incubadora Tecnologia de Cooperativas Populares da Fundação Getúlio Vargas e atualmente é Diretora Executiva do Baobá – Fundo para Equidade Racial.
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
WOW Bites
Museu do Amanhã | Lounge
Sônia Guajajara
líder do movimento dos povos indígenas brasileiros, Formada em Letras e em Enfermagem
Sônia Guajajara é uma líder do movimento dos povos indígenas brasileiros. Em 2018, foi a primeira indígena a integrar uma chapa presidencial na história do país. Formada em Letras e em Enfermagem, especialista em Educação especial pela Universidade Estadual do Maranhão, é professora do Ensino Médio. Coordenadora Executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e voz no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Em 2015 recebeu a Ordem do Mérito Cultural, condecoração outorgada pelo Ministério da Cultura (MinC).
Sábado 17/11 - 11h00 – 12h30
Roda de conversa
Consciência de si e formas de sustentabilidade
MAR | Sala 2.2
Sábado 17/11 - 14h00 – 15h30
Troca de experiências
Mulheres indígenas e quilombolas: lutas identitárias e resistências no Brasil
MAR | Sala 3.3
Soraya Simões
professora adjunta do IPPUR-UFRJ
Soraya Silveira Simões é professora adjunta do IPPUR-UFRJ e há duas décadas acompanha o movimento brasileiro de prostitutas em suas ações políticas. Trabalhou com Gabriela Leite, fundadora da ong Davida, no projeto Esquina na Noite, no início dos anos 2000. Coordena o projeto de extensão Observatório da Prostituição.
Domingo 18/11 | 14h00 - 16h00
Oficinas | Profissionais do sexo: prazer e trabalho
Museu do Amanhã | Observatório
Sueli Carneiro
filósofa doutora em educação e coordenadora executiva do Geledés Instituto da Mulher Negra
Sueli Carneiro é militante feminista e anti-racista, coordenadora executiva do Geledés Instituto da Mulher Negra e editora do Portal Geledés. Filósofa, doutora em Educação pela Universidade de São Paulo; fellow da Ashoka Empreendedores Sociais. Foi durante sete anos articulista do jornal Correio Braziliense. Membro do conselho consultivo da Anistia Internacional Brasil e membro do conselho deliberativo do Fundo Baobá para a Equidade Racial. Autora de diversos artigos sobre as questões de gênero, raça e direitos humanos em publicações nacionais e internacionais.
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Território de partilha
O racismo é do indivíduo e da instituição
Museu do Amanhã | Auditório
Tamy Rosele Penz
Escritora
Tamy Rosele Penz é escritora gaúcha. Formada em Comunicação na UFRGS, morou três anos em Londres, onde estudou turismo. É escoteira, e foi através do movimento que começou a viajar. Já passou por mais de 60 países e com tantos amigos pedindo dicas e ajuda para organizar suas viagens, decidiu escrever “Mochila nas Costas e Pé na Estrada – As Dicas da Tamy”. Em 2017 desbravou a África ao longo de 6 semanas. O resultado foi a coautoria do livro "Bravas Viajantes – histórias de sete mulheres se aventurando sozinhas por sete cantos do mundo", da Editora O Viajante.
Domingo 18/11 - 14h00 – 15h30
Troca de experiências
Pé na estrada: mulheres andarilhas construindo seu próprio caminho
MAR | Sala 3.1
Vânia Rezende
prostituta e Coordenadora geral da APPS - Associação Pernambucana das Profissionais do Sexo
Vanderliza Rezende da Silva, nome social Vânia Rezende, é prostituta, pernambucana, negra e bissexual. Coordenadora geral da APPS - Associação Pernambucana das Profissionais do Sexo, integrante da Rede Brasileira de Prostitutas e do Fórum LGBT (PE). Agente administrativa do Centro Municipal de Referência em Cidadania LGBT do Recife.
Domingo 18/11 | 14h00 - 16h00
Oficina | Profissionais do sexo: prazer e trabalho
Museu do Amanhã | Observatório
Vera Maria Ferreira
pesquisadora e vice-curadora da coleção de mamíferos do inpa
Vera Maria Ferreira da Silva é pesquisadora pioneira nas pesquisas sobre mamíferos aquáticos no Brasil e dedica-se, há quase quatro décadas, aos estudos da bioecologia dos golfinhos amazônicos. Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília, com mestrado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e doutorado pela Universidade de Cambridge (UK), como bolsista do Programa Chevening. Docente do Curso de pós-graduação em Biologia Aquática e Pesca Interior (BADPI) e pesquisadora titular do Inpa desde 1981, dirige o Laboratório de Mamíferos Aquáticos e atua como vice-curadora da Coleção de Mamíferos do mesmo instituto. Coordenou, por três vezes, o grupo de trabalhos para a revisão das espécies de mamíferos aquáticos da Lista das espécies brasileiras ameaçadas de extinção, e o grupo de trabalhos para a elaboração do Plano Nacional das Espécies Ameaçadas (PAN) junto ao ICMBio. Participou como consultora de diversos documentários nacionais e internacionais sobre os mamíferos aquáticos da Amazônia, entre eles a Expedição Cousteau na Amazônia, da BBC e da National Geographic. Em 2004, recebeu o prêmio 4th Kobe Award (Kobe, Japão) em reconhecimento ao seu trabalho na conservação dos mamíferos aquáticos da Amazônia.
Sexta 16/11 | 16h00 - 17h30
Trocas de Experiência | Sem Fronteiras: mulheres que se aventuram a pesquisar fora do Brasil
MAR | Sala 3.3
Verônica Santana
líder feminista rural no Nordeste
Maria Verônica de Santana é liderança feminista rural no Nordeste. Agricultora assentada e educadora popular, milita há mais de 30 anos nos movimentos sociais de agroecologia, promovendo a participação e incidência política das mulheres rurais. Nascida no Alto Sertão de Sergipe, no ano de 1967, Veronica é casada, mãe de dois filhos e uma filha, avó de um neto, tendo concluído o nível médio e realizado sua formação política nos movimentos sociais. É integrante da Marcha das Margaridas, da Marcha Mundial de Mulheres e do GT Mulheres da Articulação Nacional de agroecologia, e atualmente assume a Coordenação Executiva do MMTR-NE, com atuação nos nove estados do Nordeste e ocupação de diversos espaços institucionais nacionais e internacionais.
