A questão ambiental é um assunto que todo o mundo coloca em pauta. No Festival Mulheres do Mundo não poderia ficar de fora. A mesa “Consciência de si e formas de sustentabilidade” reuniu mulheres empenhadas com o planeta: Georgia Pessoa, membro da Inciativa Clima América Latina; Sônia Guajajara, líder indígena; Vera Maria Ferreira da Silva, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; Maria do Carmo Barbosa de Oliveira, coordenadora de reciclagem compostas por mulheres catadoras; e Daniela Ribas Gomes, trabalha o tema sustentabilidade.
Maria do Carmo, por sua experiência em reciclagem frisou a importância deste processo: “A forma de sustentabilidade é diminuir o consumo, em especial as embalagens plásticas que podem ter 500 anos para se decompor. Para minimizar é necessário a reciclagem. Vamos lembrar que o Brasil só não tem uma área de deserto, graças a Amazônia. Estamos nos descuidando da mãe terra”, avalia Maria do Carmo.
Vera disse que falta consciência da populaça: “A diminuição da água nos reservatórios é resultado não só da ausência de chuvas, mas da quantidade de vezes que acendemos a luz de forma irracional. A mudança climática é norma, mas o nosso estilo de vida pode piorar, ou não a situação. Precisamos de um consumo sustentável, cada um fazendo o seu papel”, reclama Vera.
A líder indígena Sônia Guajajara chamou a atenção para resistência e união. “Nós mulheres precisamos ocupar nosso papel. Um exemplo é que pressionamos e conseguimos a não unificação dos Ministérios do Meio Ambiente e Agricultura. São séculos de violências contra os índios e negros, só que agora vamos resistir, pois estamos unidas para lutar”.
Já Georgia lembrou que todos precisam entender o papel dos quatro R da reciclagem: Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Recusar.
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