Vivian Fiorio
Jornalista
Vivian é jornalista gaúcha que vive em São Paulo. Mãe de dois filhos, por meio da adoção junto com sua ex-esposa. Na faculdade, recebeu o prêmio de Direitos Humanos de Jornalismo da OAB pela reportagem “Sexo Infantil por R$ 1,99”, trabalho que a despertou para esse universo brutal de meninas e mulheres que se prostituem para sobreviver e sustentar suas famílias. Desde então, a adoção e o ativismo feminino foram lutas inevitáveis, muitas delas impostas com o peso do preconceito racial, social e sexual que sua família carrega. Com especialização em sóciopsicologia, ela busca desmitificar os laços formados pelos novos modelos familiares como uma realidade pungente que precisa ser vista, respeitada e legitimada acima de qualquer rótulo.
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Viviane Duarte
CEO DO PLANO FEMININO E PRESIDENTE DO INSTITUTO PLANO DE MENINAS
Viviane Duarte é CEO do Plano Feminino, empresa que dá consultoria à empresas e marcas com foco em gênero, raça e diversidade. É também presidente do Instituto Plano de Meninas, projeto social que conecta meninas de comunidades com mulheres de diversas habilidades por meio de workshops sobre autoestima, educação financeira, empreendedorismo e carreira. Reconhecida pela Veja São Paulo como "Paulistana Nota 10" e pelo Google Women como destaque em Inovação de Negócios.
Zélia Ludwig
professora, pesquisadora e orientadora do Departamento de Física da UFJF
Zélia Ludwig é professora, pesquisadora e orientadora do Departamento de Física da Universidade Federal de Juiz de Fora (Minas Gerais). Em seu currículo passou pela PUC/SP, IF-USP e IPEN onde fez a graduação e a pós-graduação. Participou do programa de visitantes do Max Planck Institute em Dresden, ICTP na Itália, e universidades e centros de pesquisa nos Estados Unidos. Revisora de periódicos internacionais, colabora com pesquisadores da USP, FATEC e IPEN. É Membro da Sociedade Brasileira de Física onde faz parte do Grupo de Trabalho sobre Gênero e grupos Sub-representados. Coordena projetos na área de estudos interdisciplinares e de divulgação científica sobre gênero, raça, ciência e sociedade. Seus projetos foram premiados na área de sustentabilidade e pelas ações comunitárias para inspirar mais meninas a gostarem de ciência.
Sexta 16/11 | 16h00 - 17h30
Sem fronteiras: mulheres que se aventuram a pesquisar fora do Brasil
MAR | Sala 3.3
Adele Patrick
co-fundadora e gerente de desenvolvimento criativo da Glasgow Women’s Library
Adele Patrick é co-fundadora e gerente de desenvolvimento criativo da Glasgow Women’s Library, biblioteca escocesa focada na história, cultura e conquistas femininas. Ao longo de 25 anos, desenvolveu projetos inovadores relacionados a igualdade de gênero tanto no âmbito acadêmico quanto em comunidades. Com formação em Design, Adele dedicou-se a diferentes projetos, incluindo uma cooperativa feminina de autoconstrução e a criação de um programa transformador que visa levar inclusão a organizações culturais. Em 2016, foi eleita a Mulher do Ano na Escócia e, em 2017, recebeu o título de doutora honoris causa da Glasgow School of Art e da University of Strathclyde. Em 2018, foi escolhida para participar do Clore Leadership, um programa de desenvolvimento de lideranças que busca transformar e aprimorar práticas culturais e de participação.
Aparna Hegde
Uroginecologista, pesquisadora e empreendedora social
Uroginecologista, pesquisadora e empreendedora social, Aparna Hegde é fundadora da Armman, organização que concebe e implementa ações para reduzir a mortalidade e a morbidade materna e neonatal em comunidades rurais e urbanas desfavorecidas na Índia. Desenvolveu os principais programas da organização, incluindo iniciativas voltadas para problemas relacionados ao HIV/Aids e à desnutrição, que utilizam tecnologias de maneira inovadora e eficiente e já atenderam mais de um milhão de pessoas. Mestre pela Universidade Stanford, nos Estados Unidos, também fundou o Center for Urogynecology and Pelvic Health, um centro de excelência pioneiro no campo da uroginecologia e cirurgia reconstrutiva pélvica localizado em Nova Délhi. Aparna é membro do comitê editorial do International Urogynecology Journal e do comitê de educação da Associação Internacional de Uroginecologia.
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
Troca de Experiências : Vozes de mulheres online: o que elas vem dizendo?
MAR | Sala 3.1
Carla Fernandes
Presidente da associação Afrolis
Carla Fernandes nasceu em Angola e cresceu em Portugal. Depois de cursar Tradução, mudou-se para a Alemanha para integrar a equipe editorial em Português para a África da Rádio Deutsche Welle, onde trabalhou na produção de reportagens e rádio novelas. De volta a Portugal, em 2013, escreveu seu primeiro drama radiofônico. Moradora de Lisboa, ela atua como jornalista, produtora de rádio freelance e blogueira. Criou o audioblog “Radio Afrolis” onde aborda questões relacionadas a comunidades afrodescendentes que vivem em Lisboa e é presidente de uma associação (Afrolis) com o mesmo objetivo. Em 2018, a associação publicou um livro de poesia coletivo chamado Djidiu - Uma herança do Ouvido. Carla foi organizadora do volume e uma das autoras publicadas. A angolana também dirige um “ bar afrocentrado”, chamado Lugar de Fala, em Lisboa.
Facebook | Afrolis | Djidiu | Cultural bar "Lugar de Fala"
Sexta 16/11 - 14h00 – 15h30
Fórum de Vivências : A revolução já está acontecendo e ela é digital: o impacto social das blogueiras e influenciadoras digitais
MAR | Auditório
Sábado 17/11 - 10h00 – 10h45
Mesa de Abertura - A escreVivências no centro do debate: Conceição Evaristo em partilha com Carla Fernandes
Museu do Amanhã | Auditório
Deborah Coles
Diretora da ONG Inquest (oferece apoio, orientação e atendimento a advogados e familiares de presos)
Deborah Coles é diretora da ONG de direitos humanos britânica INQUEST, e possui vasta experiência em iniciativas que visam justiça social e direitos humanos e consultoria estratégico criativa. A INQUEST é uma ONG que fornece conhecimento especializado sobre mortes contenciosas e suas investigações, com um foco particular em mortes sob custódia da polícia. Isso inclui mortes na prisão, polícia, imigração e casos de saúde mental. Também trabalha em outros casos, levantando preocupações sobre a responsabilidade do Estado sob mortes em grandes tragédias, incluindo os casos do estádio do futebol de Hillsborough e o incêndio da Torre Grenfell. Deborah lidera um trabalho político, legal e estratégico para a mudança social. Ela tem experiência considerável em trabalhar para prevenir mortes e maus-tratos de pessoas sob tutela da polícia, defendendo maiores direitos das pessoas enlutadas, para investigações mais efetivas sobre mortes relacionadas ao Estado. Deborah tem um interesse particular em raça, gênero e policiamento e aprisionamento. Ela realizou pesquisas sobre mortes de mulheres na prisão e é uma autora.
Sexta 16/11- 14h00 – 15h30
Roda de conversa - As dores das mortes violentas presentes no cotidiano das mulheres
MAR | Sala 2.2
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Roda de conversa - Contra o encarceramento de mulheres e caminhos para enfrentá-lo por meio do acesso à justiça
MAR | Sala 2.1
Diana Andringa
Jornalista e documentarista
Diana Andringa nasceu em 1947, em Angola. Em 1964, ingressou na Faculdade de Medicina de Lisboa, que abandonou para se dedicar ao jornalismo. Em janeiro de 1970, foi condenada à prisão por apoiar a independência de Angola. Libertada, voltou ao jornalismo na Radio Televisão de Portugal (RTP), onde realizou vários documentários. A partir de 1983, passou a atuar como líder sindical, chegando a presidente do Sindicato dos Jornalistas. Foi também cronista no Diário de Notícias, na RTP e no jornal O Público. Depois de deixar a RTP, em 2001, continuou a realizar documentários, entre eles Timor-Leste, o sonho do crocodilo; GuinéBissau: as duas faces da guerra; Tarrafal: memórias do campo da morte lenta e Operação Angola: fugir para lutar. Em 2013, obteve o grau de Doutora em Sociologia da Comunicação pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE).
Sábado 17/11 | 11h00 – 12h30
Troca de experiências
Entrando em cena: mulheres que fazem cinema contando histórias
MAR | Sala 3.1
Donalda Mackinnon
Diretora da BBC Escócia
Donalda Mackinnon é diretora da BBC Escócia, emissora pública britânica. Iniciou a carreira na emissora como pesquisadora e produtora assistente, chegando a outros postos de direção como de produção de conteúdo. Liderou, em 2018, o plano de carreira para as mulheres na emissora. Os trabalhos resultaram no relatório “Making the BBC a Great Workplace for Women”. Donalda dedica-se também à BBC Children in Need, ONG da emissora que assiste crianças e jovens em situação de vulnerabilidade no Reino Unido.
Sábado - 17/11 - 14h00 – 15h30
Território de partilha - Mulheres na mídia: Representatividade
Museu do Amanhã | Auditório
Duília de Mello
astrônoma, professora e pesquisadora
Duília é astrônoma, professora e pesquisadora. Foi pós-doutoranda no Hubble Space Telescope Institute (EUA) e no Observatório Interamericano CerroTololo (Chile). Atualmente é professora titular da Universidade Católica da América (CUA) em Washington DC (EUA) onde atualmente trabalha como vice-reitora. Ela também colabora com o Goddard Space Flight Center da NASA e pesquisa sobre a evolução das galáxias.
Edna Adan Ismail
Ativista, fundadora e diretora do Hospital Maternidade Edna Adan Ismail
Edna Adan Ismail é fundadora e diretora do Hospital Maternidade Edna Adan Ismail e uma ativista reconhecida por sua longa dedicação à saúde pública e aos direitos das mulheres na África. Nascida em Hargeisa, na Somália, em 1937, Edna formou-se enfermeira e parteira em Londres, entre 1954 e 1961, e trabalhou no treinamento de parteiras na Síria para a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 1967, retornou ao seu país, quando seu marido tornou-se Primeiro Ministro da República da Somalia. De 1976 a 1978, foi a primeira mulher a ocupar o Ministério da Saúde no país. Nos anos seguintes, voltou a atuar com a OMS em programas de saúde obstétrica e ginecológica e iniciou uma campanha contra a mutilação genital feminina, em um país onde a prática ainda permanece. De 2003 a 2006, Edna integrou o governo Somali, nas pastas de Desenvolvimento Social e Relações Exteriores.
Sábado 17/11 - 11h00 – 12h30
Território de Partilha - Saúde: poder masculino, sabedoria femininaMuseu do Amanhã | AuditórioSábado 17/11 - 14h00 – 15h30Compartilhando trajetóriasMuseu do Amanhã | Lounge
Erika Smith
educação popular e organização feminista transnacional no coletivo Woman to Woman
Erika Smith é parte da equipe de coordenação global da Take Back the Tech!, ela começou a treinar mulheres em computadores e na internet em 1992 como membro fundador do LaNeta, primeiro provedor de serviços de Internet do México (ISP) para a sociedade civil. Seu mestrado em Estudos Latino-Americanos da Universidade de Wisconsin, Madison, foi de pouca utilidade para seus primeiros anos de educação popular e organização feminista transnacional no coletivo Woman to Woman. Como parte do Programa de Direitos das Mulheres da Associação para Comunicação Progressiva, o trabalho de Erika na última década abordou a violência de gênero por meio de documentação e acompanhamento de sobreviventes, treinamento de segurança digital, defesa de políticas, governança da Internet e defesa da liberdade de expressão, incluindo expressão sexual. Ela é uma firme defensora da ocupação feroz e criativa das feministas em todas as camadas da Internet. Bilingue, ela é conhecida por trocadilhos pobres em espanhol e inglês.
Sexta 16/11 - 16h00 - 17h30
Trocas de Experiência | Vozes de mulheres online: o que elas vêm dizendo?
MAR | Sala 3.1
Joana Gorjão Henriques
Jornalista e escritora
Joana Gorjão Henriques é jornalista e escreve para o jornal português Público desde 2000. Suas histórias são focadas nos direitos humanos, na discriminação e na integração racial. É autora do livro Racismo em português: o lado esquecido do colonialismo, resultado de uma pesquisa sobre o legado colonial em cinco antigas colônias portuguesas na África (Angola, Moçambique, São Tomé, Cabo Verde e Guiné-Bissau), baseada em mais de cem entrevistas. Escreveu também o livro Racismo no País dos Brancos Costumes, sobre as desigualdades raciais em Portugal. Recentemente, a autora participou da Flip – Festa Literária de Paraty, o mais importante festival do livro do Brasil. Joana recebeu o Prêmio AMI – Jornalismo contra a Indiferença, o Prêmio de Jornalismo da Comissão Portuguesa da Unesco em Direitos Humanos e o Prêmio de Imprensa da Alta Comissão para Migrantes, entre outros. É vencedora do Prêmio Gazeta de Imprensa, o mais importante do jornalismo português, e foi indicada ao Prêmio Gabriel García Márquez de Jornalismo Iberoamericano. Já escreveu para o jornal britânico The Guardian e para a The Root.
Facebook | Linkedin | Perfil no jornal "O Público" | Perfil no jornal "The Guardian"
Sexta 16/11 - 11h00 – 12h30
Fórum de vivências - O poder/lugar de fala contra o silenciamento das vozes das mulheres
MAR | Auditório
Jude Kelly
Fundadora do Festival Women of the World
Fundadora do Festival Women of the World (WOW), Jude Kelly foi diretora artística do Southbank Center, em Londres, entre 2006 e 2019. Da “Royal Shakespeare Company”, na Inglaterra, ao “Théâtre du Châtelet”, em Paris, dirigiu mais de cem produções teatrais. Condecorada com o título de Comendadora da Mui Excelentíssima Ordem do Império Britânico (CBE) pelo seu trabalho em prol das artes, Kelly fundou o “Solent People’s Theatre” e o “Battersea Arts Center” e foi diretora-fundadora da “West Yorkshire Playhouse”. Em 2002, fundou a Metal, uma plataforma que apoia a transformação de pessoas e lugares por meio da arte e de ideias inspiradoras. Jude liderou a equipe de cultura britânica para os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. Mais tarde, integrou o conselho de cultura da Olimpíada.
Kalpana Viswanath
co-fundadora e presidente da Safetipin
Kalpana Viswanath é co-fundadora e presidente da Safetipin, empresa social que usa dados e tecnologia para ajudar cidades a se tornarem mais seguras, inclusivas e inteligentes. Desde sua criação em 2013, a Safetipin já atuou em mais de 30 cidades na Índia e em outros países em desenvolvimento. Anteriormente, coordenou a Jagori, ONG voltada para a defesa dos direitos das mulheres, na qual comandou importantes projetos internacionais. Atuou também como consultora para diversas organizações, entre as quais Women in Cities International, Action Aid, Plan International, UN Women e UN Habitat. Membro do conselho do International Centre for the Prevention of Crime, no Canadá, e do Women in Cities International, Kalpana.
Sábado 18/11 - 16h00 – 17h30
Oficina itinerante - Quão seguras são as ruas da cidade para mulheres?
Armazém | Espaço Nise da Silveira
Kit Redstone
escritor, diretor e performer teatral
Kit Redstone é um premiado escritor, diretor e performer teatral radicado em Londres. Homem transgênero, Kit tem como característica o uso do humor ácido para atrair a atenção do público. Indicado ao prêmio Liberdade de Expressão da Anistia Internacional, seu espetáculo teatral de inspiração autobiográfica “Testosterone” aborda os questionamentos de um homem trans sobre a formação da identidade masculina. Kit também é diretor artístico do “Vacuum Theatre”, uma trupe interdisciplinar responsável por performances metateatrais inovadoras. Como escritor e diretor, colaborou com diversas companhias ao redor do mundo, incluindo países como Brasil, Grécia, Dinamarca e Cazaquistão.
Domingo 18/11 - 14h00 – 15h30
Fórum de vivências
Ativismo transgênero
MAR | Auditório
Korto R. Williams
chefe global da ActionAind International para a área de direitos das mulheres
Korto é chefe global da ActionAind International para a área de direitos das mulheres. Presente em 45 países, a organização trabalha por justiça social, igualdade de gênero e pelo fim da pobreza. Radicada em Nairobi, no Quênia, desempenhou diversas funções na organização, incluindo a de diretora na Libéria entre 2010 e 2016. Feminista e líder social com atuação na região da África Subsaariana, Korto é membro do Fórum Feminista Africano e do Fórum Feminista da Libéria. Mestre em Desenvolvimento Sustentável pela School of International Training (EUA), Koto possui larga experiência no desenvolvimento de projetos na África, Oriente Médio e na América. Atuou ainda junto à agência estadunidense de desenvolvimento internacional (USAID), ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e à International Foundation for Education and Self-Help.
Domingo - 18/11 - 11h00 – 12h30
Território de partilha - Uma flor rompe o asfalto: mulheres que fazem História na política. Uma homenagem à Marielle Franco
Museu do Amanhã | Auditório
Lebogang Ramafoko
presidente do Soul City e mestre em Administração Pública
Lebo é presidente do Soul City, uma organização sul-africana voltada para a justiça social com foco nos direitos das mulheres. Sua atuação busca combater a discriminação racial, de gênero e classe a que estão expostas as mulheres na África do Sul. Lebo é apresentadora do principal programa de rádio da Soul City, focado no público feminino juvenil. Uma das prioridades de Lebo é permitir que as mulheres tenham a oportunidade de contar suas histórias com as próprias palavras. Mãe solteira, Lebo obteve o título de mestre em Administração Pública pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Na instituição, atuou como professora assistente, lecionando sobre liderança. Lebo também é defensora dos direitos das crianças e com frequência é convidada a falar em eventos públicos, incluindo, recentemente, um painel de alto nível das Nações Unidas.
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Troca de experiências - Mulheres que se apoiam para garantir seus direitos
MAR | Sala 3.3
Libby Jackson
Especialistas em voo espacial
Libby Jackson é uma das maiores especialistas britânicas em voo espacial, com mais de uma década em trabalho de campo. O espaço sempre foi uma paixão desde a infância. Formada em Física pelo Imperial College e Astronáutica e Engenharia Espacial pela Cranfield University. Libby passou sete anos trabalhando na Agência Espacial Europeia no controle de missões da Estação Espacial Internacional, incluindo o emprego dos sonhos como diretora de voo da Columbus. Libby é apaixonada por compartilhar histórias de voos espaciais e incentivar jovens a seguirem suas paixões na vida. Seu primeiro livro, “Uma galáxia própria: histórias incríveis de mulheres no espaço”, foi publicado em 2017.
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Troca de experiências - O céu é o limite? Trajetória de mulheres na ciência espacial
MAR | Sala 3.3
Lilián Celiberti
Militante, coordenadora do Cotidiano Mujer, e integrante da Articulação Feminista Marcosur
Lilián Celiberti foi prisioneira política da ditadura militar no Chile, aos 21 anos. Viveu por anos em exílio na Itália. Começou sua militância ainda nos bancos escolares. Atualmente, é coordenadora do Cotidiano Mujer e participa da Articulação Feminista Marcosur, promovendo o desenvolvimento de um campo político feminista em nível regional e global.
Domingo 18/11 - 14h00 – 15h30
Roda de conversa -O direito de escolha da mulher: o que estamos aprendendo com outros países sobre a interrupção da gravidez?
MAR | Sala 2.2
Lulú Barrera
Fundadora do Luchadoras
Graduada em Letras pelo Instituto Tecnológico e de Estudios Superiores de Monterrey (México), Lulú Barrera é fundadora do Luchadoras, um coletivo midiativista que combate os estereótipos de gênero nos espaços digitais por meio da criação de conteúdos para ocupar a web. Ativista feminista, estudou Antropologia Social na Escola Nacional de Antropologia e História do México. Presidente da Anistia Internacional México entre 2010 e 2014, prestou consultoria para diversas organizações, entre as quais Artigo 19 e Oxfam México. Também foi coordenadora de desenvolvimento institucional da Equis Justiça para as Mulheres, organização feminista que desde 2011 busca transformar instituições, leis e políticas públicas para ampliar o acesso das mulheres à Justiça. Atuou ainda como pesquisadora assistente no Programa de Saúde Social do Instituto Nacional de Saúde Pública no México.
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
Troca de experiências - Vozes de mulheres online: o que elas vem dizendo?
MAR | Sala 3.1
Marie-Sophie Pawlak
engenheira e presidente fundadora da associação francesa Elles Bougent
Marie-Sophie Pawlak é presidente fundadora da associação francesa Elles Bougent, criada em 2005 com o objetivo de ampliar a presença de profissionais mulheres nas equipes técnicas das indústrias. A organização já promoveu mais de mil eventos com 100 mil meninas das áreas técnica e de engenharia. Marie-Sophie começou sua carreira como engenheira na área de pesquisa e desenvolvimento na 3M. Diretora de Relações Internacionais de instituições francesas de ensino superior, presidiu até 2016 a comissão de igualdade de gênero da Conférence des Grandes Ecoles, na qual lançou a carta pela igualdade de gênero no ensino superior, com diretrizes que buscavam sensibilizar os estudantes sobre o tema. Condecorada como cavaleiro da Legião da Ordem, Oficial da Ordem Nacional do Mérito e com a Medalha de Honra da Saúde e dos Assuntos Sociais, Marie-Sophie fala frequentemente sobre igualdade profissional, mulheres e tecnologia e igualdade de gênero.
Domingo 18/11 - 16h00 – 17h30
Troca de experiências - Mulheres que se apoiam para garantir seus direitos
MAR | Sala 3.3
Mariéme Jamme
Empresária, blogueira , tecnologista e empreendedora social africana
Mariéme Jamme nasceu no Senegal, Africa mas vive atualmente em Londres. Criou Accur8Africa, uma plataforma que permite que governos, empresas, empresários e sociedade civil, na África, possam medir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030. Foi homenageada pelo Fórum Econômico Mundial pelo trabalho de ativismo desenvolvido com meninas na África, Oriente Médio e Ásia. Atualmente é CEO da SpotOne Global Solutions e fundadora da iConscience.
Sexta 16/11 14h00 – 15h30
Território de partilha
Ciência é uma palavra feminina e feita por muitas de nós
Museu do Amanhã | Auditório
Domingo 18/11 16h00 – 17h30
Território de Partilha
Juventude e participação política
Museu do Amanhã | Auditório
Marijana Savic
Fundadora e diretora da ONG Atina
Marijana Savic é fundadora e diretora da ONG Atina, uma organização sérvia voltada para a defesa dos direitos das mulheres. Com 21 anos de ativismo, Marijana se dedica à capacitação de instituições e organizações da sociedade civil envolvidas no combate ao tráfico de pessoas, à violência contra a mulher e à exploração psicológica e sexual, com o objetivo de criar movimentos de combate as causas da violência de gênero e para defesa de mulheres em várias partes do mundo. Ao longo dos anos, Atina tem ajudado no desenvolvimento de redes locais e nacionais para apoiar a identificação e proteção de sobreviventes do tráfico de meninas.
Sábado 17/11 - 18h00 – 19h30
Território de partilha - Na violência contra a mulher, a gente mete a colher
Museu do Amanhã | Auditório
Mikayla Jones
gerente sênior do Programa de Birmingham
Mikayla Jones é a gerente sênior do Programa de Birmingham. É entusiasta das causas educacionais e tem forte histórico em empoderamento e treinamento de jovens. É aluna orgulhosa do Programa de Liderança da UpRising e da Campaign Bootcamp. Ela ocupou cargos no conselho em várias organizações em Birmingham, incluindo a YoUFA e a TAG Network, após concluir o curso de Membro Efetivo do Fórum de Governança. Atuou como oradora líder voluntária no primeiro TEDxYouth@Brum, organizadora para o Campaign Bootcamp e membro do comitê da The Birmingham Civic Society. Mikayla é graduada em Política Social pela Universidade de Birmingham, Reino Unido, com profundo amor pela cidade e pela conexão de jovens a oportunidades na região.
Domingo 18/11 | 16h00 - 17h30
Território de Partilha | Juventude e participação política
Museu do Amanhã | Auditório
Minna Salami
Escritora e fundadora do premiado site MsAfropolitan
Minna Salami é escritora e fundadora do premiado site MsAfropolitan. Minna foi eleita pela revista britânica “uma das doze mulheres que estão mudando o mundo”. É colaboradora do jornal The Guardian e da rede de TV Al Jazeera. Também é colunista do Guardian Nigeria. Palestrante internacional, já foi convidada para expressar suas visões sobre feminismo, descolonização e desigualdade social em espaços como o Parlamento Europeu, as universidades de Oxford e Yale, TEDx e no UNWomen, entre outros. Nascida na Finlândia, de pai nigeriano e mãe finlandesa, estudou na Suécia. Hoje, vive entre as cidades de Londres e Lagos/ Tem mestrado em Estudos de Gênero pela SOAS University e é bacharel em Ciência Política pela Universidade de Lund. Seu livro de estreia, Sensuous Knowledge, será lançado em 2019.
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Fórum de vivências - As mulheres precisam conquistar o campo da comunicação
MAR | Auditório
Moon Ribas
Ativista e artista performática
Moon Ribas é uma artista de vanguarda catalã e ativista ciborgue, conhecida por ter um sensor sísmico on-line implantado no corpo. Moon recebe vibrações do sensor a cada terremoto ocorrido no planeta e transforma essa experiência em performances baseadas em som, como em sua obra Percussão Sísmica; ou dança, como Waiting For Earthquakes. Desde 2007, Moon vem experimentando a união entre a tecnologia e seu corpo para explorar os limites da percepção e do movimento. Em 2010, ela participou da criação da Cyborg Foundation, uma organização internacional que pretende estimular pessoas a tornarem-se ciborgues, além de promover a sua arte e defender seus direitos. Ribas também fundou a Transpecies Society, em 2017. A associação dá voz a “identidades não humanas” e defende a liberdade de autodesign.
Sábado 17/11 - 14h00 – 15h30
compartilhando trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Sábado 17/11 - 18h00 – 19h00
Arte e Cultura
Percussão sísmica
MAR | Audiório
Paulina Chiziane
escritora
Paulina Chiziane é natural de Manjacaze (Moçambique) e tem se destacado como a mais renomada escritora negra contemporânea de Língua Portuguesa. Com a ousadia literária que lhe é peculiar, foi a primeira mulher moçambicana a escrever um romance. Como contadora de histórias, é autora de "Balada de amor ao vento" (1990), "O sétimo juramento" (2000), "O alegre encanto da perdiz" (2008), entre outros. Recebeu o Prêmio José Craveirinha pela AEMO – Associação dos Escritores Moçambicanos (2003). No Brasil, publicou o formato poético alternativo Tenta! (2018), para que a sua poesia chegue aos leitores infanto juvenis. Paulina Chiziane tem proferido inúmeras conferências sobre gênero e literatura em diferentes partes do mundo. Sua produção artística e política é referência na Educação Superior em Moçambique, Brasil e Portugal, entre outros países; muitas são as dissertações e teses sobre a sua obra. Além das edições em Moçambique, Portugal e Brasil, tem livros publicados na Espanha, Itália, França, Inglaterra, Estados Unidos e Cuba. Foi candidata ao Prêmio Nobel da Paz (2005), pelo trabalho de escrita militante pela justiça e igualdade, e nomeada uma das mil mulheres pacíficas do mundo, ambas as iniciativas promovidas pelo Movimento Internacional de Paz, One Thousand Peace Women.
Sábado 17/11 | 16h00 - 17h30
WOW Bites: Compartilhando trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Rachel Biderman
diretora executiva do World Resources Institute Brasil
Rachel Biderman é diretora executiva do World Resources Institute Brasil. Bacharel em Direito e mestre em Ciência Ambiental pela Universidade de São Paulo (USP), fez mestrado em Direito Internacional, com enfoque em Meio Ambiente, na American University, em Washington. Doutora pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), foi pesquisadora em estágio de doutorado na “JFK School of Government”, em Harvard. Atualmente, é coordenadora do curso de extensão de Gestão para o Baixo Carbono da FGV. De 2004 a 2005, coordenou o Departamento Ambiental do Índice de Sustentabilidade Empresarial da BOVESPA. É uma das coordenadoras do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas. Foi presidente do conselho do Greenpeace no Brasil entre 2011 e 2013. É autora do livro “Democracia, cidadania e proteção do meio ambiente”.
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
Território de partilha - Só há desenvolvimento sustentável com o protagonismo das mulheres
Museu do Amanhã | Auditório
Rafia Qureshi
Diretora executiva da The Womanity Foundation
Diretora executiva da The Womanity Foundation, Rafia tem mais de 12 anos de experiência na área do desenvolvimento econômico e social, com atuação no setor público e na iniciativa privada. Anteriormente, atuou junto å Gatsby Africa, divisão da Gatsby Charitable Foundation para o continente africano, na qual gerenciou o processo de revisão estratégica da fundação e liderou o desenvolvimento de novas práticas com foco em impacto e aprendizado dos projetos. Rafia trabalhou também no J.P. Morgan por um período de seis anos, onde supervisionou o programa de investimento social da JPMorgan Chase Foundation em mercados emergentes. No período, ampliou a atuação da fundação no Oriente Médio e na África Subsaariana com grandes investimentos, obtendo o apoio de entidades públicas e privadas. Rafia também trabalhou durante dois anos com uma empresa de consultoria em desenvolvimento internacional focada em programas de desenvolvimento do setor privado financiados pelos governos estadunidense e britânico. Iniciou sua carreira trabalhando com venture capital na Dow Jones e em uma startup londrina.
Domingo - 18/11 - 16h00 – 17h30
Troca de experiências - Mulheres que se apoiam para garantir seus direitos
MAR | Sala 3.3
Reni Eddo-Lodge
jornalista, escritora e podcaster britânica
Reni Eddo-Lodge é jornalista, escritora e podcaster britânica. Seu livro de estreia foi lançado em 2017. “Why I’m No Longer Talking to White People About Race” (Porque eu não falo mais sobre raça com pessoas brancas) recebeu o prêmio Jhalak, que promove autores de minorias étnicas no Reino Unido. Indicada ao “British Book Award” e ao “Books Are My Bag Readers Awards”, a obra rendeu-lhe o prêmio “Bold Awards”, para mulheres que se destacam na indústria criativa. Foi apontada pelo jornal The Guardian como uma das “30 pessoas mais interessantes com menos de 30 anos no mundo digital” e integrou a lista das “100 mulheres mais inspiradoras” da revista Elle. Filha de mãe nigeriana, Reni nasceu em Londres, onde mora.
Scholastique Mukasonga
Escritora
Scholastique Mukasonga é uma das autoras africanas mais lidas e influentes no mundo. Nascida em Ruanda em 1956, vivenciou desde muito cedo a violência dos conflitos étnicos que abalaram seu país. Em 1960, sua família foi deslocada para o distrito de Bugesra, uma das regiões mais subdesenvolvidas da Ruanda. Anos mais tarde, Mukasonga foi forçada a deixar a faculdade e fugir para o Burundi. Em 1992, mudou-se para a França, onde trabalhou como assistente social. Em 1994, toda sua família foi assassinada na guerra étnica contra o povo Tutsi. Em 2006, publicou seu primeiro livro, o autobiográfico "Inyenzi ou les cafards”. Seguiram-se “A mulher dos pés descalços” (2008) e “L'Iguifou” (2010), ambas obras amplamente elogiadas. Seu romance “Nossa Senhora do Nilo” foi premiado com os prêmios Ahmadou Kourouma e Renaudot.
Facebook | Twitter @Mukasonga | Instagram @scholastiquemukaso | Site
Sexta 16/11 - 14h00 – 15h30
Roda de conversa - As dores das mortes violentas presentes no cotidiano das mulheres
MAR | Sala 2.2
Servane Mouazan
Ativista e fundadora da Oguntê
Francesa de nascimento, há muitos anos Servane adotou a Inglaterra como sua segunda casa. Em 2001, após uma marcante experiência com ativismo feminino no Brasil, ela fundou a Oguntê, uma organização para apoiar empreendimentos sociais e sustentáveis de mulheres. Desde então, ela apoiou mais de 7.000 empreendedoras nas áreas de desenvolvimento de negócios, liderança, design de sistemas, investimento social, programas de incubação e premiações. Servane foi gerente do Womanity Award, da Womanity Foundation, que previne a violência contra as mulheres através do apoio ao seu desenvolvimento profissional e empresarial. É consultora de várias organizações. Recentemente, foi nomeada uma das mulheres do WISE100 em empresas sociais.
Twitter | Linkedin | Site Servane Mouazan | Site Oguntê | Twitter Oguntê | Facebook Oguntê
Sábado - 17/11 - 10h00 – 11h30
Oficina - Como desenvolver e utilizar ferramentas de comunicação de impacto, voltadas para a paz Museu do Amanhã | Observatório
Sábado - 17/11 - 16h00 – 17h30
Troca de experiências
Mulheres no comando: o mundo corporativo sob a ótica feminina
MAR | Sala 3.1
Shameem Sheik Dastagir
gerente internacional da ActionAid International
Shameem é gerente internacional da ActionAid International para os direitos das mulheres, área à qual se dedica há mais de 27 anos. Tem larga experiência como executiva sênior na coordenação de projetos em mais de 30 países, tendo liderado equipes multinacionais e trabalhado em iniciativas que buscavam assegurar os direitos das mulheres e das crianças em zonas de emergência ou de conflito. Ao longo de sua trajetória, desenvolveu uma extensa rede de parceiros da sociedade civil em nível nacional, regional e internacional. Mestre pela Escola de Serviço Social de Madras (Índia), Shameem recentemente atuou junto à ActionAid Mianmar, onde buscou levar uma perspectiva feminista a todos os programas da organização no país asiático.
Domingo 18/11 - 18h00 – 19h30
Territórios de partilha
Feminismos reinventados no tempo e no espaço
Museu do Amanhã | Auditório
Sue Nelson
Jornalista, radialista e escritora
Sue Nelson é uma premiada jornalista britânica, radialista e autora de Race for Space, de Wally Funk. O livro é um retlato íntimo e pessoal sobre Wally Funk - um das 13 pilotos americanas conhecidas como Mercury 13 - que passaram nos testes de astronautas em 1960-61, mas nunca chegaram ao espaço. Sue produziu o premiado documentário da BBC World Service, Women with the Right Stuff, sobre a história das mulheres no espaço e faz programas para a rádio BBC. Ela também apresenta o podcast mensal Space Boffins, faz curtas-metragens em missões espaciais para a Agência Espacial Européia, foi a primeira editora da revista The Biologist e é uma ex-correspondente de ciências da BBC.
Sábado 17/11 - 16h00 – 17h30
Troca de experiências
O céu é o limite? Trajetória de mulheres na ciência espacial
MAR | Sala 3.3
Tania de Montaigne
Colunista e escritora francesa
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
Fórum de vivências
A literatura das mulheres
MAR | Auditório
Tanzila Khan
Ativista, Escritora e fundadora da ONG Creative Alley
Nascida no Paquistão, Tanzila Khan é cadeirante desde a primeira infância; desde muito cedo, buscou converter suas adversidades em oportunidades, não apenas para si mesma, mas para todos à sua volta. A jovem escreveu seu primeiro livro, Uma história do México, quando tinha 16 anos; logo depois, publicou outro, intulado A situação perfeita. Os recursos da venda das obras foram usados para financiar projetos comunitários nas áreas de empoderamento de mulheres, educação, acessibilidade e meio ambiente. É fundadora da ONG Creative Alley, que realiza eventos e projetos para empoderamento de jovens. Tanzila é convidada para dar palestras para empresas sobre soft skills (habilidades interpessoais) e se apresenta em encontros internacionais sobre feminismo, acessibilidade e empoderamento comunitário.
Instagram | Twitter | Site Tanzila Khan
Sexta 16/11 -14h00 – 15h30
Roda de Conversa
Moradia e mobilidade plenas na cidade plural
MAR | Sala 2.1
Sexta 16/11 - 16h00 – 17h30
Roda de Conversa
Pode haver democracia sem acessibilidade? O que saber, o que fazer a respeito
MAR | Sala 2.2
Sábado 17/11 -14h00 – 15h30
Compartilhando trajetórias
Museu do Amanhã | Lounge
Theo Sowa
CEO do Fundo Africano de Desenvolvimento da Mulher
Theo Sowa nasceu em Gana, África em 1957. Militante do desenvolvimento social, trabalhou para UNICEF, Fundação Stephen Lewis, União Africana, DfID e PNUD. Atualmente é CEO do Fundo Africano de Desenvolvimento da Mulher, onde trabalha com questões relativas à juventude feminina. Em junho de 2010, Sowa recebeu a Ordem do Império Britânico.
Sexta Feira 16/11 - 18h00 – 19h30
Território de Partilha
Regras iguais para o mundo do trabalho
Museu do Amanhã | Auditório
Timandra Harkness
cientista, apresentadora, escritora e comediante britânica
Timandra Harkness é cientista, apresentadora, escritora e comediante britânica. Timandra apresenta a série da BBC Radio 4, FutureProofing, já tendo participado de diversos documentários e atuado como repórter. Ganhadora de uma competição promovida pelo jornal Independent passou a contribuir com diversas publicações. Lançou, em 2016, o livro “Big Data: Does Size Matter?” e completou um bacharelado em Matemática & Estatística pela Open University. Atualmente, é pesquisadora na Universidade de Winchester focada em temas como: Big Data, Direito de Acesso à Informação e Engajamento Público. Participa de diversos eventos, como o FameLab e Cheltenham Science Festiva, e apresenta um show de comédia chamado Brainsex, falando sobre neurociência e gênero. Durante o treinamento nos dias 14 e 15 de novembro Timandra abordará questões específicas sobre jornalismo científico e suas formas de divulgação em diferente veículos. Para saber mais sobre o trabalho dela, confira o site oficial
Domingo 18/11 | 11h00 - 12h30
Trocas de Experiência | Mesa Mulheres na ciência e a potência do trabalho realizado em rede
MAR | Sala 3.1
Yuderkys Espinosa Miñoso
escritora, pesquisadora, professora e ativista
Yuderkis é escritora, pesquisadora, professora e ativista anti-racismo e colonialismo feminista. De origem afro-dominicana, ela desenvolve uma crítica sobre a colonialidade da razão feminista sob a tutela de María Lugones. Membro fundador do Grupo Latino-Americano de Formação e Ação Feministas (GLEFAS) foi uma das fundadoras do feminismo descolonial na América Latina. Freqüentemente é convidada a ministras palestras em universidades, coletivos e movimentos sociais como conferencista e professora convidada. Entre suas obras mais famosas figuram "Escritos de uma lésbica negra" (2007), "Etnocentrismo e colonialismo em feminismos latino-americanos" (2009); O futuro já era: uma crítica à ideia de progresso nas narrativas genéricas e de identidade queer em Abya Yala (2015); e compilação co-editada "Tecelagem Outros Modos: feminismo, epistemologia e apostas decolonial em Abya Yala" (2014).
Sábado - 16h00 – 17h30
Território de Partilha
O racismo é do indivíduo e da instituição
Museu do Amanhã | Auditório
Quatro expositoras debateram entre si, o assunto em pauta, elaborando uma abordagem geral sobre o tema.
Teve como objetivo recortar, detalhar ou aprofundar os assuntos abordados nos Territórios de Partilhas.
Representantes de organizações compartilharam sua experiência, entre profissionais que atuam no mesmo setor e a plateia.
Em formato de auditório, momento foi destinado à troca de ideias e opiniões sobre assuntos atuais de interesse das mulheres.
As expositoras fizeram um relato de sua trajetória.
A mentoria foi uma ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional. Um encontro entre duas pessoas, uma mais experiente responderam às questões colocadas, impulsionando a inovação e a criatividade.
As oficinas consistiram na aprendizagem e formação coletiva por meio da interação e troca de saberes, conduzida por um responsável que articulou teoria e prática, a partir da realidade concreta.
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